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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Você sabe fazer escolhas?


Jornada de trabalho intensa, reuniões de negócios, compromissos familiares, administração financeira, projetos pessoais e gestão de tempo. O dia a dia dos brasileiros está cada vez mais acelerado. Em meio a todo o turbilhão de tarefas e informações que temos, é difícil parar para refletir e fazer escolhas.

Isso mesmo, de fato, não sabemos fazer escolhas. Mas sim, reagindo aos acontecimentos recentes, afirma Karina Polido, Coach e Estrategista Humana e criadora do Programa Fórmula da Transformação.

“Hoje ouve-se falar muito em autoconhecimento. Que é necessário se conhecer para tomar decisões corretas e saber dominar as emoções, mas há uma diferença grande em todo esse discurso”, relaciona Karina.

Para ela, a sociedade está apenas sendo reativa aos fatores externos ao tomar decisões. Isto é, compramos, investimos, planejamos e traçamos metas, mas de uma forma inconsciente na maioria das vezes.

"Falta perceber como você funciona diante dos fatos, desde que abre seus olhos e os fecha, como seu Mindset está programado? Para termos sucesso nas escolhas é preciso ter consciência primeiro", enfatiza.


Veja agora alguns sinais de que você está fazendo escolhas erradas:

Você reage de acordo com os estímulos que recebe das pessoas? Ou reconhecer que existem dois ou mais seres humanos com desejos provavelmente diferentes seria o melhor caminho.

Neste caso, ambos devem ser beneficiados, gerando assim congruência;

Você evita olhar no espelho porque não se sente bem? Ou encara-lo e se convencer de que a aparência não traduz toda sua essência e por isso não se incomoda com padrões impostos;

Você se importa com julgamentos e segue padrões? Ou não deveria se importar com julgamentos alheios e quebrar estes padrões impostos pela sociedade e por você mesmo.


4 dicas para treinar o cérebro



O cérebro pode ser treinado; veja dicas que deixam a mente mais atenta e a memória afiada
Os estudos da ciência nas últimas décadas revelaram dois conceitos sobre o cérebro muito úteis para todos nós: a neuroplasticidade – plasticidade do cérebro – e a neurogênese.


A neuroplasticidade é a capacidade que o cérebro tem de se modificar, estabelecendo novas conexões neurais e aumentando sua reserva cognitiva. Já a neurogênese é a capacidade surpreendente que ele tem de produzir novos neurônios, algo que até a década de 80 era inimaginável até para cientistas.

“Há algumas décadas, o que sabíamos sobre neurônios é que eles não se regeneravam. Uma vez que uma lesão provocasse um dano nos neurônios não havia possibilidade de eles se regenerarem e tampouco de se restabelecer funções perdidas. Porém, a partir dos anos 80, alguns estudos mexeram com estas convicções, dando origem então ao conceito de plasticidade neural”, afirma a neurocientista Carla Tieppo, consultora do SUPERA Ginástica para o Cérebro, rede de escolas especializada em ginástica cerebral.

Graças às novas descobertas, os cientistas hoje afirmam com propriedade que podemos potencializar nossas habilidades cognitivas, mudar nossos pensamentos, comportamentos, desenvolver e fortalecer as funções de neurônios, inclusive após determinados acidentes e doenças neurodegenerativas.

Se por um lado as pessoas que sofreram perdas podem recuperar funções do cérebro, por outro as pessoas que sempre tiveram o cérebro funcionando normalmente podem potencializar suas capacidades, aumentar sua reserva cognitiva e manterem-se ativas por muito tempo, inclusive com a chegada da terceira idade.

De acordo com a neurociência, o cérebro começa a ter perdas de memória, menos capacidade de concentrar e lentidão de raciocínio já a partir dos 30 anos. Mais uma razão para treinar a plasticidade do cérebro o quanto antes. 

Então, vamos às dicas para treinar a plasticidade do cérebro?

  1. Faça ginástica cerebral – programas de treinamento de cérebro baseados em neuroplasticidade deixam as pessoas nitidamente mais rápidas e capazes de perceber os detalhes importantes da vida cotidiana. No Método SUPERA, um curso voltado para o desenvolvimento cerebral, são usadas ferramentas como o ábaco (um instrumento milenar para cálculos oriental), jogos online e de tabuleiro, dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios exclusivos e as neuróbicas (uma espécie de “atividade aeróbica para os neurônios).
  2. Aprenda coisas novas – Comece a fazer coisas que estejam fora de sua zona de conforto. Tocar um violão, andar de skate, dançar… Além de exercitar o cérebro, esta é uma excelente forma de autoconhecimento e evolução pessoal. “O maior inimigo do cérebro é a rotina”, afirma o fundador da rede de escolas de ginástica cerebral SUPERA, Antônio Carlos Guarini Perpétuo.
  3. Busque novos caminhos, literalmente – Pegue o caminho mais longo da sua casa até o trabalho, ou da sua casa até a casa da sua sogra no fim de semana e preste atenção aos detalhes. Encontre atalhos e aprecie as novidades que ele oferece. Outra opção para ver coisas novas é viajar. Conheça novos lugares e aproveite também para fazer amigos. O cérebro adora novidade, variedade e novos desafios.
  4. Exercite-se e alimente-se bem: você pode caminhar ouvindo sua música preferida no celular, entrando assim em contato com novas ideias. Procure consumir alimentos que te darão energia para o cumprimento da sua rotina e atingimento de seus objetivos. Há ainda alguns alimentos que favorecem o funcionamento do cérebro, os chamados brainfoods, como peixes, frutas vermelhas, ovos, azeite e oleaginosas.

