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terça-feira, 13 de junho de 2023

Vestibulandos podem utilizar a nota do ENEM para ingresso em Medicina no 2° semestre

Interessados devem se inscrever até a próxima segunda (19) e não é necessário realizar provas, basta apresentar a Nota do Enem


A Universidade Cidade de S. Paulo – UNICID, instituição pertencente ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, está com inscrições abertas para os vestibulandos que desejam ingressar em Medicina com a nota do Enem.  

Os candidatos podem se inscrever até o dia 19 de junho, o investimento é de R$300. No momento da inscrição, é necessário informar em qual ano prestou o Enem, ter pontuado acima de 300 e não ter zerado a redação.   

O resultado será divulgado no dia 21 de junho de 2023, no site da instituição. Para acompanhar, basta acessar o link.  

Para saber mais, os interessados podem consultar o regulamento completo sobre o Ingresso Via Enem Medicina no site da UNICID, antes de realizar a inscrição.  

 

SERVIÇO:  

Processo Seletivo para ingresso via ENEM no curso de Medicina da Unicid – 1º semestre 2023  

Medicina Cruzeiro do Sul Educacional  

Inscrições: até 19 de junho  

Divulgação dos resultados: 21 de junho no site da instituição  

Universidade Cidade de São Paulo – Unicid

www.unicid.edu.br

 

Motivado pelos feriados, turismo da capital paulista registra queda de 5,7%, em abril

Faturamento médio diário chegou a R$ 50,3 milhões, o que representa um recuou de 8,2%

 

Sem grandes eventos em comparação a março e marcado por dois feriados, o mês de abril apontou recuo de 5,7% no turismo da capital paulista. O índice foi impulsionado pela queda na taxa de ocupação hoteleira, que passou de 77,1% para 64,3% na mesma base comparativa, e pelo faturamento que retraiu 8,2% — de uma média diária de R$ 54,8 milhões para R$ 50,3 milhões. Por outro lado, no contraponto anual, o setor cresceu 21,7%. Os dados são do Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris.

Apesar do resultado negativo, é preciso lembrar que a base de comparação mensal é forte, haja vista que, no terceiro mês do ano — marcado por grandes eventos e um período sem feriado —, o crescimento mensal foi de 16,1%. No entanto, abril contou com dois feriados, situação que naturalmente leva a um ritmo menor no turismo da cidade, sobretudo por causa do impacto causado à agenda de feiras e eventos, os quais movimentam o turismo de negócio que é o carro chefe de São Paulo.

Outro recuou mensal foi observado na movimentação dos aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que fechou abril com variação negativa de 1,7%. A média diária foi de 160,1 mil passageiros. No campo positivo, a movimentação nos terminais rodoviários subiu 8,7%, marcando 37,9 mil passageiros por dia. A situação pode ser justificada pelos feriados, uma vez que, nessas datas, as pessoas buscam viagens de curta distância, inclusive em razão de as passagens de ônibus serem mais baratas que as aéreas.

Em relação ao estoque de empregos ligados ao setor de turismo na capital, a elevação mensal foi de 0,3%. No período, 415,6 mil postos de trabalho celetistas foram registrados. De acordo com a FecomercioSP, o desempenho de abril foi pontual, com tendência de permanecer em caminho ascendente. O que ajuda a comprovar essa ideia é a maior geração de emprego formal, pois, para aumentar o quadro de colaboradores, os empresários precisam vislumbrar um cenário favorável à frente, com projeção de crescimento na atividade. Ainda segundo a Federação, as expectativas para maio são positivas quanto a atividades de negócios e eventos, uma vez que não foram registradas interferências significativas de feriados.



Nota metodológica

O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas (Infraero) e Guarulhos (GRU Airport), assim como dos passageiros das rodoviárias (Socicam), a taxa média de ocupação hoteleira na cidade (FOHB), o faturamento do setor do turismo na capital (FecomercioSP/SMF-SP) e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo (Caged). O índice tem sua base no número 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020. Ele pode sofrer mudanças mensais em decorrência dos dados que compõem o cálculo, com a saída de projeções e a entrada de números consolidados na série.


FecomercioSP

 

Remoto x Online: entenda as principais diferenças

Especialista em comunicação e oratória explica como cada formato funciona e defende o modelo presencial quando se trata da realização de cursos de oratória

 

Os termos ‘remoto’ e ‘online’ ganharam muito destaque durante a pandemia da Covid-19, visto que devido ao isolamento social, o mundo inteiro precisou se adaptar. Porém, apesar do presencial ter voltado a ser uma realidade para todos, os outros dois formatos continuam sendo utilizados, mas é preciso entender em que atividades são efetivos de fato.

Segundo Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da Vox2You São Paulo, o formato remoto é semelhante ao presencial, porém, acontece à distância. Isso significa ter um professor, ao vivo, que compartilha seu conhecimento e os feedbacks, só não está presente no mesmo ambiente. Por outro lado, no online geralmente são apenas vídeos em que você assiste e tenta reproduzir sozinho o que aprende.

Fran aponta que o formato remoto pode funcionar, enquanto o online não.O remoto tem a característica de ser ao vivo e personalizado, é quase uma reprodução do presencial, o que não se aplica para o online. Vamos pegar de exemplo a terapia: uma coisa é ler um livro de autoajuda, outra bem diferente é fazer terapia com um terapeuta do outro lado, de forma remota, te puxando e escavando suas necessidades pessoais a serem trabalhadas”, explica.

