Pequenas
mudanças na hora de ir às compras geram efeitos positivos no orçamento
doméstico
Algumas pequenas
mudanças no dia a dia podem fazer a diferença no orçamento. Sim, pode parecer
óbvio, mas mudar alguns hábitos e fazer pequenas economias diariamente, podem
gerar um saldo positivo no fim do mês.
Pensando em como orientar os consumidores, a área de Serviços ao Consumidor da
Boa Vista preparou algumas dicas para você começar a economizar mudando alguns
hábitos. Confira e coloque em prática:
1. Lista de compras
Antes de ir ao mercado, prepare uma lista olhando nos armários e na geladeira o
que está faltado e o que acabou estragando antes de ser totalmente consumido.
Assim você conseguirá adequar a quantidade a ser comprada. Você pode anotar em
um papel tudo que deverá ser comprado ou até mesmo utilizar aplicativos que
podem auxiliar nessa tarefa.
2. Aplicativos de descontos
Hoje é possível conseguir alguns descontos na palma da mão por meio de
aplicativos. Algumas lojas e supermercados têm preços diferenciados para
compras realizadas utilizando o aplicativo próprio, ou até mesmo cupons de
descontos que devem ser ativados na plataforma para compras nas lojas físicas.
3. Anote as despesas
Tente anotar todas as despesas fixas e variáveis, além de gastos esporádicos
como presentes de aniversário, cinema, teatro, shows e aquele cafezinho após o
almoço, e tenha sempre um valor limite para estes gastos
4. Transporte
Para percursos mais curtos opte pela bicicleta ou caminhada e, se possível,
utilize o transporte público com mais frequência do que carro. Outra boa
opção é ver a possibilidade de combinar uma carona com colegas de trabalho
que morem na mesma região, para assim dividirem os custos durante o mês.
5. Refeições
Busque alternativas mais baratas para refeições fora de casa, como, por
exemplo, um restaurante por quilo algumas vezes na semana. Já se a opção for um
delivery, verifique a taxa de entrega e, se possível, opte por restaurantes com
entrega grátis ou com a menor taxa.
6. Saídas com amigos
Reunir os amigos e familiares aos finais de semana é muito bom. Uma boa
alternativa para reduzir os custos destes encontros é trocar o barzinho por uma
reunião em casa, com cada um dos participantes levando uma bebida ou
petisco.
7. Compras por impulso
Antes de comprar algo tente fazer três perguntas “Eu preciso? Eu posso? Precisa
ser agora?”. Caso a resposta para qualquer uma das questões seja “não”, pense
um pouco mais e se for o caso volte depois para comprar.
Para saber mais sobre educação financeira, como organizar o orçamento
doméstico, consultar seu score, limpar o seu nome do SCPC e até mesmo se
cadastrar no Cadastro Positivo, acesse www.consumidorpositivo.com.br.
Com a correria característica do nosso século, ter
tempo virou um luxo para poucos. As meras 24 horas do dia têm que ser muito bem
administradas para que haja equilíbrio entre todas as áreas da vida: trabalho,
família e descanso. Neste contexto, conseguir que alguém pare, ainda que por
alguns minutos, e preste atenção no que uma empresa tem para dizer é um grande
desafio. Não à toa que empresas dedicam, pelo menos, 5% de todo seu faturamento
para ativações de marketing, divulgação e comunicação com o objetivo de
conquistar o concorrido tempo de atenção do cliente.
Dessa maneira, ao se conseguir um minuto de sua
atenção, este tempo deve ser tratado com todo o valor que merece: com respeito,
objetividade, resolutividade e dedicação. Mas, se por um lado as empresas
disputam acirradamente o tempo de seus consumidores, por outro, falham ao
aproveitar possibilidades em que a atenção lhes é dada. Um exemplo é o tempo do
cliente em contato com uma central de atendimento.
Ao entrar em contato com um serviço de atendimento
ao consumidor, o cliente está interessado em ouvir o que a empresa tem para
apresentar, fazendo deste momento uma oportunidade estratégica para a criação
de uma ótima experiência. No entanto, este tempo considerado precioso, acaba
desperdiçado entre transferências de setores, gravações de espera, solicitações
repetidas e diversas burocracias que acabam gerando uma quebra gigante de
expectativa.
