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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Butantan sedia Avistar 2018, maratona de atividades que visa aproximar a população da natureza e da Ciência


Evento terá palestras, trilhas, oficinas, palestras com convidados internacionais e caminhadas para observação de aves


O Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa do mundo e que é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, realiza no próximo final de semana ( 19 e 20 de maio), o Avistar Brasil 2018, maratona com mais de 44 atividades multiculturais que visa promover a aproximação entre público, natureza e Ciência. 

O evento tem entrada gratuita e contará com palestras, exposições, feiras, oficinas para crianças, lançamento de livros, trilhas e food trucks, dentre outras coisas. “Nosso objetivo é fazer com que as pessoas percebam a beleza da natureza, e que a sua conservação é fundamental para a saúde humana. Esperamos assim contribuir com a formação de um exército de pessoas que conserve o meio ambiente”, diz Erika Hingst-Zaher, pesquisadora do Instituto Butantan e uma das organizadoras do evento que já está na sua 13ª edição.

Segundo Guto Carvalho, idealizador e organizador do evento, “o Avistar oferece às pessoas a oportunidade de ‘tomar posse’ da natureza, em suas diferentes dimensões: desde a compreensão que o conhecimento cientifico traz até os aspectos contemplativos, artísticos e culturais. Acreditamos que isto contribui para o bem-estar e a saúde”, afirmou o pesquisador.  



Palestras e encontro de influenciadores 


No sábado, dia 19 (às 14h), o norte-americano Rick Prum, da Universidade de Yale, autor do livro “A Evolução da Beleza” (The Evolution of Beauty”) deve ser um dos grandes destaques entre os palestrantes, falando sobre ciência, beleza, evolução e filosofia. Haverá ainda o lançamento de diversos livros de diferentes autores. O evento é aberto ao público, com uma sessão de autógrafos ao final.

A história real dos leões de Tsavo, relatada no filme “A Sombra e a Escuridão”, será contada pelo pesquisador e especialista em mamíferos Bruce Patterson, curador do Field Museum de História Natural, em Chicago, onde as peles taxidermizadas (empalhadas) dos leões fazem parte da exposição aberta ao público. A palestra de Patterson acontece às 11h40 do sábado (19/05). 

Também no sábado, (a partir das 10h), outro destaque ficará para o evento “Conhecer” que promoverá um encontro inédito entre a nova geração de pesquisadores que também são influenciadores. O evento, que visa debater como aproximar Ciência e sociedade, poderá ser acompanhado em tempo real pela internet, com o uso da hashtag #MaioMêsdaCiência. O público poderá fazer comentários e perguntas aos participantes, que têm como destaque os youtubers e bloggers Inés Dawson, Chico Camargo e Fabio Machado, entre outros.

Durante os três dias do evento, os visitantes poderão prestigiar ainda a exposição em homenagem ao fotógrafo naturalista Haroldo Palo Júnior, que morreu em novembro. Na exposição, estarão alguns de seus registros únicos da natureza feitos sua passagem por 35 países. 


Para crianças e outras atividades

O evento também terá oficinas, atividades com pintura e caminhadas de educação ambiental para crianças de qualquer idade no Avistar Kids. Os pequenos na faixa de 4 a 12 anos também poderão participar de trilhas com jogos e dinâmicas no #vempassarinhar.

O Avistar ainda terá para o público em geral passeios de observação de borboletas, oficina de Reintrodução de Orquídeas com o renomado botânico Luciano Zandoná, Feira de Troca de Livros, Feira de Troca de Mudas e Sementes (com degustação de plantas alimentícias não-convencionais, as PANCs), exposição inédita de réplicas de serpentes, mostra de tatuagens de aves, oficinas de morcegos e de abelhas, dentre outras coisas. A programação completa pode ser encontrada no site do Avistar: http://www.avistarbrasil.com.br



Instituto Butantan - avenida Vital Brasil, 1.500, Butantan, Zona Oeste de São Paulo 
19 e 20 de maio (sábado e domingo) 
Horário: das 9h às 18h 
Quem pode participar: entrada livre
Preço: atividades integralmente gratuitas 



Inovação: mais do que uma tendência, uma estratégia de negócio


Apesar de o termo “inovação” estar cada vez mais comum entre profissionais de diversos segmentos, você realmente sabe o que isso significa para o mundo? Imagina que a inovação seja capaz de romper a barreira dos negócios, moldar a forma de pensar ou o espírito do tempo de uma geração inteira de profissionais e empresas? Sim, independentemente do tamanho da inovação, ela tem um impacto tão grande na realidade das pessoas, que mesmo as coisas mais tradicionais estão tendo suas estruturas abaladas.

