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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

18 cuidados para os cães no verão



O zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti indica alguns cuidados para aproveitar o verão na companhia do pet



Começou o verão está chegando e este é o momento ideal para praticar atividades ao ar livre com o animal de estimação. Passeios no parque, na rua, na praia é sempre uma boa pedida para garantir o bem estar dos pets.

Pensando nisso, o zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti, listou 18 cuidados para aproveitar a estação de maneira segura com o seu cão. Confira:


SOL

1. Não passeie em horários de sol forte (entre 10h e 16h) quando, tanto o ambiente quanto o chão, estão muito quentes. Nestes horários, é real o risco de o cão queimar as patas (coxim) ao andar no asfalto ou calçada (mesmo para curtos passeios). O raio do sol que incide sobre o cão é tão prejudicial quanto ao raio de sol que reflete no chão e incide no cão. Pense nisto.

2. Cães com focinho curto sofrem ainda mais com os dias quentes, pois a troca de ar para regular a temperatura é prejudicada pela sua anatomia. Passeie apenas nos horários mais frescos.

3. Garanta água fresca em abundância, tanto durante os passeios, quanto em casa.


ÁGUA

4. Cuidado com as primeiras vezes do cão em contato com o mar, pois ele pode se sentir desconfortável com a novidade (barulho, movimentação das ondas, espuma da água, muitas pessoas por perto, etc.).

5. Não force o cão a nadar por longas distâncias se ele não estiver acostumado.
  Atividade física num novo ambiente precisa ser prazerosa e, não, um suplício.

6. Na piscina, garanta que o ele consiga sair da água para evitar problemas caso entre sem supervisão humana. Certifique-se se há escada ou rampa de fácil e livre acesso.

7. O acúmulo de sal do mar ou cloro da piscina pode ser irritante à pele do seu cão. Assim, o excesso deve ser removido com água doce.

8. Seque o cão após atividades aquáticas para evitar fungos e outras dermatites.


TERRA

9. Escove diariamente o pelo do seu cão quando ele tiver contato com areia e terra. O acúmulo na pele do cão de areia da praia ou terra do campo pode ser irritante e seu excesso pode ser removido.


PELOS & PELE

10. Atividades ao ar livre expõem o cão ao vento, água do mar, piscina, areia, grama, etc. Desta forma, é importante ter atenção especial para minimizar os efeitos do acúmulo de sujeira. Assim, dê banhos regulares e realize escovação diária.

11. Pelos longos merecem cuidados maiores, pois o risco de embaraçar é maior, comparando com os pelos curtos. Mas ambos os casos merecem atenção redobrada após atividades ao ar livre.

12. Proteja com bloqueador solar áreas claras ou sem pigmentação. O risco de câncer de pele é real.


DOENÇAS TÍPICAS 

13. Atenção especial à prevenção contra pulgas e carrapatos, pois áreas ao ar livre podem receber outros cães e outras espécies (como cavalos ou animais nativos, por exemplo) aumentando-se o risco de infestação.

14. Observe casos de diarreia e vômitos (provenientes de viroses, ou por ingestão de água do mar ou da piscina, com cloro). Ambos os casos devem ser tratados pelo médico veterinário.


CARRO

15. Em qualquer estação, mas pior ainda no verão, NÃO deixe seu cão dentro do carro com os vidros fechados e sem ventilação. Aquela rápida ‘corridinha’ até o mercado pode ser fatal. O cão produz calor, o ambiente externo produz calor, não há troca de ar que está dentro do carro e a consequência, caso a situação fique crítica dentro do carro, é fatal.

16. Em viagens longas, vale realizar paradas periódicas para seu amigo esticar as pernas, hidratar-se e fazer suas necessidades.


VETERINÁRIO

17. Antes de pegar a estrada com seu cão, leve-o para uma consulta com seu médico veterinário de confiança.

18. Algumas regiões do país precisam que o cão esteja protegido contra certas doenças. Aproveite esta consulta veterinária, atualize a carteirinha de vacinação do seu amigo e viaje com segurança.