Se quantificarmos, em valores financeiros, o valor
de cada minuto do cliente para o negócio, perceberemos que jogamos pilhas de
dinheiro pela janela ao fazê-lo esperar e ao desperdiçar o seu tempo. Esse
cenário pode ser ainda mais prejudicial em um momento de pós-venda ou até mesmo
de suporte - momentos em que o cliente pode não estar amplamente satisfeito com
o que lhe foi oferecido pela empresa. Em larga escala e dependendo do momento
da compra, ele pode acabar procurando organizações de direito do consumidor.
Como fazer, então, para garantir que esses momentos
tempo sejam produtivos para a empresa e, principalmente, para o cliente?
Eficiência é a palavra-chave para minimizar esse o desperdício de tempo - cujo
motivo, em grande parte das situações, é fruto de problemas técnicos, como
falhas de sistema, ferramentas desatualizadas ou até processos redundantes -
como, por exemplo, repetir o CPF mais de uma vez para resolver um problema.
Nesse ponto, investir em tecnologias que garantam
eficiência, acelerando e otimizando processos, é uma necessidade não só de
custos, mas também de qualidade da interação entre consumidor e colaborador. Ao
diminuir o desperdício do tempo, o funcionário tem mais possibilidades de
entender a necessidade do cliente, encantá-lo e também sair mais cedo para
aproveitar o seu tempo como desejar. Proporcionar uma boa experiência ao
cliente significa consumidores felizes, funcionários satisfeitos e prosperidade
do negócio.
Ricardo Gorski - diretor geral da iLink. Com mais de
20 anos de experiência nos mercados de TIC e Contact Center, atuou no
desenvolvimento de projetos para setores de varejo, educação, financeiro, call
center, saúde, entre outros, em empresas e instituições como Vivo, Claro,
Embratel, Grupo Algar, Callink, Atento, Flex Contact Center, Itaú, Bradesco,
Citibank, American Express, Santander, NeoBPO, Banco Pan, ABN Amro, Banco
Galicia, BCI (CHI ), Sorocred, Par Corretora (Caixa Seguros), Insper,
DeVry, C&A, Passarela, Mercado Livre, EnglishLive, Diebold e Catho.
Época
de Black Friday é sinônimo de varejo borbulhando. Muitas pessoas vão às compras
nessa data e os lojistas esperam vender mais do que em 2017. Só no comércio eletrônico,
a expectativa de faturamento para esse ano é de R$2,43 bilhões, um aumento de
15% em relação ao mesmo período do ano passado.
Muitos
consumidores ainda têm dúvidas sobre seus direitos e o advogado Sérgio Tannuri,
especialista em Direitos do Consumidor, elaborou o e-book “8 dicas para não
ser enganado na Black Friday” com orientações de conduta do cidadão em
relação às compras:
1.Pesquise
preços e fornecedores
Os falsos descontos são
muito comuns nessa época. O ideal é que o consumidor pesquise três meses antes
para comprovar a queda de preço. O histórico da loja também é muito importante,
pesquise em sites de reclamação se existem denúncias contra o estabelecimento.
2.Reúna
informações
Observe todas as
características do produto ou serviço. As informações devem ser claras,
objetivas e sem margem para dupla interpretação. Se for comprar em loja online,
verifique se há endereço físico ou telefone para contato. Se não houver,
desconfie.
3.Verifique
as condições de pagamento
Informações quanto à
precificação de produtos e serviços devem ser claras e objetivas. Valores à
vista, a prazo ou com porcentagem de desconto devem ser discriminados para o
consumidor. Em junho de 2017, entrou em vigor a MP 764, lei que permite
descontos para compras feitas à vista e em dinheiro, portanto, preste muita
atenção nesses detalhes.
4.Conduta
do consumidor em lojas físicas e virtuais
Nas lojas físicas: antes de comprar um produto,
certifique-se sobre seu funcionamento. Peça ao vendedor para que demonstre como
ele funciona e tire todas as suas dúvidas. Em caso de eletrodomésticos,
verifique a voltagem.
