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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Flacidez: um mal que desagrada muita gente


Seja pelo envelhecimento ou por uma cirurgia, a flacidez da pele e dos músculos às vezes só pode ser resolvida com a cirurgia plástica

  Flacidez deve ser combatida




Ninguém gosta de se olhar no espelho e perceber os primeiros sinais de "pele sobrando", ou a conhecida flacidez. Com o passar dos anos é natural que nosso corpo e organismo iniciem o processo de envelhecimento e tanto a pele quantos os músculos tendem a formar a flacidez. No caso dos músculos, ela é decorrente da falta de exercícios físicos ou gestação, e em ambos os casos, quando a flacidez é pequena, basta ganhar um tônus muscular para ajudar a melhorar a aparência. No entanto, nem tudo é possível só com a atividade esportiva.

É para estas horas que é possível recorrer à cirurgia plástica. Mais do que estética, a cirurgia plástica também eleva a autoestima da pessoa, fazendo com que sinta melhor consigo mesma. Quem já passou pela cirurgia bariátrica, por exemplo, sabe bem como é terminar o procedimento e ainda assim ter que lidar com as sobras de pele, comprometidas pelo excesso de peso. "Hoje é muito fácil realizar uma cirurgia plástica devido aos grandes facilitadores que o mercado proporciona, entretanto de uma forma geral, o paciente precisa conhecer todos os processos que deve passar para alcançar esse 'sonho', de forma segura", afirma Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. É importante também realizar os procedimentos com médicos credenciados e não esquecer que o barato demais nem sempre é um bom negócio.

As cirurgias reparadoras ou que eliminam a flacidez precisam ser avaliadas pelos médicos e ter um estudo minucioso das condições físicas do paciente. A necessidade dela dependerá de alguns fatores individuais como elasticidade da pele, idade, distribuição de gordura, fatores de risco e atividade física. Se for decorrente de uma outra cirurgia como a bariátrica, incluem-se ainda outros procedimentos no abdômen, das mamas e membros inferiores e superiores. Independente de qual for a causa, é sempre necessário que o paciente conheça todo o procedimento da cirurgia e principalmente o pós-operatório, quais serão os principais cuidados, medicamentos e prevenções.

Dependendo da cirurgia é recomendável até mesmo fazer fisioterapia, pela própria limitação de movimentos do corpo no pós-operatório. Ela é indicada para garantir a aceleração do processo de recuperação e prevenção de complicações, ajudando o corpo a ganhar os movimentos mais rapidamente, reduzir o inchaço e, até mesmo, no aperfeiçoamento das cicatrizes e redução das aderências das mesmas. Também é indicada para melhorar a circulação sanguínea que auxilia a recuperação, aumenta a oxigenação dos tecidos da pele e diminui os hematomas. Deve-se fazer com profissional qualificado e sempre com indicação médica.


Preenchimento com PMMA: entenda os riscos da cirurgia plástica sem bisturi


Técnica de modelagem corporal e facial utiliza implantes sintéticos e é um alerta para quem busca resultados instantâneos


Atraindo cada vez mais mulheres com a proposta de resultados instantâneos, a bioplastia, também conhecida como plástica sem bisturi, é um procedimento não cirúrgico que utiliza substâncias de preenchimento, como o polimetilmetacrilato (PMMA), no intuito de remodelar áreas da face e do corpo.  

Desde 2006, o Conselho Federal de Medicina vem alertando toda a sociedade médica sobre problemas com o uso do PMMA, que é um material sintético, já que não existem estudos de longo prazo dos seus efeitos no corpo humano.

“O polimetilmetacrilato só pode ser utilizado em casos específicos e em pequenas quantidades”, alerta Pedro Lozano, cirurgião plástico integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Devido à baixa qualidade do produto existente no mercado nacional, a Anvisa também proibiu o uso de diversas marcas da substância, havendo, porém, poucas opções que são permitidas e que atendem as recomendações da agência nacional.

Composto por microesferas de um material muito parecido com um plástico acrílico, o PMMA se espalha pelo tecido da região após sua aplicação. Muito procurado por não ser absorvido pelo corpo, pode causar reações imprevisíveis a longo prazo.

A substância endurece dentro do local aplicado como um “cimento”, podendo causar complicações pela rejeição do organismo com sequelas irreversíveis. Como explica o doutor, “uma vez injetado, o PMMA não pode ser retirado, muito diferente de uma prótese de silicone, que pode ser removida a qualquer momento ou a aplicação do ácido hialurônico, preenchimento de maior segurança”.

A bioplastia com PMMA nos glúteos, por exemplo, é feita com a aplicação de injeção intramuscular para que o líquido se espalhe na área e tenha aderência aos músculos. Aí que está o risco, pois nessa região existem muitos vasos sanguíneos, que se atingidos pela substância pode causar trombose, levando a uma embolia pulmonar e até à morte.


