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terça-feira, 13 de junho de 2023

FenaSaúde aponta os principais fatores que levam ao índice de reajuste anunciado pela ANS

- Inflação da saúde, representada pela evolução do custo de assistência; a insegurança e a instabilidade regulatória; o aumento da judicialização; e o aumento expressivo da ocorrência de fraudes contra os planos de saúde estão entre os principais fatores que impactam no reajuste de planos de saúde 

- Em 2020, o reajuste de planos individuais e familiares foi negativo, de - 8,19%, e, em 2021, teve teto de 15,5%. Com o reajuste de 9,63%, anunciado nesta segunda-feira (12/06), a média considerando os últimos três anos foi de 5,64%. No mesmo período, a média de aumento do IPCA foi de 6,79%.

 

Nesta segunda-feira, 12/06, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou o índice máximo de 9,63% de reajuste para os planos individuais e familiares. O teto se aplica a planos regulamentados e adaptados à Lei nº 9.656/98 e tem vigência de maio/2023 a abril/2024. Diante da publicação, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade representativa de operadoras de planos de saúde, aponta a inflação da saúde, representada pela evolução do custo de assistência; a insegurança e a instabilidade regulatória; o aumento da judicialização; e o aumento expressivo da ocorrência de fraudes contra os planos de saúde como sendo os principais fatores que influenciam no cálculo do reajuste.

“Vivemos uma crise sistêmica, que está atemorizando toda a cadeia de prestação de serviços de saúde privada. Além dos fatores estruturais, temos ainda fatores conjunturais importantes que afetam a sustentabilidade do setor, como mudanças institucionais, regulatórias e legislativas profundas nas regras que regem o setor de saúde suplementar nos últimos dois anos”, analisa diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente. A entidade ressalta que o reajuste anual é fundamental para recompor os custos e, consequentemente, manter o equilíbrio financeiro do setor, que fechou o ano de 2022 com R$ 10,7 bilhões de prejuízo operacional.

A saúde suplementar vem sofrendo efeitos diretos do aumento da inflação na saúde e dos custos dos tratamentos, medicamentos, procedimentos hospitalares e terapias. Já no âmbito regulatório, os últimos anos foram marcados por mudanças legislativas e regulatórias que impactaram diretamente na sustentabilidade do setor, como exemplo da Lei 14.454/2022, que modificou o caráter taxativo do rol, criando condicionantes frágeis e muito subjetivas para obrigar planos a cobrir itens fora da lista. Isso também está relacionado com outro fator bastante conhecido, a judicialização, que é prejudicial a todo o sistema de saúde. E, por fim, o aumento expressivo das fraudes contra os planos é outro ponto de alerta e que igualmente recai sobre o aumento dos custos na saúde.

Em 2020, o reajuste de planos individuais e familiares foi negativo, de - 8,19%, e, em 2021, teve teto de 15,5%. Com o reajuste de 9,63%, anunciado nesta segunda-feira (12/06), a média considerando os últimos três anos foi de 5,64%. No mesmo período, a média de aumento do IPCA foi de 6,79%. Atualmente, os planos individuais respondem por 17% do total de beneficiários em planos de assistência médica, cerca de 9 milhões de usuários. Na avaliação da FenaSaúde, essa oferta poderia ser aumentada com a revisão da atual fórmula de reajuste.

“Hoje, a forma de reajuste dos planos individuais não considera parâmetros importantes como a sinistralidade das carteiras, a diferença entre modalidades de negócios, a regionalização de produtos, o fim da limitação de terapias e a velocidade da incorporação de procedimentos e medicamentos na lista de coberturas obrigatórias. Portanto, o índice acaba ficando descolado do avanço real de custos verificado no setor”, analisa Vera Valente. A diretora ressalta, ainda, a necessidade de revisão do atual marco legal do setor, que data de 1998, de forma a ilustrar as mudanças pelas quais a sociedade brasileira passou nos últimos 25 anos, promovendo, assim, a ampliação da oferta de planos individuais no mercado.

Em 2022, os planos de saúde responderam por 83% das receitas dos principais hospitais privados do país, segundo a Anahp, e mais de 50% das receitas dos laboratórios de medicina diagnóstica, de acordo com a Abramed. A saúde suplementar movimenta cerca de 3% do PIB e emprega quase 5 milhões de pessoas, que atuam em 165 mil estabelecimentos de saúde. Só em 2021, dado mais recente disponibilizado pela ANS, os planos de saúde cobriram mais de 1,6 bilhão de procedimentos, entre consultas, exames, internações, terapias e cirurgias.

