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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Reflexo da crise - pais e escolas ensinam sobre educação financeira




A crise é assunto recorrente no país e a expectativa é que ela ainda dure um bom período de tempo. Mas quais os reflexos dessa crise para crianças e jovens? O que tem se percebido é uma crescente procura de escolas que querem ensinar educação financeira para seus alunos.

Isso porque aqueles que têm aula de educação financeira na escola melhoram significativamente a qualidade do seu “letramento financeiro”, tendem a pensar mais no futuro e aumentam a intenção de poupar. Essas são as conclusões de especialistas ao analisarem impactos dos projetos de educação financeira nas escolas brasileiras.

“Em um período de crise, esses ensinamentos se tornam ainda mais relevantes, pois, para quem já está inserido na educação financeira, entende melhor a situação e a necessidade de economizar, aceitando esse novo comportamento”, explica o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.

Domingos conta que, atualmente, a DSOP está atuando em mais de 1500 escolas em todo o país, muitas dessas na capital paulista, e em todas o resultado é positivo. Com o início do segundo semestre, muitos alunos estarão retomando esses estudos, preparando-se cada vez mais para o hoje e o amanhã.

Mas as escolas que adotaram a Metodologia DSOP de educação financeira em suas grades curriculares já estão indo além: relatam não apenas benefícios para os alunos, que, aos poucos, realmente apresentam mudanças no comportamento financeiro, mas também impactos na vida dos próprios pais e professores, que são positivamente influenciados, já que o material didático contempla atividades que envolvem corpo docente e família no processo.

Outro ponto relevante em relação às crianças e jovens é que aumentou também a busca por obras relacionadas. “Possuímos muito livros focados nesse público, com grande procura. O importante é que não se deve tratar o tema apenas de forma cartesiana, pois, a educação financeira na verdade é uma questão comportamental”, relata Domingos, que está lançando o livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro.

“Mês do cachorro louco” – Alertas para donos de animais domésticos





No mês conhecido como “mês do cachorro louco” é importante entender o que é, e como evitar a contaminação da raiva canina.
Apaixonada por animais, a Médica Veterinária e Sócia da PETITOS, Fernanda Del Claro orienta os donos de animais domésticos. 

1)       O que todo dono de pet deve entender como raiva canina?
A raiva canina é a mais conhecida das zoonoses, é transmitida do animal para o homem, diretamente do contato com a saliva
de um cão doente, na maioria dos casos por meio da mordida. A manifestação e pode demorar até dez dias para se manifestar
no animal infectado e, infelizmente na maioria dos casos é fatal.

2)       Há mais de um tipo de classificação para o vírus da raiva canina?
Sim, há três tipos de raiva nos animais domésticos:
- Raiva Furiosa
- Raiva Paralítica
- Raiva Muda ou Atípica

3)       Quais características o animal apresenta quando está infectado pelo vírus da raiva canina?
Todo animal infectado inicia o processo da doença apresentando mudanças de comportamento: ansiedade, inquietude, desorientação,
alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. É importante estar atento também com excesso de saliva, latido rouco, e falta de apetite.

4)       Quais os cuidados que devemos realizar para que nosso pet não contraia o vírus da raiva canina?
Apesar de praticamente erradicada na maioria das metrópoles, ainda merece alerta total! A vacinação adequada de seu animal é a principal
medida preventiva contra a raiva e outras doenças. É um dos pilares da posse responsável e um dos caminhos essenciais para o desaparecimento
da raiva animal e humana.

Saúde lança campanha de prevenção às DSTs e Aids na Festa do Peão de Barretos





A campanha de incentivo à prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento vai se estender ao longo do ano nas festas populares de todo o país
O Ministério da Saúde realiza campanha de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids na Festa do Peão de Barretos (SP). A ação, que começou nesta quinta-feira e vai até 31 de agosto, mesmo período da festa, tem como objetivo chamar a atenção e conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre a importância de usar camisinha, fazer o teste de HIV e o iniciar o tratamento, em caso de soropositividade.
O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, explica que o diferencial dessa campanha é seu ineditismo: “Pela primeira vez, temos um campanha de prevenção ao HIV e Aids que acontece ao longo de todo o ano, abrangendo grande parte das festas populares brasileiras”. A mobilização faz parte da nova estratégia do Ministério da Saúde de estender a campanha de prevenção às principaisfestas populares brasileiras.
Lançada em 1º de dezembro do ano passado (Dia Mundial de Luta contra Aids), a campanha está em todas as regiões do país, contemplando carnaval, festas juninas do nordeste, além de outras como Octoberfest, em Blumenal (SC), e paradas de orgulho gays. Os materiais usam a gíria “#partiu teste”, linguagem típica da faixa etária dos jovens, prioritária para a campanha. As peças publicitárias para rádio, outdoor e rede sociais reforçam o conceito de prevenção combinada “camisinha + teste + medicamento”. Além disso, haverá a veiculação do filme em dois telões  instalados na festa e dois caminhões de selfie estarão na entrada do parque do Peão
NOVO PROTOCOLO – “O Brasil está passando por uma revolução, desde o lançamento em dezembro de 2013 do novo protocolo de atendimento às pessoas com HIV e aids”, ressalta Fábio Mesquita. “Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. No período de um ano, o número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil, em 2013, para 74 mil novos tratamentos, em 2014” explica o diretor.
Este ano, a adoção da política de combate ao HIV e aids no país comemora 30 anos de história. O Brasil tem adotado, ao longo dos anos, e principalmente nos últimos dois anos, uma série de medidas de ampliação da testagem de HIV em populações chaves e a facilitação do acesso de medicamentos, com a incorporação de novas formulações mais fáceis de serem utilizadas pelas pessoas vivendo com HIV e aids.
Essas políticas refletiram na redução da mortalidade e a morbidade do HIV. Desde 2003, houve uma queda de 15,6% na mortalidade dos pacientes com aids no país. A taxa caiu de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2013.
NÚMEROS AIDS – Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos de aids, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos novos ao ano. No Brasil, o coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 óbitos por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.
   
Nivaldo Coelho, da Agência Saúde 
Ascom/M


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