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terça-feira, 10 de julho de 2018

10 males que acometem os olhos e o que eles podem significar


Especialista do Hospital CEMA lista os sintomas mais comuns que atingem a visão e as doenças que podem estar por trás deles


Eles são tão importantes, pois é através deles que se enxerga o mundo. No entanto, as pessoas tendem a negligenciar os possíveis problemas que surgem nos olhos. A lista de doenças que atingem a visão é extensa e, pior: elas podem surgir de repente. Contudo, como em todo o corpo, os olhos também dão sinais de que há algo de errado acontecendo: coçam, lacrimejam, doem, ficam vermelhos. Você já teve algum desses sintomas? Se a resposta for positiva, talvez seja necessária uma consulta com um oftalmologista. "Qualquer desses sinais indica uma visita ao médico, pois muitas patologias oculares começam dessa forma e, se não forem diagnosticadas rapidamente, podem trazer prejuízos à visão", alerta o oftalmologista do Hospital CEMA, Omar Assae.

Abaixo, o médico destaca 10 sinais de possíveis problemas na visão e o que eles podem significar:


1 – Olhos vermelhos – A vermelhidão pode ser causada por uma irritação, como alergia a cosméticos ou presença de corpo estranho, ou pode indicar alguma inflamação ocular, que pode ser desde uma simples conjuntivite até casos mais graves, como uveítes e infecções intraoculares, condições que podem levar à perda da visão. Olhos vermelhos por mais de 5 dias, secreções amareladas ou esverdeadas e sintomas paralelos, como náuseas e vômitos, são os mais preocupantes.


2 – Olhos coçando – Geralmente a coceira indica alguma irritação ou alergia ocular, mas pode ser causada também pela presença de corpos estranhos e mesmo alguma inflamação, como conjuntivite. O uso inadequado de lentes de contato também pode ser uma causa.


3 – Sensação de areia nos olhos – Assim como a coceira, a sensação de areia nos olhos pode indicar alguma irritação ou alergia ou inflamações. Raramente significa algo mais sério, mas sempre deve ser investigada.


4 – Caroços ao redor dos olhos – Uma condição muito comum que causa caroços na vista é o hordéolo, também conhecido como terçol, doença que provoca uma inflamação nas pálpebras, gerando o inchaço característico. No entanto, pode também ser o início de abscessos.


5 – Olhos lacrimejando – Algumas inflamações provocam esse sintoma, como a conjuntivite, mas o mais comum é que o lacrimejamento seja decorrente de um mau funcionamento na drenagem das lágrimas, o que pode provocar excesso de produção ou o inverso. Exposição a produtos químicos e fotofobia também podem gerar lágrimas em excesso.


6 – Olho seco – Pode indicar a Síndrome do Olho Seco, condição que provoca um ressecamento na superfície ocular, devido ao mau funcionamento nas glândulas que produzem as lágrimas. Mas o olho seco pode significar outras enfermidades, como doenças reumáticas.


7 - Dificuldade para enxergar longe – Esse problema está relacionado, em grande parte, a alterações na refração, como miopia, que ocasiona desvios na formação de imagens na retina. A catarata também pode ter como sinal dificuldades para enxergar a distância.


8 - Dificuldade para enxergar de perto – Geralmente causada por defeitos de refração, como relacionado acima. Pessoas com hipermetropia têm dificuldade de enxergar perto, bem como quem tem presbiopia, condição popularmente conhecida como vista cansada.


9 - Vista embaçada – Alterações na superfície da córnea, como o ceratocone, podem gerar vista embaçada. Erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, também podem causar o sintoma, bem como a catarata.


10 - Manchas na visão – Problemas na superfície da córnea e erros de refração podem ter como sintoma as manchas na visão. Porém, elas podem ainda indicar problemas na retina, como a Degeneração Macular, descolamento de retina, entre outros.