 

Enem 2023: conheça os benefícios de realizar a prova

Inscrições tiveram início no último dia 05 e vão até o dia 16 de junho. Especialista do SAS Plataforma de Educação comenta a importância do exame para abrir portas nas melhores universidades do país

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é, atualmente, a principal porta de entrada de estudantes nas universidades. Porém, muitos jovens que estão no período escolar ainda não conhecem os benefícios de realizar a prova, que vão desde garantir bolsas em faculdades particulares, até estudar em Portugal. Com as inscrições abertas, ainda é tempo de garantir a presença no exame que deve ocorrer nos dias 5 e 12 de novembro. 

Para o professor e Diretor de Ensino e Inovações do SAS Plataforma de Educação, Ademar Celedônio, “o Enem é, certamente, um dos momentos mais importantes na vida dos estudantes, pois ele é capaz de abrir portas para as maiores universidades do Brasil, como a USP (Universidade de São Paulo), e, inclusive, do mundo, permitindo a realização de muitos sonhos”. 

Atualmente, o Enem garante a entrada em universidades públicas pelo SISU (Sistema de Seleção Unificada), um programa do Governo Federal que seleciona estudantes no primeiro e no segundo semestre para instituições federais e estaduais de ensino superior. Já para as universidades particulares, o ENEM possibilita a inscrição de estudantes de baixa renda em programas como o FIES (Fórum de Financiamento Estudantil), em que o aluno paga pelo curso somente após a sua conclusão, e o PROUNI (Programa Universidade para Todos), que fornece bolsas de estudos de até 100% das mensalidades. 

Para quem possui o desejo de cursar alguma universidade no exterior, o exame é aceito em diversos países da Europa e América do Norte, como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, além de Portugal. A Universidade de Coimbra, uma das melhores do país, está entre as que aceitam o Enem como forma de entrada de estudantes brasileiros. “É importante ressaltar que o exame fornece inúmeros benefícios para quem o realiza. Por essa razão, se preparar de maneira adequada é essencial, e nós, do SAS Plataforma de Educação, fornecemos todo o suporte necessário aos estudantes, como o simulado SAS Enem que, junto aos seus demais materiais didáticos, atualizados anualmente, vêm contribuindo com o desempenho das escolas parceiras na aprovação do exame anual,” comenta Celedônio.

Por fim, é recomendado que os estudantes que irão prestar a prova esse ano realizem um plano de estudos mais eficaz a partir de um planejamento adequado, tendo em vista o curso e a universidade escolhida. Para acompanhar essas e outras dicas, visita a página oficial do SAS Plataforma de Educação

 

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Economista da ESPM dá dicas sobre como os casais podem organizar a vida financeira

Uma relação, baseada em amor e afeto, é linda, mas como fica a relação se houver vulnerabilidade com a questão financeira? Afinal, amor e dinheiro são realmente assuntos que não devem se misturar?

Segundo Paula Sauer, professora de economia comportamental do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM, é o contrário. "É sim preciso conversar sobre dinheiro e como o casal pretende organizar sua vida financeira. O brasileiro vive em um país com uma das maiores desigualdades sociais do planeta, falar de dinheiro é extremamente íntimo. Por outro lado, se não gosta de falar, curte ostentar, gosta de comentar o destino das últimas férias, a marca das roupas que usa, as chaves do carro, tira foto até do que comeu se entender que o restaurante é bacana. Isso mostra o quanto o dinheiro é simbólico na vida das pessoas”.

Para a especialista muitas vezes o status está relacionado ao sucesso, liberdade e possibilidades, mas na falta do dinheiro o sujeito sente como se tivesse perdido seu chão simbólico. “No namoro e também no casamento não é muito diferente, os casais querem mostrar o melhor de si e ostentam, um dos lados pode estar fazendo um raio X do comportamento financeiro do outro”.

O assunto é tão delicado que a pesquisa longitudinal (ao longo do tempo) realizada pelo Serasa, sempre evidencia o quanto os cônjuges escondem sua vida financeira um do outro. A maioria dos casais não conta para o parceiro o quanto recebe de salário, quanto tem em aplicações financeiras ou dívidas. Não é raro em caso do falecimento de um dos cônjuges a família estar contando com uma herança e de deparar com dívidas.

