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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Outubro Rosa: não deixe sua saúde de lado



A campanha do Outubro Rosa quer alertar todo mundo sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Você também pode participar!

Estamos no mês do Outubro Rosa, a campanha dedicada a chamar atenção para o câncer de mama, sua prevenção e a importância do diagnóstico precoce. Iniciada na década de 1990, a campanha acontece no mundo todo e não tem uma única entidade responsável.
Neste mês, empresas, organizações sem fins lucrativos e comunidades de unem para promover palestras educativas e fazer ações como incentivar o agendamento da mamografia, o principal exame de diagnóstico do câncer de mama.
Que tal aproveitar este mês para cuidar da sua saúde? Vamos conhecer um pouco mais sobre essa doença e suas formas de prevenção.

O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença que surge a partir de um erro na multiplicação de células anormais localizadas na mama. Elas crescem e se multiplicam de forma desordenada, dando origem a um tumor, que pode se desenvolver com diferentes velocidades.
Esse é o segundo tipo de câncer (ou neoplasia) que mais acomete das mulheres no Brasil e no mundo, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. E não se engane, pois os homens também podem desenvolver essa doença – embora seja apenas em 1% dos casos.
O tumor maligno nas mamas é considerado relativamente raro em mulheres antes dos 35 anos. Porém, a partir dessa idade, a incidência cresce progressivamente, aumentando ainda mais depois dos 50 anos.
Alguns dos sinais dessa doença são o nódulo na mama ou na axila, pele da mama avermelhada ou retraída, alterações no mamilo e extravasamento de líquido. Ao perceber qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico o mais rápido possível.

Fatores de risco para o câncer de mama
A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença, especialmente depois dos 50 anos. Além desse fator, existem outros que podem ser classificados em três grupos:

·         Fatores hormonais ou relacionados à história reprodutiva: 

primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa depois dos 55, primeira gravidez depois dos 30, não ter engravidado, não ter amamentado, uso de pílula anticoncepcional e reposição hormonal prolongada na menopausa.

·         Fatores ambientais e comportamentais: ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade, exposição aos raios e o tabagismo (ainda em estudo, mas com algumas evidências).

·         Fatores genéticos e hereditários: mutações em genes transmitidos pela família, histórico de casos de câncer de mama em familiares jovens, casos de câncer de mama nos homens da família, câncer de ovário.

Apresentar um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente vai desenvolver um tumor nas mamas, mas sim que o acompanhamento deve ser feito de forma ainda mais cuidadosa.

O câncer de mama e as próteses de silicone
Há alguns anos, surgiram relatos de que os implantes de silicone poderiam favorecer o desenvolvimento do câncer de mama. Embora esse temor ainda assuste muitas mulheres, ele felizmente é um mito.

Diversos estudos recentes mostram que não existe evidência científica para se considerar que as próteses mamárias possam aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Inclusive, existem estudos que sugerem que as próteses até diminuiriam as chances.
Outro mito que ronda as próteses de silicone é que elas poderiam dificultar a detecção de um nódulo na mamografia. Isso até pode ter acontecido no passado; hoje, porém, os radiologistas estão muito mais habituados a fazer exames em pacientes com implantes.
Além disso, os equipamentos de mamografia e ultrassonografia são mais modernos, permitindo um detalhamento muito maior. Caso ainda restem dúvidas, é possível recorrer a outros exames, como a ressonância magnética.
Se você tem prótese de silicone nas mamas e estiver com um exame marcado, tudo o que você precisa fazer é avisar ao radiologista que você tem esses implantes. Com essa informação, ele poderá regular o aparelho da melhor forma.

A importância da detecção precoce
Quando o câncer de mama é diagnosticado em fases iniciais, ele tem até 95% de chances de cura e costuma responder bem a tratamentos menos agressivos.
O problema é que a maior parte dos nódulos do câncer de mama é detectada pela própria paciente ao tomar banho ou se despir, quando eles já estão em um estágio um pouco mais avançado.
É a partir disso que vem a importância da mamografia, o principal exame para a detecção precoce. Segundo as diretrizes de saúde nacionais, a mamografia deve ser feita a cada dois anos por mulheres de 50 a 69 anos.
Porém, quando há fatores de risco e histórico de câncer de mama em familiares jovens, o médico pode achar necessário realizar uma mamografia anual bem mais cedo, até mesmo a partir dos 30 anos.