Instituto CEMA
http://www.cemahospital.com.br


Oito dicas para evitar alergias e infecções nos olhos


 O Dia da Saúde Ocular, celebrado em 10 de julho, visa chamar a atenção para a importância da prevenção 
  
Especialista do H.Olhos – Hospital de Olhos orienta sobre cuidados básicos que fazem a diferença para manter a saúde dos olhos 


Para alertar a população sobre a importância do acompanhamento oftalmológico e dos cuidados com a visão, em 10 de julho é celebrado o Dia da Saúde Ocular. A preocupação é justificada. Os olhos são responsáveis por traduzir para o cérebro cerca de 80% das informações que recebemos, transformando a luz emitida pelos objetos em uma imagem nítida na retina.

Em comemoração à data, a Dra. Luciana Olivalves, especialista em córnea e doenças oculares externas do H.Olhos – Hospital de Olhos, elenca oito dicas, que fazem a diferença no zelo com os olhos, evitando alergias e infecções.


Mantenha os cílios e pálpebras limpas

Poucas pessoas se atentam à higienização dos cílios e das pálpebras. É preciso limpá-los com soluções específicas ou com xampu neutro diluído em água morna.

Sem essa higienização, a oleosidade em excesso, produzida pelas glândulas da borda palpebral, acumulará gordura, levando à obstrução das glândulas (hordéolo/terçol), evaporação da lágrima (olho seco evaporativo) e aumento do número de bactérias. 


Tome cuidado com maquiagem

A maquiagem é feita para embelezar, porém, sem removê-la com produtos adequados, pode obstruir as glândulas da margem palpebral, além de gerar inflamação local, irritação da conjuntiva e da córnea.


Lave bem as mãos

As mãos são portas para bactérias, vírus e outras substâncias que podem causar irritaçōes, alergias e quadros infecciosos.

Lavar as mãos com frequência e evitar colocá-las nos olhos são medidas importantes para prevenir doenças. 


Não utilize colírio sem indicação médica

A automedicação é um erro, que em muitos casos pode levar a complicaçōes severas. O uso indiscriminado de colírios pode provocar conjuntivite química, ceratite medicamentosa, aumento da pressão intraocular, catarata e, até mesmo, olho vermelho crônico por efeito rebote (causado por colírios contendo vasoconstritores).

Os lubrificantes oculares ou lágrimas artificiais podem ser usados no dia a dia, preferencialmente, os sem conservantes.


Não compartilhe objetos pessoais

Ao compartilhar objetos pessoais, doenças como conjuntivites virais e bacterianas podem ser transmitidas. Não se deve usar objetos de outras pessoas, como toalha de rosto, maquiagem e até mesmo colírios, pois favorecem o contágio.


Evite água boricada e soro fisiológico

A água boricada não deve ser usada nos olhos, pois contém ácido bórico em sua composição, o que pode causar alergias e ser um agravante  da  inflamação.

O soro fisiológico, apesar de se parecer mais com a lágrima, contém sal (sódio), podendo ser uma fator irritativo aos olhos já inflamados.

O ideal é usar água mineral ou filtrada, além dos colírios lubrificantes.


Atenção às lentes de contato

Usuários de lentes de contato devem redobrar o cuidado, pois, em caso de descuido,  podem ser infectados pelo protozoário Acanthamoeba, encontrado na água da torneira, no soro fisiológico e no estojo das lentes, quando não armazenadas  e cuidadas adequadamente.

Esse protozoário pode gerar ceratite, que, normalmente, demanda tratamento de, no mínimo, seis meses, além de reduzir significativamente a visão do paciente.

Além de lavar bem as mãos, higienizar bem e guardar corretamente as lentes em soluções adequadas, é preciso trocá-las no tempo correto, conforme orientação do fabricante. O uso prolongado e o costume de dormir com as lentes elevam os riscos de infecção e de intolerância em longo prazo.

Para diminuir os riscos, há produtos específicos para higiene das lentes, que eliminam bactérias, fungos e protozoários.


Óculos são de uso individual

Os óculos devem se encaixar anatomicamente ao rosto e aos olhos, funcionando como proteção a qualquer exposição.

Para quem gosta de nadar, por exemplo, os óculos devem ter uma vedação adequada, impedindo o contato dos olhos com a água, mas sem gerar pressão no globo ocular.

Os óculos escuros, por outro lado, são um aliado contra o sol. O acessório deve filtrar entre 99% e 100% de toda a radiação UV (abaixo dos 400 nm), filtrar a radiação azul (entre 400 e 500 nm) e cobrir a região ao redor dos olhos. Além disso, os óculos escuros auxiliam no combate ao envelhecimento da pele das pálpebras. Entretanto, é importante ressaltar que produtos de procedência duvidosa, sem garantia e nota fiscal, não devem ser utilizados.

