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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Exagerou no chocolate? Confira seis passos para desintoxicar o organismo


Especialista dá dicas para quem deseja se recuperar da comilança do feriado através da mudança de hábitos alimentares e conquistar maior disposição

Para conseguir eliminar as toxinas do organismo após um feriado de exageros e alimentação hipercalórica é preciso mais do que beber um suco detox dia sim, outro não. É um momento importante para decidir por uma mudança de hábitos e escolher bem os alimentos que vão voltar a fazer parte da rotina e os que devem ser excluídos de vez.

Maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse, intoxicam o organismo humano e o resultado são desordens digestivas, redução do metabolismo, dificuldades para emagrecer, alergias, envelhecimento precoce da pele, diminuição da imunidade, cansaço, entre tantos outros desequilíbrios.

" O chocolate ao leite, que é o mais consumido pelo brasileiro, tem muito açúcar e pouca quantia de cacau em sua formulação. É a quantidade exagerada de açucar que torna o chocolate ao leite prejudical para a saúde", explica Dr. Rocha, médico e pesquisador na área de nutrição, criador do programa "Diabetes Controlada", Presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC).

Para quem não conseguiu resistir as tentações de ovos recheados e trufados, a desintoxicação pode ser o caminho para recuperar a disposição e voltar ao foco alimentar. Também chamada de detoxificação ou detox, se trata de um processo fisiológico e natural muito importante para a limpeza do organismo, que ocorre em todos os órgãos, com predomínio no fígado (60 %), intestino (20 %), pulmão e cérebro.

Segundo Dr Rocha é importante ter consciência que toda prática detox precisa ser adotada durante o período de 10 a 15 dias corridos, pelo menos. Além disso, para otimizar o funcionamento do sistema natural de detoxificação, o princípio é diminuir o consumo da maior parte das toxinas alimentares e ambientais. Isso significa excluir ou reduzir ao máximo o consumo de gordura hidrogenada, frituras em óleos vegetais industrializados (soja, canola, milho e algodão), doces e açúcares, laticínios, entre outros.

Além de saber o que é preciso eliminar da dieta, é essencial saber o que colocar no prato, não é mesmo? Junto com o Dr. Rocha elaboramos os passos principais para começar a dar um reset no organismo, recuperar a disposição. Confira:

1. Desembale menos, Descasque Mais
Esvazie a sua dispensa de todo e qualquer alimento e produto industrializado. Prefira alimentos da época, in natura e minimamente processados. Existe uma imensa farmácia natural repleta de cores, texturas, sabores e detalhes bem perto de nós. Evite consumir alimentos industrializados como hambúrguer, salsicha, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.


2. Hidrate-se muito bem

Hidratação é uma parte importante para o bom funcionamento do metabolismo. Por essa razão é essencial ter um cuidado maior com a hidratação do corpo, uma vez que as perdas de líquidos e de sais minerais pelo organismo podem prejudicar o seu rendimento durante o dia, provocar dores de cabeça, cansaço, entre outros sintomas. O ideal é beber ao menos 2 litros de água por dia. Durante o detox, refrigerantes e bebidas industrializadas devem ser excluídos da dieta. Foque em sucos naturais feitos na hora, chás (sem açúcar) e água.


3. Açúcar: inimigo número um da saúde
O açúcar está escondido em vários alimentos, não apenas nos doces. Os carboidratos quando ingeridos são transformados em glicose (açúcar) no nosso organismo, fornecendo energia para que as nossas células possam desempenhar suas funções corretamente. Sabe-se também que o excesso de carboidratos pode levar além do aumento de peso, ao diabetes. Retirar da rotina diária o açúcar refinado e a farinha refinada de fontes diretas, como bolo, refrigerante, açúcar refinado, massas, pães e salgadinhos. E mais, não pense que vale optar pelas opções diets e lights para fugir da restrição, pois estes produtos também devem ser restritos.

4. Inclua no cardápio Frutas Vermelhas

As frutas vermelhas, como mirtilo, amora, framboesa, morango, açaí, ameixa e a famosa goji berry, são fontes de inúmeros nutrientes e fibras, possuem alto teor de flavonoides, antocianinas e outros antioxidantes, assim como substâncias anti-inflamatórias. Seus compostos antioxidantes combatem os radicais livres, amenizando danos à pele e o envelhecimento celular precoce. Ainda, auxiliam na prevenção do câncer de pele, apresentando efeito fotoprotetor. Os antioxidantes também são essenciais à detoxificação hepática e eliminação de toxinas do organismo. Sugere-se uma ingestão mínima de 3 a 4 porções de frutas vermelhas por semana, equivalente a 3 xícaras de chá. Pode comer sem medo, incluir no café da manhã ou nas sobremesas.

5. Consuma Alimentos Termogênicos

Alguns alimentos possuem em sua composição substâncias com ação termogênica, as quais apresentam a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando metabolismo, e consequentemente a queima de calorias e redução do tecido adiposo (gordura corporal). Todo esse processo ajuda também ao colocar as toxinas do organismo para fora durante o detox. Dentre os principais alimentos termogênicos está o gengibre, o chá verde, a cúrcuma (açafrão da terra), alimentos ricos em ômega 3, pimentas e o óleo de côco.

