Cuidados com a
alimentação e o coração, além da saúde mental e afetiva, são cruciais para
manter uma boa saúde sexual no próximo ano
Preocupações
com o estilo de vida, saúde e até mesmo a aparência não são uma característica
exclusiva das mulheres. Os homens, pouco a pouco, estão adotando hábitos mais
conscientes para preservar e melhorar aquilo que consideram importante, como,
por exemplo, o desempenho sexual. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de
Urologia em parceria com a Bayer constatou que 42% brasileiros tem medo da
disfunção erétil.
O
distúrbio se dá pela dificuldade de ter ereção e mantê-la por tempo
suficiente para que haja uma relação sexual completa e satisfatória.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a disfunção erétil afeta 15
milhões de brasileiros e poderá afetar até 322 milhões de homens no
mundo até 2025.
Apesar
de ser uma doença, muitos homens desconhecem práticas simples que ajudam a
prevenir e tratar suas causas e consequências. Confira alguns aspectos
que são cruciais para manter uma vida sexual ativa e satisfatória em 2018:
Alimentação
Hábitos
alimentares saudáveis são essenciais na prevenção da disfunção erétil, pois o
consumo de alimentos em excesso, principalmente aqueles ricos em sal, açúcar e
gordura, influencia diretamente na aquisição e controle de doenças como a
hipertensão e o diabetes. Essas enfermidades afetam a saúde dos vasos sanguíneos,
dificultando, inclusive, o fluxo nas artérias penianas, o que compromete o
enrijecimento do músculo.
Coração
Assim
como o acúmulo de gordura nas artérias do coração comprometem a funcionalidade
do órgão, as artérias penianas também podem apresentar placas de gordura em
suas paredes, por isso pacientes cardíacos com colesterol desregulado estão
mais suscetíveis à disfunção erétil. “As artérias do pênis são até 20 vezes
menores do que as artérias do coração, o que quer dizer que aquele paciente com
aterosclerose muito provavelmente sofre ou sofrerá com a impotência”,
complementa o urologista Eduardo Bertero, Chefe do Departamento de Andrologia
da Sociedade Brasileira de Urologia.
Mente
Estresse,
depressão e ansiedade são fatores que costumam afetar a performance sexual do
homem, principalmente os mais jovens, de forma pontual. No entanto, as
preocupações com o trabalho, família e até mesmo com seu desempenho podem gerar
impotência, tornando os episódios recorrentes.
Afeto
Mais
do que ter relações sexuais, ter um envolvimento afetivo, compartilhar
sentimentos, pensamentos e preocupações com a outra pessoa pode ajudar no
tratamento da disfunção erétil. “Ser franco e procurar esclarecer o tema
ajuda a criar uma rede de confiança e suporte, contribuindo para que o paciente
se sinta menos pressionado e ansioso em relação à performance sexual, por isso
o diálogo é um fator essencial nesse processo”, ressalta o
especialista.
É
muito importante que, ao notar o aumento dos episódios de impotência, o homem
procure um urologista. A doença deve ser diagnosticada de forma precoce e suas
causas avaliadas para que o tratamento mais adequado seja adotado. Quando a
disfunção é ocasionada pelo estresse, depressão e ansiedade, o tratamento deve
ser feito em conjunto com um psicólogo.
Já
nas situações em que os indicadores são de ordem fisiológica, há opções como a
vardenafila HCI (Levitra® ODT), terapia via oral e que pode ser ingerida
momentos antes da relação sexual. Seu efeito começa após 15 minutos da ingestão
e se prolonga por até 8 horas. É importante que o paciente não faça a
automedicação, já que “o uso de medicamentos sem indicação médica pode
trazer malefícios, como o agravamento de doenças cardíacas”, reforça
Bertero.
Bayer