A funcionalidade entre os dois formatos também é uma questão relevante quando se trata de cursos de oratória. O presencial continua sendo o modelo considerado mais efetivo, justamente por conseguir promover um melhor desenvolvimento pessoal e assim colocar as pessoas diante de um desafio de verdade, pois estar presencialmente no mesmo ambiente em que a ação está acontecendo não permite enganar o cérebro.

No entanto, de acordo com Fran, os cursos de oratória podem funcionar no formato remoto, se forem muito bem feitos, mas não no online. “No remoto há uma troca que no online não existe. Não consigo enxergar como isso poderia acontecer através de vídeos simples e generalistas. A maior parte do trabalho da oratória de uma pessoa é trabalhar o emocional, potências individuais e emocionais. E isso vai na contramão das plataformas onlines”, afirma.

Por essa razão, sobre as tendências de formatos para os próximos anos, a especialista crê que com o passar do tempo, as pessoas vão perceber que investir em desenvolvimento de oratória online não vai trazer a transformação que esperam, ficando abaixo da expectativa e consequentemente gerando uma grande frustração. Isso fará com que a necessidade pelo presencial aumente cada vez mais.

Para Fran, muitas vezes um curso de oratória online não passa de estratégia para escalar um negócio, não significando êxito de verdade para quem consome. “Atualmente, eu já recebo muitos alunos com essa queixa e acredito que isso será ainda mais comum daqui para frente. O online pode ser uma ferramenta poderosa para complementar os estudos, porém, o aprofundamento do trabalho da oratória se dá apenas pelo presencial”, finaliza.

 

Fran Rorato - atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação. 

 

Campinas realiza mutirão para atender pessoas em situação de rua nos dias 15 e 16 de junho

 Coordenado pelo TRF3, projeto Pop Rua Jud Campinas oferecerá mais de 30 serviços de cidadania no Largo do Rosário


O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) promove, nos dias 15 e 16 de junho, das 10h às 16h, o mutirão “Pop Rua Jud Campinas”. Em parceria com a Prefeitura de Campinas e outras diversas instituições públicas e organizações não governamentais, a ação coordenada pela Justiça Federal irá oferecer mais de 30 serviços de cidadania a pessoas em situação de rua no Largo do Rosário, Centro, Campinas/SP.

O projeto visa ampliar o acesso da população socialmente vulnerável aos serviços públicos de cidadania, assistência social e saúde.

A área jurídica irá contar com orientação, propositura de ações, defesa em processos criminais e direito de família. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prestará serviços com foco na concessão de benefícios previdenciários e assistenciais.

Durante o evento, as pessoas poderão consultar o saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e no Programa de Integração Social (PIS); requerer o Seguro-Desemprego; emitir e regularizar documentos; certidões de nascimento, casamento e óbito; cédula de identidade (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); título de eleitor; certificado de reservista, dispensa e alistamento militar; e inscrição no Cadastro Único (CadÚnico).

No eixo social e de saúde haverá distribuição de refeição e kits de higiene bucal; cortes de cabelo; exames para testagem rápida de HIV, sífilis, hepatites B e C, Covid-19; aferição de pressão arterial; instruções sobre diabetes, erradicação da tuberculose e uso de álcool e drogas.

Além disso, os participantes terão orientação sobre direitos humanos, oportunidade de empregos e atendimento a imigrantes.

Pop Rua Jud O “Pop Rua Jud” atende à Resolução CNJ nº 425/2021, que instituiu a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades.

Em 2023, o TRF3 já atendeu mais de 30 mil pessoas em mutirões nas cidades de São Paulo, Iaras, Fernandópolis, Osasco e Sorocaba, no estado de São Paulo, e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.



Serviço

Evento: Pop Rua Jud Campinas

Data: 15 e 16 de junho

Horário: das 10h às 16h

Local: Largo do Rosário, Centro, Campinas/SP

Assessoria de Comunicação Social do TRF3   

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Juninho Loes ensina tratamentos e cronogramas para cuidar do cabelo cacheado em casa

Largar as químicas alisadoras e assumir a curvatura natural dos cachos para muitas mulheres é libertador. Segundo o especialista em cacheados e crespos, Juninho Loes, aceitar os fios naturais e ressignificar os padrões impostos pela sociedade, é um resgate da autoestima, personalidade e ancestralidade.

Para o cabelo cacheado crescer saudável e com brilho precisa de cuidados especiais, para isso Juninho une técnicas e tratamentos com a combinação de alguns cronogramas capilares, utilizando ativos de fora para dentro da fibra, para solidificar a estrutura do cabelo natural.

É imprescindível ter cuidados específicos para esse tipo de fio, então o especialista dá dicas importantes e indica escolher sempre um shampoo com ph mais baixo, entre 5.0 e 6.0, que seja hidratante e desembaraçante, para evitar porosidade. Apostar nos condicionadores com ph próximo ao do cabelo, entre 4.0 e 4.5, com ativos emolientes de extremo condicionamento.

Utilizar ativadores de crespos, cachos e ondulados, pois são as melhores opções para manter a curvatura e principalmente, “day afters” duradouros. “Para deixar os cachos definidos, é relevante acolher suas características, no Brasil a miscigenação tem um impacto muito potente, podendo ter de 2 a 7 curvaturas e texturas na mesma cabeça, com a possibilidade de não ser cacheado, por isso é importante seguir o uso correto dos cosméticos, incluindo a escolha certa do ativador para cada categoria de curvatura”, diz Juninho Loes.