“Antes de juntar os trapinhos e dizer o sim para o amor da sua vida, é fundamental ter uma conversa franca sobre dinheiro, hábitos de consumo, entender o significado do dinheiro para cada um, para não ter surpresas depois”, diz Sauer.

A segunda causa de divórcios no Brasil se dá em função da incompatibilidade Financeira. O primeiro motivo é a dificuldade de comunicação. Deve-se ter calma, explica a especialista, porque falar sobre dinheiro é uma dificuldade não só do brasileiro, mas é necessária para todos.

 

Fonte: Paula Sauer - professora de economia comportamental da ESPM


Trabalho infantil cresce mais de 30% no Brasil

Dados da última Pnad Contínua mostra tendência de crescimento no trabalho infantil no país nos últimos três anos

Quase metade dos adolescentes justificam o abandono da escola pela necessidade de trabalhar

 

Apesar de não ser um fenômeno novo no Brasil, o trabalho infantil segue em constante crescimento (31,4% nos últimos três anos). . Em 2019, a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostra que 1,8 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhavam, número que representa 4,6% da população (38,3 milhões) que faz parte dessa faixa etária. Já o Painel de Informações Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, do Governo Federal, aponta que há 2.324 milhões nessa situação no final de 2022.

 

Durante a pandemia, entre 2020 e 2022, dois milhões de crianças e adolescentes deixaram a escola. A diferença entre estudantes mais vulneráveis é quatro vezes maior do que aqueles pertencem às classes mais altas, segundo o estudo “Educação brasileira em 2022”, realizado pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica). Ao serem questionados pela ausência nas aulas, 48% afirmam ter deixado de estudar “porque tinham de trabalhar fora”.

 

“A crise sanitária, o problema de acesso ao ensino remoto e a falta de perspectiva na educação fizeram  com que adolescentes abandonassem a escola em troca de uma renda rápida, geralmente originalizada de um trabalho precarizado. As maiores vítimas desse processo são estudantes negros, de famílias em situação de vulnerabilidade, que enfrentam distorções na trajetória escolar”, explica a especialista de Educação do Itaú Social, Juliana Yade.

 

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento integral da criança, dificultando  seu direito de brincar e de ter uma educação de qualidade. Compreendendo o problema, o Brasil assumiu um compromisso com a ONU (Organização das Nações Unidas) de erradicar todas as formas de trabalho infantil até 2025. 


 

“Não é escolha, é necessidade”


A partir de seu projeto como pesquisador, o professor da UFPA (Universidade Federal do Pará) João Paulo da Conceição Alves confirma que determinados estudantes, segundo  suas classes e etnias, têm mais riscos de serem vítimas do trabalho infantil: “Para estudantes negros, a inserção precoce no mercado de trabalho não é uma escolha, é uma necessidade”, e lembra que a justificativa dada pelos adolescentes era que precisava “se manter vivo e alimentar a sua família”.

 

A experiência de Alves foi registrada no artigo “O ensino médio na Amazônia ‘negra’: indicadores e perspectivas de alunos negros sobre o mercado de trabalho no Amapá”, realizado entre 2020 e 2021 pelo Itaú Social e Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades). 

O estudo destaca que o racismo impulsiona o adolescente para longe da escola, deixando-o próximo a uma ocupação profissional que, geralmente, é precarizada. Para lidar com esse cenário, o professor  destaca que a comunidade escolar tem papel relevante para enfrentar esse desafio. “A escola precisa estar atenta para situações de racismo. Mas, essa é uma questão também para a comunidade daquele bairro, que precisa se mobilizar  em prol da  criação e  execução de políticas públicas”.


Dicas para ir bem no Enem: inscrições terminam nesta sexta-feira

Freepik
Nota no Exame Nacional do Ensino Médio é uma das formas de acesso à graduação no UniCuritiba. Instituição tem mais de 40 opções de curso, entre eles o de Enfermagem, lançado neste semestre


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é atualmente o principal “vestibular” do Brasil. É com essa nota que milhares de estudantes ingressam no ensino superior em universidades públicas e privadas. As inscrições para o Enem 2023 terminam nesta sexta-feira, dia 16 de junho, e devem ser feitas na Página do Participante (https://enem.inep.gov.br/participante/#!/).

 

As provas deste ano estão marcadas para os dias 5 e 12 de novembro, com a divulgação dos resultados em 16 de janeiro de 2024. Em 2022, 145,6 mil estudantes do Paraná se inscreveram no Enem. O total de inscritos no Brasil foi de 3,39 milhões de estudantes.

