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quinta-feira, 3 de março de 2016

Ginecologistas fazem palestras gratuitas sobre a saúde feminina em 8 de março no Teatro Folha

Orientação sobre Zika vírus é um dos destaques do evento

O Dia Internacional da Mulher é um marco que celebra a conquista feminina ao longo da história mundial, símbolo da luta pela igualdade de gêneros. Em homenagem a esta data, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR), promovem evento com palestras participativas sobre a saúde da mulher, com enfoque específico de como promover a PREVENÇÃO de doenças ginecológicas.

O Teatro Folha, no Shopping Higienópolis, será palco de intenso dia de seminários recheados de temas interessantes: Higiene Genital Feminina; Câncer de Mama; Endometriose; Pré-natal; Sexualidade; Infertilidade e Preservação da Fertilidade; DST e HPV; Menopausa e Cuidados Estéticos; e Anticoncepção.

“Desejamos, por meio destes assuntos, oferecer conhecimentos para prevenção de muitas destas doenças. Os temas serão desenvolvidos por profissionais gabaritados, com grande atuação prática e científica, que ficarão disponíveis para tirar dúvidas das participantes, assim como desconstruir mitos”, garantem os drs. Paulo Giraldo, Presidente da SOGESP e Professor da UNICAMP, e Newton Busso, Presidente da SPMR e Professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Ambos serão palestrantes e discorrerão sobre a importância de realizar uma higiene íntima para evitar infecções e sobre como preservar a fertilidade, respectivamente.

O Prof. Giraldo explicará como evitar o uso de produtos inadequados, manter-se atenta ao tipo de roupa íntima, a utilização de absorventes e até depilação.

O especialista afirma que manifestações consequentes de uma higienização vaginal incorreta podem ser confundidas com candidíase, por exemplo.

Erguendo a bandeira da prevenção, a SOGESP e a SPMR alegam que, atualmente, vive-se a medicina do tratamento, sem pensar muito em como evitar doenças. Desta forma, o encontro foi elaborado partindo da premissa de informar a população, sobretudo a feminina, para que tomem conhecimento das diversas atitudes diárias que podem fazer mal a si mesmas; bem como as pequenas ações capazes de prevenir problemas graves.

“Usaremos o Dia Internacional da Mulher como um gancho para convidá-las, por meio de nossos mais capacitados especialistas, a refletirem sobre sua saúde ginecológica”, destaca Newton Busso, Diretor da SOGESP.

Fruto de parceria com a Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva, contará com Busso à frente da palestra sobre Fertilidade. “Tratarei de um aspecto fundamental: até quando a mulher pode adiar a maternidade e o que ela pode fazer para preservar sua fertilidade”, anuncia.

A partir disto, será levantada a discussão acerca do adiamento da gestação e o empoderamento feminino nas últimas décadas, cujo principal reflexo é a crescente presença do sexo feminino no mercado de trabalho e nas salas de aula.

“Diversas questões serão respondidas, sobretudo referentes à idade em que as mulheres podem engravidar com segurança, explicando os riscos da gestação tardia e as alternativas para preservar a fertilidade”, ressalta.

Cesar Eduardo Fernandes, presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), terá em suas mãos algo já consagrado, o ginecologista como médico da mulher, inserindo-a ao sistema de saúde.

Segundo dr. Fernandes, “o especialista é considerado pelas pacientes uma referência, seja para assuntos da ginecologia e obstetrícia, seja para assuntos gerais”.

Em apresentação intitulada “Sexualidade Feminina – do pudor ao poder”, o chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC, Eliano Pellini, propõe-se a fazer uma reflexão sobre as conquistas da mulher na área da sexualidade humana.

“Iremos propor uma viagem ‘do pudor juvenil ao poder da maturidade’ e ao mesmo tempo mostrar que é possível fugir do desconforto e da dor, de relações insatisfatórias, até atingir com segurança a busca do prazer”, avalia o Prof. Pellini.