Sejamos categóricos. Obviamente, quem mais interage com a inovação é quem está no mundo dos negócios, mas isso não quer dizer que ela se restrinja a isso. Uma pesquisa sobre o perfil do empreendedor paulista, realizada pela Desenvolve SP, mostrou que cerca de 80% dos empresários acreditam que a inovação é essencial para a competitividade. Para eles, os maiores objetivos da adoção dessa estratégia é a conquista de novos mercados. Isso porque a inovação afeta o consumidor, vizinho do consumidor, parente, etc. Ela vem de uma necessidade das pessoas e existe por essas pessoas. A pesquisa mostrou que 74% dos entrevistados considera a inovação algo além da criação de um novo ou revolucionário produto.

Isso se dá porque a inovação existe na forma de pensar de uma parcela muito maior da população. Está em cada um. No desejo de ser melhor atendido; na necessidade por imersão; no curtir e compartilhar das redes sociais; no comportamento que motiva as empresas. É um processo que se retroalimenta, indo da empresa para consumidor, e vice e versa. É uma mudança no ser e viver a realidade das pessoas. Os negócios aprendem com a observação de todo esse processo.

A inovação pode vir de qualquer departamento dentro de uma empresa, geralmente atrelada a uma necessidade ou a um novo modo de se observar uma coisa antiga; seja um processo, um produto, o modo de falar com sua equipe e clientes. A inovação é um modelo mental. Isso significa que é algo vivo, orgânico, que corre nas veias de todos os envolvidos, desde o presidente até o chão de fábrica. É uma cultura. 

Há inúmeros conteúdos disponíveis sobre o tema. Alguns mencionam que a inovação pode se dar em forma de produtos novos para novos mercados, de produtos novos para o mesmo mercado, de melhorias de produtos existentes ou até no desenvolvimento de produtos similares, só que mais baratos, a fim de atingir um outro púbico. Existem ainda os que acham que inovação é apenas aquilo que está ligado à tecnologia - o que trata-se de um grande equívoco, visto que a tecnologia é apenas um dos meios que possibilita a inovação e não um fim.

Nesse sentido, é comum também ouvirmos o termo inovação disruptiva. Segundo o dicionário, disrupção quer dizer “aquilo que rompe ou altera algo”. Ou seja, uma inovação disruptiva é apenas aquela que tem o poder de alterar tudo o que veio antes dela. Um bom exemplo são os smartphones, que romperam com os hábitos anteriores no uso de telefones celulares. Outro exemplo é o Uber, que alterou a maneira como as pessoas se locomovem nos grandes centros urbanos.

Contudo, inovação não é e nem precisa ser apenas uma criação tecnológica ou disruptiva. A inovação pode ser a criação de um novo processo ou apenas a melhoria de algo já existente. Inovar em serviços, melhorar a produção, reinventar a distribuição, tudo isso é uma forma de inovar. E essa postura demonstra que a inovação está ao acesso de todos, independentemente do porte ou segmento de atuação. A inovação é democrática e, quanto mais criativa, melhor.

Logicamente, inovar não é fácil. Demanda esforço e espírito de equipe. Dificilmente alguém consegue inovar sozinho. Normalmente, é comum encontrar muitas resistências à inovação, afinal, ela exige que se saia da zona de conforto, buscando alternativas para fazer mais, ou melhor, com os mesmos ou até com menos recursos. Mas, é um esforço que sempre vale a pena. Uma empresa inovadora está sempre em busca de crescer, não apenas em números, mas no sentido de ir além do que ela já foi.

Um bom exemplo de empresa que adotou a inovação como estratégia de mercado é a Mazzaferro, uma indústria familiar do segmento de nylon, com 65 anos de atuação. O mais interessante é que mesmo tendo um mercado consolidado, tradição, ser uma empresa de vanguarda, a idade não se tornou sinônimo de comodidade. A empresa podia ter um  bom market share, ser líder em sua área de atuação original, mas ela não se acomodou em sua posição. Saiu em busca de novas oportunidades, até mesmo desbravando mercados desconhecidos. 