Tratamento do câncer de mama
Quando se trata de câncer de mama, o tratamento é altamente individualizado. Isso acontece porque as características do tumor variam bastante de uma pessoa para outra. Por isso, é comum encontrar pacientes com tratamentos bastante diferentes.
O tratamento dessa neoplasia pode incluir o uso de medicamentos por via oral e sessões de quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença. Porém, a principal forma de tratamento é a cirurgia chamada de mastectomia.
Antigamente, a mastectomia era sinônimo da remoção completa da mama. Essa técnica ainda pode ser necessária hoje em dia, mas os avanços da medicina permitem que muitas vezes possa se remover apenas a região onde o tumor está localizado.
Ao receber o diagnóstico ou a indicação da mastectomia, é importante que a paciente saiba que ela poderá optar por uma reconstrução da mama, algo que ajuda as mulheres a recuperar sua autoestima.
Uma das principais técnicas utilizadas para a reconstrução mamária é o implante de silicone, o mesmo utilizado nas cirurgias plásticas de aumento das mamas. A escolha da melhor técnica cirúrgica deve ser discutida sempre com o médico que acompanha a paciente.
Aproveite o Outubro Rosa para agendar aquela consulta que está atrasada e verificar a necessidade de realizar exames preventivos. Valorize a sua saúde!





Luciana Pepino - cirurgiã plástica formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais em Belo Horizonte e membro especialista em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A clínica oferece os procedimentos de rinoplastia, prótese de mama, lipoaspiração, entre outros. 



Outubro Rosa e os cuidados com a mente que refletem diretamente no corpo



É mais do que sabido pela ciência médica que existe uma relação intrínseca entre as doenças do corpo e os transtornos da mente. Existem muitos estudos realizados comparando estatisticamente as condições psicológicas dos pacientes e os problemas de saúde que os acometem. A tradição védica aborda de forma simples o funcionamento do corpo. Como professor de vedanta, escuto muitas histórias de vários alunos e alunas que se deparam com doenças difíceis, entre elas os cânceres de mama de útero. Então, metafisicamente, além das questões hereditárias há, sem dúvida, um quadro emocional que leva ao desenvolvimento de doenças. 

O útero na medicina oriental simboliza a criatividade, pois é o orgão capaz de gerar, de criar. Portanto,  quando uma mulher está  criativa, consegue expor suas ideias e se sente motivada e reconhecida, seu útero se mantém saudável. Por outro lado, se ela se sente tolhida, ou dependente de alguém, incapaz de criar, esta condição faz com que ela não se escute e, portanto, não consiga se expor para o mundo, perdendo a sua capacidade de criar. E a reflexão dessa perda de criar, na mulher, traz o câncer de útero. “Observo o perfil entre as alunas que apresentam esse tipo de doença e percebo o quanto elas têm dificuldade em se abrir e em se colocar verdadeiramente para o mundo.

 Esta negação da própria identidade promove dentro de si mesma uma morte: a morte da sua própria criatividade, a qual é transferida para este órgão do corpo, que adoece”, destaca Jonas Masetti, mestre em Vedanta. 

No caso da mama, a questão é um pouco diferente. Não tem a ver com a criatividade, mas sim com a doação, com o cuidado ao outro. É muito comum as pessoas acharem que o amor é algo incondicional e que as pessoas precisam encontrá-lo. Mas, a verdade é que qualquer um de nós quando impaciente, com fome, em qualquer uma das necessidades básicas não atendidas, não temos a mesma capacidade de se doar. É como se antes de ajudar o próximo, fosse necessário nos ajudar primeiro. É como numa situação crítica em um avião. É preciso colocar a máscara em si mesmo para sobreviver e depois ajudar o outro. Isso é natural. Quando dissemos que o amor é incondicional, existe uma condição, e a condição é: o outro tem que estar disposto a receber o nosso amor. E quando o outro recebe, nós recebemos também quando damos. Quando a gente dá um abraço em alguém que quer ser abraçado, a gente recebe o abraço; quando a gente beija, a gente é beijado; quando a gente ama, a gente também se sente amado. “O câncer de mama vem quando existe um disparate muito grande entre o quanto essa pessoa dá para o mundo e o quanto ela acha que recebe do mundo. Ela se coloca em situações onde ela dá sem receber proporcionalmente, ou está dando para pessoas que não estão interessadas em receber. O câncer surge em pessoas que não conseguem se colocar adequadamente na posição de amar o próximo e tem dificuldade de expressar este sentimento”, complementa Masetti. 