 

No UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país – a nota do Enem é uma das portas de entrada na graduação e pode garantir uma bolsa de estudos de até 100%. A inscrição é fácil.

 

O estudante só precisa acessar o site da instituição (www.unicuritiba.edu.br/enem), preencher a ficha de inscrição, separar a documentação solicitada (boletim de desempenho comprovando a nota no Enem, comprovante de conclusão do ensino médio e documentos pessoais) e agendar a matrícula.

A nota não precisa ser exclusivamente a do Enem 2023. Quem quiser se antecipar e começar a faculdade no segundo semestre deste ano pode utilizar o resultado de qualquer uma das últimas dez edições do exame. O UniCuritiba tem mais de 40 opções de graduação em todas as áreas do conhecimento, incluindo o recém-lançado curso de Enfermagem. A lista completa está disponível em www.unicuritiba.edu.br/graduacao.


Exame abre muitas portas


Com as notas do Enem, os estudantes também podem acessar programas do Ministério da Educação (MEC), como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Por isso, é importante se preparar bem para as provas.

 

Para ajudar os candidatos na hora do exame, a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, Daniela Jungles, preparou algumas dicas.

 

1.     Se você estudou, confie nos seus conhecimentos, mantenha o foco nos objetivos e acredite no seu potencial.

2.     Antes da prova, faça exercícios de respiração para controlar o nervosismo. Não deixe que a ansiedade atrapalhe o seu desempenho.

3.     Não vire a noite estudando ou passe a manhã da prova debruçado nos livros e apostilas. Relaxar é necessário.

4.     Evite estudar ou consumir conteúdo da internet no dia da prova. Alivie a carga mental e o desgaste visual antes do teste.

5.     Administre o tempo de prova. É importante se planejar e ficar atento ao horário para conseguir responder todas as questões no prazo.

6.     Antes da prova, faça uma refeição leve. Evite frituras ou condimentos que podem causar mal-estar. Para o período de prova, leve um lanche (fruta, biscoito, chocolate ou barra de cereal) e água. É importante se manter hidratado.

7.     Se você ficar nervoso enquanto responde às questões, respire fundo. Se precisar, faça uma pausa de 2 ou 3 minutos e retome a prova.

 

SERVIÇO

O quê: Inscrições para o Enem 2023

Quando: até o dia 16/06 (sexta-feira)

Onde: Página do Participante - https://enem.inep.gov.br/participante/#!/

Quanto: R$ 85 (pagamento até o dia 21 de junho)

Por que fazer a prova: porque é o principal vestibular do Brasil e possibilita o acesso aos cursos do UniCuritiba


Neste dia 13, celebra-se a memória de Santo Antônio, o santo casamenteiro



Conhecido como um dos santos mais populares e queridos do mundo, a Igreja Católica celebra nesta terça-feira, 13 de junho, o dia de Santo Antônio, falecido há 792 anos.

 

Nascido em Portugal no ano de 1195, recebeu o nome de Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Aos 15 anos, o jovem abraçou sua vocação religiosa entrando na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, onde foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Através do testemunho de cinco franciscanos missionários que foram martirizados, decidiu abraçar a vocação franciscana, recebendo o nome de Antônio. Numa viagem ao Marrocos, Santo Antônio ficou doente e, em seguida, o barco que levava a tripulação sofreu um acidente, ancorando na costa da Itália.

Foi neste país que Santo Antônio encontrou-se com São Francisco de Assis e, sendo designado para viver em conventos na Itália, dedicou-se a pequenos serviços conventuais. Quando seus superiores descobriram-no como um exímio pregador da Palavra de Deus, foi enviado pela Itália e França para auxiliar no combate às heresias, que ganhavam força na ocasião. Desta fase, fica conhecido como “martelo dos hereges”, tamanha a força de sua pregação.

Posteriormente, fixou-se num convento próximo a cidade de Pádua, onde viveu uma intensa vida de confessor e pregador. Quando sua fama se espalhava por todo o país, o franciscano adoeceu gravemente e morreu em 13 de junho de 1231. “O santo” — como é conhecido sobretudo na Itália — foi canonizado no ano seguinte, impulsionado por sua grande fama de santidade. Foi proclamado como doutor da Igreja em 1946 pelo Papa Pio XII.

