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terça-feira, 5 de junho de 2018

Secreção vaginal, quando se preocupar


Todas as mulheres, desde a adolescência, se preocupam com as secreções vaginais. As mais jovens, principalmente, ficam envergonhadas e com dúvidas sobre a necessidade de procurar um médico. É preciso dizer que esse líquido que sai da vagina nem sempre significa que existe um problema de saúde. Ao contrário, se o líquido for claro e inodoro, não há motivo para preocupação.

“É absolutamente normal as mulheres observarem um fluido que se acumula na roupa íntima, de cor clara, sem odor ruim e que varia na quantidade ao longo do ciclo menstrual”, esclarece a ginecologista Silvana Maria Quintana, segunda secretária da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

Essa secreção, chamada de corrimento vaginal, é um líquido que está ligado ao aparelho genital feminino, constituído por células mortas da vagina, bactérias da flora vaginal e muco, que ocorre em todas as mulheres em idade reprodutiva e acontece devido ao aumento do conteúdo desses fluidos. O volume pode variar conforme as fases do ciclo menstrual, de uma mulher para outra e pode acontecer devido a doenças, como infecção do colo do útero, vagina e/ou vulva ou ainda por motivos fisiológicos, em períodos em que estimulação hormonal é maior, como no período da ovulação, no pré-menstrual e durante a gravidez.

Porém, se a quantidade de corrimento for além da roupa íntima, tiver uma cor diferente de branco, leitoso ou transparente, cheiro desagradável, ou causar coceira e ardor vaginal, é necessário procurar o ginecologista.

“O médico deverá fazer um exame ginecológico e verificar o pH vaginal e o teste de Whiff (do cheiro). Se esse tipo de corrimento acontecer mais de quatro vezes ao ano, é necessário cuidado específico com um ginecologista especialista em infecções. O profissional pode ainda solicitar testes mais precisos para detectar o problema”.

O tratamento varia de acordo com a causa do corrimento. Se a avaliação indicar que o corrimento é normal, não há necessidade de medicamentos. “Trata-se .

Se o corrimento tiver como causa uma enfermidade, o tratamento será feito à base de medicamentos. “

A ginecologista alerta as futuras mamães. “As mulheres que desejam engravidar precisam fazer exames para verificar se estão livres de doenças. Caso haja alguma infecção, é preciso tratá-la imediatamente para prevenir futuros problemas de saúde no bebê.”


Verrugas nas pálpebras exigem atenção


A principal causa do surgimento de verrugas nas pálpebras é a infecção pelo vírus HPV

A aparência das pálpebras pode variar de pessoa para pessoa. Mas, se você notar o aparecimento de uma verruga na região periorbitária ou nas pálpebras, é preciso atenção. Essas pequenas protuberâncias podem ser na verdade o papiloma escamoso, um tumor benigno de pele que causa as papilas, popularmente conhecidas como verrugas.

O papiloma escamoso é o mais prevalente entre os tumores que atingem as pálpebras. No Brasil, estima-se que os tumores palpebrais representam cerca de 16 mil casos ao ano, segundo o Ministério da Saúde. Na maioria dos casos, o papiloma palpebral é causado pelo vírus HPV (vírus papiloma humano).

Segundo a oftalmologista Dra.Tatiana Nahas, especialista em cirurgia de pálpebras e chefe do setor de plástica ocular da Santa Casa de São Paulo, o papiloma escamoso costuma ter a mesma coloração da pele, uma superfície rugosa e não causa dor.

“Entretanto, como é uma lesão provocada por um vírus pode se espalhar para outras áreas do rosto ou até mesmo do corpo, uma vez que é comum as pessoas levarem as mãos ao rosto diversas vezes ao dia”.


Papiloma e HPV
 
Algumas pessoas ficam surpresas em saber que o HPV, conhecido por ser uma das principais causas de câncer de útero, pode também infectar outras áreas do corpo. Isso se deve ao fato do vírus apresentar mais de 100 subtipos e cada um deles tem diferentes manifestações clínicas.

