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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Dicas para obter sucesso no comércio online na Black Friday


A Black Friday é uma grande oportunidade para os varejistas, principalmente no e-commerce. Em 2017 a data rendeu R$ 2,1 bilhões para o varejo eletrônico, uma alta de 10,3% em comparação aos R$ 1,9 bilhão registrados no mesmo período de 2016. O período de compras tem se fortalecido cada vez mais no Brasil, despertando o interesse de diversos setores como bancos, escolas de cursos, restaurantes, entre outros, que decidiram incorporar a data a seus calendários e fazer ofertas para conseguir pegar uma fatia do lucro.

O varejo online é o mais procurado pelos consumidores durante a data. Portanto, as lojas devem estar preparadas para receber uma enxurrada de visitas, especialmente realizadas via smartphone (46% do total, segundo levantamento da Salesforce). Para estes varejistas, o desafio é ser relevante em meio às tantas ofertas e atingir os consumidores ávidos por promoções de forma certeira. Para isso, é importante entender que o consumidor busca uma experiência personalizada e isso abrange o conteúdo e interações em seus canais de comunicação, como e-mail e redes sociais – o Instagram, por exemplo, deve gerar 51% mais tráfego para o e-commerce do que no mesmo período de 2017.

Não existe uma fórmula secreta para obter sucesso durante a Black Friday, mas é importante traçar uma estratégia prévia e executá-la bem para conseguir uma boa margem de conversão de vendas. Temos algumas dicas:


Página sempre online e sem travar

Alguns varejistas têm sites desktops e aplicativos muito bons, mas não possuem sites voltados para o mobile. Mas de acordo com o levantamento da Salesforce, as plataformas móveis serão as mais utilizadas para as compras online (68%), sendo o smartphone o meio campeão (46%). Por isso, é preciso ter um e-commerce bem estruturado para qualquer gadget, com visualização fácil e rápida.

Segundo o guia “Holiday Readiness” da Salesforce, quase metade dos consumidores esperam que uma página da Web seja carregada em dois segundos ou menos, e 40% abandonarão um site se levar mais de três segundos para carregar. Mesmo um atraso de um segundo no tempo de resposta da página pode resultar em uma redução de 7% na conversão.


Conectados nos dispositivos móveis mesmo nas lojas físicas

Cliente de loja física é diferente de cliente online, certo? Errado! O relatório “Shopping-First Retailing” indica que 71% dos consumidores usam seus dispositivos móveis durante as compras em lojas físicas, número bem acima dos 62% registrados em 2017.

Os dispositivos são usados para comparar preços (36%), pesquisar produtos (29%), tirar fotos do produto (28%) e ler reviews do produto (25%). Esses dados mostram um comportamento curioso dos consumidores e mais um desafio para o e-commerce, que precisa captar esse cliente dentro de uma loja física. 


Estude o que deu certo no ano anterior e aprofunde os conhecimentos nos seus clientes

Se aprofunde no estudo dos dados das campanhas bem-sucedidas do passado e obtenha insights de compras durante as datas especiais, assim você pode moldar seu planejamento de conteúdo para a atual temporada. Avalie o que deu certo e o que deu errado na sua estratégia digital, conheça seus clientes e observe o comportamento de sua base durante as principais datas de compra. Isso vai te ajudar a se antecipar aos desejos deles, o que será muito importante para o êxito das vendas. 


Otimize o armazenamento em cache de maneira estratégica

O armazenamento em cache é um componente crítico na experiência do cliente. Para a maioria das empresas, isso pode ser usado para otimizar o desempenho da “vitrine” do seu e-commerce e para oferecer rapidamente aos clientes o conteúdo esperado por eles.

As implementações de cache variam de acordo com a plataforma de comércio eletrônico. Pode ser um pouco complicado definir as taxas de cache, então o ideal é que os varejistas se esforcem para armazenar em cache 90% de seu conteúdo editorial, como a página inicial, e de 50 a 70% do conteúdo específico do produto, como pesquisa, listagens e detalhes do produto. Uma boa ferramenta de análise de performance ajuda a entender como seu cache está performando e a definir melhor como usá-lo. 


Certeiro no alvo

Ainda segundo o “Holiday Readiness”, os compradores que clicam nas recomendações do varejista gastam cinco vezes mais por visita. A pesquisa “Shopping-First Retailing” apontou que 6% das visitas ao comércio eletrônico, que incluem engajamento com recomendações baseadas em Inteligência Artificial, geram 37% da receita. Em um cenário no qual 64% dos compradores dizem que os varejistas não sabem o que eles procuram, a personalização orientada por IA é uma ferramenta essencial. Os clientes gostam quando você entende suas preferências com base no comportamento deles em relação à marca, principalmente os das gerações Y e Z.





Salesforce


Capacidade de promover transformações e inovações foram os destaques do Prêmio ABIHPEC-Beleza Brasil


Presidente-executivo da entidade, João Carlos Basilio, afirma que o novo momento do Brasil exige uma indústria atenta aos movimentos da sociedade

Vencedores do Prêmio ABIHPEC-Beleza Brasil 2018
 
Inovação, empreendedorismo, sustentabilidade e aspectos criativos da concepção do produto, design e comunicação são alguns dos critérios reconhecidos pelo Prêmio ABIHPEC-Beleza Brasil, cuja cerimônia de premiação foi realizada em 5 de novembro, na Sala São Paulo, capital paulista. Foram premiados 15 cases em três modalidades: Empresas, Produtos e O Perfumista.

Realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), a sexta edição trouxe para o centro da discussão a transformação que o mercado de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) possibilita, com o conceito “Fundamental é Transformar”. O setor tem na sua essência a capacidade de promover e acompanhar transformações, sejam elas individuais, como no impacto que exerce na autoestima e na saúde de cada um, ou coletivas, como a preocupação com o futuro do planeta e a geração de renda.

Em seu discurso de abertura da noite, o presidente-executivo da ABIHPEC, João Carlos Basilio, lembrou ainda que o País passa por um momento de perspectivas de mudança, seja em um cenário de renovação na política, na economia ou no âmbito social. “Isso reflete uma demanda da sociedade e esse ambiente exige uma indústria atenta aos movimentos, com agilidade, adaptação, inspiração, inovação e, principalmente, criatividade”, afirmou. Ele completa que “o Prêmio ABIHPEC Beleza-Brasil celebra o empenho da indústria em criar para atender cada vez mais e melhor um cliente que se transforma constantemente e se torna ainda mais exigente.”

Dos 170 cases inscritos por 73 empresas neste ano, destacaram-se aqueles que uniram a preocupação com a saúde, o bem-estar e a autoestima do cliente, além da consciência social e ambiental.

Na Modalidade Produtos, as disputas se tornam mais acirradas ano após ano. Os premiados em cada uma das onze categorias foram:

Cuidados com a Pele – Corporal: Mahogany, com o case Sabonete Líquido Aroma Sensations Balance

Cuidados com a Pele – Facial: Avon, com o case Renew Infinite

Cuidados e Tratamento dos Cabelos: L’Occitane au Brésil, com o case Patauá

Maquiagem: Avon, com o case Base Líquida Ultramatte

Perfumaria Feminina: Avon, com o case Eve Duet

Perfumaria Masculina: Natura, com o case K

Produtos Descartáveis: Kimberly-Clark, com o case Linha Plenitud Femme

Produtos Infantis: Kimberly-Clark, com o case Huggies One&Done

Produtos Masculinos: Floractive Cosméticos, com o case Floractive Barbers

Protetor Solar: Pink Cheeks, com o case Shine Filtro Solar

Transformação Capilar: Floractive Cosméticos, com o case Flora Vegan

O destaque da Modalidade O Perfumista foi Verônica Kato, com a criação perfumística K, da Natura.

Já na Modalidade Empresas, os vencedores foram Grupo Boticário (Sustentabilidade), L’Arrëe Créative Cosmétiques (Empreendedorismo) e Natura (Empresa do Ano).






Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC)


A força da mulher é peça-chave para a força do agronegócio brasileiro


Para início de qualquer análise ou abordagem sobre a questão, é fato incontestável que a mulher do século XXI exerce cada vez mais influência e protagonismo em todos os ambientes em que atua. A despeito de todos os prejulgamentos em que ainda somos inseridas, inclusive de nós mesmas, o crescimento de nossa participação no mercado de trabalho e, especialmente, no agronegócio brasileiro, é notório, relevante, e vai além de uma questão numérica.

Em um setor tradicionalmente conduzido, liderado e associado aos homens, há certos desafios que devem ser levados em conta, mas não precisam ser encarados como obstáculos impossíveis de serem vencidos, afinal, no contexto atual competência não é uma questão de gênero. Acompanhamos uma grande e constante transformação na forma como nos projetamos profissionalmente e isto demanda um exercício diário de coragem, desejo por conhecimento, vontade de ser melhor e o reconhecimento de valores capazes de reverter alguns estereótipos.

Um dos primeiros cenários que precisamos mudar é o de que competência e capacidade só podem ser transmitidas através de uma figura masculinizada. Na verdade, as competências femininas e masculinas são complementares no mercado de trabalho. Uma mulher que se utiliza da sua feminilidade com sabedoria, pode colher bons frutos com este diferencial.

Entrando na área emocional, no que diz respeito à sensibilidade feminina, há alguns mitos a serem transpostos. O principal é o de que essa sensibilidade seja algo genuinamente ruim para o ambiente profissional. Na verdade, a sensibilidade é mais uma vantagem competitiva da mulher, visto que pode conferir a empatia, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, analisar comportamentos e reações. Para a mulher, esta análise das pessoas ao redor é natural e sempre é utilizada, mesmo que inconscientemente. Esta é uma característica muito útil na resolução de conflitos, em negociações, em feedbacks e até mesmo para uma autoanálise.

Cabe ressaltar que, em nenhuma circunstância, estes apontamentos devem representar intransigência ou desequilíbrio nas relações profissionais. Do manejo de lavouras a funções administrativas, da gestão de fazendas aos cargos de diretoria, uma mulher competente, confiante em suas qualidades e consciente de seus desafios chega a qualquer equipe para somar e compartilhar o conhecimento que adquire ao longo de sua trajetória. Com base neste exercício de empatia e respeito, homens e mulheres, trabalhando juntos, fortaleceram ainda mais este setor fundamental para o desenvolvimento do País.






Ana Cristina Colla - Diretora de Operações da ADAMA Brasil. 



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