No Brasil, Santo Antônio é conhecido como o santo casamenteiro, pois muitos milagres e causos marcam a história de diversos casais. Mas ele intercede também pelos pobres, pelos objetos perdidos e por outras infinitas causas. Em todo o país, inúmeras paróquias e comunidades celebram com alegria e grande devoção a vida deste grande santo, que abre os festejos juninos.

Confira a seguir títulos que falam sobre a vida de Santo Antônio e oferecem aos devotos diversas orações:

O Amor Maior – Ensinamentos de Santo Antônio de Pádua


Este livreto reúne frases do santo franciscano sobre o amor, extraídas de seus Sermões e acompanhadas de belíssimas imagens. As pequenas reflexões ajudam a ilustrar a beleza do pensamento de um santo que pautou sua vida e sua pregação pelo amor incondicional a Jesus Cristo, concretizado no serviço aos irmãos. Saiba mais.


Santo Antônio contra o mundo – A história do grande santo para os nossos tempos


Escrito por Dionísio Pedro de Alcântara Lisbôa, o livro traz uma nova luz sobre a vida de Santo Antônio, seu caminho trilhado, que não é outro senão o da humildade, da oração, da amizade, da bondade e do amor, para chegar ao coração de Jesus Cristo. “Santo Antônio contra o mundo – A história do grande santo para os nossos tempos” é composto de 13 capítulos que abordam o nascimento, infância e adolescência, o seu chamado ao ministério, a devoção mariana, o combate às heresias e seus diversos milagres. Saiba mais.


Orações a Santo Antônio: Trezena, responsório e outras invocações

A obra “Orações a Santo Antônio: Trezena, responsório e outras invocações”, organizada por Dionísio Pedro de Alcântara Lisbôa, é resultado de uma profunda experiência de fé e de piedade que nasceu do coração do autor. Dionísio buscou organizar as orações e cânticos que compõem a “Trezena” e o “Manual do Devoto” para tornar acessível aos fiéis, sem perder o encanto, tornando possível sua contemplação em toda sua beleza e fervor. Saiba mais.


Santo Antônio de Pádua – Por onde passa, entusiasma


“Santo Antônio de Pádua – Por onde passa”, publicado pela PAULUS Editora, faz parte da coleção Biografias. Escrito por Domenico Agasso Jr, o livro reúne a trajetória e o exemplo de vida de um dos santos mais queridos do mundo. “Antônio é amado porque defendeu os fracos, os humildes e os oprimidos. Atacou de fronte erguida e sem temor os tiranos, os usurários, os juízes e os governantes indignos, sem deixar de censurar os corruptos da Igreja”, afirma o autor. Saiba mais.


Nos passos de Santo Antônio


Como parte da coleção “Nos passos de…”, a PAULUS apresenta a obra “Nos passos de Santo Antônio, escrita por Luiz Alexandre Solano Rossi. Organizado em 30 capítulos, um para cada dia do mês, o livro apresenta a seguinte estrutura: citação bíblica no início de cada capítulo, mensagem do autor e breve oração do dia. Dessa forma, Rossi propõe reflexões sobre a vida de Santo Antônio, enaltecendo suas qualidades, como sua piedade exemplar e profunda instrução; cultivando a inteligência sem prejudicar, ou diminuir, o espírito de oração. Saiba mais.


Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol.1


A PAULUS Editora apresenta a obra “Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol. I”. Este livro oferece um estudo dos registros deixados por Santo Antônio de Pádua. Com tradução e apresentação de Paulo Augusto da Silva (em memória) e Tiago Risi Leme, o volume faz parte da coleção “Clássicos do Cristianismo”, que traz ao público os ensinamentos históricos de grandes místicos da Igreja e importantes figuras do cristianismo. Saiba mais.


Tecnologia na sala de aula para transformar a educação e promover a inclusão


O ambiente educacional brasileiro deve passar por uma transformação significativa nos próximos anos, a exemplo do que já ocorre em países avançados, onde cada vez mais instituições de ensino dedicam esforços para trazer inovação, gerando maior capacidade de aprendizado e promovendo a inclusão de todos os alunos. 


A tecnologia tem evoluído significativamente nas salas de aula, sendo adotada com mais frequência após o período de isolamento social. Diversas tendências despontam como o uso de dispositivos móveis, a integração de recursos digitais e a importância de manter os alunos conectados. Não há dúvidas que o mundo está cada vez mais digital e, por isso, é crucial que a educação acompanhe essa evolução. Ao proporcionar um ambiente tecnológico em sala de aula, os educadores conseguem preparar seus alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e habilitá-los para o novo mundo digital. 


