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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Representante de sul-americanos no Parlamento vê com otimismo as eleições na Itália em 2018



Pleito está marcado para o dia 4 de março


O brasileiro Fausto Longo, representante no Senado da Itália dos cidadãos deste país residentes na América do Sul, salienta que a Bota vai para as eleições de 4 de março em boas condições para seguir com seu processo de recuperação econômica.  Segundo ele, “o mandato do primeiro-ministro Paolo Gentiloni foi marcado por um período de superação e conquistas importantes, tendo conseguido, com bastante firmeza e tranquilidade, garantir positivamente as relações Governo/Parlamento e a aprovação dos projetos significativos para o futuro do país e reais conquistas no âmbito da cidadania”.

Fausto Longo, eleito senador italiano na presente legislatura pelos residentes na América do Sul (2013-17), salienta que os governos desses últimos cinco anos, quais sejam, Enrico Letta, Matteo Renzi e Paolo Gentiloni, tendo na presidência da República, Giorgio Napolitano e Sérgio Mattarella, respectivamente, “proporcionaram entregar hoje uma Itália muito melhor e com melhores perspectivas”. Ele observa que, no sistema parlamentarista italiano, o presidente da República dissolve a Câmara dos Deputados e o Senado, iniciando a contagem regressiva para novas eleições e campanha eleitoral. Foi o que ocorreu dia 28 de dezembro último. O primeiro-ministro Paolo Gentiloni, em pronunciamento oficial à imprensa, na Câmara dos Deputados, fez um balanço de seu período de governo. No mesmo dia, o presidente da República, Sergio Mattarella, convocou a presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, e o presidente do Senado, Pietro Grasso, encerrando as atividades do Parlamento.

Por sua vez, Gentiloni, reunido com o Conselho de Ministros, definiu a agenda para as próximas eleições, tarefa que pertence ao governo, e ratificou o fechamento do Parlamento. Até que seja definida a nova legislatura, ele permanecerá no cargo de primeiro-ministro para dar andamento às atividades correntes e acompanhar o processo de definição do novo governo.

Para o senador Fausto Longo, do ponto de vista de sua atuação parlamentar, em sintonia com o deputado Fabio Porta, representante dos sul-americanos na Câmara, “estamos contentes com os resultados alcançados por nossos respectivos mandatos. Claro que muitas batalhas ainda devem ser travadas, mas conseguimos garantir mais de 25 milhões de euros em emendas importantes para a comunidade italiana no exterior. Posso afirmar que encerramos essa legislatura com a sensação de dever cumprido, que honramos com empenho, ética e seriedade, os votos de confiança em nós depositados”.





Kaspersky Lab descobre esquema de fraude para mineração de moeda criptografada



Os pesquisadores da Kaspersky Lab identificaram um esquema de fraude que distribuiu e instalou secretamente um software de mineração nos computadores de usuários por meio de softwares piratas muito usados no trabalho e no lazer (como editores de fotos e de texto). Os computadores foram então explorados para a criação de moedas criptografadas e todo o lucro obtido foi para os criminosos. 

Conforme o mercado de moedas criptografadas continua agitado, com enorme aumento no número e no valor dos investimentos, mais criminosos também acompanham seu desenvolvimento. O maior interesse é muito conveniente para os criminosos virtuais, pois fica mais fácil enganar usuários comuns, que não conhecem muito bem TI. Por exemplo, os mineradores de moeda criptografada foram uma das maiores tendências de 2017, segundo o Boletim de Segurança da Kaspersky anual. Essa tendência foi prevista no ano passado pelos pesquisadores da Kaspersky Lab, que prognosticaram uma volta do software de mineração em meio à crescente popularidade do Zcash. Apenas um ano depois, os mineradores estão por toda parte. Os criminosos estão usando diversas técnicas e ferramentas, como campanhas de engenharia social ou a exploração de software pirateado, para afetar o maior número de computadores possível.

Como exemplo desse último método de fraude, os especialistas da Kaspersky Lab descobriram recentemente diversos sites semelhantes que ofereciam o download de software pirata gratuito, inclusive de programas e aplicativos conhecidos. Para aumentar a confiança dos usuários, os criminosos usam nomes de domínio semelhantes aos reais. Depois de baixar um software, o usuário recebe um arquivo comprimido que também contém um programa de mineração. Esse programa é instalado automaticamente junto com o software desejado.