Para finalizar, aplicar o ativador na quantidade que desejar, mas sem exageros, separando mecha a mecha (média), enluvar de 2 a 4 vezes e em seguida fazer a fitagem. Na secagem, utilizar o secador e o difusor que é um inibidor de jato, assim evitará os frizz, secando de 60% a 100%. Se for adepta ao volumão, retirar o difusor e direcionar o jato na raiz para soltar e dar mais movimento e volume. Utilizar o secador sempre na temperatura média, com a pressão do jato médio para os ondulados e máximo para os cachos e crespos.

Os cronogramas para cabelos cacheados são subdivididos em umectação (ação de umectar, devolver os óleos essenciais a fibra capilar gerando proteção e cosmeticidade), hidratação (ação de devolver água à fibra capilar), nutrição (ação de nutrir, devolver massa celular e composto de combinações ativa a fibra e gerando emoliência) e reconstrução (ação de reconstruir). Lembrando que a reconstrução é um tratamento que tem em sua composição proteínas e queratinas, o que pode enrijecer os fios levando as quebras, a hidratação e nutrição pode-se fazer sem moderação.  

Para os cabelos de ondulados a cacheados, pode ser feito de 2 a 3 tratamentos semanais, sendo um deles o condicionamento. Cacheados a crespos, até 2 tratamentos semanais, incluindo uma umectação. O ideal para os crespíssimos, um tratamento semanal, intercalando o cronograma entre as semanas. Neste caso, a hidratação e a nutrição são as melhores recomendações e a umectação com frequência.   

Loes afirma que é possível identificar quais tipos de cachos e suas semelhanças, a partir da tabela de curvaturas, lembrando que é possível encontrar até 7 curvaturas na mesma cabeça (extensão cabeleira). 

 

Loes Saúde e Beleza: www.instagram.com/loesoficial  
Juninho Loes: www.instagram.com/juninholoes

 

A era da disrupção: por que a sua empresa precisa adotar novas tecnologias

Em um mundo cada vez mais competitivo e em constante mudança, é essencial que as empresas estejam sempre buscando inovação e se adaptando às mudanças disruptivas em seus setores. Neste cenário, a adoção de tecnologias emergentes e novos modelos de negócios é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado. Não é fácil mudar a forma como as coisas são feitas, mas é necessário para sobreviver em um ambiente empresarial cada vez mais dinâmico e exigente.

É preciso estar sempre atento às tendências e investir em soluções inovadoras para se destacar no mercado. Inovar é um desafio, mas também é uma oportunidade para crescer e se destacar em meio à concorrência.

Para inovar e se adaptar às mudanças, as empresas precisam estar dispostas a experimentar novas tecnologias e ideias. Isso pode incluir a adoção de inteligência artificial, automação de processos, realidade virtual e aumentada, entre outras tecnologias emergentes. Além disso, é importante estar sempre atento às tendências do mercado e às necessidades dos clientes.

Para o mercado de seguros, por exemplo, uma das principais tendências é a utilização de inteligência artificial e machine learning para análise de dados e tomada de decisões mais assertivas. Com essas tecnologias, é possível identificar padrões de comportamento dos clientes, prever riscos e até mesmo oferecer produtos e serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada um.

Outra tendência é a utilização de plataformas digitais para a contratação de seguros de forma mais ágil e simplificada. Com a transformação digital, os clientes podem contratar seguros a qualquer hora e em qualquer lugar, sem a necessidade de deslocamento. Isso traz mais comodidade e praticidade para o consumidor e reduz os custos operacionais da empresa.

Além disso, a transformação digital também permite a criação de novos modelos de negócios, como a oferta de seguros sob demanda. Nesse modelo, os clientes pagam apenas pelo período em que utilizam o serviço, o que traz mais flexibilidade e economia para o consumidor. Para a empresa, é uma oportunidade de ampliar o público-alvo e aumentar a receita.

Mas não basta apenas adotar tecnologias e novos modelos de negócios. É preciso que os líderes da empresa estejam dispostos a investir em novas ideias e dar espaço para a inovação. Isso significa valorizar a inovação e a criatividade, incentivar a colaboração entre os funcionários e estar aberto a novas ideias e perspectivas. Afinal, a transformação digital não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de cultura e mindset.

Outra forma de se adaptar às mudanças é por meio da colaboração. As empresas podem se unir para desenvolver soluções conjuntas e compartilhar conhecimento e recursos. Isso pode incluir a criação de hubs de inovação ou a participação em programas de aceleração de startups. A colaboração também pode envolver a criação de parcerias com empresas de tecnologia ou outras empresas do setor.

Por fim, é importante lembrar que a transformação digital não é um processo rápido e fácil. É preciso estar disposto a investir tempo e recursos para alcançar os resultados desejados e entender que a transformação digital não é um processo único e definitivo. É um processo contínuo, que exige adaptação e evolução constantes. Por isso, é fundamental estar sempre atento às mudanças do mercado e disposto a se adaptar a elas. No entanto, aqueles que conseguem se adaptar às mudanças têm a oportunidade de se destacar no mercado e oferecer soluções inovadoras para seus clientes.

