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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

DICAS DE SEGURANÇA DO GRUPO GR EM PARQUES COM CRIANÇAS



Os parques, muitas vezes com pouco ou nenhum serviço de segurança, acabam se tornando locais atrativos para assaltantes que visam celulares e carteiras, e até algumas quadrilhas especializadas em sequestros de crianças.

Segundo Marcos Roberto Araújo, especialista em segurança do GRUPO GR, normalmente os infratores, em muitos casos menores de idade, se aproveitam desse cenário para atuar nestes locais. "O problema é que alguns estão de posse de objetos cortantes e podem ferir as pessoas. O ideal nesses locais é levar o mínimo possível e não deixar à mostra bolsas, celulares e objetos que chamem a atenção desses delinquentes", comenta.

Confira abaixo as dicas de segurança do GRUPO GR para passear com as crianças.


- Não incentive o uso de telefone celular por crianças.

- Não é recomendável que crianças carreguem celulares ou câmeras digitais sozinhas para não atrair a ação de criminosos.

- É recomendável que os pais orientem seus filhos para que eles nunca acompanhem estranhos.

- A criança deve ser orientada também a reconhecer e buscar ajuda com policiais, casos se sintam perdidas ou assustadas.

- Se a criança se perder, a primeira coisa a ser feita pelo responsável é sempre procurar pela segurança local.

- Nas praias, no caso da criança se perder, é importante buscar ajuda com o salva-vidas ou o corpo de bombeiros.

- Caso precise pedir informações, procure alguém autorizado ou dirija-se a um balcão de informações.

- Não peça ajuda ou informações para pessoas estranhas. Procure se informar sobre o local visitado com pessoas de confiança (recepção dos hotéis ou dono do imóvel locado) antes de sair.

- Não reaja durante um assalto. Mantenha-se calmo(a), por mais difícil que possa ser.

- Lembre-se de que o assaltante está atrás do dinheiro ou pertence de valor e costuma atirar somente quando fica assustado ou acuado, principalmente diante de uma reação da vítima.

- Não use bolsos traseiros para carregar carteira ou dinheiro.

- Previna-se contra a ação dos marginais não ostentando objetos de valor como relógios, joias, pulseiras, celulares, tablets, colares, etc.

- Não saia com grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade.

- Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos.

- Cuidado com bolsas ou mochilas transparentes, pois o marginal vai perceber que você leva documentos, dinheiro, aparelho celular, etc.

- Evite andar por ruas, calçadões e praças mal iluminadas ou em horário muito avançado, principalmente em locais desconhecidos, pois estes são os pontos preferidos pelos meliantes que se aproveitam das condições para atacar suas vítimas.

- Se sentir que está sendo seguido, procure um lugar mais movimentado ou entre num estabelecimento comercial.

- Na maioria dos casos, a prevenção é a melhor solução. Andar de mãos dadas com a criança durante os passeios é sempre recomendável. Evite também aglomerações. Desta forma, não é possível perdê-la de vista.






Paralisia do sono - entenda como acontece e perca o medo



Camila M. Guerra conta suas próprias experiências e como é possível lidar com o tema muito comum e explicado pela ciência


Já passou pela experiência de acordar no meio da noite e perceber que não consegue mexer um músculo sequer? Se você está lendo este texto, provavelmente já passou por isso ou conhece alguém que passa. Mas calma, você não está sozinho! O nome disso é paralisia do sono, um fenômeno muito comum e explicado pela ciência. 

Não é raro a pessoa acordar no meio da noite, sentir o ar faltar, observar o quarto escuro sem conseguir enxergar um palmo à frente do nariz, mas sentir uma presença, algo estranho bem próximo à cama. Ou, em muitos casos, e como acontecia comigo, sobre seu peito, sufocando, enforcando você. Não é pouco comum a pessoa ter a sensação de que está morrendo, o que aumenta muito a tensão do momento.

Saber como isso acontece ajuda a desmistificar o assunto e a superar o medo da experiência e da repetição. 

Minha experiência com a paralisia do sono começou na infância e intensificou-se na adolescência. Naquela época eu vivia episódios diários, normalmente seguidos a pesadelos horripilantes. Durante todo o tempo em que ficava presa nos pesadelos, eu sabia que estava sonhando e tentava de todas as formas me forçar a acordar. O desespero e a ânsia de acordar me faziam passar pela terrível paralisia do sono ao despertar. Enquanto sonhava, tentava dar-me pauladas, beliscões, chorar, rezar… Mas no torpor do retorno, nada fazia meu corpo recobrar os movimentos. 

