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domingo, 23 de setembro de 2018

Agora serão DOZE PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


O novo Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, do Ministério da Saúde esteve em consulta pública até 25/08/2018. Conforme descrito no próprio guia, ele “traz recomendações e informações sobre como alimentar a criança para promover saúde e desenvolvimento para que alcance todo o seu potencial. Dúvidas mais comuns, explicações fundamentadas e orientações práticas sobre o aleitamento materno e a alimentação no começo da vida estão aqui reunidas.

Essas recomendações são voltadas para a família, em linguagem acessível e de forma prática. A versão online ainda é provisória, mas vale a pena ressaltar, de forma resumida, algumas mudanças apresentadas nos novos DOZE PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

“Não precisamos esperar a sua publicação oficial para dedicarmos atenção a esses 12 itens que podem, também como está no guia, trazer orientações resumidas para amamentar e alimentar corretamente a criança, com dicas que abrangem também toda a família”, explica o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Conheçam, então, os agora dozes passos (eram Dez Passos, lembra?) que podem realmente fazer a diferença na saúde das crianças e de suas famílias.


  1. Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses

O leite materno é muito importante para a criança até 2 anos ou mais, sendo o único alimento que a criança deve receber até 6 meses, sem necessidade de água, chá ou qualquer outro alimento. Começar a amamentação logo após o nascimento, na primeira hora de vida, traz benefícios para a criança e para a mãe. “A composição do leite materno é única, personalizada e atende as necessidades nutricionais da criança conforme a sua idade, protege contra doenças na infância e na vida adulta, ajuda o desenvolvimento do cérebro e fortalece o vínculo entre mãe e criança. A existência de uma rede de apoio à mãe que amamenta é importante para o sucesso da amamentação”, afirma o pediatra.


  1. Oferecer outros alimentos, além do leite materno, a partir dos 6 meses

O consumo de outros alimentos além do leite materno passa a ser necessário para o pleno crescimento e desenvolvimento da criança. Ofereça refeições preparadas com alimentos in natura e minimamente processados e continue amamentando até os 2 anos ou mais. O número de refeições ao longo do dia e a quantidade de alimentos oferecidos devem aumentar conforme a criança cresce para suprir suas necessidades. “Essas refeições podem ser dadas cerca de 3 vezes ao dia aos 6 meses, 4 vezes ao dia, entre 7 e 11 meses, e 5 vezes ao dia, a partir dos 12 meses, podendo variar em função do apetite e da rotina da família. Ao completar um ano a criança já deve estar fazendo as principais refeições com a família (café da manhã, almoço e jantar), além de lanches/merenda e do leite materno”, diz o médico.


  1. Oferecer água própria para o consumo à criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas

Água é alimento e deve fazer parte do hábito alimentar desde o início da oferta dos outros alimentos. A água é essencial para a hidratação da criança e não deve ser substituída por nenhum líquido, como chá ou suco, muito menos refrigerante ou outras bebidas ultraprocessadas. “Habituar a criança a ingerir essas bebidas açucaradas aumenta a chance de a criança apresentar excesso de peso e cárie dentária, além de desestimular o consumo de água. Ofereça água para a criança mesmo sem ela pedir”, recomenda Chencinski.


  1. Alimentar a criança com alimentos in natura e minimamente processados

A alimentação da criança deve ser composta por comida de verdade, isto é, refeições feitas com alimentos in natura e minimamente processados de diferentes grupos (por exemplo feijões, cereais, raízes e tubérculos, frutas, legumes e verduras, carnes). “Refeições com maior variedade de alimentos são as mais adequadas e saudáveis para a criança e toda a família. Varie a oferta de alimentos ao longo do dia e ao longo da semana”, orienta o pediatra.


