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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Mude alguns hábitos e veja a diferença ao fim do mês



Pequenas mudanças na hora de ir às compras geram efeitos positivos no orçamento doméstico


Algumas pequenas mudanças no dia a dia podem fazer a diferença no orçamento. Sim, pode parecer óbvio, mas mudar alguns hábitos e fazer pequenas economias diariamente, podem gerar um saldo positivo no fim do mês.

Pensando em como orientar os consumidores, a área de Serviços ao Consumidor da Boa Vista preparou algumas dicas para você começar a economizar mudando alguns hábitos. Confira e coloque em prática:


1. Lista de compras 

Antes de ir ao mercado, prepare uma lista olhando nos armários e na geladeira o que está faltado e o que acabou estragando antes de ser totalmente consumido. Assim você conseguirá adequar a quantidade a ser comprada. Você pode anotar em um papel tudo que deverá ser comprado ou até mesmo utilizar aplicativos que podem auxiliar nessa tarefa. 


2. Aplicativos de descontos
 
Hoje é possível conseguir alguns descontos na palma da mão por meio de aplicativos. Algumas lojas e supermercados têm preços diferenciados para compras realizadas utilizando o aplicativo próprio, ou até mesmo cupons de descontos que devem ser ativados na plataforma para compras nas lojas físicas.  


3. Anote as despesas
 
Tente anotar todas as despesas fixas e variáveis, além de gastos esporádicos como presentes de aniversário, cinema, teatro, shows e aquele cafezinho após o almoço, e tenha sempre um valor limite para estes gastos


4. Transporte 
 
Para percursos mais curtos opte pela bicicleta ou caminhada e, se possível, utilize o transporte público com mais frequência do que carro. Outra boa opção é ver a possibilidade de combinar uma carona com colegas de trabalho que morem na mesma região, para assim dividirem os custos durante o mês.


5. Refeições
 
Busque alternativas mais baratas para refeições fora de casa, como, por exemplo, um restaurante por quilo algumas vezes na semana. Já se a opção for um delivery, verifique a taxa de entrega e, se possível, opte por restaurantes com entrega grátis ou com a menor taxa.


6. Saídas com amigos
 
Reunir os amigos e familiares aos finais de semana é muito bom. Uma boa alternativa para reduzir os custos destes encontros é trocar o barzinho por uma reunião em casa, com cada um dos participantes levando uma bebida ou petisco. 


7. Compras por impulso
 
Antes de comprar algo tente fazer três perguntas “Eu preciso? Eu posso? Precisa ser agora?”. Caso a resposta para qualquer uma das questões seja “não”, pense um pouco mais e se for o caso volte depois para comprar.

Para saber mais sobre educação financeira, como organizar o orçamento doméstico, consultar seu score, limpar o seu nome do SCPC e até mesmo se cadastrar no Cadastro Positivo, acesse www.consumidorpositivo.com.br






Boa Vista


Quanto custa o tempo?


Com a correria característica do nosso século, ter tempo virou um luxo para poucos. As meras 24 horas do dia têm que ser muito bem administradas para que haja equilíbrio entre todas as áreas da vida: trabalho, família e descanso. Neste contexto, conseguir que alguém pare, ainda que por alguns minutos, e preste atenção no que uma empresa tem para dizer é um grande desafio. Não à toa que empresas dedicam, pelo menos, 5% de todo seu faturamento para ativações de marketing, divulgação e comunicação com o objetivo de conquistar o concorrido tempo de atenção do cliente.

Dessa maneira, ao se conseguir um minuto de sua atenção, este tempo deve ser tratado com todo o valor que merece: com respeito, objetividade, resolutividade e dedicação. Mas, se por um lado as empresas disputam acirradamente o tempo de seus consumidores, por outro, falham ao aproveitar possibilidades em que a atenção lhes é dada. Um exemplo é o tempo do cliente em contato com uma central de atendimento.