O arquivo comprimido de instalação inclui arquivos de texto com informações de inicialização, como endereços de carteiras e pools de mineração. O pool de mineração é um servidor que reúne vários participantes e distribui a tarefa de mineração entre seus computadores. Em troca, os participantes recebem sua parte da moeda criptografada que está sendo minerada, muito mais rápido do que se usassem apenas seu próprio computador. Por conta das particularidades da arquitetura, atualmente, a mineração de Bitcoins e outras moedas criptografadas é uma operação que exige muitos recursos e tempo, então esses pools aumentam significativamente a produtividade e a velocidade da geração de moedas criptografadas.

Depois de instalados, os mineradores começam a funcionar silenciosamente no computador da vítima, gerando dinheiro criptografado para os criminosos. De acordo com a pesquisa da Kaspersky Lab, em todos os casos eles usaram o software do projeto NiceHash, que sofreu recentemente uma violação de cibersegurança importante, resultando no roubo de milhões de dólares em moeda criptografada. Algumas das vítimas estavam associadas a um pool de mineração com o mesmo nome

Além disso, os especialistas descobriram que alguns mineradores continham um recurso especial que permite que o usuário altere remotamente o número da carteira, o pool ou o minerador. Isso quer dizer que, a qualquer momento, os criminosos podem definir outro destino para a moeda criptografada e assim administrar seus ganhos, distribuindo fluxos de mineração entre carteiras ou até fazendo o computador da vítima trabalhar para outro pool de mineração.

“Embora não seja considerado malicioso, o software de mineração reduz o desempenho do sistema do dispositivo, o que inevitavelmente afeta a experiência geral do usuário. Ele também aumenta a conta de energia elétrica da vítima; não é um efeito tão importante do esquema de fraude, mas, mesmo assim, é desagradável”, disse Alexander Kolesnikov, analista de malware da Kaspersky Lab. “Claro, algumas pessoas podem não se importar de saber que desconhecidos estão enriquecendo às suas custas, mas recomendamos que os usuários resistam, pois mesmo não sendo realizadas usando software malicioso padrão, essas atividades são fraude.”

Para evitar que seu computador faça parte de uma rede de mineração, a Kaspersky Lab recomenda:

• Baixe apenas software legítimo de fontes comprovadas;
• Instale uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Internet Security ou o Kaspersky Free, que o proteja de todas as ameaças possíveis, incluindo software de mineração malicioso

Saiba mais sobre o recém-descoberto projeto de mineração na postagem do blog em Securelist.com.

Para saber mais sobre a evolução da cibersegurança de moedas criptografadas, leia o Boletim de Segurança da Kaspersky com Previsões de ameaças para 2018 ou assista ao nosso webinar





Kaspersky Lab




Lei que acelerou divórcios e inventários completa 11 anos



Segundo estudos, Judiciário já economizou 4,2 bilhões de reais com a realização dos atos pelos cartórios de notas


No dia 4 de janeiro, a Lei n° 11.441/07, que instituiu a lavratura de inventário, partilha, separação e divórcio por escritura pública em cartório de notas, completa 11 anos. 

Considerada um marco para a desjudicialização no Brasil, a nova regra impactou diretamente a vida de milhões de brasileiros. De acordo com as estatísticas do Colégio Notarial do Brasil, entidade que congrega os cartórios de notas, desde 2007, em todo o País, já foram realizados mais 1,8 milhão de atos com base na Lei n° 11.441. 

Esse quadro só é possível por conta da celeridade e da segurança jurídica oferecida pelos tabelionatos de notas. Se não houver bens a partilhar, um divórcio pode ser resolvido até no mesmo dia, caso as partes apresentem todos os documentos necessários para a prática do ato e estejam assessoradas por um advogado. Já o inventário extrajudicial pode ser resolvido em até 15 dias, dependendo da complexidade do caso e da documentação apresentada. Antes, os processos no Poder Judiciário poderiam levar meses ou até anos para serem concluídos, mesmo se todas as partes fossem maiores e capazes.

Além disso, a Lei n° 11.441 significou também economia para o contribuinte.

 Segundo um estudo conduzido em 2013, pelo Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça brasileiro (CPJus), cada processo que entra no Judiciário custa em média R$ 2.369,73 para o contribuinte. Portanto, o erário brasileiro economizou mais de 4,2 bilhões de reais com a desburocratização desses atos. 

“Trata-se de uma economia expressiva e necessária face ao momento econômico do País. Além de ajudar a aliviar as contas públicas, a medida evidencia a importância dos cartórios para desafogar o Judiciário. Assim as cortes locais podem priorizar outros processos”, diz Andrey Guimarães Duarte, presidente do CNB/SP.




Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) 





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