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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Vai curtir o carnaval? Confira as dicas para cair na folia sem prejudicar a sua voz ou a audição




Com a chegada do carnaval, muitas pessoas começam a curtir blocos de rua, trios elétricos e desfiles de escolas de samba, ocasiões que quando não aproveitadas com cautela podem trazer danos à saúde auditiva e vocal.

Segundo o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, o barulho gerado pelas aparelhagens de som pode causar nos foliões a sensação de pressão nos ouvidos, zumbido e dificuldades para ouvir. Além disso, as células auditivas podem sofrer lesões e os efeitos poderão aparecer futuramente, já que a perda auditiva é cumulativa.

Durante esses eventos, também é comum as pessoas elevarem o tom de voz para falar ou cantar e exagerar no consumo bebidas alcoólicas e cigarro, atitudes que podem desencadear rouquidão (disfonia), tosse, dor de garganta e até lesões mais severas nas cordas vocais.

Para aproveitar o carnaval de forma saudável, sem prejudicar sua voz e audição, o especialista dá algumas dicas. “Procure ingerir bastante líquido em temperatura ambiente e evite permanecer por muito tempo no mesmo local com o som intolerável. Se possível, use protetores auriculares, evite gritar, falar muito alto ou cantar durante muito tempo e boa folia!”, finaliza Dolci.





Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, - sócio da Clínica Dolci - Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial; Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Doutorando pela Ohio StateUniversity (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.www.facebook.com/clinicadolci



HOMENS, TAMANHO NÃO É DOCUMENTO NA HORA H



 Consultora sexual explica porque os homens devem se preocupar menos com o tamanho do pênis e mais com a saúde do órgão.


Uma das maiores preocupações da maioria dos homens é o tamanho de seu pênis, mas o que poucos sabem é que aquele velho ditado “tamanho não é documento” é verdadeiro, isso porque o tamanho do pênis por si só não é sinônimo de prazer, depende também da estrutura muscular do órgão masculino, da vagina e da atuação do homem nas preliminares.

Porém, uma coisa é certa: Em relação a anatomia local, o que ajuda no prazer para elas e eles durante a penetração vaginal é quando há uma boa correlação de tamanhos entre vagina e pênis, adequada saúde dos músculos íntimos e fricção no local certo.

Ou seja, o tamanho do pênis dificulta o prazer em situações como: pênis grande e grosso com vagina apertada e pequena, pênis pequeno e estreito com vagina grande, flácida. Além disso, existem casos onde as mulheres sentem dor quando o pênis é muito comprido e/ou grosso dificultando o prazer feminino se a dor for contínua.

Poucos sabem, mas existem variações no tamanho do pênis, a média dos brasileiros, por exemplo, é de 12 a 14 cm em ereção. Quando se trata de vagina, o tamanho médio em comprimento é de 7 a 9 cm, com a excitação pode chegar a 12 cm. A largura varia de acordo com a saúde das paredes vaginais e estruturas locais, e é claro, ela aumentará se a mulher estiver excitada. 

Em relação ao prazer da mulher é importante saber que a área mais sensível da vagina fica localizada aproximadamente nos primeiros três centímetros de profundidade na parede anterior do canal vaginal, o chamado ponto G. Teoricamente o pênis só precisa atingir esta profundidade para promover sensações prazerosas à mulher.

Em contrapartida a mulher precisa estar excitada e com saúde muscular local para a vagina aumentar de tamanho e largura e receber o pênis grande ou contrair-se com o pequeno, assim ambos sentirão prazer com as fricções locais, mas caso a vagina tenha seus músculos alterados para flácidos ou tensos haverá comprometimento na elasticidade e adaptação para receber o pênis, com isto pode ocasionar alterações nas sensações prazerosas e satisfação sexual para ambos.

Segundo Fabiane Dell`Antônio, consultora sexual e fisioterapeuta especializada na área pélvica, o tamanho do pênis não é o único responsável pelo prazer da mulher, afinal, é melhor um pequeno brincalhão do que um grande bobão!

“Uma pergunta frequente que respondo aos meus pacientes é sobre o que é mais importante para a mulher sentir prazer, comprimento ou espessura? Minha resposta é, e sempre será que o mais importante para a mulher é sentir prazer e que o comprimento e espessura do pênis são variáveis, pois, depende da estrutura muscular da vagina, já que para algumas mulheres o pênis grosso é melhor, e para outras isso é um fator de dor na penetração”, revela.

O tamanho do pênis pode diminuir com o avanço da idade porque todos os músculos do nosso corpo sofrem alterações estruturais com o envelhecimento. Por isso, manter os músculos do períneo saudáveis é uma solução para retardar o enfraquecimento local.

Para manter e melhorar as estruturas do pênis tem-se alguns recursos, como as bombas penianas, vibradores e géis que vibram e alteram a temperatura, estes promovem um aumento momentâneo da circulação do pênis, mas que fique bem claro que não aumentam o tamanho do pênis.

O que atua no aumento do tamanho peniano de modo eficiente são as contrações musculares e a vibração, pois agem diretamente na fibra muscular e restauram a saúde local, alongando-as quando encurtadas, jamais fazem crescer. Estes recursos devem ser praticados frequentemente, se suspensos perdem seu efeito, como qualquer outro músculo do corpo humano perante a inatividade física local.