Ao entrar em contato com um serviço de atendimento ao consumidor, o cliente está interessado em ouvir o que a empresa tem para apresentar, fazendo deste momento uma oportunidade estratégica para a criação de uma ótima experiência. No entanto, este tempo considerado precioso, acaba desperdiçado entre transferências de setores, gravações de espera, solicitações repetidas e diversas burocracias que acabam  gerando uma quebra gigante de expectativa.
Se quantificarmos, em valores financeiros, o valor de cada minuto do cliente para o negócio, perceberemos que jogamos pilhas de dinheiro pela janela ao fazê-lo esperar e ao desperdiçar o seu tempo. Esse cenário pode ser ainda mais prejudicial em um momento de pós-venda ou até mesmo de suporte - momentos em que o cliente pode não estar amplamente satisfeito com o que lhe foi oferecido pela empresa. Em larga escala e dependendo do momento da compra, ele pode acabar procurando organizações de direito do consumidor.

Como fazer, então, para garantir que esses momentos tempo sejam produtivos para a empresa e, principalmente, para o cliente? Eficiência é a palavra-chave para minimizar esse o desperdício de tempo - cujo motivo, em grande parte das situações, é fruto de problemas técnicos, como falhas de sistema, ferramentas desatualizadas ou até processos redundantes - como, por exemplo, repetir o CPF mais de uma vez para resolver um problema.

Nesse ponto, investir em tecnologias que garantam eficiência, acelerando e otimizando processos, é uma necessidade não só de custos, mas também de qualidade da interação entre consumidor e colaborador. Ao diminuir o desperdício do tempo, o funcionário tem mais possibilidades de entender a necessidade do cliente, encantá-lo e também sair mais cedo para aproveitar o seu tempo como desejar. Proporcionar uma boa experiência ao cliente significa consumidores felizes, funcionários satisfeitos e prosperidade do negócio.






Ricardo Gorski - diretor geral da iLink. Com mais de 20 anos de experiência nos mercados de TIC e Contact Center, atuou no desenvolvimento de projetos para setores de varejo, educação, financeiro, call center, saúde, entre outros, em empresas e instituições como Vivo, Claro, Embratel, Grupo Algar, Callink, Atento, Flex Contact Center, Itaú, Bradesco, Citibank, American Express, Santander, NeoBPO, Banco Pan, ABN Amro, Banco Galicia, BCI (CHI ), Sorocred, Par Corretora (Caixa Seguros), Insper,  DeVry, C&A, Passarela, Mercado Livre, EnglishLive, Diebold e Catho.


E-book destaca os direitos do consumidor na Black Friday


Época de Black Friday é sinônimo de varejo borbulhando. Muitas pessoas vão às compras nessa data e os lojistas esperam vender mais do que em 2017. Só no comércio eletrônico, a expectativa de faturamento para esse ano é de R$2,43 bilhões, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Muitos consumidores ainda têm dúvidas sobre seus direitos e o advogado Sérgio Tannuri, especialista em Direitos do Consumidor, elaborou o e-book “8 dicas para não ser enganado na Black Friday” com orientações de conduta do cidadão em relação às compras:


1.   Pesquise preços e fornecedores

Os falsos descontos são muito comuns nessa época. O ideal é que o consumidor pesquise três meses antes para comprovar a queda de preço. O histórico da loja também é muito importante, pesquise em sites de reclamação se existem denúncias contra o estabelecimento.


2.   Reúna informações

Observe todas as características do produto ou serviço. As informações devem ser claras, objetivas e sem margem para dupla interpretação. Se for comprar em loja online, verifique se há endereço físico ou telefone para contato. Se não houver, desconfie.


3.   Verifique as condições de pagamento

Informações quanto à precificação de produtos e serviços devem ser claras e objetivas. Valores à vista, a prazo ou com porcentagem de desconto devem ser discriminados para o consumidor. Em junho de 2017, entrou em vigor a MP 764, lei que permite descontos para compras feitas à vista e em dinheiro, portanto, preste muita atenção nesses detalhes.


4.   Conduta do consumidor em lojas físicas e virtuais

Nas lojas físicas: antes de comprar um produto, certifique-se sobre seu funcionamento. Peça ao vendedor para que demonstre como ele funciona e tire todas as suas dúvidas. Em caso de eletrodomésticos, verifique a voltagem. 