Acordava em pânico, com o corpo formigando, impedida de promover qualquer tipo de movimento. Assim que conseguia retomar o controle do corpo, levantava desesperada, apavorada e, não poucas vezes, acordei meus pais com meus pulos exagerados escada abaixo. 

Na época, meus familiares e amigos não tinham ideia do que era aquilo. Ninguém parecia ter vivido experiências tão fortes e tão aterradoras quanto as minhas. Assim, ouvi as mais diversas explicações, desde perseguição por obsessores, problemas mentais, traumas, comilança antes de dormir, castigo de Deus por algo que eu havia feito. Cada um me oferecia suas explicações com base nas próprias experiências de vida e filosofias que abraçava. No entanto, nenhuma delas me satisfazia. Fui em busca de uma solução, pesquisando sobre o assunto em diversas fontes. 

Durante minhas pesquisas descobri que os sonhos lúcidos e a paralisia do sono afetam muitas pessoas e é um fenômeno relativamente comum e mais intenso na adolescência. 

Aqueles episódios na infância e adolescência tiraram meu sossego por muito tempo e, durante um longo período, tive medo de dormir. Ainda enfrento a paralisia do sono hoje em dia, embora em muito menos quantidade, com menor intensidade, sem medo e com bastante tranquilidade. Conhecer a causa me ajudou a perder o medo, a reduzir os episódios e a lidar melhor com o fato. 

Desconhecer os motivos faz com que as pessoas acreditem que algo sobrenatural está acontecendo com elas. Para evitar isso, veja só o que acontece com você na paralisia do sono:

Vou começar explicando com o trecho retirado do meu primeiro livro “A Última Chave – Realidade em um Mundo Paralelo”, um romance que fala sobre sonhos lúcidos, projeções astrais e, claro, toca no assunto paralisia do sono. Nele, Marcus e Sofia vivem intensamente suas viagens astrais e seus sonhos lúcidos e, por meio deles, ajudam a desvendar um grande mistério que dá vida à história. Aí vai a transcrição das explicações (a científica e a mística) do professor Marcus (personagem do livro) para Sofia, a protagonista: 

“— Certo. O que você sentiu no retorno é o que normalmente chamamos de paralisia do sono, um apelido para o fenômeno, que não tem nada de místico. Em termos não científicos, é quando o que chamamos de corpo astral volta, ativa a glândula da vigília, mas não encaixa totalmente. Até acoplar-se perfeitamente, a pessoa sente essa dormência ou formigamento e essa dificuldade em movimentar-se. Essa pequena glândula, chamada pineal, fica no centro do cérebro e controla outras coisas, mas no nosso caso aqui, interessa a função dela no que diz respeito aos ciclos do sono. Também é considerada pelo pessoal ligado ao misticismo como ponto de união entre corpo e alma, terceiro olho e por aí vai. Essa sensação que você sentiu é bastante comum e é também conhecida por alguns como catalepsia projetiva. Não se assuste. 

O fenômeno é físico, já que não há tempo para ativar os sistemas que inibem o movimento durante o sono REM. Durante essa fase do sono, o cérebro bloqueia os neurônios motores, se não, sairíamos por aí encenando o que estivéssemos vivendo nos sonhos, o que é um pouco o que os sonâmbulos fazem. Também não é pouco comum que as pessoas que se veem nesse estado de paralisia, acordem amedrontadas e vejam vultos (que alguns classificam de espíritos, monstros ou criaturas estranhas), apertando seu peito, tentando enforcá-las ou segurando seus braços e pernas. São fenômenos da mente. — Explicou Marcus — E como nossa amígdala está ativa durante os sonhos, eles são geralmente cheios de emoções, especialmente as relacionadas ao medo.” 

Ou seja, a paralisia acontece quando o cérebro e os músculos do corpo “não se entendem”, e a pessoa acorda então durante o período de sono REM (Rapid Eye Movement – movimento rápido dos olhos), a fase onde acontecem os sonhos. Essa também é a fase em que o cérebro libera substâncias que deixam os músculos paralisados. E mesmo a pessoa estando desperta, o cérebro mantém a atonia, pois julga que ela está ainda dormindo. 

Falando um pouquinho de tecniquês, durante o sono, estão ativos o hipocampo (local onde ficam armazenadas as memórias), a amígdala (responsável por identificar perigos e colocar o corpo em alerta), o cingulado anterior (que regula, entre outras coisas, emoção, aprendizado, motivação e detecção de conflitos). Mas ficam desligados, por exemplo, o córtex pré-frontal dorsolateral (o comando central do cérebro. Sem ele, perdemos os centros de racionalidade e planejamento do cérebro), o córtex órbito-frontal (que pode funcionar como sensor ou verificador dos fatos) e a região têmporo-parietal (que processa sinais motores sensoriais e a percepção de espaço). 