Segundo a ciência oriental, existem duas energias que regem em nosso corpo: Yin e Yang. O Yin é a energia representada pelo feminino, da doação, do acolhimento, do passivo, do escuro, noturno e no desenho do Yin e Yang é representado pela cor preta, lado esquerdo da esfera. O Yang é o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso e quente. Está representado pelo lado direito da esfera, na cor branca. Existe uma conexão muito grande entre a capacidade de doação a uma outra pessoa e a aptidão em cuidar do outro. Sendo assim, a conexão da doação ao próximo é feminino e é representado pela energia Yin.  

“É muito comum mulheres que tenham um desequilíbrio da sua energia Yin ter dificuldade afetiva, dificuldade de toque nas outras pessoas, de olhar nos olhos etc, o que pode gerar um câncer de mama”, diz Masetti. E é muito comum as pessoas chamarem essas mulheres de masculinas, mas a verdade é que elas são ‘não femininas’, porque o oposto do feminino não é o masculino, o oposto do feminino é o ‘não feminino’; e o do masculino é o ‘não masculino’. Uma mulher inteira é masculina e feminina; um homem inteiro é feminino e masculino, porque força e sensibilidade não opostas e quando estão equilibradas, essas pessoas podem aproveitar melhor o mundo. De acordo com Masetti, o desequilíbrio entre esses fatores é o que gera nos homens e nas mulheres as diversas doenças que existem. “Qualquer estudo mais aprofundado da ciência da medicina oriental poder explicar estas nuances. As energias desequilibradas geram doenças. E o câncer de mama é uma dessas condições”, afirma Masetti.

Portanto, segundo Masetti, para evitar os cânceres de útero e de mama, as mulheres devem ativar a sua criatividade, expor seus sentimentos, se dedicar ao outro de forma a não ter expectativa e não cobrar das pessoas um retorno. “Aprenda a se soltar, a expressar seus sentimentos e a amar sem cobranças”, finaliza o mestre. 


Sobre a Vedanta
Vedanta é o nome do estudo realizado a partir do final dos Vedas – quatro escrituras básicas da cultura hindu, que deu origem ao conceito de autoconhecimento. Na sua etimologia o termo vedanta possui dois significados: ‘aquilo que se encontra ao final dos Vedas’, pois ‘anta’ em sânscrito significa ‘fim’; e também, ‘o conhecimento final’, já que a palavra ‘veda’ também significa simplesmente ‘conhecimento’.

O estudo consiste em uma mudança cognitiva, a correção de uma visão sobre o mundo e si mesmo. A visão errônea é a causa do sentimento de limitação, impotência e incompletude, que é básico em todo o ser humano.
Desse modo, Vedanta não é considerada uma religião. O conhecimento proposto se dá pelo uso de um meio externo ao sujeito. Assim como a ‘olho nu’ não somos capazes de ver a si mesmo, ninguém é capaz de ‘ver’ o ‘eu’. Portanto, Vedanta é como um espelho: funciona como meio de conhecimento para aquilo que não podemos ver sozinhos.



Jonas Masetti - chamado na Índia de Vishvanatha, brasileiro, tem 36 anos, e é mestre em Vedanta – estudo milenar do autoconhecimento. É discípulo do  Swami Dayananda Saraswati, considerado o maior mestre de Vedanta da atualidade, tendo vivido por quatro anos na Índia, onde se formou Mestre em Vedanta pelo Ashram do Swmi Dayananda em Coimbatore em 2013.
É formado em engenharia mecânica pelo IME (Instituto Militar de Engenharia), foi sócio fundador da Morning Star Consulting, onde atuou no mercado financeiro e de multinacionais como consultor de negócios. Sua empresa chegou a ser uma das maiores na área de consultoria em gestão e estratégia para grandes empresas, chegando a ter 100 funcionários em 2003. Apesar de todo o sucesso profissional, Masetti buscava uma resposta e se manteve firme neste propósito, passando por diversos grupos e professores, até chegar à Índia.
Fundou em 2013 o Vedanta.Life, instituto de espiritualidade, que tem por objetivo ser um agente transformador de pessoas para a construção de um mundo melhor para todos por meio da disseminação do Vedanta. O Instituto agrega uma comunidade com mais de 30 mil pessoas e mais de 400 alunos regulares. O conhecimento do Vedanta é disseminado por meio de aulas online, usando tecnologia de ponta, que permite alcançar alunos em outros países, tais como Estados Unidos, Portugal, México e África, bem como pessoalmente em eventos pontuais e retiros espirituais junto à natureza ou dentro de ambientes empresariais, focado aos líderes das companhias.