6.  Folhas Verdes Escuras

Elas podem ser incluídas nos sucos ou nas refeições e são fontes de minerais, fibras e vitaminas. O consumo alimentos folhosos de cor verde beneficia desde a saúde cerebral à saúde da pele, ajuda a previnir alergias e inflamações, entre diversas outras doenças. É essencial adotar o hábito de consumir mais verduras e legumes orgânicos (preferencialmente da época, por serem mais ricos nutricionalmente) como espinafre, couve, chicória, brócolis, além de ervas e condimentos naturais (sálvia, hortelã, manjericão, coentro, açafrão, dentre outros).






Dr. Patrick Rocha (CRM-CE 8561) - conhecido nacionalmente pelo programa alimentar Diabetes Controlada é pesquisador na área de nutrição e especialista no tratamento de pacientes com diabetes. Dr. Rocha é Presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC) e autor do livro "Diabetes Controlada: o programa para controlar a diabetes e voltar a viver bem", lançado pela editoria Gente.

domingo, 1 de abril de 2018

Sete maneiras de proteger sua visão da degeneração macular relacionada à idade


 Ter uma história familiar de doença ocular pode colocá-lo em maior risco de desenvolver a doença?


A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão e cegueira em americanos com mais de 50 anos, afetando cerca de 2,1 milhões de pessoas em todo o país. O diagnóstico precoce e o tratamento são as chaves para prevenir a perda de visão.  A Academia Americana de Oftalmologia está investindo na educação do público sobre o tema, produzindo campanhas e materiais informativos.

“A degeneração macular relacionada à idade uma doença degenerativa que ocorre quando parte da retina, chamada de mácula, é danificada. A mácula é a parte do olho que oferece uma visão central e nítida, necessária para ver os objetos de frente. Ao longo do tempo, a perda da visão central pode interferir nas atividades cotidianas, como a capacidade de dirigir, ler e ver rostos claramente”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

“Hoje, os oftalmologistas têm mais ferramentas para diagnosticar a doença mais cedo e tratá-la melhor. Mas esses avanços não podem ajudar os pacientes cuja doença não é diagnosticada ou os pacientes que desconhecem a gravidade de sua doença. A falta de entendimento das pessoas sobre a DMRI é um perigo real para a saúde pública. Um estudo recente mostrou que a maioria das pessoas com a doença não percebe que ela é uma questão de saúde crônica que exige atenção regular pelo resto de suas vidas”, afirma o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.

A Academia Americana de Oftalmologia reuniu sete dicas para ajudar as pessoas a prevenirem a degeneração macular. Confira cada uma delas:

01)              Faça exames oftalmológicos regularmente: a DMRI, geralmente, não apresenta sinais de alerta precoce, de modo que a realização de exames oculares regulares é fundamental para diagnosticar e tratar a doença ocular em seus estágios iniciais. “A entidade americana recomenda que adultos sem sinais ou fatores de risco para doenças oculares façam uma avaliação inicial para a doença ocular aos 40 anos - momento em que os sinais iniciais da doença e as alterações na visão podem começar a ocorrer. Aos 65 anos, a Academia Americana de Oftalmologia recomenda a realização de um exame a cada dois anos, mesmo na ausência de sintomas ou problemas oculares”, afirma Juan Caballero;

02)              Pare de fumar: numerosos estudos mostram que o tabagismo aumenta o risco de desenvolver DMRI e a velocidade com a qual a doença progride. “Os fumantes são duas vezes mais propensos a desenvolver degeneração macular em comparação aos não-fumantes”, observa o oftalmologista;

03)              Mantenha uma dieta bem equilibrada: estudos demonstram que adotar uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos ricos em nutrientes, como o salmão e as nozes, pode reduzir o risco de DMRI. “A pesquisa também sugere que os pacientes que comem mais peixes frescos, importante fonte de ômega-3, apresentam um menor risco de desenvolver a doença”, destaca Juan Caballero;

04)              Utilize o suplemento vitamínico apropriado: as vitaminas podem atrasar a progressão da DMRI em sua forma avançada e ajudar as pessoas a manter uma visão mais longa se tiverem a forma intermediária da doença ou a forma avançada em um olho. “Mas certifique-se de que a sua suplementação vitamínica é a combinação certa de vitaminas. Um estudo recente descobriu que alguns dos produtos mais vendidos não contêm doses de ingredientes iguais às fórmulas de vitaminas oculares classificadas como eficazes em ensaios clínicos”, diz o oftalmologista;

05)              Exercite-se regularmente: exercitar-se  três vezes, por semana, pode reduzir o risco de desenvolver a forma úmida da doença em 70%. “Estudos também mostram que a atividade física pode diminuir os grau da doença nos estágios precoce e tardio”, afirma Caballero;

06)              Monitore sua visão com um Teste de Grade de Amsler:  “este teste simples leva menos de um minuto e pode ajudar as pessoas com DMRI a salvar sua visão. Usar esta grade é essencial para detectar mudanças de visão que não sejam óbvias, para que você possa comunicá-las ao seu oftalmologista”, afirma o oftalmologista do IMO;

07)              Conheça a história da saúde ocular da sua família: se você tem um parente próximo com DMRI, você tem uma chance de 50% maior de desenvolver a condição. “Antes do seu próximo exame oftalmológico, converse com sua família sobre a história das doenças oculares mais prevalentes. Você pode precisar de exames oculares mais frequentes com base no seu histórico familiar”, orienta Juan Caballero.





IMO, Instituto de Moléstias Oculares.


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