Vai viajar nas férias? Saiba quanto custa levar o pet ou hospedá-lo



Passagem aérea e veterinário pesam no custo do transporte de cachorros e gatos. Hospedá-lo na casa de um anfitrião acaba saindo mais em conta


O pet já faz parte da família e, nas férias, há sempre aquele dilema: levá-lo junto durante a viagem ou hospedá-lo em algum lugar? A verdade é que tanto viajar com o cachorro ou gato quanto deixar o animal de estimação em um hotel pode sair mais caro do que o esperado – em alguns casos, o valor ultrapassa R$ 2.500. Além disso, destinos que não são pet friendly e o medo de deixar o bichinho em um hotel, distante da própria rotina, são fatores que dificultam ainda mais a vida do tutor. Para resolver o problema, a DogHero, plataforma que conecta mães e pais de cachorro a anfitriões que recebem os pets em casa, fez um levantamento dos custos para quem deseja viajar com o animalzinho e alternativas para os que buscam a melhor opção para hospedá-lo.

Segundo o levantamento, os pais de cachorro podem gastar até R$ 2.586 para levar o pet consigo durante a viagem. O cálculo foi feito considerando as passagens de ida e volta do animal de estimação e os gastos com veterinário. 

Na DogHero, o valor médio por noite da hospedagem é de R$ 55 Além de mais barato, o tutor tem a certeza de que a rotina de passeios, alimentação e brincadeiras do pet será mantida e de que vai fotos e vídeos enviados pelo anfitrião para acompanhar o dia a dia do animalzinho . Confira todos os custos para hospedar e levar o pet durante a viagem:


Para levar o pet de avião ou ônibus

Latam
Transporte na cabine (são permitidos animais de até 7kg com a caixa):
Voos domésticos: R$ 200
Voos internacionais: R$ 827,50 (250 dólares)
Compartimento de carga (até 45kg com a caixa):
Voos domésticos
0-23kg: R$ 150
24-32kg: R$ 200
33-45kg: R$ 250
Voos internacionais
0-23kg: R$ 496,50 (150 dólares)
24-32kg: R$ 744,75 (225 dólares)
33-45kg: R$ 993 reais (300 dólares)


Gol
Cabine (até 10kg com a caixa):
Voos domésticos: R$ 150
Voos internacionais: R$ 450

Compartimento de carga (até 30kg com a caixa):
Voos domésticos: R$ 150
Voos internacionais: R$ 450



Azul
Só transporta animais na cabine (entre 7 e 10kg, aproximadamente): R$ 200



Avianca
Cabine (até 10kg com a caixa):
Voos domésticos: R$ 200
Voos internacionais: R$ 413,75 (125 dólares)

*Nas viagens de avião, as companhias exigem um atestado de que o animal está em condições de viajar emitido até 10 dias antes da data da viagem. Por isso, é preciso considerar o valor da consulta veterinária (caso a viagem seja longa, será necessário também emitir outro atestado para usar na volta).


Ônibus

Segundo a legislação, podem viajar animais de até 8kg (em São Paulo, o limite aumenta para 10kg). Muitas companhias exigem que o passageiro compre, além da sua passagem, outra passagem equivalente à poltrona ao lado da sua, para acomodar o animal.



Exigências

Muitas companhias aéreas não transportam animais braquicefálicos e raças consideradas agressivas (por exemplo, American Staffordshire Terrier, Bull Terrier, Dogue Canário, Dobermann, Dogue Argentino, Fila Brasileiro, Mastim Napolitano, Pitbull Terrier, Rottweiler, e Tosa Japonês).
Para transportar filhotes, também é necessário confirmar qual a idade mínima aceitada pela companhia aérea. Algumas aceitam apenas a partir do quatro meses.
Lembre-se de que é preciso manter a carteira de vacinação do pet atualizada e verificar se há alguma exigência específica para o destino da viagem.



Custos para hospedar

 
O valor para hospedar o pet em hoteizinhos tradicionais pode chegar a cerca de R$ 100 por noite.
Na DogHero, o valor varia, em média, entre R$ 30 e R$ 60, cerca de 60% mais barato do que em hotéis de cachorro.




Outros cuidados


Ao considerar levar ou hospedar o pet, leve em consideração:

·         A viagem pode ser estressante para o pet, além de que ele vai precisar ficar em caixas;

·         O cãozinho vai receber atenção no destino ou ele vai ficar em segundo plano? Ele vai poder participar das atividades?




Neste fim de ano, proteja sua audição



Música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos e tantos outros ruídos podem afetar os ouvidos nas comemorações do Natal e Reveillon


O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados.

O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.

A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas.

Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis.

“O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.

Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. 

“O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela.

Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido.

“Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex.

Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.




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