Claro que isso não aconteceu da noite para o dia. Seu primeiro passo foi buscar auxílio profissional. Inovar não quer dizer apostar em tudo que brilha. A diretoria voltou aos bancos escolares a fim de entender as transformações do mundo e descobrir em quais novos mercados eles poderiam atuar. Foi nesse momento que eles entenderam que a inovação estava além da tendência, não era um modismo ou uma palavra bonita usada em um novo contexto. Era algo que podia ser usado no dia a dia, como estratégia.

Com diretrizes e métricas eficientes (afinal, não dá para fugir dos números e apostar no achismo) a empresa investiu em novas linhas de produtos, passou do fio para cartelas de mechas para o segmento de beleza. Passou por produção de vassouras, suturas médicas, cordas de violão profissionais, entre muitos outros produtos novos. Eles expandiram e transformaram a matéria prima que seria commoditie, passando a observar mais quem está na outra ponta do negócio e o que ele ou ela querem. Produtos de alto valor agregado.

Não foi um processo fácil. Foi preciso criar um novo diálogo com o consumidor. Eles foram além e buscaram na academia um novo diretor de marketing e inovação. No fim, tudo compensou, simplesmente por serem criativos, não se restringirem, não se acomodarem, mas inovarem de forma pensada.

Assim como esse case de sucesso, certamente há muitas outras empresas, grandes ou pequenas, arrojadas ou conservadoras, de produtos ou serviços, que estão encontrando no caminho da inovação a estratégia ideal para se manterem ou crescerem diante de tantos desafios. Para quem busca superar a si mesmo antes que um concorrente o faça, essa é a melhor alternativa. Procure ajuda de forma organizada. Se há risco em inovar em tempos de novas tecnologias, o risco muito maior é o de não inovar.







Fabrício Saad - CMO da Mazzaferro S/A e professor de pós-graduação na ESPM. É estatístico com MBAs na Kellog School (EUA) e Fundação CUOA (Itália). Possui 16 anos de experiência no mercado, tendo atuado em emrpesas como Grupo Accor, SulAmerica, Mastercard, Abril e McCann.


Especialista dá dicas de segurança para assistir aos jogos da Copa do Mundo em ambientes públicos


A atenção voltada às partidas da seleção brasileira pode gerar uma significativa oportunidade para despertar a ação de bandidos


O início dos jogos do maior evento esportivo promete agitar diferentes cidades brasileiras. Ao longo de toda a Copa do Mundo, é muito comum que familiares e amigos se reúnam, em diferentes espaços públicos, para acompanhar o campeonato mundial bem de pertinho.

A fim de ajudar a evitar furtos e roubos, Sérgio Ehrlich, diretor de operações da Gocil Segurança e Serviços – empresa especializada na área de segurança privada há mais de 30 anos – dá dicas simples e preventivas para os torcedores aproveitarem as competições de forma segura e com muita festa. Confira:

  • Procure não sair com todos os cartões e documentos, leve somente o necessário;
  • Antes de escolher o local para assistir ao jogo, certifique-se de que o ambiente apresente um bom histórico e seja considerado seguro;
  • Uma dica importante, principalmente às mulheres, é não ostentar joias e se possível levar somente algo indispensável na bolsa, ou mesmo deixá-la em casa;
  • Evite comentários ofensivos sobre a partida e também sobre jogadores que já defenderam times rivais aos seus. Isso ajuda a impedir brigas e desentendimentos desnecessários;
  • No momento em que estiver em um bar ou restaurante, não deixe carteiras, celulares e as chaves do carro expostas na mesa ou próxima a pessoas que você não conhece. Mantenha tudo sempre por perto e, se possível, junto ao corpo;
  • Comemorações após os jogos, como buzinaços, rojões e corre-corre nas ruas também configuram um quadro de riscos. Por isso, saia imediatamente e busque ajuda da polícia;
  • Em caso de furtos, não abra mão de registrar um boletim de ocorrência, ele é necessário para pedir a segunda via de documentos e fundamental para o trabalho policial;
  • Nos transportes coletivos, como aqueles que atendem os torcedores que acompanham os jogos da Copa do Mundo na Fifa Fan Fest, procure ficar sempre atento, observando francamente o ambiente. Além disso, não guarde o celular, a carteira ou outros objetos de valor nos bolsos traseiros.


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