 

Leandro Bonilha - Diretor de Corporate Risks da MDS Brasil



A aritmética frívola no arcabouço fiscal

Os economistas, quando são convocados para elaborar e implementar uma política pública, quase sempre se deixam guiar pelos princípios da eficiência. Definem os objetivos da política; quantificam esses objetivos em metas; selecionam os instrumentos de intervenção mais apropriados para que os objetivos sejam atingidos; e estabelecem mecanismos de controle e avaliação para acompanhar a eficiência e a eficácia da política. Uma atitude tipicamente panglossiana ou ingênua de quem acredita que uma fórmula aritmética seja capaz de eliminar os conflitos distributivos em torno da escala e da composição dos gastos públicos.

Tudo isso produz um sistema coeso e exato, que permite aos economistas falarem sobre a política, com otimismo, sobre os resultados esperados. Esse otimismo leva-os, quase sempre, a despir a política econômica de redundâncias protetoras. As redundâncias, que normalmente são interpretadas como formas de desperdício, são, na verdade, salvaguardas corretivas dos rumos usualmente menos adotados.

A pobreza, por exemplo, pode ser considerada uma falta de redundância. Um país que não dispõe de alternativas para resolver um mesmo problema é um país pobre: somente uma única estrada para ir do ponto A ao ponto B; falta energia em uma região e não há dispositivos compensatórios de abastecimento; etc. Desastres e catástrofes socioeconômicas resultam, normalmente, da falta de redundâncias para resolver problemas. Um bom exemplo de redundâncias protetoras está na Constituição de 1988: se não houver melhoria na distribuição da renda e da riqueza no País, as políticas sociais compensatórias irão funcionar como salvaguardas corretivas.

Os economistas, cada vez mais, estão trabalhando profissionalmente com modelos abstratos, que incorporam, cada vez menos, componentes institucionais e psicossociais da realidade sobre a qual intervêm e, portanto, diminuem significativamente a sua capacidade de predizer as mudanças que podem ocorrer a partir dos instrumentos que controlam. Ao formular uma política econômica não são capazes de perceber quais serão as demandas políticas necessárias e as negociações inevitáveis para a sua implementação.

Por isso, é sempre recomendável que, na concepção das políticas econômicas, se substituam as normas de eficiência por normas de confiabilidade, as quais se orientam mais para evitar o fracasso do que para garantir um retumbante sucesso. O uso das normas de confiabilidade estimula uma participação mais ampla de atores com formação profissional diferenciada para abrir os horizontes dos economistas, com suas ideologias primárias da realidade social, construídas a partir de modelos abstratos da macroeconomia das quantidades globais. Permite, também, cobrir as políticas econômicas de redundâncias protetoras, tornando-as mais resistentes a choques exógenos, a efeitos inesperados e às falhas comuns nas predições condicionais. Para cada proporção normativa de política econômica deve haver uma ressalva que possa proteger o País das incertezas do futuro econômico, das instabilidades políticas, dos interesses velados.

No caso do controle dos gastos públicos, creio que a Emenda Constitucional nº 95, que criou o Novo Regime Fiscal dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, foi uma decisão correta, consensualizada e conscientizada politicamente entre os três Poderes da República. A partir da experiência realizada com sua implementação, em um contexto de pandemia e de recessão mundial, há algumas salvaguardas corretivas que se fazem necessárias. A principal seria a de incluir um parágrafo em que “as despesas primárias podem ter um acréscimo de até 10%, mediante aprovação do Congresso Nacional, em situações que configurem catástrofes ambientais ou sociais, recessão econômica ou profunda crise da economia mundial”.

A grande vantagem desse Regime Fiscal é a sua simplicidade para fins de controle político; para acompanhamento pela opinião pública e pelos meios de comunicação; principalmente, para evitar que o Poder Executivo fique no campo de incertezas quanto aos recursos fiscais que irá dispor no início de cada ano, submetido a novas condicionantes aritméticas para prever as negociações políticas necessárias face à avalanche de demandas que virão para reduzir os problemas de reconstrução institucional de uma administração pública que foi desmantelada, das desigualdades sociais e regionais que se aprofundaram, da modernização da infraestrutura econômica e social, etc.

Os economistas, para preservar a eficiência de suas propostas de políticas econômicas, são capazes de negociações inusitadas e estranhas ao capital político que conduziu ao Poder a administração a qual servem.  O capital político é um processo de acumulação de reconhecimento, de popularidade, de apoio e de aceitação pública que se processa ao longo do tempo. Não pode ser depreciado na mesa de negociação em uma relação de “toma lá, dá cá”. Principalmente, quando se negociam os mecanismos e instrumentos indispensáveis para o processo de desenvolvimento sustentável do País, como é a controvérsia atual sobre o esvaziamento institucional do Ministério do Meio Ambiente, o qual, na verdade, deveria ser empoderado para ter funções de coordenação geral por causa da transversalidade ecossistêmica das ações governamentais.

Além do mais, o primeiro ano da atual administração vai sendo tomado principalmente pelas discussões para o fortalecimento do questionável modelo fiscal expansionista, enquanto se aprofundam assimetrias sociais de uma sociedade dividida e de uma economia semiestagnada. Como dizia Keynes, em 1919, durante a discussão do Tratado de Versailles: “Os homens nem sempre morrem silenciosamente. Porque a fome, que traz alguma letargia e um desespero desamparado, leva outros temperamentos à instabilidade nervosa de histeria e de louca aflição”.       

 

Paulo Haddad - Membro do conselho consultivo no Instituto Fórum do Futuro. Economista, com especialização em Planejamento Econômico no Instituto de Estudos Sociais de Haia – Holanda, Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, ex-Ministro da Fazenda e do Planejamento. Presidente da PHORUM Consultoria e Pesquisas em Economia e Diretor da AERI – Análise Econômica Regional e Internacional.