 

Nova tecnologia melhora a visão



 Tecnologia inédita no Brasil faz exame detalhado da lágrima que interfere na visão  e nos resultados das cirurgias de ceratocone., refrativa e catarata.


A poluição típica da primavera somada à baixa umidade do ar faz 12% dos brasileiros sofrerem com a síndrome do olho seco.  Mulheres e idosos são os grupos de maior risco, mas a disfunção da lágrima também acontece entre jovens. Uma pesquisa online feita pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier em Campinas com 315 portadores de ceratocone, doença que afina e faz a córnea tomar a forma de um cone,  mostra que neste grupo a incidência de olho seco chega a 24%, o dobro da população geral. A boa notícia é que o especialista acaba de trazer para o Brasil uma nova tecnologia capaz de diagnosticar até casos assintomáticos da síndrome. O equipamento foi lançado no início deste mês em Lisboa durante o congresso da ESCRS (European Society of Cataract & Refractive Surgery).  O médico afirma que substitui o diagnóstico subjetivo por avaliações objetivas que podem ser visualizadas pelo paciente. A avaliação contém informações das alterações nas três camadas da lágrima – mucina, aquosa, lipídica – e das glândulas de meibomio responsáveis por 80% da camada lipídica do filme lacrimal.


Qualidade de visão

Queiroz Neto conta que a possibilidade de ver a melhora da disfunção lacrimal durante o acompanhamento médico do olho seco tem estimulado a adesão ao tratamento entre europeus assintomáticos. Para ele, o mesmo deve acontecer por aqui porque toda pessoa fica estimulada a seguir um tratamento quando consegue enxergar a melhora. Em quem apresenta sintomas, afirma, o olho seco causa coceira, queimação, olhos vermelhos e irritados, sensibilidade à luz, desconforto para dirigir, trabalhar no computador, ler e ver televisão. Tanto nos casos sintomáticos como nos assintomáticos, o oftalmologista afirma que a falta de lágrima deixa a visão embaçada além de poder desencadear alergia, conjuntivite, inflamação na córnea e danos nas glândulas de meibomio. 

“Mesmo que não cause outras doenças, o olho seco causa perda da visão funcional. Por isso, compromete o resultado das cirurgias de ceratocone, refrativa e catarata” pontua. Para quem tem ceratocone, a coceira nos olhos é o principal fator de risco evitável da progressão da doença.


Colírio e cirurgia preventiva

O oftalmologista destaca que a maioria das pessoas com olho seco acreditam que podem usar qualquer lágrima artificial e por isso pioram a síndrome. “Os colírios com conservante podem tornar o problema crônico porque algumas pessoas são alérgicas”, afirma. A reação é ainda mais frequente em quem tem ceratocone. Isso porque na pesquisa feito pelo médico 50% dos participantes tinham algum tipo de alergia contra 20% a 30% da população. A dica é escolher lágrima artificial sem conservante ou com conservante virtual que desaparece quando em contato com a superfície do o olho” afirma. 

A única cirurgia que previne a progressão do ceratocone, pondera, é o crosslink – associação de vitamina B2 (riboflavina) e radiação UV (ultravioleta) para aumentar a resistência da córnea em até três vezes.  A má notícia é que este tratamento não pode ser feito em ceratocone avançado. O especialista diz que cicatrizes na córnea sinalizam que já passou da hora de tenta evitar a progressão.


Lente escleral

A evolução do ceratocone pode dificultar a adaptação de lente de contato rígida para corrigir ao ceratocone. Segundo Queiroz Neto, uma alternativa pode ser a lente escleral que invés de ficar apoiada na córnea se apoia na esclera, parte branca do olho. 

Outras vantagens deste tipo de lente são a maior estabilidade no olho, a diminuição da evaporação da lágrima e, consequentemente do olho seco, além de reter menos corpos estranhos.


Anel intracorneano

Quem não consegue uma correção visual satisfatória com lente de contato deve consultar um oftalmologista sobre o implante de anal intracorneano. Trata-se de um implante na camada interna da córnea, o estroma, para aplanar seu formato.


Transplante

Queiroz Neto afirma que o ceratocone responde por 7 em cada 10 transplantes de córnea no Brasil, apesar de todos avanços de tratamento e cirurgia que podem evitar o procedimento. A cirurgia manual exige 3 vezes mais tempo de recuperação e número de pontos, mas ainda é a mais realizada no país. O primeiro passo para manter a integridade do olho é consultar o oftalmologista periodicamente e ter a máxima atenção com a lubrificação ocular, conclui.




 

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