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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Adoçantes melhoram saúde, mostra estudo


O envelhecimento populacional e a adoção de estilos de vida não saudáveis levaram ao aumento das taxas de doenças crônicas não transmissíveis (DNTs), como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares


As doenças crônicas representam um problema de saúde pública em todo o mundo, respondendo por aproximadamente 70% das causas de morte. Assim, aumentou a preocupação com aspectos relacionados à saúde, incluindo a manutenção do peso corporal e níveis adequados de glicose. Esse processo levou a indústria alimentícia a pesquisar, formular e descobrir opções de adoçantes que ofereceriam ao consumidor um sabor adocicado, mas sem calorias ou com conteúdo reduzido. O resultado foram os adoçantes.

Os edulcorantes não calóricos são agora mais usados como uma ferramenta adicional para ter um peso saudável e, no caso do diabetes, ainda ter um sabor adocicado na dieta sem alterar os níveis de glicose no sangue. Além disso, a evidência clínica mostrou que eles são seguros para o corpo e, portanto, podem ser consumidos sem preocupações. Adoçantes não calóricos são algumas das substâncias mais avaliadas pelas autoridades de saúde em todo o mundo, o que gera mais confiança na população.

No entanto, embora a sua popularidade tenha aumentado, ainda há discussões sobre os benefícios reais dos adoçantes não calóricos, especialmente no caso de indivíduos com obesidade ou diabetes.

Para responder a essas e outras perguntas, Iara Pasqua, nutricionista e consultora de Salud en Corto, responde as principais dúvidas sobre os adoçantes não calóricos com base no *consenso publicado pela Associação Latino-Americana de Diabetes.


1. Adoçantes e controle de peso
 
Os cientistas concluíram que os adoçantes não calóricos são úteis como ferramentas adjuntas no tratamento ou prevenção da obesidade quando consumidos como substitutos dos açúcares. Portanto, é essencial que seu uso seja acompanhado de um plano alimentar equilibrado que limite o consumo de carboidratos e energia para que os adoçantes funcionem como substitutos.


2. Adoçantes e diabetes
 
Várias agências de saúde, particularmente a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), determinaram que o uso de adoçantes não calóricos resulta em um aumento menor nos níveis de glicose no sangue do que os açúcares comuns. 

Finalmente, os cientistas enfatizaram que os adoçantes não calóricos não afetam o apetite e são seguros para crianças e mulheres grávidas. Como explicaram, avaliações de organizações internacionais mostraram que elas podem ser consumidas em diferentes fases da vida e até enfatizaram que, no caso de crianças com diabetes, obesidade ou síndrome metabólica, elas podem ser uma ótima alternativa para neutralizar essas condições.


"Acredito que a mudança de comportamento acontece com informação, conhecimento. A educação alimentar pode mudar o comportamento das pessoas levando-as a escolher hábitos mais saudáveis", conclui a nutricionista.





* Consenso da Associação Latino-Americana de Diabetes sobre o uso de adoçantes não calóricos em pessoas com diabetes. Revista ALAD, outubro-dezembro de 2018.




Confira 5 dicas de saúde bucal para cair na folia do Carnaval



Bloco de rua, salão ou avenida, todos os locais são cenário para muita alegria e curtição na festa mais tradicional brasileira, o Carnaval. Para os solteiros de plantão a época é perfeita para a paquera, e a troca de beijos entre os foliões é a uma das cenas mais vistas neste período.
De olho na saúde da boca, o cirurgião dentista Rogério Pavan, especialista em Biorreprogramação Bucal, alerta sobre alguns cuidados na hora de cair na folia e manter o sorriso em dia.

  1. O beijo é um canal direto de contaminação. Herpes e a mononucleose, também conhecida como “doença do beijo”, estão entre as ocorrências típicas do Carnaval. Mas como se tratam de doenças virais, elas podem ficar incubada por um determinado tempo e não se manifestar. A busca por um tratamento odontológico ou médico nesses casos é fundamental.

