Pesquisar no Blog

domingo, 12 de novembro de 2017

Dia Mundial do Diabetes: descubra os mitos e verdades sobre essa doença e sua relação com a Vitamina D



Mais de 16 milhões de brasileiros adultos possuem diabetes, sendo que cerca de ½ desses indivíduos desconhece portar a doença entre 5-10 anos antes do diagnóstico, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)¹. O diabetes tipo 2 (DM2), cuja evolução é silenciosa por vários anos, tem entre seus principais desafios o diagnóstico precoce. Aumento de apetite e sede, cansaço, perda rápida de peso e alteração na visão podem ser sinais de alerta para diabetes, explica o endocrinologista do Hospital Albert Einstein e membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Frederico Maia. Além do diagnóstico, prevenir e controlar a doença, mantendo a saúde em dia também são pontos relevantes. Pensando nisso, o especialista selecionou mitos e verdades que ajudarão a desmistificar esse mal crônico, ainda sem cura.


Existe pré-diabetes? VERDADE

O estado de pré-diabetes é a fase anterior ao diagnóstico do Diabetes tipo 2, definido por uma hemoglobina glicada acima do ideal máximo de 5.6%. O pré-diabetes, assim como o DM2, acontece quando há uma alteração no mecanismo de controle dos níveis de açúcar no corpo, feito pelo do pâncreas. Com isso, surge resistência à insulina, hormônio essencial do nosso organismo para controlar o açúcar do sangue. Um dos principais fatores de risco para essa condição é o ganho de peso aliado ao sedentarismo e dieta inadequada. Embora mais comum em indivíduos acima de 45 anos, atenção especial deve ser dada às crianças e adolescentes acima do peso, já que os índices de pré-diabetes e DM2 tem aumentado progressivamente. Para saber como está seu índice glicêmico, busque orientação médica. Lembre-se que esta é a única fase em que a doença ainda pode ser revertida ou ao menos retardada. 


Há apenas dois tipos diferentes de diabetes? MITO 

O diabetes, de forma geral, pode ser classificado em tipo 1 e tipo 2. O primeiro tem base genética, de natureza autoimune, ocorrendo uma destruição progressiva das células produtoras de insulina no pâncreas. É mais frequente em crianças e adolescentes, sendo indicado como tratamento imediato a reposição do hormônio insulina. Já o tipo 2, ocorre em indivíduos que produzem a própria insulina, mas o organismo não utiliza da forma correta, sobretudo devido ao excesso de peso e resistência à ação da insulina no organismo. Geralmente, ocorre em indivíduos com  predisposição genética somada aos hábitos de saúde inadequados. 

A doença ainda pode surgir na forma Latente Autoimune do Adulto (LADA); durante a gestação; induzidas por medicações como corticoides por longos períodos; bem como quando há fatores de riscos associados, como: sobrepeso e obesidade, idade avançada, ovários policísticos, histórico de diabetes na família e hipertensão na gestação. 


 Vitamina D pode reduzir o risco de diabetes em crianças e adolescentes acima do peso? VERDADE
 
De acordo com estudos recentes3,4, estima-se que entre 62% a 76% das crianças e adolescentes possuem deficiência de Vitamina D (com níveis de 25OHVD abaixo de 20ng/ml) e apresentaram maiores níveis de insulina no sangue, caracterizando o estado de resistência insulínica em cerca de metade dos casos, explica o Dr. Frederico Maia. Um estudo americano na universidade do Missouri mostrou que após 6 meses de suplementação de vitamina D3 em doses moderadas 4000ui/dia, comparadas a placebo, em adolescentes acima do peso, houve uma redução expressiva do risco de diabetes.5 A avaliação conjunta do pediatra com o endocrinologista é fundamental para identificação dos casos que merecem tratamento, bem como o acompanhamento com exames de sangue para ajustes da dose de Vitamina D utilizada.  


Vitamina D pode prevenir o diabetes e reduzir a mortalidade nesse grupo de indivíduos? VERDADE
 
A vitamina D pode ser utilizada como forma de prevenção para várias doenças e entre elas está o diabetes. Crianças recém-nascidas que usaram doses de vitamina D3 mais elevadas que o de costume (2000 ui ao dia em comparação com as 600 ui geralmente prescritas por pediatras) tiveram um risco de cerca de 30% menor para o aparecimento de diabetes tipo 1.7 As pessoas que têm contato com o sol ou suplementam vitamina D têm 80% menos de chance de ter diabetes tipo 1 comparado com alguém que não teve contato com o sol². 

Já um estudo publicado em uma das mais importantes revistas científicas em diabetes, a Diabetes Care, acompanhou quase 300 indivíduos com Diabetes tipo 2 por cerca de 15 anos, de idade média de 54 anos. Os autores notaram um aumento significativo de mortalidade geral e por doença cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2 e baixos níveis de Vitamina D (abaixo de 35ng/ml).6   O especialista chama atenção para a necessidade de se investigar os níveis de vitamina D em crianças, adolescentes e adultos de risco (acima do peso e resistência insulínica), bem como, o diagnóstico de DM2, para se estabelecer o tratamento adequado. 