 

Mercado de Trabalho para a Terceira Idade

  Segundo o IBGE, desde abril de 2021,o número de trabalhadores com 70 anos ou mais cresceu 20% no Brasil

 

Com o envelhecimento da população brasileira se tornando uma realidade cada vez mais presente, o mercado de trabalho precisa se adaptar para receber profissionais da terceira idade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já ultrapassou a marca de 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos, e a expectativa é que, a partir de 2039, haja mais idosos do que crianças no país.

 

Uma tendência recente mostra um aumento significativo no número de trabalhadores com 70 anos ou mais. Segundo o IBGE, desde abril de 2021, esse número cresceu mais de 20% no Brasil. Diante desse cenário, empresas de diversos setores se preparam para receber candidatos da terceira idade e aproveitam todo o potencial que eles têm a oferecer.

 

O mentor de empresários, André Minucci, destaca a importância de promover a integração das diferentes gerações no ambiente de trabalho. Ele afirma: "Quando você mistura as novas gerações com a mais sênior num ambiente de troca, de compartilhamento de informação, de conhecimento, todo mundo sai ganhando". A diversidade de experiências e perspectivas enriquece as equipes e pode impulsionar a inovação e o crescimento das organizações.

 

No entanto, é importante combater o preconceito e os estereótipos em relação aos profissionais mais velhos. Muitas vezes, eles são vistos como ultrapassados ou incapazes de se adaptar às novas tecnologias e dinâmicas do mercado. “Esses preconceitos são infundados e não refletem a realidade. Profissionais mais velhos possuem uma bagagem de conhecimento e experiência que pode ser extremamente valiosa para as empresas”, comenta André. 

Para se preparar para esse novo cenário, as empresas podem adotar algumas medidas. “Uma delas é investir em programas de capacitação e atualização para os profissionais, garantindo que eles estejam atualizados com as novas tecnologias e tendências do mercado. Além disso, é importante criar um ambiente inclusivo, que valorize a diversidade etária e promova a integração entre as diferentes gerações”, diz Minucci.


Crescimento profissional da terceira idade

 

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que cerca de 7,5% das pessoas na faixa etária entre 55 e 64 anos decidiram abrir um negócio. Esse número representa um aumento significativo em relação a 2019, quando apenas 3,5% desse público havia encarado o desafio do empreendedorismo. Essa tendência mostra que muitos profissionais estão buscando novas oportunidades e desejam se manter ativos no mercado de trabalho.

 

Ao mesmo tempo, é fundamental lembrar que o desenvolvimento de habilidades não se limita apenas às competências técnicas, mas também inclui o aprimoramento de habilidades interpessoais, liderança, resolução de problemas e adaptação às mudanças.

 

De acordo com o mentor de empresários um treinamento corporativo adequado se torna essencial. A empresa deve oferecer programas de capacitação que não apenas atualizem os conhecimentos técnicos do profissional mais velho, mas também promovam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a capacidade de adaptação a novas realidades e tecnologias.

 

“É importante ressaltar que o objetivo do treinamento não é apenas capacitar o idoso a realizar tarefas de forma robotizada, mas sim promover o seu crescimento pessoal e profissional. Ao oferecer oportunidades de aprendizado contínuo, a empresa valoriza e reconhece a contribuição, proporcionando um ambiente estimulante e motivador”.

Além disso, é fundamental que a empresa crie um trabalho inclusivo, no qual se sintam valorizados e respeitados. Isso pode ser alcançado por meio de políticas de diversidade e inclusão, programas de mentoria e oportunidades de participação em projetos estratégicos.

 

Os profissionais mais velhos têm muito a contribuir, seja com sua experiência, conhecimento ou visão de mundo, e quando combinados com as habilidades das gerações mais jovens, podem gerar um ambiente de trabalho enriquecedor e produtivo.

 

Ao se preparar para receber candidatos dessa faixa etária, investindo em treinamentos e criando um ambiente inclusivo, as empresas estão se posicionando para aproveitar o conhecimento e a experiência desses profissionais. “O mercado de trabalho está evoluindo, e cabe às empresas abraçarem a diversidade etária e colherem os benefícios que isso pode trazer para o sucesso organizacional”, finaliza.



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Você sabe a diferença entre linfedema e lipedema?

Junho Roxo – Mês de Conscientização do Lipedema



Geralmente confundido, o lipedema e o linfedema são doenças distintas. O primeiro se caracteriza pelo acúmulo de gordura nos braços, coxas e pernas. Além da gordura, é comum surgir equimose (roxinhos) nas áreas afetadas, sensibilidade e dor ao toque, sensação de peso e cansaço nas pernas, fadiga e pode até comprometer a mobilidade.

 

O diagnóstico de lipedema é clínico, e depende de uma boa anamnese (conversa com o paciente) e exame físico. Exames complementares como ultrassom e ressonância magnética podem complementar o exame físico, auxiliando o diagnóstico e tratamento.

 

Segundo o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o tratamento cirúrgico deve ser a última opção, mas, muitas vezes, acaba sendo o primeiro recurso procurado. Somente depois de tentar o tratamento clínico e, de preferência apresentando alguma melhora, mesmo que parcial, deve ser indicada a lipoaspiração para o tratamento do lipedema”, comenta Dr. Fernando Amato que alerta ainda para a questão da segurança: “É preciso respeitar os limites de gordura a serem retirados durante a cirurgia, que devem ser entre 5% e 7% do peso corporal do paciente”, detalha o especialista. 