  1. Oferecer a comida na consistência espessa quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno

A comida com consistência espessa é a adequada à criança e contribui para seu desenvolvimento, além de conter mais energia e nutrientes. A mastigação estimula o desenvolvimento da face e dos ossos da cabeça. Desde o início o alimento deve ser espesso o suficiente para não “escorrer” da colher. No início, amassar os alimentos apenas com o garfo e picar bem os alimentos mais duros, como carnes, é o bastante. “Para deixar na consistência adequada, não bata no liquidificador e nem peneire os alimentos. Nos meses seguintes, amasse cada vez menos e comece a oferecê-los em pedaços pequenos. Por volta de um ano, a criança estará preparada para comer os alimentos com a mesma consistência da família”, explica Moises Chencinski.


  1. Não oferecer açúcar à criança até 2 anos de idade

O consumo de açúcar não é necessário e causa danos à saúde como cáries, obesidade e doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer. Além disso, acostumar a criança desde cedo ao sabor excessivamente doce pode causar dificuldade de aceitação dos alimentos in natura e minimamente processado. “Não inclua na alimentação da criança nem mel, nem açúcar de qualquer tipo (mascavo, demerara, cristal ou refinado (“branco”) rapadura, melaço), nem ofereça preparações e produtos prontos que contenham algum desses ingredientes. Os adoçantes (em pó ou líquido) também não devem ser usados na alimentação da criança até 2 anos, pois contém substâncias químicas não adequadas nesta fase da vida”, diz o pediatra.


  1. Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança

Esses alimentos são pobres em nutrientes e contêm muito sal, gordura e açúcar, além de aditivos, como adoçantes, corantes e conservantes. O consumo desses alimentos pode levar a problemas como hipertensão, doenças do coração, diabetes, obesidade, cárie dentária e câncer. Eles também geram impactos no meio ambiente, tanto no seu processo de fabricação nas indústrias como na geração de lixo das embalagens, e na cultura alimentar, por restringir as práticas alimentares das famílias. “Os ultraprocessados são vendidos em embalagens atrativas e com rótulos que descrevem a sua composição. Na sua lista de ingredientes é comum encontrar 5 ou mais itens pouco conhecidos, muitos deles, com nomes estranhos e que não são utilizados na cozinha de casa. Fique atento, pois alguns alimentos ultraprocessados são vistos como alimentos infantis e saudáveis e frequentemente oferecidos às crianças”, alerta o médico.


  1. Cozinhar para a família e para a criança a mesma comida usando alimentos in natura e minimamente processados

A chegada de uma criança é a chance de melhorar a alimentação de toda a família. Preparar a mesma comida para todos, com alimentos in natura e minimamente processados, sem excesso de gordura, sal e condimentos, agiliza o dia a dia na cozinha e é uma oportunidade de oferecer uma alimentação adequada e saudável à família e à criança. “Planejar a alimentação da semana, organizar as compras para ter os alimentos em casa e usar técnicas como congelar parte dos alimentos são estratégias que facilitam o cozinhar e garantem comida de verdade todos os dias e em todas as refeições”, observa Moises Chencinski.


  1. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento experiências positivas, aprendizado e afeto

A criança desde cedo é capaz de comunicar quando quer se alimentar ou quando já está satisfeita. Os sinais de fome e saciedade devem ser reconhecidos e respondidos de forma ativa e carinhosa. Alimentar a criança é um processo que demanda paciência e tempo. Estimule a criança a comer, mas sem forçá-la, nem mesmo quando ela estiver doente. “Além da comida que vai no prato, o modo como ela é dada à criança também é importante. Dê atenção à criança e evite distrações como televisão, celular, computador ou tablet nesta hora, pois podem dispersar a criança, tirando o foco do alimento em seu momento. O prazer da alimentação está nos sabores, odores e na forma como a comida é oferecida”, afirma o pediatra.


  1. Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança

Cuidados com a alimentação e a higiene previnem doenças na criança e na família. “Lave as mãos sempre que for cozinhar, alimentar, cuidar da criança, depois de usar o banheiro, de trocar a fralda e de realizar outras tarefas no cuidado da casa. Quando a criança for comer, também lave as mãos dela”, recomenda Chencinski.