Aproveitando o gancho, inclusive, o sexo seguro também será abordado em outra aula: “DST e HPV: como prevenir?”, de Adriana Campaner, Diretora da SOGESP e Chefe Clínica de Patologia Genital Inferior e Colposcopia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

A especialista revela “muitas pessoas não conhecem as DSTs, por isso, primeiramente, vou explicar quais são elas e seus riscos. Então, focarei na prevenção não só das Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas também do HPV. O número de infectados é crescente no país – conhecer é o primeiro passo para barrar este aumento”.

Importante doença e principal causa de infertilidade entre as brasileiras, a Endometriose terá espaço durante o evento, em palestra realizada por Paulo Ayrosa, Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que garante discorrer sobre tudo o que os espectadores sempre quiseram saber acerca da patologia.

“Nosso foco será, especialmente, em relação às queixas, sintomas e exames diagnósticos. Antes de chegarmos aos tratamentos e nos problemas que podem decorrer da Endometriose, queremos deixar claro como é possível descobrir que a possui. Sua prevenção, que não é absoluta, baseia-se em medidas comportamentais e no bloqueio da menstruação”, pondera dr. Ayrosa.

Preocupação de todas as mulheres, a Menopausa e os Cuidados Estéticos estarão na pauta da dra. Marisa Patriarca, Professora de Ginecologia da UNIFESP: “As alterações hormonais da pós-menopausa são importantes catalisadores do envelhecimento da pele, ocasião em que medidas preventivas para atenuá-lo transcendem o objetivo puramente estético”.

Já o vice-presidente da SOGESP e Diretor do Centro Personna de Ginecologia e Saúde da Mulher, Jarbas Magalhães, elucidará sobre o melhor método contraceptivo para cada mulher.

“O ginecologista tem o papel de orientar e ajudar a mulher, em todas as fases de sua vida reprodutiva. A anticoncepção bem orientada e bem indicada para cada uma dessas fases ajuda a mulher a planejar o nascimento ou não de seus filhos, além de propiciar outros benefícios de saúde e prevenir algumas importantes doenças”, explica Magalhães.

Em um evento com assuntos tão latentes, não poderia ficar de fora o Zika Vírus e atenção pré-natal, cujo palestrante é o dr. Coríntio Mariani Neto, Diretor da FEBRASGO e Diretor Técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros.

Mariani Neto adianta que será esclarecido “sobre o que se sabe hoje do papel fundamental que é o combate aos focos do Aedes aegypti; proteção com repelentes, relação com microcefalia e outras alterações fetais, enfim, como aconselhar a gestante e a mulher que pretende engravidar nos dias atuais”. Não somente, também será abordado o preparo do parto, seja normal ou cesárea.

Com capacidade para 300 lugares, o teatro localizado no Shopping Higienópolis promete atrair todos os interessados na saúde da mulher, com o desejo de ampliar o conhecimento teórico sobre os temas expostos em vasta programação.

“Queremos comemorar a data, alertando para as doenças e sua prevenção. Nosso evento será uma homenagem àquelas para as quais nós, ginecologistas, nos preparamos para assistir e cuidar da melhor forma possível”, declara Newton Busso.

A ação tem o apoio institucional do Colégio Rio Branco. Todas que comparecerem receberão uma rosa em referência ao Dia Internacional da Mulher e um exemplar do livro Higiene Genital Feminina dos autores Paulo César Giraldo e Joziani Beghini.

Confira os horários das palestras e não perca!


Horário                                                                          Tema

09:00                             Ginecologista: o médico da mulher? – Dr. César Eduardo Fernandes, presidente da FEBRASGO

10:00                            Higiene feminina: mitos e fatos – Dr. Paulo Giraldo, presidente da SOGESP e professor da UNICAMP

11:00                            Anticoncepcionais: qual o melhor método? – Dr. Jarbas Magalhães, vice-presidente da SOGESP e diretor do Centro Personna de Ginecologia e Saúde da Mulher

12:00                          Sexualidade feminina: do pudor ao poder – Dr. Eliano Pellini, chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC

