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sábado, 11 de novembro de 2017

VERME DO CORAÇÃO: PRAIAS SÃO ÁREAS DE RISCO PARA CÃES



 
Por ser uma região com maior incidência de mosquitos vetores, o risco no litoral é maior do que em outras áreas; vermífugos e repelentes são importantes medidas de prevenção
 

A temporada de férias e calor é um período de alerta para tutores de cães que aproveitam para ir à praia. Regiões litorâneas e áreas com muita mata apresentam maior probabilidade de parasitismo pelo verme do coração. Transmitida pela picada de mosquitos infectados pelo verme Dirofilaria immitis, a doença afeta o coração dos animais e pode levá-los a óbito se não for tratada corretamente.

Por ser uma doença vetorial, de difícil diagnóstico e com sintomas discretos nas fases iniciais, a prevenção é a melhor forma de proteger os cães durante as viagens para áreas de risco. "A prevenção pode ser feita com o uso de vermífugos específicos, capazes de eliminar as microfilárias (formas larvais iniciais) do verme do coração e com repelentes que evitem a picada do mosquito", explica Ricardo Cabral, veterinário da Virbac, empresa multinacional francesa dedicada exclusivamente à saúde animal. 

Ele ainda orienta que a prevenção não deve ser apenas algo pontual. "Quanto antes iniciar, melhor. A indicação da AHS (American Heartworm Society) é que a prevenção seja constante desde antes de 8 semanas de vida do animal. Não é recomendável fazer a prevenção apenas quando levar o animal ao litoral, pois o risco de o tutor esquecer de aplicar a medicação é grande", ressalta.


Sintomas e tratamento

Durante as primeiras fases da doença, até os dois meses subsequentes à infecção, o animal ele pode não apresentar nenhum sintoma. Depois desse período, as larvas caem na circulação sanguínea e chegam aos vasos pulmonares. Nessa fase, alguns animais podem apresentar sintomas discretos como falta de apetite, apatia e tosse. Nos meses seguintes, caso a doença não seja tratada, os vermes crescem e migram para artérias maiores e câmaras cardíacas, onde causam lesões nos vasos e os sintomas começam a se intensificar. Tosse persistente, dificuldade em respirar, língua azulada, intolerância ao exercício, falta de ar e desmaios podem se tornar frequentes.

Com vermes adultos no coração, dependendo da carga parasitária, o animal pode apresentar sinais ainda mais graves como distensão e aumento de volume abdominal e lesões em outros órgãos como rins e fígado.

Após a picada pelo mosquito contaminado, a migração do verme da pele para o coração pode ocorrer entre dois e quatro meses, instalando-se no lado direito do órgão e ocasionando lesões locais. Pode levar um total de sete a nove meses até que os vermes atinjam a idade adulta e se reproduzam, liberando novas microfilárias na circulação. 

O diagnóstico da doença é feito por meio de exames de sangue e outros laboratoriais. Já o tratamento consiste na aplicação de medicamentos orais ou injetáveis nos estágios menos avançados, quando os vermes ainda não estão no coração. "Nos estágios mais avançados, quando vermes adultos estão presentes nas câmaras cardíacas, sinais de doenças do coração podem se desenvolver e, nesses casos, é recomendável estabilizar o animal antes de iniciar o tratamento capaz de eliminar essas formas adultas dos vermes", conclui Ricardo Cabral.





Virbac
 br.virbac.com



Conheça alguns super alimentos e suplementos essenciais para a recuperação de uma cirurgia plástica



 Uma dieta rica em ômega 3, colágeno e aminoácidos promove uma recuperação mais rápida e saudável


Seja por estética ou saúde, uma cirurgia sempre necessita de cuidados médicos e medicamentos. Mas não é só isso, uma dieta rica em nutrientes corretos auxilia no combate do estresse que o organismo passa após um procedimento cirúrgico. Alimentos ricos em ômega 3, colágeno, entre outras substâncias são essenciais na regeneração dos tecidos e cicatrização, além de evitarem possíveis infecções. Estas substâncias devem estar presentes no cardápio do paciente, mesmo que seja em forma de suplementos, para prevenir deficiências nutricionais.


Proteínas - O cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, doutor Tiago André Ribeiro, lembra que a proteína, presente em carnes magras e laticínios, são fundamentais para o processo de cicatrização. “Esses alimentos atuam na formação de um novo tecido para fechar a ferida aberta durante a cirurgia. Por isso, é importante que no período pós-operatório estes nutrientes sejam mais consumidos que o usual”.


Ômega 3 - Para combater inflamações é indicado que o paciente acrescente ômega 3 em sua dieta, um tipo de gordura boa encontrada em peixes, como sardinha e salmão, além de nozes, abacate e azeite. “O ômega 3 fortalece o sistema imunológico e funciona como um cicatrizante. A inclusão destes alimentos na dieta faz com que seu organismo se regenere e forme novas células, assim, combatendo riscos de infecções e acelerando o processo de cicatrização”, explica o cirurgião plástico.