Referências:
¹Estudo Organização Mundial da Saúde http://www.who.int/diabetes/global-report/en/
²Holick, Michael F. Vitamina D/ Michel F. Holick; [versão brasileira da editora] – 1. Ed. – São Paulo,SP:Editora Fundamento  Educacional Ltda.,2012.

3. Roth CL1, Elfers C, Kratz M, Hoofnagle AN. Vitamin d deficiency in obese children and its relationship to insulin resistance and adipokines. J Obes. 2011;2011:495101.

4. Gul A1, Ozer S, Yılmaz R, Sonmezgoz E, Kasap T, Takcı S, Demir O. Association between vitamin D levels and cardiovascular risk factors in obese children and adolescents. Nutr Hosp. 2017 Mar 30;34(2):323-329.

5. Belenchia AM1, Tosh AK, Hillman LS, Peterson CA. Am J Clin Nutr. 2013 Apr;97(4):774-81.
6. JOERGENSEN C,  et al. Diabetes Care 2010; 33:2238–2243.
7. Dong JY et al. Nutrients. 2013 Sep 12;5(9):3551-62.
8. Ford ES, et al. Diabetes Care 2005;28(5):1228-30.




sábado, 11 de novembro de 2017

Diabetes em animais: uma doença que merece a atenção dos tutores de pets



ROYAL CANIN®  aproveita o mês de Novembro para abordar o importante papel da nutrição no suporte ao tratamento do diabetes em gatos e cães 


Novembro é o mês da prevenção e controle do Diabetes Mellitus, uma doença endócrina bastante comum em humanos, mas também muito frequente em gatos e cães, e que ocorre quando há deficiência absoluta ou relativa de insulina, o hormônio responsável pela regulação do metabolismo da glicose, que é a principal fonte de energia do organismo.

Em alguns casos, os animais já nascem com esta disfunção metabólica e o acompanhamento do Médico-Veterinário deve ser constante e associado a uma alimentação adequada e a administração correta dos medicamentos prescritos. Por outro lado, alguns fatores são predisponentes e podem ser controlados pelo tutor, como a prevenção do sobrepeso e obesidade.

Nos cães, a ocorrência mais comum é o Diabetes Mellitus insulinodependente (Tipo 1), em que o animal apresenta redução ou ausência da produção de insulina e, por isso, necessita da aplicação exógena da insulina. Os sintomas mais característicos da doença são: sede excessiva, aumento do volume de urina e incontinência urinária. Os cães afetados muitas vezes perdem peso, apesar do aumento de apetite. Outros sintomas podem incluir perda de visão, cansaço e fraqueza.

A incidência do Diabetes Mellitus (DM) varia de 1 entre 500 cães, com idades de 4 a 14 anos, e pico de prevalência entre 7 e 10 anos, sendo as fêmeas mais acometidas se comparado com os machos. O DM juvenil (diabetes insulino-deficiente) ocorre em cães com menos de um ano de idade, porém é de ocorrência muito rara. 

Entre as raças que mais sofrem com a doença destacam-se Poodle, Schnauzer, Beagle, Spitz, Lhasa Apso, Labrador, Golden Retriever, Pastor Alemão, Cocker Spaniel, Rottweiler, Pastor de Shetland, Daschund, Yorkshire. O DM também é diagnosticado em cães sem raça definida.

Já no caso dos gatos, a maioria dos pacientes desenvolve Diabetes Mellitus insulinorresistente (Tipo 2), semelhante à diabetes observada em humanos, na qual ocorre baixa produção de insulina. Os principais fatores predisponentes são a obesidade e idade avançada.Entre os sintomas mais característicos está a necessidade de beber mais água que o normal e urinar mais, e fome constante sem ganho de peso. Além disso, os gatos quando estão doentes costumam ficar mais quietos que o habitual. 

A incidência do diabetes em felinos é comum em animais com mais de 10 anos e pode atingir mais machos do que fêmeas.



DICAS DE CONTROLE DO DIABETES:

Cães

·         A escolha do alimento correto é muito importante, pois vai auxiliar na manutenção da glicemia;

·         A recomendação veterinária sobre a quantidade de ingestão calórica diária pode evitar a obesidade e, consequentemente, a resistência à ação da insulina;

·         Uma alimentação adequada permite maior estabilidade do quadro clínico do animal e, em alguns casos, até exclui a necessidade de medicação.


Gatos

·         Corrigir hábitos alimentares para combater e prevenir a obesidade;

·         Garantir horários corretos e a quantidade calórica adequada em cada refeição;

·         Uma dieta apropriada contribui para minimizar a hiperglicemia após a alimentação.


A ROYAL CANIN®, marca da Mars que é referência em Nutrição Saúde para gatos e cães, tem  no portfólio da Linha Veterinary Diet alimentos que  auxiliam no tratamento de animais com diabetes:  


Cães

·         - Diabetic Canine (alimento seco)

·         - Diabetic Special Low Carbohydrate Canine Wet (alimento úmido)

Ambos os alimentos possuem formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possuem alto teor de proteína, que promove a manutenção da massa magra e limita a depósito de gordura. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.


Gatos

-Diabetic Feline: Alimento seco com formulação específica que ajuda a diminuir as variações da glicemia após a alimentação. Possui alto teor de proteína, que assegura um fornecimento equilibrado de glicose. Deve ser prescrito por um Médico-Veterinário.



Posts mais acessados