Nas lojas virtuais: certifique-se sobre as medidas que o site adota para garantir a privacidade e segurança dos usuários, ou seja, só compre em sites que tenham o ícone de um cadeado fechado no alto do seu navegador de acesso à internet. Veja mais dicas no e-book.


5.   Prevenção e detecção de fraudes em sites

Não use computadores compartilhados na hora de comprar (lan houses ou cyber cafés) e se o site pedir para armazenar suas informações bancárias, recuse. Anote sempre o número de protocolo, data e hora do pedido, além de registros de contatos feitos via e-mail ou central de atendimento, se houver.


6.   Política de troca

A maioria das pessoas acha que o estabelecimento é obrigado a trocar uma peça de roupa que não serviu, por exemplo, mas engana-se quem pensa assim. A troca só é obrigatória se a peça apresentar algum defeito de fabricação e, em caso contrário, a troca é somente uma cortesia como forma de fidelizar o cliente. Já no ambiente online, o consumidor tem direito a trocar o produto em até sete dias após o recebimento, já que não houve a chance de examinar fisicamente o produto.


7.   Direito de arrependimento

O consumidor pode devolver o produto ou cancelar o serviço - sem dar nenhuma satisfação - e obter o seu dinheiro de volta. O direito de arrependimento só pode ser aplicado para compras feitas fora do estabelecimento comercial e com a peça (no caso de mercadoria) intacta e sem uso. Entende-se por compras externas à loja a aquisição de bens ou serviços pela internet, correio ou por telefone.


8.   Garantias

Todo produto vendido ou serviço prestado tem garantia, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. A garantia legal é de 30 dias para produtos não-duráveis (alimentos e remédios, por exemplo) e 90 dias para produtos duráveis (carros, roupas, entre outros). A garantia contratual é firmada entre as partes no ato da compra ou contratação do serviço, sendo complementar à garantia legal (art. 50º do CDC), garantia estendida é uma modalidade de seguro e não é obrigatória.




            Acesse o site www.pergunteprotannuri.com.br e baixe gratuitamente o e-book “8 dicas para não ser enganado na Black Friday”. Sérgio Tannuri é especialista em Direitos do Consumidor e atua há mais de 25 anos defendendo os cidadãos.


E-book “8 dicas para não ser enganado na Black Friday”
Sérgio Tannuri – advogado especialista em Direitos do Consumidor
www.pergunteprotannuri.com.br

Saúde do homem melhora após participar do pré-natal


Pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado, do Ministério da Saúde, aponta que 8 de cada 10 homens, presentes nas consultas de pré-natal, passaram a ficar mais cuidadosos com sua saúde

A terceira etapa da pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado, realizada pelo Ministério da Saúde, indica que 72,25% (26.965) dos pais ou cuidadores entrevistados participaram das consultas de pré-natal com suas parceiras no país. Desse total, 80,71% (21.763) afirmaram que esse envolvimento os motivaram a cuidar melhor da sua saúde. Os dados demonstram que a paternidade é a principal porta de entrada do homem na unidade de saúde para que ele também se cuide.

“Na saúde brasileira, por barreiras socioculturais, por exemplo, diferentemente da mulher, a população masculina tende a buscar os serviços de saúde já na atenção especializada - e não no atendimento primário, por meio da promoção da saúde e da prevenção - o que traz como consequência o agravamento de doenças” explica o coordenador da Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Francisco Norberto Moreira da Silva.

Nesta terceira etapa da pesquisa foram realizadas 37.322 entrevistas com pais ou cuidadores que assumiram a figura paterna e que acompanharam o pré-natal, parto e pós-parto de crianças nascidas no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2015. O objetivo da pesquisa é obter dados sobre o acesso, acolhimento e cuidados com a saúde masculina nos serviços públicos de saúde; e levantar informações sobre o envolvimento do pai no pré-natal e nascimento da criança. A coleta de dados foi feita entre março de 2017 e março de 2018.