  1. Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa

É possível manter a alimentação saudável fora de casa. Em passeios, festas e quando for às consultas com a equipe de saúde, continue ofertando os alimentos que a criança come em casa, pois alimentos in natura ou minimamente processados podem ficar até 2 horas em temperatura ambiente. Mesmo o almoço e o jantar podem ser levados em recipientes térmicos. “Informe-se sobre os alimentos ofertados em creches e outros espaços de cuidado da criança e converse a respeito da prática de uma alimentação adequada e saudável com as pessoas envolvidas nesse cuidado”, afirma o pediatra.



  1. Proteger a criança da publicidade de alimentos

A criança facilmente confunde a realidade, programas televisivos e publicidade, não sabendo distinguir um do outro. Isto ocorre porque ela não tem desenvolvida a capacidade de julgamento e decisão e confunde a realidade com a ficção da publicidade. “É crucial que ela seja protegida, evitando ao máximo a sua exposição à publicidade. Este é um dever de todos. Crianças menores de 2 anos não devem utilizar televisão, celular, computador e tablet”, recomenda o médico.


 

 

 

Moises Chencinski

Site: http://www.drmoises.com.br

Email: fale_comigo@doutormoises.com.br




Sete atitudes arriscadas praticadas pelos doentes cardíacos


  Cardiologista do Instituto Lado a Lado pela Vida listou os principais - e mais perigosos - desleixos relacionados ao tratamento das doenças do coração 


Setembro Vermelho é o mês para lembrar de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo: de acordo com o Ministério da Saúde, 300 mil brasileiros morrem a cada ano acometidos por diferentes cardiopatias.

"Estes óbitos ainda são considerados uma fatalidade pela população, mas eles poderiam ser evitados com a simples adesão ao tratamento", afirma Dr. Marcelo Sampaio, cardiologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL). Para aqueles que ainda acreditam que o coração para do nada, Dr. Sampaio explica que existem diversos fatores de risco. "A maioria deles está ligada às escolhas feitas pelos próprios pacientes, tais como tabagismo, sedentarismo e obesidade", revela o médico. 

Por serem silenciosas, as doenças cardíacas dão a falsa impressão aos seus portadores de que a saúde vai bem - o que não é verdade. Consequentemente, os pacientes acabam tomando atitudes arriscadas, que podem resultar em graves ocorrências.

Por isso, Dr. Sampaio listou quais são os principais erros cometidos pelos pacientes que sofrem de doenças crônicas e por que é tão importante seguir as recomendações médicas.


1 - Deixar de tomar a medicação prescrita pelo médico

Muitos pacientes começam a se sentir muito bem depois de iniciar o tratamento e resolvem deixar de tomar os remédios quando bem entendem, por acreditarem que estão curados. "Eles esquecem que as doenças do coração são crônicas, ou seja, elas estão sempre presentes e requerem tratamento constante, independente do paciente sentir-se bem", afirma Dr. Sampaio.

Há ainda casos de pacientes que param a medicação por causa dos incômodos causados pelos efeitos colaterais, como tonturas, tosses, náuseas, cansaço , entre outros. "Parar de tomar os remédios pode ser fatal em muitos casos. Se o efeito colateral está incomodando, converse com seu médico", aconselha Dr. Sampaio. 


2 - Reduzir por conta própria a dosagem dos remédios

Este é outro erro comum, que pode causar resultados desastrosos. "Somente o médico sabe a dosagem correta de medicação, adequada para cada caso. Reduzir os remédios por decisão própria é colocar a vida em risco", diz o cardiologista. 


