A consulta com um Psicólogo é indicada a pessoas que buscam autoconhecimento, estejam em sofrimento e queiram resgatar o controle de suas emoções, “Excesso de ansiedade, sofrimento, descontrole emocional que impacta negativamente em suas relações interpessoais, autoestima baixa, depressão, alterações de humor, transtornos alimentares entre outros, são alguns dos sinais sugestivos de que é a hora de buscar um profissional que possa auxiliá-lo a lidar com essas questões”, diz Susi Andrade. É importante ressaltar que as terapias não são apenas voltadas às pessoas com alguma doença como depressão ou ansiedade, “O principal objetivo da psicoterapia é promover o autoconhecimento, pautado em um conhecimento teórico e técnicas científicas que favorecem a uma alteração de comportamento e resolução do problema relatado”, diz Luciana Giuntini de C. Sasso, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
Na primeira consulta, é observado o objetivo do paciente e identificar a queixa ou o problema que o levou a procurar ajuda, “É neste momento que estabelecemos um vínculo com o paciente e explicamos como será o tratamento e a linha a ser utilizada, exe: Terapia Cognitiva Comportamental, Psicanálise, Fenomenologia Existencial, Junguiana etc.”, lembra Susi Andrade. Após a entrevista inicial, se o paciente apresentar questões que precisam ser trabalhadas, inicia-se a psicoterapia de acordo com necessidade – semanal, quinzenal, individual ou em grupo.
Nas primeiras consultas avalia-se o problema, a forma de pensar e o comportamento do paciente, após isso, começa o processo de reestruturação cognitiva, “É nessa fase que o paciente aprende a identificar a sua forma de pensar, e como pensar de modo mais assertivo e realista, promovendo assim a diminuição de sintomas e melhora de quadros depressivos e ansiógenos”, explica Luciana Sasso. Ao contrário do que muitos pensam as consultas não se tratam de um monólogo onde o paciente desabafa seus problemas e ânsias sem obter algum retorno do profissional, “Há casos em que deixamos o paciente falar livremente sim, mas para promover associação, nesses casos passamos o feedback ao longo da terapia, mas há outras abordagens onde realmente conversamos com eles”, ressalta Luciana Sasso.
As consultas normalmente
duram entre 30 e 50 minutos e são sempre confidenciais, mantendo a discrição e
a relação de confiança com o paciente.