Colágeno - Outra forma de auxiliar a cicatrização de quem passa por uma cirurgia plástica é o consumo de colágeno, ainda que não seja um alimento propriamente dito. A proteína reconstrói os tecidos lesionados durante o corte cirúrgico e está presente em alimentos fontes de vitamina C, como, por exemplo, a laranja, acerola e abacaxi. “É importante incluir frutas cítricas – ricas em vitamina C – na sua dieta, além de folhas escuras, carnes e ovos, assim como em suplementos alimentares. O colágeno é a principal proteína fibrilar presente no corpo humano. Sua função estrutural é responsável pela firmeza da pele, não a deixado flácida e com um aspecto envelhecido”, destaca Tiago André Ribeiro.


Arginina - A circulação também é um aspecto ao qual os pacientes devem se atentar, pois é responsável por distribuir o fluxo sanguíneo, os nutrientes e o oxigênio para o resto do corpo. Neste caso, a arginina é um aminoácido que possui múltiplas funções após a cirurgia plástica. “Ela dilata os vasos sanguíneos, fazendo com que os tecidos aportem um maior número de nutrientes. A arginina também exerce um papel fundamental na cicatrização de feridas, já que aumenta a produção de colágeno”, comenta doutor Tiago ao lembrar que as fontes de arginina são soja, castanhas e cereais integrais.


Carnitina - A carnitina também é uma substância presente nos tecidos musculares e transforma os alimentos em energia. Pode ser encontrada principalmente me carnes vermelhas e laticínios. “Ela atua diretamente nos tecidos musculares e é benéfica a vários níveis, auxiliando no aumento da resistência muscular, no alívio da fadiga física e metal, promovendo também o desenvolvimento dos músculos assim como a recuperação de lesões” diz o cirurgião plástico.


Antioxidantes - Entre outras substâncias antioxidantes que devem ser consumidas estão as Vitaminas A e E, e a coenzima Q10, que possui caráter anti-inflamatório, ameniza a flacidez da pele, e contribui com a produção de energia, além de proteger o coração durante cirurgias cardíacas. “Normalmente a Q10 é encontrada em cápsulas e a dosagem do suplemento deve ser orientada por um médico ou nutricionista. Entretanto podem ser encontradas em frango, carne vermelha, no grão de soja, pistache, brócolis e espinafre, por exemplo”, finaliza doutor Tiago.  






Tiago Ribeiro - Cirurgião Plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, Tiago André Ribeiro é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atende nas cidades de: Toledo e Marechal Cândido Rondon. Mais informações no site: www.clinicatiagoribeiro.com.bre no Facebook: @cirurgiaoplasticotiagoribeiro





Tire suas dúvidas sobre as causas e tratamentos para acne



Lidar com a acne é um processo quase que comum para adolescentes e adultos jovens. Atualmente afeta cerca de 80% das pessoas entre 10 a 29 anos, influencia diretamente na autoestima e pode atrapalhar o convívio social.
Inúmeras causas e soluções são relacionadas ao problema, mas nem sempre verdadeiras. A dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Márcia Grieco, tira as dúvidas sobre o problema:

  • A acne é multifatorial
O problema tem diferentes causas e pode estar ligado a fatores como a hereditariedade (quando os pais tiveram acne grave), hormonal, estresse, má higiene, medicamentos e cosméticos.

  • Não tirar a maquiagem é um erro
Não lavar o rosto de forma adequada e não retirar a maquiagem corretamente são fatores que estimulam o problema. Outra questão é a escolha desses produtos. Cremes ou maquiagens oleosos obstruem os poros, facilitando o desenvolvimento de inflamações com pústulas, que são bolinhas com pus.

  • Ovários policísticos influenciam a acne
Mulheres com ovários policísticos, que apresentam a produção de hormônios alterada, podem ficar com a pele mais acneica. Neste caso, o tratamento hormonal, com o uso de anticoncepcional ou inibidores de andrógenos, pode se fazer necessário.

  • O problema não é igual para todo mundo
A acne é uma doença crônica com períodos de surtos e remissões. As lesões, que são os cravos, pápulas, pústulas e até cistos, podem estar isolados ou simultaneamente presentes no mesmo paciente. Por isso, é importante iniciar o tratamento o mais breve possível para evitar a piora do quadro e possíveis cicatrizes.

  • Nada de espremer espinhas em casa
Esse procedimento nunca deve ser feito. Uma ótima alternativa é a limpeza da pele, com higiene e técnicas adequadas, ou tratamento com luz pulsada.

  • Cada grau, um tratamento
A limpeza da pele é parte importante no tratamento. Por isso, são indicados sabonetes, geralmente à base de enxofre ou ácido salicílico, que ajudam a diminuir a produção de óleo. Como ação anti-inflamatória e queda na produção de bactérias, os géis à base de ácido retinóico, peróxido de benzoila e adapaleno conseguem bons resultados. Em quadros muito inflamatórios, é indicado ainda o uso de antibiótico via oral, que merecem atenção e acompanhamento mais efetivo por parte de um dermatologista.






Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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