Nas lojas virtuais: certifique-se sobre as medidas que o site adota para
garantir a privacidade e segurança dos usuários, ou seja, só compre em sites
que tenham o ícone de um cadeado fechado no alto do seu navegador de acesso à
internet. Veja mais dicas no e-book.
5.Prevenção
e detecção de fraudes em sites
Não use computadores
compartilhados na hora de comprar (lan houses ou cyber cafés) e se o site pedir
para armazenar suas informações bancárias, recuse. Anote sempre o número de
protocolo, data e hora do pedido, além de registros de contatos feitos via
e-mail ou central de atendimento, se houver.
6.Política
de troca
A maioria das pessoas acha
que o estabelecimento é obrigado a trocar uma peça de roupa que não serviu, por
exemplo, mas engana-se quem pensa assim. A troca só é obrigatória se a peça
apresentar algum defeito de fabricação e, em caso contrário, a troca é somente
uma cortesia como forma de fidelizar o cliente. Já no ambiente online, o
consumidor tem direito a trocar o produto em até sete dias após o recebimento,
já que não houve a chance de examinar fisicamente o produto.
7.Direito
de arrependimento
O consumidor pode devolver o
produto ou cancelar o serviço - sem dar nenhuma satisfação - e obter o seu
dinheiro de volta. O direito de arrependimento só pode ser aplicado para
compras feitas fora do estabelecimento comercial e com a peça (no caso de
mercadoria) intacta e sem uso. Entende-se por compras externas à loja a
aquisição de bens ou serviços pela internet, correio ou por telefone.
8.Garantias
Todo produto vendido ou
serviço prestado tem garantia, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
A garantia legal é de 30 dias para produtos não-duráveis (alimentos e remédios,
por exemplo) e 90 dias para produtos duráveis (carros, roupas, entre outros). A
garantia contratual é firmada entre as partes no ato da compra ou contratação
do serviço, sendo complementar à garantia legal (art. 50º do CDC), garantia
estendida é uma modalidade de seguro e não é obrigatória.
Acesse o site www.pergunteprotannuri.com.br
e baixe gratuitamente o e-book “8 dicas para não ser enganado na Black
Friday”. Sérgio Tannuri é especialista em Direitos do Consumidor e atua há
mais de 25 anos defendendo os cidadãos.
E-book
“8 dicas para não ser enganado na Black Friday”
Sérgio Tannuri – advogado especialista em Direitos do Consumidor www.pergunteprotannuri.com.br
Pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado, do
Ministério da Saúde, aponta que 8 de cada 10 homens, presentes nas consultas de
pré-natal, passaram a ficar mais cuidadosos com sua saúde
A terceira etapa da pesquisa Saúde do Homem,
Paternidade e Cuidado, realizada pelo Ministério da Saúde, indica que 72,25%
(26.965) dos pais ou cuidadores entrevistados participaram das consultas de
pré-natal com suas parceiras no país. Desse total, 80,71% (21.763) afirmaram
que esse envolvimento os motivaram a cuidar melhor da sua saúde. Os dados
demonstram que a paternidade é a principal porta de entrada do homem na unidade
de saúde para que ele também se cuide.
“Na saúde brasileira, por barreiras socioculturais,
por exemplo, diferentemente da mulher, a população masculina tende a buscar os
serviços de saúde já na atenção especializada - e não no atendimento primário,
por meio da promoção da saúde e da prevenção - o que traz como consequência o
agravamento de doenças” explica o coordenador da Saúde do Homem do Ministério
da Saúde, Francisco Norberto Moreira da Silva.
Nesta terceira etapa da pesquisa foram realizadas
37.322 entrevistas com pais ou cuidadores que assumiram a figura paterna e que
acompanharam o pré-natal, parto e pós-parto de crianças nascidas no Sistema
Único de Saúde (SUS) no ano de 2015. O objetivo da pesquisa é obter dados sobre
o acesso, acolhimento e cuidados com a saúde masculina nos serviços públicos de
saúde; e levantar informações sobre o envolvimento do pai no pré-natal e
nascimento da criança. A coleta de dados foi feita entre março de 2017 e março
de 2018.
Embora a pesquisa aponte maior conscientização em
relação à saúde, devido a participação no pré-natal, ainda é alto o número de
homens que não têm na sua rotina o cuidado com a saúde. Quando questionados
sobre o costume de buscar os estabelecimentos públicos de saúde, 36,36%
(13.570) dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de ir nesses locais.