 

Para os casos de lipedema, Dr. Fernando trabalha com uma equipe multidisciplinar formada por cirurgião vascular, endocrinologista, nutricionista e fisioterapeuta.


Linfedema – O linfedema está relacionado a uma falha no sistema linfático e se caracteriza pelo acúmulo anormal de líquido linfático em determinadas áreas do corpo como braços e pernas, causando inchaço persistente.

“O linfedema pode ter origem primária, ou seja, quando a pessoa já nasce com uma má formação congênita e que compromete os vasos linfáticos. O linfedema secundário pode ser causado por situações diversas, como cirurgias oncológicas, e processos inflamatórios e infecciosos que bloqueiam o fluxo normal do líquido linfático, causando o inchaço”, detalha Dr. Amato. 

O linfedema não tem cura, mas tem tratamento. A drenagem linfática manual, diferente da aplicada em centros de estética e realizada por especialista com conhecimento do sistema vascular e linfático, é uma das terapias indicadas. Cuidados locais da pele e terapias de compressão fazem parte da linha de tratamento.

 

Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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Airbnb pode ser proibido em condomínios? Veja tudo o que precisa saber

Airbnb é uma plataforma online que permite que pessoas aluguem suas casas, apartamentos e outros tipos de acomodações para viajantes em todo o mundo. Fundada em 2008, a empresa tornou-se uma das maiores empresas de hospedagem do mundo, oferecendo mais de sete milhões de acomodações em mais de 220 países. 

O Airbnb vem se popularizando cada vez mais em condomínios residenciais, o que pode gerar alguns problemas se não devidamente acompanhados e regulamentados. 

Desta forma, é importante que os síndicos e os moradores conheçam as leis que regulam a atividade do Airbnb para poderem tomar as ações necessárias para garantir a segurança de condomínios que possuem unidades locadas por meio desta plataforma.  

Com a decisão da 3ª Turma do STJ (REsp 1.884.483), de 25/11/2021, os especialistas estão prevendo que haverá, em breve, um entendimento pacífico quanto à possibilidade de proibição de locações via Airbnb (e outras plataformas digitais) pelos condomínios. Desde 2022, a justiça intende que a locação de curta temporada não se enquadra nas liberdades de proporcionadas pelo direito de propriedade do proprietário do imóvel, uma vez que a alta rotatividade da hospedagem atípica e de uso não residencial promove ameaça à segurança, e ao sossego dos condôminos. 

Diante disso, os condomínios são autorizados pela Lei a proibir as locações do tipo Airbnb mediante a votação em assembleia com quorum mínimo de 2/3 dos moradores e alteração da Convenção do Condomínio. Neste caso, o síndico deve se atentar às medidas de segurança e se responsabilizar por elaborar normas para a prática em conjunto com os moradores. 

O advogado especialista em direito condominial e imobiliário, Dr. Issei Yuki júnior, destaca que os condomínios também são autorizados a estabelecer regras diante da prática e podem incluir um limite para a quantidade de imóveis autorizados, restrições no número de hóspedes por imóvel, regras de comportamento e restrições de acesso às áreas comuns. A lei ainda determina que o proprietário do imóvel deve obter uma licença para locação de curta temporada e que notifique os outros moradores e o síndico antes de alugar sua unidade.

 

O síndico pode proibir a locação via Airbnb no condomínio? 

Ainda não há uma posição consolidada quanto a possibilidade de o condomínio proibir as locações do tipo Airbnb. Apesar disso, o síndico possui um mecanismo para garantir que os donos dos apartamentos sejam proibidos de alugarem suas propriedades no modelo de curta temporada via plataformas digitais. “O meio hábil para se fazer isso é mediante uma assembleia com quórum de, no mínimo, 2/3 dos condôminos, alterando a convenção do condomínio para inibir as locações de curta temporada. Uma vez votado em assembleia com quórum qualificado, a proibição deve ser respeitada por todos os proprietários de apartamentos daquele condomínio.” explica o advogado Issei Yuki. 

A grande discussão envolvendo o Airbnb acontece devido ao direito de propriedade. Segundo o artigo 1.228 do Código Civil, “o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha”. No mesmo sentido, o artigo 1.335, inciso I, por sua vez, prevê como direito dos condôminos “usar, fruir e livremente dispor das suas unidades”. Analisando friamente os dois artigos acima, restringir a locação de curta temporada via Airbnb parece afrontar o direito de propriedade dos donos de apartamentos. Porém, existem alguns pontos que devem ser observados e que pesam para o outro lado. 

O direito de o proprietário usar, gozar e dispor livremente do seu bem imóvel deve estar em harmonia com os direitos relativos à segurança, ao sossego e à saúde das outras propriedades abrangidas no condomínio, conforme as razoáveis limitações aprovadas pela maioria de condôminos, pois são limitações inerentes à natureza da propriedade privada em regime de condomínio edilício. No caso das locações de curta temporada, a justiça vem intendendo que se trata de uma hospedagem atípica, de uso não residencial da unidade condominial e com alta rotatividade, gerando ameaça à segurança, ao sossego e à saúde dos condôminos, e que, por isso, a restrição à plataforma é justificada. 