Por que não cumprimos as promessas para 2018 – e como não repetir o mesmo erro em 2019


Especialista ensina como mudar a relação com as metas e acabar com a frustração típica do fim do ano


“Então é Natal, e o que você fez?”. A música famosa que toca no fim do ano também traz uma sensação ruim: a de que passamos o ano todo sem fazer nada, ou seja, não cumprimos nenhuma daquelas promessas. Depois, é só pegar o papel com a lista de objetivos do ano para sentir a frustração: nada de passar mais tempo com a família, parar de fumar ou viajar mais, por exemplo. Segundo Fagner Borges, autor do livro “A Jornada da Liberdade” e fundador do Movimento Freesider, isso acontece por dois motivos: porque as pessoas não sabem estabelecer metas, e porque não sabem ter constância nas atividades.


Explicação nº1: Para realizar é preciso mudar o foco da dor

“Existe um motivo muito simples pelo qual você não se dedicou a realizar suas metas: a sua mente é preguiçosa”, provoca Fagner. Mas o especialista conta que todos nós temos mentes que nos forçam a fazer apenas o que é confortável. “Se você precisa estudar todos os dias para passar em uma prova, treinar todo dia para ganhar uma competição, ou se programar para uma viagem mais longa, você vai precisar deixar de lado algumas coisas confortáveis e se forçar a fazer algo que traz desconforto”, completa.

Criador de um movimento que leva as pessoas sufocadas pela rotina a conquistarem liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro, Fagner Borges explica que a mente humana sempre vai buscar o prazer e evitar a dor. “Mas existe uma forma de você se forçar a estudar ou se dedicar a alguma coisa que vai realmente te ajudar a cumprir as metas”, conta. O segredo, segundo o especialista, é criar uma imagem mental positiva de extremo prazer de conquistar as metas. “Assim, a sua mente vai parar de associar essas tarefas com alguma dor e passará a associar a realização delas com o prazer de conquistar esses sonhos, antecipando o sentimento”, ensina. “Como a nossa mente não faz distinção entre realidade e imaginação, essa é uma forma que eu chamo de ‘enganar o cérebro’ e incentivá-lo a encontrar prazer em fazer o que tem que ser feito”.

Fagner completa dizendo que é importante contar os objetivos para mais pessoas. “Você provavelmente não conseguiu atingir seus objetivos porque, além de tê-los deixado de lado para fazer o que é confortável, não teve pressão nenhuma de ninguém, então sugiro que você faça um compromisso público em relação a uma grande meta”, indica, destacando que familiares e amigos ainda podem ajudar na realização das metas.


Explicação nº 2: ninguém realiza meta vaga

Ganhar mais, viajar mais e aproveitar a vida são metas vagas e difíceis de realizar. Segundo Fagner Borges, o segredo é torná-las específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. “Você vai perceber que é muito mais fácil alcançar um objetivo quando ele está claro na sua mente”, completa, antes de exemplificar as metas que foram criadas pelo consultor George T. Doran na década de 1980, e que são chamadas de SMART.

Fagner conta que o objetivo vazio de viajar mais pode ser específico quando se tornar em “viajar a cada dois meses” ou “viajar todos os feriados prolongados”, por exemplo. “O objetivo se torna mensurável quando você estabelece quantas vezes vai viajar no próximo ano, ou qual valor passará a ganhar a mais. Esses valores precisam ser alcançáveis, então nada de criar algo que você sabe que não conseguirá alcançar em apenas um ano”, alerta.

O especialista ainda destaca a importância de os desafios serem relevantes para cada pessoa. “Desafios impossíveis ou fáceis demais servem para nos desestimular”, pondera, destacando que também não se deve fazer algo para os outros, mas que seja relevante para si próprio. “O objetivo precisa ser importante para você”. Com isso, a meta definida será específica, mensurável, alcançável e relevante. Por fim, basta definir uma data final para atingir a meta. “Não adianta pensar em alguns meses ou até o final do ano. Pense em datas específicas, envolvendo até o horário”, sugere.

Fagner também recomenda que as metas podem ser divididas em três níveis. “Você pode criar a meta mínima, que seja desafiante e boa de se atingir; a meta boa, que é o objetivo real que faz seus olhos brilharem; e a meta incrível, que vai te fazer comemorar como nunca”, finaliza, desafiando as pessoas a finalmente conquistarem os sonhos em 2019. “Garanto que, se você definir suas metas para o ano novo de forma específica e trabalhar nelas com constância, vai conseguir realizar todas elas antes do próximo Natal”.


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