  1. O consumo de bebidas alcoólicas e o cigarro, aliado à não correta higienização dos dentes aumentam os índices de mau hálito e deixam a boca mais suscetível a desenvolver cáries. Gomas de mascar sem açúcar acabam sendo uma opção para neutralizar o ph da boca.

  1. A água se torna ainda mais importante durante os dias de folia. Além de hidratar o corpo, auxiliam na produção de saliva, protegendo os dentes da ação das bactérias cariogênicas, além de eliminar a sensação de boca seca.

  1. O fio dental e a escovação são os melhores amigos da saúde bucal. Os cuidados com a gengiva são fundamentais o tempo todo, já que a região é propicia para a formação de placas bacterianas. No caso da placa mais forte, aderida ao dente, somente um especialista conseguirá removê-las. “A gengiva também pode ser uma das portas de entrada de infecções ocasionando, em casos graves, até danos na coluna e em outras partes do corpo”, alerta o especialista.

  1. A saúde da boca está diretamente ligada com o equilíbrio do nosso corpo. “Problemas bucais podem interferir nos sistemas respiratório, bioquímico digestivo, esquelético, além de causar danos diretos na mastigação, fala e estética. Se existe uma disfunção da arcada dentária, todo o sistema é afetado e consequentemente doenças surgirão”, diz o especialista.

Dr. Rogério Pavan – Cirurgião Dentista – CRO 60820 - Ortopedia, Ortodontia, Reabilitação Oral, Apnéia, Ronco, Suplementação Hormonal. Cirurgião dentista e especialista em Biorreprogramação Bucal é formado em Odontologia pela Universidade de Santo Amaro (Unisa). Pesquisador das influências do emocional no desenvolvimento dos arcos dentários, criador do DARAA (Dispositivo Anti-Ronco e Anti-Apneia) e criador do POLIS (Placas Oclusivas Lisas). Autor do livro “Biocibernética Bucal – Em Busca da Saúde Perfeita”, da editoria Madras

ESTRESSE E ANSIEDADE SÃO INIMIGOS DO BOM SONO


Sabemos que as preocupações e o estresse do dia a dia podem tirar o sono de qualquer pessoa. É importante se atentar, pois a sua privação pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que, enquanto dormimos, são produzidos hormônios vitais para o funcionamento do organismo. Além disso, é também durante o sono que ocorrem a regeneração celular, o fortalecimento do sistema imunológico, a consolidação da memória e do aprendizado, dentre outras funções importantes.

A curto prazo, a privação do sono pode causar cansaço, sonolência diurna, alterações de humor, lentidão de raciocínio, irritabilidade e dificuldade de concentração. Já a longo prazo, o sono ruim pode aumentar o risco de doenças como obesidade, diabetes, colesterol alto, hipertensão e, até mesmo, perda crônica da memória. Quem dorme menos que o necessário, geralmente, também é mais agitado e pode apresentar sintomas de estresse e depressão.

Dormir bem deve estar entre as obrigações diárias, assim como as demais tarefas, porém, com horários cada vez mais apertados e diversos compromissos ao longo da semana, as pessoas tendem a se privar de momentos de repouso. Para que a rotina, muitas vezes caótica, não prejudique as noites de descanso e aumente o nível de estresse, podemos adotar algumas práticas simples: programe bem o seu dia, tanto no trabalho como nos momentos de lazer, para que todas as atividades sejam realizadas dentro de um período determinado; tente não levar problemas do dia a dia para a cama, isso só aumenta a preocupação e a ansiedade; e evite o uso de aparelhos celulares e tablets, pelo menos, algumas horas antes de dormir.

É fundamental atentar-se também ao uso de travesseiros com altura e suporte apropriados ao biótipo e postura ao dormir. Com o corpo confortável e relaxado, é possível dormir mais rápido e profundamente. Manter um ambiente arejado, silencioso e o mais escuro possível, alimentar-se de forma leve e saudável e evitar atividades estimulantes antes de dormir, também pode ajudar a ter noites de sono mais relaxantes.




Renata Federighi - Consultora do Sono da Duoflex


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