O Dr. Issei Yuki Júnior ressalta que outro ponto importante é que a proibição da locação de curta temporada pelo Airbnb não implica uma proibição total da propriedade, já que o proprietário ainda pode alugar sua unidade de outras formas, como por meio de imobiliárias. Além disso, a proibição não afeta a possibilidade de o proprietário utilizar sua unidade como residência ou de alugá-la por períodos mais longos. 

“A decisão sobre a possibilidade de proibir a locação de curta temporada pelo Airbnb em condomínios ainda é controversa e depende de uma análise cuidadosa dos direitos envolvidos. No entanto, é possível que os condomínios possam proibir essa prática mediante a alteração da convenção e a observância das normas de segurança e convivência estabelecidas em conjunto. O síndico tem um papel fundamental nesse processo, garantindo que as regras sejam respeitadas e que os direitos de todos os condôminos sejam preservados.” Finaliza o Dr. Issei Yuki Júnior.

 

Issei Yuki Júnior, Yuki, Lourenço Sociedade de Advogados. Graduado em Direito pela Universidade São Francisco com especialização em Direito de Família e Sucessões, e mais de 25 anos de experiência como advogado nas áreas de Direito Civil e Processual Civil, Família e Sucessões, Direito Condominial, Direito do Consumidor e Consultoria empresarial e societária.

 

5 dicas de como se preparar para o Enem utilizando recursos online

O Exame Nacional do Ensino Médio é uma das portas de entrada de milhões de estudantes brasileiros no ensino superior, e por isso o preparo antes da prova é essencial para garantir uma boa nota

 

O Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, é um dos mais importantes momentos na jornada acadêmica de todo estudante. A avaliação é fundamental para aqueles que desejam ingressar em universidades por meio de estratégias do governo federal como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), dedicado às instituições públicas, o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), sendo os dois últimos para ingresso em instituições privadas.

 

Realizado anualmente, atingir notas satisfatórias no Enem pode ser o diferencial para o ingresso do indivíduo em uma boa universidade no curso dos sonhos.

 

Entretanto, para aqueles que não conseguiram realizar a prova com o intuito de se candidatarem às vagas do Sisu, Prouni e FIES, ou mesmo para tentar outros vestibulares que utilizam a nota do exame como critério de seleção, uma alternativa para conquistar o tão sonhado diploma universitário é o Pravaler, que tem parceria com mais de 500 instituições de ensino superior no Brasil.

 

Na plataforma de financiamento estudantil privado, os estudantes não dependem do resultado do Enem para ter o crédito aprovado e ainda podem financiar as mensalidades do seu curso em até o dobro do tempo da sua graduação, pagando parcelas menores e que cabem no bolso.

 

Ainda assim, preparar-se bem para esse exame é essencial, uma vez que uma boa nota ainda pode abrir diversas portas para milhões de alunos brasileiros. Felizmente, hoje, existem diversos recursos digitais disponíveis para ajudar os estudantes nesse processo. Abaixo, estão cinco dicas de como se preparar para o Enem utilizando recursos on-line.

 

1) Treine para a redação

A redação é uma das mais essenciais e, consequentemente, temidas partes do Enem. Por isso, a prática pode ser o melhor preparo para atingir uma boa nota. Hoje, existem diversas plataformas onde o aluno pode treinar sua redação, algumas até mesmo oferecendo devolutivas do texto corrigido e com os erros apontados.

 

2) Realize simulados

Simulados são uma das estratégias mais úteis para preparar-se para provas como o Enem, pois além de testar os conhecimentos do aluno, o ajuda a se preparar para o tempo de prova. Diversos sites oferecem simulados de acesso gratuito, e o Pravaler é um deles, disponibilizando diversas opções em seu blog.

 

3) Assista videoaulas

Professores extremamente qualificados hoje disponibilizam videoaulas dos mais diversos conteúdos na íntegra e de forma gratuita. Essas aulas são uma excelente opção para aqueles que desejam revisitar um conteúdo de uma forma mais dinâmica do que livros e/ou apostilas.

 

4) Utilize as redes sociais

Pode parecer algo contraditório, mas existem diversos fóruns de discussão e grupos de alunos e professores que são voltados para dicas de estudo e preparo para o Enem e outras provas. Trata-se de uma ótima opção para aqueles que buscam acrescentar mais interação humana à sua rotina de estudos.

 

5) Faça exercícios de provas anteriores

Seja por meio dos simulados supracitados ou de questões soltas, revisitar as provas anteriores é uma ótima maneira para o aluno se familiarizar com a linguagem do Enem e entender o tipo de conteúdo e abordagem que a prova leva, ao passo em que treina o conteúdo em questão.

 

Pravaler


Como fica o bolso do contribuinte com a tributação de rendimentos no exterior?

Com o advento da Medida Provisória nº 1.171/23, o contribuinte brasileiro residente no País, que tiver sob sua custódia investimentos no exterior, deverá declarar e recolher Imposto Sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre os rendimentos obtidos a partir de janeiro de 2024.

Dentre as aplicações financeiras estrangeiras tributáveis pelo IRPF, estão abrangidos os depósitos bancários, cotas de fundos de investimentos, apólices de seguro, títulos de renda fixa e de renda variável, derivativos e participações societárias, entre outros. Ainda, nos termos da medida provisória que deverá ser convertida em lei, os ganhos cambiais também devem ser taxados.

No caso de empresas offshore controladas por pessoa física, que tenham renda passiva acima de 20% ou estejam em paraísos fiscais ou localidades com regime tributário privilegiado, as faixas de rendimentos e alíquotas são as mesmas da pessoa física e tributáveis anualmente após a apuração dos resultados.