3 - Tomar remédios usando receita de outras pessoas

Cada paciente responde de forma única aos medicamentos. Fatores como genética, hereditariedade, absorção, metabolismo e até a distribuição do fármaco no corpo fazem a diferença e influenciam na resposta de cada indivídio à medicação. "Por isso é tão importante individualizar a terapia, levando em conta a idade, sexo, peso, estatura, raça e origem étnica, e ajustar com cuidado a dose baseado nesses parâmetros", explica ele. 

Além disso, tomar remédio para o coração sem conhecimento do seu médico é perigoso porque pode prejudicar a saúde. As medicações podem desencadear reações adversas e ter contraindicações, que devem ser consideradas a cada caso.


4 - Voltar a fumar

A nicotina estreita veias e artérias, sem contar que outros componentes do cigarro lesam o endotélio, a camada de revestimento interno dos vasos. Essas lesões nos tubos que levam o sangue são o lugar ideal para que a gordura se deposite e dê início novamente à formação de placas e trombos, aumentando o risco de doenças cardíacas. 


5 - Exagerar na bebida alcoólica

O abuso do álcool pode aumentar o risco de infarto e outros problemas cardíacos, mesmo em pessoas que não têm um histórico familiar ou outros fatores de risco conhecidos. Segundo estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, beber em excesso foi ligado a um risco duas vezes maior de fibrilação atrial ou batimento cardíaco irregular, e um aumento de 2,3 vezes de insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, o álcool foi associado com um aumento de 40% do risco de infarto.


6 - Ignorar recomendações médicas sobre dieta

O mau hábito alimentar aumenta os riscos de doenças cardíacas e ainda favorece o excesso de peso, contribuindo para a obesidade e diabetes - fatores de risco para as doenças cardíacas. A maioria dos pacientes com esta característica, depois de algum tempo em tratamento, ignora completamente as recomendações médicas sobre dieta, mantendo uma rotina alimentar rica em carnes gordurosas, frituras, açucares, refrigerantes e congelados ricos em sódio. Em longo prazo, estes alimentos são como veneno e pesam negativamente no tratamento das doenças crônicas.


7 - Manter rotinas estressantes

Para quem mora nas grandes cidades, é difícil emilinar definitivamente o estresse do dia a dia. Porém, é importante evitar rotinas de muita pressão, como dirigir diariamente por horas no trânsito e permanecer muito tempo trabalhando, sem descanso. 

Ter uma jornada de trabalho de dez horas ou mais por dia eleva em 60% o risco de desenvolver problemas cardíacos, de acordo com estudo publicado pelo European Heart Journal. O risco ainda pode piorar para aqueles que, além das horas extras, também leva trabalho para casa. 

Além disso, a busca pela calma diante das situações conflituosas é fundamental. O estresse pode ser um gatilho perigoso para infarto do miocárdio, por exemplo.



Setembro vermelho: Um alerta para as crianças


A cardiopatia congênita continua a ser uma das principais causas de morte na primeira infância. E isso pode é deve ser mudado!


No Brasil, perto de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano, o que representa 1% de todos os recém-nascidos. Segundo o Ministério da Saúde, 80% dessas crianças (ou 24 mil) precisam ser operadas, metade delas no 1º ano de vida, mas somente 9.000 conseguem chegar à cirurgia de correção. Isso porque, entre outros fatores, somente 50% dos recém-nascidos cardiopatas têm o diagnóstico da malformação no pré ou no pós natal imediato.

Este é um grande problema, alerta a Dra. Vanessa Guimarães, cardiopediatra formada pela Faculdade de Medicina da USP. "Quanto mais cedo a malformação cardíaca for diagnosticada, melhores as chances de sua cura, seja com tratamento medicamentoso, cateterismo ou cirurgia, ou de convivência com o problema mantendo uma boa qualidade de vida”, explica a especialista.

O diagnóstico tardio é também a causa da grande incidência de morte entre os cardiopatas congênitos: cerca de 20% dessas criancas podem nao chegar a completar 1 ano de vida, o que faz da cardiopatia congênita a principal causa de morte na primeira infância no País.