Alternativas melhores

“Definitivamente a bioplastia não é o processo mais seguro para se dar volume a qualquer parte do corpo. Este procedimento se popularizou nos últimos tempos principalmente pelo baixo custo se comparado a cirurgias plásticas mais seguras e convencionais”, conta Dr. Lozano.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda o PMMA apenas em plásticas reparadoras, como em pacientes com AIDS com lipoatrofia facial, que causa a perda da gordura do rosto. De qualquer forma, o médico especialista deve ter extremo controle na quantidade aplicada.

“As próteses de silicone e a lipoescultura com a enxertia da gordura retirada transferida diretamente para os glúteos ou outra região que se deseja conquistar maior volume são as cirurgias mais indicadas”, explica o doutor. 

O PMMA nunca pode ser utilizado como um substituto do silicone, principalmente para pacientes que buscam a técnica para aplicação nos glúteos, coxas e panturrilhas, porque a dose utilizada nessas regiões é muito maior do que de um simples preenchimento.


Cuidados necessários para um procedimento seguro

É importante ressaltar que para qualquer procedimento invasivo de preenchimento o paciente deve sempre procurar um profissional habilitado e ser avaliado clinicamente. Uma das maneiras de constatar a veracidade e integridade do cirurgião plástico é pesquisar pelo médico diretamente na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, onde é possível conferir se ele está registrado no estado onde a pessoa fará o procedimento.

Além disso, é bom prestar atenção no tipo de divulgação que os profissionais fazem de seu trabalho. Publicações com fotos de “antes e depois” e número de seguidores nas redes sociais não são parâmetros para avaliar um profissional, além de tais publicações serem consideradas antiéticas.

A estrutura do local onde será feito o atendimento também deve ser analisada. O procedimento nunca deve ser feito fora de consultório e ambiente hospitalar, além de ser indispensável o alvará da Prefeitura e da Vigilância Sanitária.







Pedro Lozano - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, possui graduação  em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Universidade Estadual Paulista (UNESP),Residência (Especialização) em Cirurgia Geral: Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, Botucatu,  Residência Médica (Especialização) em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Título de Especialista em Cirurgia Plástica: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP, é Professor de Habilidades Cirúrgicas da Universidade Cidade de São Paulo – (UNICID). Diretor e responsável técnico da Clínica Vix – Medicina & Saúde, o cirurgião preza pelo bem-estar e satisfação de seus pacientes, para isso utiliza as técnicas mais adequadas a cada caso – realizando assim, intervenções estéticas com segurança e precisão. Entre os hospitais de atuação estão o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital São Luiz e Hospital Santa Catarina – todos na cidade de São Paulo.
CRM-SP: 111.967
RQE: 44244

Nutricionista alerta sobre os perigos do efeito sanfona


 Pessoas que não conseguem manter o peso estável tem 124% mais chances de sofrer com ataques do coração 


É comum que as pessoas com pressa para emagrecer busquem por dietas restritivas, sejam elas com baixos teores de gordura ou carboidrato, diminuição ou isenção de açúcar, jejum intermitente, entre outras. Mas se engana quem acha que esta é a solução! Estes métodos extremistas não fazerem bem à saúde e, como consequência, podem produzir o famoso "efeito sanfona".

De acordo com Marcela Tardioli, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) "restringir a dieta a um só tipo ou grupo de alimentos pode até levar à perda rápida de peso no primeiro momento, mas, por falta de nutrientes importantes, pode gerar sintomas como fraqueza, mal estar, alterações na pressão e hormonais".

O efeito rebote ocorre quando o metabolismo entre em "alerta" diminuindo seu gasto calórico e estocando energia, afinal, não se sabe quando e como será a próxima refeição.

Uma pesquisa publicada no periódico americano New England Journal of Medicine em 2017 comprovou que engordar e emagrecer com frequência aumenta o risco de problemas cardiovasculares e de morte prematura, especialmente entre pessoas que já apresentam fatores de risco para doenças do coração, como níveis altos de colesterol. De acordo com o estudo, pessoas que entram no efeito sanfona com flutuação constante com mais de quatro quilos, por exemplo, têm uma incidência 124% maior de ataques do coração quando comparadas com aquela que mantêm o peso estável a vida toda.

Para a especialista o jeito mais eficaz de não sofrer esta consequência é evitar a perda de massa magra e priorizar a perda de gordura conciliando a atividade física com uma alimentação balanceada, contemplando todos os grupos alimentares, na quantidade certa. "Dormir bem também é fundamental, cerca de 8 horas por noite. Noites mal dormidas podem liberar pouco hormônio leptina – que ajuda a regular a fome e a manter o metabolismo ativo – e, assim, a válvula de escape pode ser buscar combustível nos alimentos", explica Marcela.



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