Uma das facetas mais notáveis dessa transformação é a inclusão da tecnologia para alunos com necessidades especiais de acordo com o censo escolar de 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), cerca de 158 mil pessoas portadoras de deficiência física estão matriculadas em escolas públicas e privadas no País. Além disso, mais de 429 mil alunos dentro do Transtorno do Espectro Autista estão matriculados nos ensinos infantil, fundamental ou médio, o que representa um crescimento de 45% quando comparado aos dados de 2021. Com recursos específicos, como interfaces intuitivas e acessibilidade aprimorada, além de forte apelo visual, ferramentas tecnológicas podem ser verdadeiras aliadas na educação inclusiva. Nesse sentido, dispositivos, como computadores, são fundamentais para possibilitar uma experiência mais envolvente, empolgante e adaptável para todos os alunos.  


Outra vantagem é a adaptação para o ritmo de aprendizado. Com a tecnologia, os educadores podem personalizar o ensino, adaptando os conteúdos e as atividades de acordo com as demandas de cada estudante. Essa abordagem personalizada fortalece o vínculo entre professor e aluno, proporcionando um ambiente de aprendizagem acolhedor e eficaz. Por exemplo, por meio da tecnologia, alunos com dificuldades relacionadas à motricidade podem contar com recursos que possibilitam a aprendizagem. Crianças e adolescentes inteligentes, com habilidades em muitas áreas, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras, como manusear lápis ou pincéis, com a mesma rapidez ou eficiência que outras da mesma idade não devem ser privadas de acesso ao ensino.  


O letramento digital é um grande desafio para o avanço de uma nação. Por meio de atividades interativas e jogos, os estudantes com diversas características únicas podem ser incentivados a explorar diferentes áreas do conhecimento. Essas ferramentas despertam a curiosidade das crianças e adolescentes, estimulando o letramento digital desde cedo criando um ambiente de aprendizagem dinâmico. No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia não deve substituir integralmente as abordagens tradicionais de ensino. Ela deve ser vista como uma aliada ao plano pedagógico, em equilíbrio com outras ferramentas e atividades. A integração da tecnologia na sala de aula deve ser cuidadosamente planejada, levando em consideração os objetivos educacionais e as necessidades de cada aluno. 


A Educação 4.0, baseada no conceito da Quarta Revolução Industrial (Revolução 4.0), foi cunhada pelo engenheiro e economista alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, e coloca a tecnologia como mediadora das atividades sociais, incluindo a educação. Ela envolve a adoção de novas estratégias de ensino e aprendizagem que integram as habilidades do século XXI, como pensamento crítico, criatividade, colaboração e resolução de problemas. O foco é valorizar a aprendizagem ao longo da vida, incentivando os alunos a se tornarem aprendizes autônomos e preparados para um mundo em constante transformação. 


Nesse contexto, surgem diversas tendências que estão moldando o cenário educacional. Uma delas é a adoção de plataformas de aprendizagem online, como os cursos online abertos e massivos (MOOCs), que permitem que os alunos acessem conteúdo educacional de alta qualidade de qualquer lugar e a qualquer momento. Essas plataformas oferecem uma ampla variedade de recursos e oportunidades de aprendizagem, tornando a educação mais acessível e flexível. Com o aumento do uso de dispositivos móveis, notebooks e tablets, a aprendizagem móvel está se tornando mais difundida. Os alunos podem usar aplicativos educacionais específicos para acessar recursos de aprendizagem interativos, assistir a palestras em vídeo, fazer anotações e participar de discussões online. A aprendizagem móvel oferece maior flexibilidade e autonomia, permitindo que os alunos aprendam no seu próprio ritmo e em qualquer lugar.

 

Não há dúvidas de que a tecnologia pode ser um aliado fundamental no processo de ensino, especialmente para alunos que precisam de acompanhamentos educacionais específicos e especializados, mas é imprescindível que as instituições de ensino invistam em modernos equipamentos, dispositivos e recursos tecnológicos para realmente fazer a diferença na aprendizagem dos alunos. Com soluções adaptadas às demandas educacionais, as escolas podem ter acesso a tecnologias de qualidade capazes de enriquecer a experiência em sala. 

