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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Primeira consulta com o Psicólogo? Entenda como é o primeiro contato com esse profissional





No dia 27 de agosto é comemorado o Dia do Psicólogo, profissão que     analisa e auxilia o paciente a compreender as causas de suas duvidas e angústias auxiliando-o a superá-los. Ainda existe o mito de que só precisa de psicólogo quem tem algum distúrbio ou transtorno mental, o que não procede, já que ele é o profissional adequado para ajudar a lidar com os obstáculos da vida, situações do cotidiano que geram angústia, problemas de comportamento e relacionamento etc. Para esclarecer as duvidas sobre o assunto, as Psicólogas do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Susi Andrade e Luciana Giuntini de C. Sasso explicam mais sobre o papel desse profissional e como a psicologia ajuda as pessoas.
A consulta com um Psicólogo é indicada a pessoas que buscam autoconhecimento, estejam em sofrimento e queiram resgatar o controle de suas emoções, “Excesso de ansiedade, sofrimento, descontrole emocional que impacta negativamente em suas relações interpessoais, autoestima baixa, depressão, alterações de humor, transtornos alimentares entre outros, são alguns dos sinais sugestivos de que é a hora de buscar um profissional que possa auxiliá-lo a lidar com essas questões”, diz Susi Andrade. É importante ressaltar que as terapias não são apenas voltadas às pessoas com alguma doença como depressão ou ansiedade, “O principal objetivo da psicoterapia é promover o autoconhecimento, pautado em um conhecimento teórico e técnicas científicas que favorecem a uma alteração de comportamento e resolução do problema relatado”, diz Luciana Giuntini de C. Sasso, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
Na primeira consulta, é observado o objetivo do paciente e identificar a queixa ou o problema que o levou a procurar ajuda, “É neste momento que estabelecemos um vínculo com o paciente e explicamos como será o tratamento e a linha a ser utilizada, exe: Terapia Cognitiva Comportamental, Psicanálise, Fenomenologia Existencial, Junguiana etc.”, lembra Susi Andrade.  Após a entrevista inicial, se o paciente apresentar questões que precisam ser trabalhadas, inicia-se a psicoterapia de acordo com necessidade – semanal, quinzenal, individual ou em grupo.
Nas primeiras consultas avalia-se o problema, a forma de pensar e o comportamento do paciente, após isso, começa o processo de reestruturação cognitiva, “É nessa fase que o paciente aprende a identificar a sua forma de pensar, e como pensar de modo mais assertivo e realista, promovendo assim a diminuição de sintomas e melhora de quadros depressivos e ansiógenos”, explica Luciana Sasso. Ao contrário do que muitos pensam as consultas não se tratam de um monólogo onde o paciente desabafa seus problemas e ânsias sem obter algum retorno do profissional, “Há casos em que deixamos o paciente falar livremente sim, mas para promover associação, nesses casos passamos o feedback ao longo da terapia, mas há outras abordagens onde realmente conversamos com eles”, ressalta Luciana Sasso.
As consultas normalmente duram entre 30 e 50 minutos e são sempre confidenciais, mantendo a discrição e a relação de confiança com o paciente.