Agora o motivo desse desespero todo parece muito mais simples, certo?

Paralisia do sono tem algo a ver com projeção astral e sonho lúcido? De uma certa forma sim, já que as experiências fora do corpo que trazem medo, desespero, pavor ou emoções fortes, podem provocar o despertar repentino. No entanto, quanto maior a experiência e o conhecimento do sonhador, menos episódios de paralisia ele tende a sofrer, já que tem plena consciência do fato de estar “dormindo”. 

Estudos realizados em laboratório revelaram que as experiências que definimos como “fora do corpo” acontecem, na verdade, dentro do cérebro. Seja dentro ou fora do cérebro, elas existem e isso está comprovado. Há inclusive pesquisadores trabalhando em projetos que gravam essas experiências em imagens e os resultados começam a aparecer devagar.

Os sonhos lúcidos são uma área de pesquisa interessante, comentada com propriedade pelo físico teórico norte-americano Dr. Michio Kaku em seu livro “O Futuro da Mente”, que recomendo fortemente. No capítulo 7, Dr. Kaku fala especificamente sobre sonhos, e começa o capítulo com a seguinte frase: “O futuro pertence àquele que acredita na beleza de seus sonhos” [Eleanor Roosevelt]. A primeira frase desse capítulo é: “Os sonhos podem definir o destino”. 

E podem mesmo. Você sabe. 

Agora é hora de perder o medo da paralisia do sono. Como você já sabe por que e como ela acontece, aproveite a experiência de sonhar, viaje muito e durma em paz. 





Camila M. Guerra - escritora.





Ética e regras claras como padrão



Opinião


Combater práticas irregulares e fortalecer a construção de um ambiente ético e socialmente responsável é preocupação cada vez mais presente em empresas e instituições. As organizações percebem, a cada dia, a importância de implantar programas para minimizar os riscos de exposições negativas que comprometam resultados e sua reputação.  Políticas de compliance são uma espécie de guia norteador que mostram como colaboradores devem agir e trabalhar. Elas contribuem de maneira significativa para a gestão das instituições. Uma área específica da empresa fica responsável por analisar de forma meticulosa todos os riscos operacionais, zelar pela manutenção e cumprimento dos controles internos e trabalhar no desenvolvimento de projetos de melhoria contínua. Dessa forma, quando protocolos internos são quebrados, fica mais fácil identificar os responsáveis, pois a conscientização dos colaboradores sobre a importância de tal passo para toda a empresa provoca impactos positivos na cultura organizacional.

Programas de compliance podem ser implantados em empresas de qualquer porte ou natureza, sem precisar, necessariamente, manter negócios ou relações com o setor público. O foco do compliance vai muito além das negociações governamentais. Está relacionado à criação, divulgação e manutenção de políticas para as mais diversas áreas da empresa, tais como marketing, comercial, gestão de pessoas e relacionamento com fornecedores. O que o compliance prioriza é tudo aquilo que temos o dever moral de priorizar, mas, que no cotidiano das complexas relações negociais, com frequência, necessita de regras claras para o direcionamento das ações de acordo com as boas práticas. Nesse processo, o apoio de profissionais especializados é fundamental.

A Lei Anticorrupção, aprovada no Brasil em 2013, e o cenário atual, em que grandes companhias estão sendo investigadas e julgadas pela opinião pública no mundo todo, tornam o momento propício para darmos ainda mais luz ao tema. A sociedade está cada vez mais atenta, participativa e exigente. Consumidores fazem questão de pesquisar quais os valores cultivados por empresas e marcas com as quais eles se relacionam. Investir em compliance traz benefícios que tornam-se visíveis, melhorando a imagem da organização e criando um diferencial competitivo para quem o adota.

Com um número cada vez maior de pessoas dispostas a fazer a sua parte, empresas de todos os segmentos também devem colaborar no combate à corrupção e práticas nocivas à coletividade. Inclui-se aí as escolas, que estão intimamente integradas à comunidade e têm a importante missão de contribuir diretamente na formação de cidadãos. Essas instituições estão sujeitas a uma série de normas e regulamentos, e expostas a riscos diários que precisam ser mitigados com políticas de atendimento, de uso de redes sociais, de gestão da informação, entre outras. A mentalidade de boa parte da população está mudando e as instituições de ensino podem, por meio das futuras gerações, ajudar a tornar definitiva essa nova cultura. O exemplo, como sempre, é o melhor caminho, e se queremos que o “jeitinho brasileiro” acabe, ainda há muito por fazer. Não podemos nos omitir e nem perder tempo.






Selma Azevedo - gerente Jurídica e de Compliance do Grupo Positivo





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