As tendências educacionais atuais incluem a colaboração online entre alunos, o uso de tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada, a aplicação da Inteligência Artificial para personalização da aprendizagem e a utilização da gamificação para engajar os alunos. Essas tendências estão transformando a forma como a educação é entregue, oferecendo oportunidades de aprendizagem mais colaborativas, imersivas, personalizadas e interativas. No entanto, é importante lembrar que a presença de professores com letramento digital continua sendo fundamental para orientar e facilitar o processo de aprendizagem das crianças e adolescentes brasileiros. Para um País crescer, ele precisa de educação de excelência.


Rubens Oliveira - Gerente Comercial da Daten 


A grilagem do Passado

Era uma vez um país com mais de oito milhões de quilômetros quadrados, sendo o maior do mundo em áreas aproveitáveis para a agricultura e para o pastoreio. Esse país tem clima ameno e regime de chuvas regulares na maior parte do seu território, além de ser servido por uma teia hidrográfica surpreendente. Logo, como já disse um viajante que aqui esteve, há muito tempo, nesse lugar, "em se plantando, tudo dá."

No entanto, entenderam seus governantes, que só um número muito pequeno de pessoas deveria usufruir das benesses dessa terra e, por isso, dividiram-na em quinze lotes, depois quatorze, e a entregaram a doze felizardos que, por sua vez, destinaram grandes nacos de seu enorme quinhão, aos quais chamaram de sesmarias, para seus amigos, parentes e afins. A mata foi sendo derrubada e grandes fazendas surgiram, com plantações de cana, algodão, tabaco e depois, bem depois, café. Para colocar tudo de pé e manter o ritmo do plantio, colheita, manufatura, encaixotamento, transporte e exportação, primeiro usaram os habitantes originários da terra, e depois trouxeram escravizados de outro continente, aos milhares, aos milhões. A terra prosperou e quem a via na condição de beneficiário, dizia: como tudo funciona bem! Mas para os que eram os pés e as mãos do dono da terra, o sistema era cruel e opressor, e só a resistência e a fuga faziam sentido. Construiu-se em torno desses dois mundos um diálogo surdo, no qual um lado via o outro como o entrave, o obstáculo, a impossibilidade. Os senhores das terras, porém, levaram a melhor com a narrativa de homens bons enquanto os negros escravizados tornaram-se os fujões, os preguiçosos, os incapazes, mesmo quando sustentavam sobre seus ombros a empáfia e arrogância de seus senhores.

O tempo passou e nada mudou. No século XIX, a Inglaterra resolveu fazer cessar o tráfico negreiro, porque isso passou a atrapalhar seus negócios com a nascente indústria, e esse país de terras tão férteis, pressionado, aceitou elaborar uma lei para acabar com a importação de cativos. A lei foi aprovada em 1831 e regulamentada em 1832, mas até 1850 foi flagrantemente desrespeitada. Nesse período de ilegalidade, mais de setecentos mil negros escravizados foram trazidos para esse país de homens honrados, para servir nos canaviais e, principalmente, nos cafezais do Vale do Paraíba. Ou seja, a riqueza dos barões do café erigiu-se sobre o crime do contrabando. Mas a narrativa deu a eles, mais uma vez, a vitória, e ainda hoje, os chamados “quatrocentões" ostentam seus sobrenomes com o orgulho de quem “ajudou a construir essa grande Nação”. Aos negros, sobrava a sina da resistência e da fuga, formando quilombos que permitiram, entre tantas dificuldades, uma sombra de vida livre, ilhas de sobrevivência de uma dignidade que nunca se supôs fazer parte do dicionário da maioria dos brasileiros, mas somente dos senhores das terras.

Na medida em que esse contrabando tornava-se mais e mais escandaloso, os ingleses iam perdendo a paciência com o governo desse país  e passaram a impor sanções cada vez mais intensas. Ao mesmo tempo, o governo imperial enfrentava dificuldades nas colônias do sul, cujas fronteiras subpovoadas tornavam-se apetitosas para os ambiciosos vizinhos platinos, e esse apetite precisava ser controlado. Mas, para enfrentar os “hermanos", era preciso antes resolver as coisas com os ingleses. A saída foi, então, acabar de vez com o tráfico e substituí-lo, paulatinamente, pela mão de obra imigrante, livre e assalariada.