13:00                          Pré-natal: parto normal, cesárea, zika vírus – Dr. Corintio Mariani Neto, diretor da FEBRASGO e diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros
 
14:00                          A menopausa e os cuidados estéticos – Dra. Marisa Patriarca, professora de Ginecologia da UNIFESP
 
15:00                         DST e HPV: como prevenir? – Dra. Adriana Campaner, diretora da SOGESP e chefe clínica de Patologia Genital Inferior e Colposcopia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

16:00                           Endometriose: será que eu tenho ou vou ter? – Dr. Paulo Ayroza, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
 
17:00                          A mulher contemporânea e o adiamento da maternidade – Dr. Newton Eduardo Busso, presidente da SPMR e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Mulheres em profissões típicas masculinas dão lições de vida





Do táxi à construção civil, profissionais mostram que lugar de mulher não é pilotando fogão e contam como conquistaram seu espaço no mercado de trabalho ocupado por homens

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, foi oficializado em 1910 pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem às mulheres que morreram numa fábrica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1857, por reivindicarem melhores condições de trabalho.
Mais de cem anos depois, muita coisa mudou. Hoje elas têm maior aceitação no mercado e ocupam os mais variados cargos, inclusive em profissões tipicamente masculinas. Também são responsáveis por contribuir com o aumento da renda familiar, sendo que em 2020 o percentual de mulheres chefes de família deve alcançar 40% dos lares brasileiros, de acordo com Leandro Prearo, coordenador do Instituto de Pesquisa da USCS (Universidade Municipal de São Caetano).
A classificação de “sexo frágil” parece não se aplicar mais às mulheres, que acumulam diversas responsabilidades e dão conta do recado. Mãe, esposa, dona de casa e excelente profissional, esses são apenas alguns títulos daquelas que, junto às suas atividades triviais, foram em busca de um lugar ao sol e conseguiram atingir o objetivo.

“Eu precisava aumentar a renda familiar”
É o caso de Maria Jucélia Rosa, 38 anos, casada e mãe e um casal de filhos. Ela trabalhou por 12 anos como entrevistadora e coordenadora de projetos em empresas. Com o marido músico, era necessário aumentar a renda da família. Inspirada na profissão do pai, que foi taxista por 30 anos, em 2012 Jucélia deixou o emprego formal e fez um curso para taxista e iniciou imediatamente na nova carreira. “Não foi fácil conseguir o carro da frota por conta do preconceito da mulher ao volante. Meu marido teve que pegar o veículo no nome dele para agilizar o processo”, conta Maria Jucélia. “Embora o preconceito seja maior entre os próprios taxistas, uma vez um passageiro bêbado disse que não andaria num carro dirigido por uma mulher, mas nada disso me abala porque sei do meu potencial e exerço minha atividade com muita competência, com mais zelo e cuidado do que muitos colegas de profissão”, acrescenta.
Jucélia costuma passar até oito horas ao volante e prefere o período noturno para circular pelas ruas da cidade de São Paulo. Menos de um ano atrás foi vítima de uma assalto a mão armada. Ela manteve a calma, pediu que os bandidos não levassem os seus documentos e foi atendida, mas o carro nunca foi encontrado. Por outro lado, há também situações inusitadas. Certa vez deixou quatro mulheres num motel e em outra ocasião, um casal estava desesperado também por um motel, mas todos estavam lotados e quase que consumou o ato dentro do táxi.
Do dia a dia como taxista, Jucélia aprendeu a dar ainda mais atenção aos seus filhos. “Vejo muitos adolescentes nas noites, bêbados e drogados, sem ao menos os pais saberem onde estão e acham que apenas dando dinheiro estão sendo bons para eles”, avalia. Para as mulheres que desejam entrar na profissão, Jucélia apoia. “Podem vir, porque não é ruim como pintam. Fiz uma boa clientela, principalmente com o uso do aplicativo Vá de Táxi, gosto muito do meu trabalho e tenho orgulho de ser taxista”.