Desse total, 47,57% (6.455) informaram que o desinteresse é motivado por nunca
ter precisado; falta de interesse ou porque não gosta de hospital. Contudo,
muitos agravos poderiam ser evitados, caso os homens realizassem, com
regularidade, as medidas de prevenção.
A pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado
integra a estratégia Pré-Natal do Parceiro, presente no eixo Paternidade e
Cuidado, da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), do
Ministério da Saúde. A Política visa qualificar a saúde da população masculina,
na perspectiva de linhas de cuidado, resguardando a integralidade da atenção
(primária - promoção da saúde e prevenção do adoecimento; e especializada) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste ano, o Ministério da Saúde irá trabalhar o
tema ‘Homem, da infância à velhice, cuide de sua saúde, de novembro a
novembro’. “O objetivo é chamar atenção da população, dos gestores e dos
profissionais de saúde para a importância de olhar para a saúde do homem de
forma integral, destacando a promoção da saúde e a prevenção. Sem reforçar
apenas a questão da próstata, e sim todos os problemas que envolvem a saúde do
homem em todas as fases da vida”, afirma o coordenador da saúde do homem
Francisco Norberto Moreira da Silva
Neste mês, em especial, serão intensificadas as
ações de comunicação no portal e nas redes sociais do Ministério da Saúde, tv e
rádio, além da realização e participação da pasta em eventos relacionados ao
mês. Também já está no ar, no portal da pasta, página exclusiva voltada à Saúde
do Homem.
No dia 14 acontece o IV Fórum Ser Homem: Discutindo
Políticas Públicas para a Saúde do Homem, no Tribunal de Contas da União (TCU),
em Brasília. O evento será realizado em parceria com o Instituto Lado a Lado,
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço Social do Comércio
(SESC) e Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Nos dias 21 e 22 de novembro, a pasta promove o
Simpósio Internacional: Saúde do Homem Integral e a Construção e Planejamento
de Linha de Cuidado Participativa. O encontro será realizado no hospital do
Paranoá, em Brasília, e contará com a presença de Noel Richardson,
representante da Irlanda, primeiro país a implantar a política de saúde do
homem. Também participa o professor da Universidade de Brasília (UnB), Muna
Muhammad Odeh, que irá falar sobre o tema: A Construção de uma Linha de Cuidado
Participativa e Integral em Doenças Prostáticas: Estudo Piloto na Região Leste.
ATENDIMENTO
NO SUS
O atendimento do homem, assim como da população em
geral, inicia na Atenção Básica (atendimento primário), pelas Unidades Básicas
de Saúde (UBS). A partir da consulta, o profissional de saúde pode encaminhar o
paciente para os serviços e centros especializados, como Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) ou Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), no
caso da saúde bucal.
Na Atenção Básica a população masculina pode fazer
uma série de exames de check-up, buscando a prevenção, como: sangue (hemograma
e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídios, glicemia e
insulina); aferição de pressão arterial, teste de glicemia, atualização do
cartão de vacina, verificação de peso e cálculo de IMC (índice de massa
corporal); e função pulmonar (indicada aos fumantes). Também integra a lista,
pesquisa de antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg); teste de
detecção de sífilis; e pesquisa de anticorpos anti-HIV e dos vírus da hepatite
C. Esses cuidados de prevenção, devem ser feitos da infância à vida adulta e
velhice.
Em 2017, no SUS, foram registrados 533 milhões de
atendimentos ambulatoriais; e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares em
homens. Ainda no ano passado, no âmbito da estratégia Pré-Natal do Parceiro,
foram registradas 3.795 consultas e 31.732 exames de detecção do HIV e
sífilis no parceiro ou na gestante.
O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do
Ministério da Saúde mostra que em 2016, 736.842 homens morreram em todo o país.
Entre as principais causas de morte estão cânceres (112.272), como de próstata,
fígado, pulmonar e de pele; doenças do coração (68.018), como infarto e AVC;
agressões (56.409); acidentes (84.139), em especial de transportes (31.565); e
doenças cerebrovasculares (51.753); e gripe e pneumonia (41.695).