Como mudar a situação 

Segundo a especialista da FMUSP,  para detectar a cardiopatia quando o bebê ainda está em formação intrauterina, o ultrassom morfológico, feito em cada trimestre, é fundamental. "Por isso a importância da mãe realizar o pré-natal completo”, aconselha a cardiopediatra. 

O ecocardiograma fetal pode ser feito, a partir da 18ª semana de gestação. O exame que mostra com detalhes a anatomia e o funcionamento cardíacos, pode ser realizado por qualquer gestante, mas está especialmente indicado em algumas situações específicas, como para a detecção de cardiopatia congênita quando há suspeita na ultrassonografia obstétrica, quando estão presentes fatores de risco materno-familiares para cardiopatias, gestação prévia com cardiopatia congênita e avaliação de repercussões de arritmias cardíacas fetais”, comenta Vanessa Guimarães.

Caso o ecocardiograma fetal não tenha sido feito na gravidez, ainda há uma boa chance de diagnóstico ainda na maternidade, nas primeiras 48 horas de vida, por meio da realização do teste do coraçãozinho, diz a Dra. Vanessa. "Esse exame não-invasivo que mede  o nível de oxigênio no sangue é capaz de detectar 80% das malformações cardíacas que precisam de cirurgia logo após o nascimento". O exame é coberto pelo SUS e está previsto em lei desde 2014, devendo ser feito em todas as maternidades. 


Atenção para os sinais na criança 

Os pais devem ficar atentos aos sinais de que algo pode estar errado com o coração da criança. A presença de cianose, que é aquela coloração roxa nos lábios e nas extremidades dos dedos das mãos,  e do sopro cardíaco (barulho que o sangue faz ao passar pelas câmaras cardíacas audível na ausculta com estetoscópio) são os mais evidentes. Mas não só eles, diz a cardiopediatra. Deve-se observar também se a criança fica cansada durante as mamadas, às vezes até com suor excessivo (sudorese), se apresenta crescimento lento ou dificuldade de ganho de peso. Igualmente merecem atenção a ocorrência de pneumonias e infecções de vias aéreas de repetição com congestão pulmonar e a presença de chiado no peito.

Frente a esses sinais, diz a médica, os pais não devem hesitar em procurar o médico imediatamente, para que uma investigação cardiológica cuidadosa seja feita na criança. "Em se  tratando de coração, tempo é vida".


O que é a cardiopatia congênita

As cardiopatias congênitas surgem na formação do coração fetal, até por volta da 8ª semana de gestação, em decorrência de problemas genéticos ou pela ação de agentes teratogênicos como medicamentos, radiação, drogas ilícitas, principalmente entre a 2ª e 8ª semanas de gestação. Elas são caracterizadas por alterações na forma do coração (anatômicas) ou em sua função de receber o sangue para ser oxigenado nos pulmões e de distribuí-lo para todo o organismo.

São mais suscetíveis a nasceram com o problema bebês com retardo de crescimento intrauterino ou distúrbios do ritmo cardíaco, além de filhos de mães com lúpus, diabetes melitus ou que tiveram rubéola ou outras infecções demandantes do uso de medicamentos teratogênicas. O histórico familiar de malformação cardíaca congênita , pelo lado materno ou paterno, também é um fator de risco a ser considerado. 

Em 20% dos casos, a regressão total da doença é espontânea, explica Dra. Vanessa. Nos outros 80%, a malformação pode variar desde problemas mais simples, como a valva aórtica bicúspide (o normal é ela ser tricúspide), que podem não precisar de cirurgia mas apenas de acompanhamento de cardiopediatra, até os mais complexos. Entre estes, está a transposição das grandes artérias, malformação em que o paciente nasce com a aorta e a artéria pulmonar emergindo de ventrículos contrários. O problema gera uma mudança completa na circulação sanguínea, com impacto importante na oxigenação do sangue. 


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