“Sou apaixonada pelo que faço”
Patrícia Funck também serve de exemplo para muitos homens. Aos 36 anos, casada, mãe de dois filhos, sendo um deles de apenas sete meses, formada em Comunicação Empresarial e pós-graduada em Gestão Empresarial, ela trabalhou na área de Segurança do Trabalho de grandes empresas como Natura, Avon, Petrobras e Itambé Laticínios, onde administrava centenas de homens que cuidavam da manutenção das empresas em diversos aspectos como hidráulica, elétrica, mecânica, limpeza, até atividades de alto risco como trabalho em altura e espaço confinado.
Essa rotina despertou em Patrícia o gosto pela construção civil e, em 2012, ela abriu sua própria empresa nesse segmento. Hoje ela é empresária e segue tudo de perto. “Acompanho todos os trabalhos pessoalmente, desde o orçamento até a execução, ponho a mão na massa, no caso de cimento, literalmente”, diz. Quando o assunto é crise, Patricia é otimista. “As expectativas são boas, principalmente em relação às reformas, que muitas vezes não podem esperar. Além disso, por meio da plataforma IguanaFix prospecto muitos clientes e nunca falta serviço. Sou uma pessoa apaixonada pelo que faço”, finaliza.

Confira 6 mitos e verdades sobre os cuidados com os pés






Lixar com frequência deixa as solas dos pés mais grossas? Tirar a cutícula pode facilitar a entrada de bactérias? Tire essas e outras dúvidas para cuidar bem dos seus pés, com as dicas da podóloga consultora de Footner, da MIP Brasil Farma.


Ter os pés lisinhos e macios é uma preocupação de quem cuida da boa aparência, e para isso é preciso manter hábitos regulares de cuidados com os pés como limpeza adequada, hidratação, esfoliação, entre outros. E como saber o que é realmente importante observar no dia a dia, e o que é exagero em relação aos cuidados que devem ser adotados? 

“É preciso cautela quando se ouve alguém dizer que determinado  hábito pode fazer 'bem' ou 'mal' para os pés, pois tudo dependerá da frequência, dos materiais utilizados e até mesmo do estado de saúde da pessoa, explica a podóloga Claudia Andrea Olindino, consultora da linha Footner, da MIP Brasil Farma. Ela dá dicas para ajudar a desvendar verdades e mitos sobre os cuidados com os pés:

MITOS:

  • Bolhas nos pés devem ser estouradas: Mito! É preciso permitir que as bolhas estourem             sozinhas, pois elas regeneram-se facilmente. Segundo a consultora, fazer força para estourá-            las pode causar inflamação na região do pé. 
  • Sapatos de bico fino causam joanetes: Mito! O joanete é uma inflamação da articulação do dedo maior do pé. É hereditária e tende a aparecer mais nas mulheres. O uso de sapatos apertados comprime os dedos e pode piorar a situação, mas não são a origem do problema.

VERDADES:

  • Calos são causados pelo atrito com os calçados: Verdade! Os calos se formam devido a pressão ou atrito em uma área dos pés, e a pele se protege acumulando-se na área pressionada. Calos não tratados podem ter um núcleo e atingir maior profundidade, alcançando nervos e causando dores. Também por isso, é importante evitá-los, explica a podóloga.
  • Lixar os pés com lixas comuns engrossa a pele: Verdade! Ao lixar as solas, que são a parte       dos pés que acabam sendo as mais sobrecarregadas devido ao peso do próprio corpo e ao uso de calçados inadequados, o corpo rapidamente forma uma pele mais espessa no lugar daquela que foi retirada. O ideal é, em vez de lixar os pés, esfoliá-los.
  • Hidratar os pés regularmente ajuda a prevenir calosidades: Verdade! Hidratar os pés com produto específico para os pés  é fundamental e ajuda na prevenção de calosidades e outros problemas. Além de hidratar, a cada uma dois ou três meses especialista recomenda o uso das meias esfoliantes e da caneta contra calosidades. 
  • Formato da unha facilita o encravamento: Verdade! As unhas dos pés devem ser lixadas em formato quadrado, pois se forem lixadas redondas podem facilitar o encravamento.

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