Para isso, é necessária a orientação de um profissional capacitado para ensinar os exercícios e orientar o uso do método escolhido. Um exemplo disso é o Massageador Terapêutico Peridell (Vibração) que Fabiane costuma indicar para seus pacientes, pois, atua na região pélvica melhorando a estrutura muscular.

Por fim, o tamanho do pênis não é o fator mais importante para a mulher sentir prazer, e sim a correlação anatômica dos órgãos genitais, os estímulos adequados para promover excitação na mulher durante as preliminares, e por fim, a saúde dos músculos íntimos.





 Fabiane Dell` Antônio - Fisioterapeuta, Palestrante e Consultora em Sexualidade
Participação de textos sobre sexualidade em Revistas e Sites de circulação Nacional.
* Mestrado em Ciências da Saúde Humana – UnC / SC
* Especialização em Neuropsicologia e Aprendizado – PUC / PR
* Especialização em Fisioterapia em Uroginecologia  – CBES / PR
                            * Especialização em Sexualidade Humana – USP / SP



Psicóloga dá dicas para ajudar a reconhecer quando a ansiedade é patológica



Você acha que é uma pessoa ansiosa? Em grandes centros urbanos, como São Paulo, é difícil encontrar alguém que não se considere pelo menos um pouco ansioso. Afinal, trânsito, violência urbana, pressão no trabalho, problemas familiares e financeiros podem mesmo gerar estados ansiosos.

Segundo a psicóloga Fernanda Queiroz, o que muitas pessoas não sabem é que a ansiedade está ligada à nossa evolução e servia como um alerta para o organismo de nossos ancestrais sobre a aproximação de animais ferozes ou de tribos rivais, por exemplo.

“No mundo moderno, não precisamos mais fugir de mamutes nem de tigres, mas precisamos cumprir horários, pagar contas, desempenhar nosso trabalho em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, cuidar da casa, dos filhos, da saúde. Portanto, é normal sentir-se ansioso em algumas ocasiões”, explica Fernanda. 
 

Ansiedade Normal x Ansiedade Patológica
Entretanto, a ansiedade em excesso pode ser um sinal de alerta. “Não é normal viver ansioso, apreensivo ou extremamente preocupado, com situações que não são concretas ou com problemas simples do cotidiano. Mais importante ainda é quando a ansiedade interfere no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos de modo negativo”, explica a psicóloga.

“Quando a ansiedade está presente na maioria dos dias, por mais de seis meses e gera prejuízos da vida profissional, acadêmica ou nos relacionamentos afetivos, ela é considerada uma doença, chamada de Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG). Nestes casos, é preciso procurar um médico para diagnosticar e tratar o transtorno”, afirma Fernanda.

De acordo com a psicóloga, o diagnóstico da ansiedade patológica é só o primeiro passo no tratamento. “O tratamento medicamentoso pode ajudar a controlar alguns sintomas. Porém, o mais importante é investigar a causa e o que mantém a doença, para tratá-la e isso é feito por meio da psicoterapia. As causas da TAG são complexas e exigem uma avaliação bem detalhada, mas podem estar ligadas a traumas, ritmo de vida, ambiente e histórico familiar”.

“Também há um fator biológico importante. Alguns estudos mostram que quando há alteração na produção da serotonina e no ácido gama-aminobutírico (GABA), existe maior predisposição em desenvolver a ansiedade, já que esses neurotransmissores têm papel essencial no controle da ansiedade”.

Com a ajuda da equipe da Clínica Psicologia Integrada, elaboramos uma lista de sinais que podem indicar que é preciso avaliar se a sua ansiedade está fora de controle. Confira:
 
  1. Coisa de família: Se a ansiedade está lhe causando problemas, procure investigar se alguém da sua família já teve esse diagnóstico. Isso porque pesquisas já comprovaram que há uma característica genética da doença, ou seja, a TAG pode estar presente em membros de uma mesma família.  
  2. Memória fraca: O cérebro de uma pessoa ansiosa realiza milhões de conexões desnecessárias entre os neurônios. O nível de estresse é elevado e os pensamentos são muito rápidos. O cansaço gerado pela ansiedade pode causar perda da memória, esquecimentos e dificuldade em assimilar novos conhecimentos.
  3. Cadê meu sono? Claro que uma pessoa ansiosa tem dificuldade para dormir, já que o organismo está constantemente excitado. A insônia é um dos principais sintomas da TAG.
  4. Sintomas físicos sem causas orgânicas: É comum que o ansioso patológico consulte vários médicos em busca de um diagnóstico para sintomas como dores musculares, dores de cabeça, estômago, cólicas intestinais e até dores no peito. Porém, quando não há nenhuma causa física para esses sintomas, é provável que a ansiedade os esteja provocando.
  5. Cansaço sem outra explicação: A ansiedade patológica leva o organismo à exaustão, já que faz o corpo trabalhar em ritmo acelerado. Com isso, mesmo que a pessoa não tenha feito nenhuma atividade, pode se sentir constantemente cansada.

Para Fernanda, a ansiedade pode ser necessária, mas se estiver prejudicando as atividades diárias e causando sofrimento, é preciso procurar ajuda profissional.



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