“A manifestação mais característica e frequente do HPV são as verrugas (papilomas). Inclusive é daí que vem o nome do vírus. O HPV-1 e HPV-2 são os subtipos cutâneos mais comuns. Ao ser infectada, a pessoa pode desenvolver as verrugas na face, mãos e pés, entre outras regiões”, explica Dra. Tatiana.

Assim como qualquer outro tumor benigno de pálpebra, as verrugas causadas pelo papiloma têm um crescimento lento e não apresentam sangramentos.

Mesmo assim, podem atrapalhar o movimento das pálpebras, prejudicar a visão do paciente e se espalhar para outros locais. Por isso é preciso tratar. O papiloma escamoso pode aparecer em pessoas de todas as idades, mas é mais comum em maiores de 30 anos.


Como é o tratamento do papiloma
 
O diagnóstico é essencialmente clínico, já que as verrugas são facilmente identificadas pelo médico na hora da consulta. “O tratamento do papiloma nas pálpebras depende de alguns fatores. Lesões pequenas ou lesões maiores que comprometem a visão ou ainda a estética, devem ser removidas cirurgicamente”, comenta Dra. Tatiana. Caso contrário tendem a se multiplicar e a se espalhar pela região periocular.

“É muito importante que o paciente procure um médico especializado em plástica ocular. Isso porque além deste profissional conhecer a anatomia e as necessidades de proteção do olho, ele também é especializado na reconstrução da região periorbitária, que pode ser necessária dependendo do tamanho e da localização da verruga. A dica é: ao notar qualquer alteração nas pálpebras, procure um oftalmologista”, encerra a médica.


Prática precisa ser orientada corretamente para não causar lesões e prejudicar a saúde


Uma das práticas desportivas mais populares, a corrida de rua traz diversos benefícios para a saúde: emagrece, é praticamente gratuita, oxigena o cérebro e traz bem-estar. No entanto, não basta “sair correndo”. Por mais que pareça intuitivo, correr requer técnica e orientação profissional adequada para evitar lesões e riscos à saúde. Altino Andrade, profissional de Educação Física da Rede Just Fit Academia, indica alguns cuidados que devem ser adotados antes de correr por aí.
Confira:

1.    - Liberação médica: “antes de praticar a corrida de rua, é preciso que o atleta faça uma avaliação médica para avaliar possíveis riscos à saúde, conta Altino Andrade.  Pessoas com hipertensão, histórico familiar de doenças cardiovasculares, com lesões articulares, são os que estão entre o grupo que mais precisa de atenção.

2.    - Escolha do calçado: cada pessoa tem uma pisada diferente, que indica como o peso do corpo é distribuído no pé. Por isso, é preciso se atentar ao tipo de calçado mais indicado para cada pisada para evitar dores e lesões, principalmente nas articulações do joelho e tornozelo, que sofrem com o impacto, portanto não compre apenas porque achou bonito.

3.    - Estado da via: “correr no asfalto tem um impacto muito maior nas articulações do que correr na terra/grama ou areia. Independente do tipo de piso é preciso ficar atento a buracos e depressões para evitar quedas e torções que podem ser sérias”, destaca Altino Andrade.

4.    - Respeito ao ritmo: quem está começando precisa respeitar seus limites. Por mais desafiador que seja subir um morro acelerado, é preciso mesclar caminhada e corrida, sempre que necessário, até estar adaptado à variação topográfica.

5.    - Hidratação: “é preciso manter-se bem hidratado durante toda a corrida, mas com equilíbrio. Se beber muita água durante a prática, vai atrapalhar o ritmo porque pode  sentir mal-estar”, porém jamais deixe de se hidratar, destaca Altino Andrade. O ideal então é caprichar na ingestão de líquidos principalmente antes e depois do exercício.

Altino Andrade, lembra ainda que a orientação profissional ajuda a determinar o ritmo correto para cada atleta, corrigindo erros que podem prejudicar a saúde e ajudando a colher os benefícios da prática esportiva.


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