Fonoaudióloga ensina exercícios para pacientes com paralisia facial





Entenda as causas e como retomar os movimentos faciais após o trauma.
O nervo facial esta diretamente ligado a necessidades fisiológicas essenciais para a saúde emocional e física do ser humano como:  sensibilidade gustativa, expressões faciais, lacrimejamento, entre outros. Quando, após um trauma, o movimento facial é interrompido, seja ele parcial ou total, chamamos de paralisia facial.
São muitas as causas que podem afetar o funcionamento do nervo facial e ocasionar a Paralisia Facial Periférica (PFP). A mais comum, a Paralisia de Bell, na maioria das vezes corresponde a uma resposta do nosso corpo a um vírus (herpes, por exemplo), já que em contato com ele, o nervo "incha" dentro do canal ósseo e é pressionado, causando a lesão.
Para tratar essa estagnação, que geralmente acontece apenas em um lado do rosto, a fonoaudiologia tem papel indispensável.  Após o diagnóstico, o objetivo das atividades de fonoaudiologia é manter o metabolismo muscular ativo no lado paralisado, evitando atrofia da musculatura lesada e manter o esquema corporal facial preservado, direcionando ou organizando o crescimento axonal durante as três fases da paralisia (Flácida, reinervação e sequela) . “No primeiro exame clínico temos que analisar a postura da face, observando o que de fato está acontecendo. São exigidos  movimentos específicos dos lábios, testa e olhos, além da ausência dos movimentos, simetria, mastigação, entre outros, para enfim dar o diagnóstico e iniciar o tratamento, explica a Dra. Adriana Saad, diretora da Central da Fonoaudiologia”.
Os exercícios fonoaudiólogos que ajudam na reabilitação da paralisia facial são diversos, e cada um corresponde a um estágio do trauma. Durante a fase flácida o profissional estimula o local com batidas rápidas com as pontas dos dedos na área estagnada, para aumentar a tonicidade da musculatura relaxada e melhorar a vascularização sanguínea da região. “O ideal é fazer o movimento do queixo em direção à testa, durante dois minutos, explica Adriana”
Ainda na fase flácida, são feitos também os exercícios miofuncionais isométricos com a finalidade de adequação muscular. O paciente precisa contrair o musculo paralisado e junto realizar a massagem indutora. Como exemplo dessas técnicas miofuncionais, o "Corrugador do Supercílio" é bem comum: deve-se contrair o músculo, fazendo "cara de bravo", manter a contratação e realizar a massagem indutora com o dedo indicador, no sentido da sobrancelha em direção à glabela (espaço entre as sobrancelhas).
Já na fase de reinervação, entra em cena os exercícios isotônicos que são movimentos mais expressivos como boca de peixe, beijo de bico entre outros que fortalecerão a musculatura facial, em seguida, as sequelas são tratadas até a alta do paciente também com exercícios miofuncionais.  
Com tudo, a paralisia deve ser avaliada minunciosamente e as técnicas realizadas de acordo com cada uma das fases, pois, uma vez que os exercícios  sejam realizados de maneira inadequada o quadro do paciente pode piorar.
Segundo a Dra. é importante a que avaliação seja feita o mais rápido possível e que o paciente mantenha o controle emocional, uma vez, que apesar de inicialmente a condição assustar, o tratamento é possível e garante uma recuperação em alguns casos de até 100%.

Adriana Saad - Profissional com 19 anos de experiência em disfagias, distúrbios da comunicação, neurológicos e audiológicos. Graduada em fonoaudiologia para UNOPAE – Universidade no Norte do Paraná. É especialista em disfagia pelo CEFAC, com aprimoramento  pelo Hospital das Clínicas, Adriana também é diretora da Central da Fonoaudiologia, empresa especializada em tratamentos home care. Conheça mais em: www.centraldafonoaudiologia.com.br

Empoderamento tecnológico na terceira idade: como incentivar?




Uma nova maneira de ler, ver e ouvir a informação, de adquirir produtos e serviços, de comunicar e interagir com familiares, amigos e com a sociedade é o que decorre de mais visível no avanço tecnológico. Compreender e acompanhar todo esse avanço da tecnologia é uma tarefa necessária para todos.
“Quando se fala em tecnologia, já não se limita mais a simples computadores. Atualmente encontram-se vários equipamentos tecnológicos disponíveis para ser escolhidos por seu usuário final, neste caso a pessoa idosa”, explica a enfermeira Gisnelli Bataglia Mincache no Guia Morar Sozinho da Telehelp.
Para as pessoas da terceira idade, usar um computador vai muito além de um simples clicar, tem a ver com o domínio das ações que envolvem as tecnologias, ou seja, empoderar-se. E essas atividades podem ser as mais diversas possíveis:
- Jogos gratuitos oferecidos em sites, que irão proporcionar um conhecimento natural do teclado e mouse de maneira prazerosa.
- Cadastro em algum provedor gratuito de e-mail, para troca de mensagens com amigos.
- Acesso ao YouTube e outros sites similares, para acessar vídeos engraçados, edificantes, nostálgicos, dentre outros.
- Acesso a redes sociais, para uso de forma descontraída dos tantos verbos de ação ofertados e tão presentes no cotidiano: postar, compartilhar, curtir, comentar.
- Navegar nos aparelhos tablets, que apresentam uma tecnologia fácil e acessível ao toque, o famoso touch.
- Aprender a utilizar os aplicativos (apps) que estão disponíveis para smartphones e tablets.
O processo de informatização é, antes de qualquer coisa, um novo modo de pensar e refletir a realidade da informação, que pode mudar a visão de mundo e das coisas a que se estava habituado.


Guia Morar Sozinho
Telehelp - www.telehelp.com.br
0800-014-2001

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