“Essas são dicas simples e eficientes para o dia a dia, que ajudam a prevenir as infecções oculares. Contudo, uma visita anual ao oftalmologista é imprescindível, sejam crianças, adultos ou idosos. O Dia da Saúde Ocular é uma oportunidade para conscientizar cada vez mais as pessoas sobre os cuidados que devem ser adotados com os olhos”, finaliza a Dra. Luciana Olivalves.




Grupo H.Olhos 



Dor de garganta no inverno - O que é Amigdalite? Quais suas causas, como identifica-la e trata-la


Amigdalite é uma inflamação e/ou infecção das amígdalas, que são duas estruturas arredondadas que ficam na garganta, podendo ser visualizadas à abertura da boca. Constitui nossa primeira linha de defesa contra os micro-organismos.

A amigdalite é mais frequente em crianças, podendo também acometer adultos. Na criança, quando de repetição pode acarretar perda de peso, alteração do desenvolvimento, bem como efeitos indesejáveis decorrente do uso frequente de antibióticos.


Pode ser classificada:

Quanto o agente causador em:
Amigdalite viral – causada por vírus. É o tipo mais comum.


Amigdalite bacteriana – causada por bactéria. A bactéria mais comum Streptococcus pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo A. Está também relacionada à febre reumática, podendo levar a problemas nas articulações e coração. A prevenção é realizada com uso de penicilina e derivados, devendo-se realizar na suspeita exames especializados bem como avaliação pelo otorrino e reumatologista


Quanto ao tempo
Aguda: Pode durar até duas semanas.
Crônica: dor de garganta crônica, mau hálito e nódulos cervicais persistentes.  Podendo haver eliminação de massas brancas malcheirosas chamadas Caseo, que são restos de alimentos que permanecem em orifícios das amígdalas, devendo ser retiradas.
Recorrente: 7 episódios em 1 ano, 5 episódios por ano em 2 anos consecutivos ou 3 episódios por ano em 3 anos consecutivos.

Outro tipo de doença amigdaliana muito importante é o seu aumento, ou seja, hiperplasia amigdaliana que promove roncos, apneia obstrutiva do sono, respiração oral com a boca aberta ,disfagia, voz hiper nasal. Com repercussões na vida, sobretudo em crianças e que nesse caso tem indicação cirúrgica.


Sintomas da amigdalite
Dor de cabeça
Dor/ dificuldade para engolir
Febre
Mal estar
Falta de apetite
Rouquidão da voz
Dificuldade para dormir
Mau hálito


No exame físico observa-se:
Pus nas amígdalas (pontos brancos)
Áreas enegrecidas
Amígdalas inchadas e vermelhas


Prevenção
A amigdalite é contagiosa, transmitida através de gotículas de saliva presentes na tosse ou nos espirros. Sendo assim, a maneira mais adequada de evitar o contágio e preveni-lá é:
Tossir sempre com um lenço na boca;
Lavar muito as mãos, inclusive quando tiver contato com objetos públicos;
Não compartilhar toalhas, pratos ou talheres, por exemplo.


No caso de amigdalite é muito importante:
– Beber bastante líquido
– Repouso
– Boa alimentação
– Procurar o otorrinolaringologista, sobretudo se o tratamento inicial não for bem sucedido e no caso de amigdalites recorrentes, hiperplasia com obstrução nasal, roncos e respiração oral.


Vale lembrar que…
A amigdalite aguda pode evoluir para abscesso periamigdaliano, neste caso a dor e dificuldade para engolir são intensas e há dificuldade de abertura da boca (Trismo), neste caso deve-se procurar imediatamente o otorrinolaringologista para tratamento mais intenso que compreende drenagem podendo necessitar de internação hospitalar e medicação endovenosa.

Importante um tratamento adequado para evitar complicações e recidivas e após o uso de antibióticos sempre repor a flora intestinal com lactobacilus e bifidobactérias através de leite fermentado ou de medicação própria encontrada nas farmácias.


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