Embora a pesquisa aponte maior conscientização em relação à saúde, devido a participação no pré-natal, ainda é alto o número de homens que não têm na sua rotina o cuidado com a saúde. Quando questionados sobre o costume de buscar os estabelecimentos públicos de saúde, 36,36% (13.570) dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de ir nesses locais. Desse total, 47,57% (6.455) informaram que o desinteresse é motivado por nunca ter precisado; falta de interesse ou porque não gosta de hospital. Contudo, muitos agravos poderiam ser evitados, caso os homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção.

A pesquisa Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado integra a estratégia Pré-Natal do Parceiro, presente no eixo Paternidade e Cuidado, da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), do Ministério da Saúde. A Política visa qualificar a saúde da população masculina, na perspectiva de linhas de cuidado, resguardando a integralidade da atenção (primária - promoção da saúde e prevenção do adoecimento; e especializada) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).





Neste ano, o Ministério da Saúde irá trabalhar o tema ‘Homem, da infância à velhice, cuide de sua saúde, de novembro a novembro’. “O objetivo é chamar atenção da população, dos gestores e dos profissionais de saúde para a importância de olhar para a saúde do homem de forma integral, destacando a promoção da saúde e a prevenção. Sem reforçar apenas a questão da próstata, e sim todos os problemas que envolvem a saúde do homem em todas as fases da vida”, afirma o coordenador da saúde do homem Francisco Norberto Moreira da Silva

Neste mês, em especial, serão intensificadas as ações de comunicação no portal e nas redes sociais do Ministério da Saúde, tv e rádio, além da realização e participação da pasta em eventos relacionados ao mês. Também já está no ar, no portal da pasta, página exclusiva voltada à Saúde do Homem.

No dia 14 acontece o IV Fórum Ser Homem: Discutindo Políticas Públicas para a Saúde do Homem, no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. O evento será realizado em parceria com o Instituto Lado a Lado, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço Social do Comércio (SESC) e Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Nos dias 21 e 22 de novembro, a pasta promove o Simpósio Internacional: Saúde do Homem Integral e a Construção e Planejamento de Linha de Cuidado Participativa. O encontro será realizado no hospital do Paranoá, em Brasília, e contará com a presença de Noel Richardson, representante da Irlanda, primeiro país a implantar a política de saúde do homem. Também participa o professor da Universidade de Brasília (UnB), Muna Muhammad Odeh, que irá falar sobre o tema: A Construção de uma Linha de Cuidado Participativa e Integral em Doenças Prostáticas: Estudo Piloto na Região Leste.




ATENDIMENTO NO SUS

O atendimento do homem, assim como da população em geral, inicia na Atenção Básica (atendimento primário), pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A partir da consulta, o profissional de saúde pode encaminhar o paciente para os serviços e centros especializados, como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), no caso da saúde bucal.

Na Atenção Básica a população masculina pode fazer uma série de exames de check-up, buscando a prevenção, como: sangue (hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídios, glicemia e insulina); aferição de pressão arterial, teste de glicemia, atualização do cartão de vacina, verificação de peso e cálculo de IMC (índice de massa corporal); e função pulmonar (indicada aos fumantes). Também integra a lista, pesquisa de antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg); teste de detecção de sífilis; e pesquisa de anticorpos anti-HIV e dos vírus da hepatite C. Esses cuidados de prevenção, devem ser feitos da infância à vida adulta e velhice.

Em 2017, no SUS, foram registrados 533 milhões de atendimentos ambulatoriais; e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares em homens. Ainda no ano passado, no âmbito da estratégia Pré-Natal do Parceiro, foram registradas 3.795 consultas e  31.732 exames de detecção do HIV e sífilis no parceiro ou na gestante.

O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostra que em 2016, 736.842 homens morreram em todo o país. Entre as principais causas de morte estão cânceres (112.272), como de próstata, fígado, pulmonar e de pele; doenças do coração (68.018), como infarto e AVC; agressões (56.409); acidentes (84.139), em especial de transportes (31.565); e doenças cerebrovasculares (51.753); e gripe e pneumonia (41.695).





Carolina Valadares
Agência Saúde


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