Antes da MP n º 1.171/23, os rendimentos obtidos no exterior somente eram submetidos à tributação no momento de sua repatriação (Lei 13.254/2016 – Repatriação de Recursos do Exterior), ou seja, somente quando eram transferidos para o Brasil e se sujeitavam às alíquotas progressivas do IRPF.

A nova MP, por sua vez, prevê a isenção do imposto para a parcela anual dos rendimentos de até R$6.000,00 (seis mil reais), 15% de alíquota sobre a parcela anual que exceder R$6.000,00 e não ultrapassar R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e 22,5% sobre o que ultrapassar cinquenta mil reais.

Verifica-se, nesse sentido, verdadeira dissonância com a tributação de rendimentos auferidos em investimentos de origem nacional, à medida que esses últimos são beneficiados por uma faixa de isenção na ordem de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais) e estão sujeitos, em linhas gerais, à alíquota de 15% (quinze por cento).

Cumpre ressaltar que, independentemente de nova previsão, todos os tipos de investimentos em ativos de renda fixa, variável, derivativos e cotas de fundos de investimentos auferidos durante o ano-calendário de 2024, serão tributáveis pelo IRPF e deverão ser declarados na Declaração de Ajuste Anual em 2025, em campo próprio e de forma segregada.

Por fim, é importante esclarecer que os rendimentos auferidos no exterior propriamente ditos não serão reduzidos, à medida que não há como exigir a retenção na fonte e o IRPF, como se sabe, é um imposto sujeito à homologação. Ou seja, seu dispêndio depende de prévia declaração do contribuinte e de homologação da Receita Federal. No entanto, há algo importante a observar: o lucro líquido dos investidores e acionistas será diminuído com o IRPF incidente sobre os rendimentos auferidos no Exterior que ultrapassarem R$ 6 mil reais.

Assim, conclui-se, in genere, que o mercado financeiro não recebeu positivamente a nova regulamentação, considerando principalmente a significante redução na faixa de isenção para os rendimentos de origem estrangeira. Apesar disso, não se verifica um desestímulo aos investimentos no Exterior. Na realidade, estamos diante de uma redefinição de estratégias.

 


Nicholas Coppi - advogado, especialista (IBET) e mestre em Direito Tributário (PUC-SP). Professor de Programas de Pós-Graduação em Direito Tributário.

Gabriela Piubeli - advogada tributarista, bacharel em Direito pela PUC-SP e pós-graduanda em Gestão Tributária pela USP.

 

Fraude no reembolso de planos de saúde: ameaça crescente

A fraude em reembolso nos planos de saúde é uma prática ilegal e prejudicial para os planos de saúde e para os beneficiários. Essa forma de fraude ocorre quando um beneficiário ou um profissional de saúde apresenta informações falsas ou enganosas para obter um reembolso maior do que o devido. 

Existem várias maneiras pelas quais a fraude em reembolso pode ocorrer. Uma delas é a apresentação de recibos e faturas falsificados, onde são inflacionados os valores dos procedimentos realizados. Isso pode incluir a adição de serviços que não foram prestados ou a cobrança de procedimentos mais caros do que os realizados de fato. 

Outro método comum de fraude em reembolso é a duplicação de inscrição. Nesse caso, o beneficiário ou o profissional de saúde enviam o pedido de reembolso múltiplo para o mesmo procedimento, recebendo pagamentos duplicados. 

Além disso, há também a prática de cobrança de serviços não cobertos pelo plano de saúde. Os beneficiários podem tentar obter reembolsos para procedimentos ou tratamentos que não estão incluídos em sua cobertura, alegando que são serviços essenciais ou manipulando os códigos de faturamento para que se encaixem nas categorias cobertas. 

A fraude em reembolso nos planos de saúde não apenas prejudica os planos de saúde, mas também tem um impacto negativo nos demais beneficiários. Quando ocorre um aumento nos casos de fraude, as garantias tendem a aumentar os prêmios dos planos para compensar as perdas, o que pode resultar em custos mais altos para todos os beneficiários, bem como reduzir a cobertura de benefícios e a burocratização na sistemática de reembolso. 

Assim, os planos de saúde estão constantemente implementando medidas para combater a fraude em reembolso. Isso inclui o uso de análise de dados avançados para identificar padrões suspeitos, auditorias registradas de faturas e recebimentos, além de programas de educação e conscientização para beneficiários e profissionais de saúde. 

As consequências para quem é pego cometendo fraude em reembolso nos planos de saúde podem ser graves. Além de terem que devolver os valores fraudulentos recebidos, os infratores podem responder processo cível e criminal, dependendo da gravidade do caso. 

É importante que os beneficiários também façam sua parte para evitar a fraude no reembolso. Isso inclui ler atentamente as políticas e termos do plano de saúde, verificar as faturas e recibos com cuidado, para identificar possíveis discrepâncias e relatar qualquer atividade suspeita às autoridades competentes. 

Em síntese, a fraude no reembolso de planos de saúde representa uma séria ameaça para todo o sistema de saúde. É essencial combater essa conduta antiética por meio de medidas preventivas e punitivas mais eficazes. É extremamente importante conscientizar as pessoas sobre os riscos e consequências da fraude, promovendo uma cultura de integridade e transparência no setor de saúde.

 

José Santana Junior - advogado especialista em Direito Médico e sócio do escritório Mariano Santana Advogados

 

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