Até aqui, as terras desse imenso país não tinham um dono claro nem regras de aquisição que estivessem ao alcance de qualquer um. A violência era a lei, e os antigos acordos da época da colônia definiam os limites de imensos feudos a perder de vista. Índios e negros escravizados não tinham direito de viver em terra alguma e, se viviam, era como fugidos ou escondidos, distantes das áreas de interesses dos homens bons e honrados. Porém, na medida em que a fronteira avançava, a violência ia ditando os novos proprietários, sem direito ao contraditório. Mas agora, por força da conjuntura internacional, o país receberia brancos livres, europeus, em busca de uma nova vida por aqui. Como obrigá-los a trabalhar no lugar dos escravos em vez de quererem se firmar como pequenos proprietários? Terra não faltava. O que faltava era interesse em vê-la ter novos donos. A saída, engenhosa, foi criar uma lei, aprovada no mesmo ano da lei que acabou definitivamente com o tráfico, determinando que a aquisição de terras agora exigia pagamento em dinheiro. Como a maioria esmagadora dos imigrantes eram pobres e desvalidos, fechava-se convenientemente as portas das terras para eles, sobrando-lhes as fazendas de café ou a sorte de algum serviço nas cidades, onde teriam de disputar com os negros livres e os escravos de aluguel os mil réis disponíveis.

E assim, a história desse grande país foi sendo escrita, de acordos entre amigos - o país das cordialidades -, entre ilegalidades flagrantes, violência explícita e leis convenientes. A grilagem, que é o nome que se dá à apropriação ilegal de terras devolutas ou ocupadas por posseiros, quilombolas, indígenas, muitas vezes de maneira violenta e impune, tornou-se tão comum e banal, que virou, no dicionário, substantivo masculino: pessoa que obtém a posse de terras com documentos falsos. Mas a narrativa poderosa dos “homens bons” invisibilizava todas essas práticas. Por outro lado, porém, criminalizar a luta pela reforma agrária, cujo propósito é dar terra sem uso para gente que quer usar, foi sempre um dos importantes temas desses senhores honrados e meritórios. Afinal, o importante é valorizar o trabalho duro, a dedicação e não entregar o peixe, mas ensinar a pescar. E hoje, nesse país do absurdo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, formada por vetustos cidadãos, “investigam” os supostos crimes praticados por aqueles que atentam contra a “sagrada" propriedade da terra, tão duramente conquistada ao longo de nossa “conhecida" História.

A História, a História dos fatos, diante disso, contorce-se em dores de angústia. O passado, recortado e remontado, transforma os que sofreram em vilões, faz dos que foram explorados, aproveitadores sem escrúpulos; transforma os que precisam e querem trabalhar em criminosos perigosos. E logo, não tardará, acabará por ser crime rememorar a História do Passado dos Fatos, fatos que provam que tomaram as terras aos índios e produziram riquezas roubando o trabalho dos negros. No passado distópico, que se deseja oficializar, foram os índios que chegaram a essa terra e encontraram as grandes fazendas com negros, com as costas arqueadas, carregando fardos de cana ou de algodão. E os senhores disseram a esses "visitantes": somos os donos originários, senhores de tudo e de todos por direito e pela lei. Vão embora, índios gananciosos, tratem de trabalhar e conquistar o seu por merecimento. Não cobicem a terra dos outros. E os índios, constrangidos, pediram desculpas e partiram de imediato.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros


Kantar IBOPE Media inclui dados de share de audiência do TIK TOK no Cross Platform View™

 Cross Platform View™, uma das mais recentes soluções da Kantar IBOPE Media, representa a evolução da medição de audiência Cross-Media no Brasil

 

Com o objetivo de disponibilizar um perfil preciso sobre o consumo de vídeo no Brasil, a Kantar IBOPE Media lançou, em 2022, o Cross Platform View™. Desde o seu lançamento, a solução vem incorporando dados de share de audiência domiciliar de TV Linear (TV aberta e TV paga) e Plataformas de Vídeos Online, permitindo a indústria mídia compreender o consumo de vídeo em diferentes telas e plataformas, com uma métrica única e comparável, a partir de uma metodologia amplamente validada e utilizada nos principais mercados globais. 

A mais recente evolução na jornada de medição Cross-Media é a inclusão de dados do TIK TOK. Os dados da plataforma estão sendo disponibilizados para os clientes da Kantar IBOPE Media desde o início de maio. Agora, com o mês fechado, a empresa revela o consolidado do mês. 

Com base no Cross Platform View™, a participação da TV Linear (TV aberta e TV paga), ao considerar todos os dispositivos (smartphones, tablets, laptops e TVs conectadas ou não), dentro do domicílio, representou 76,2%, enquanto formatos de vídeo online obtiveram 23,8%, sendo que o TIK TOK obteve 3,1% de share no durante o mês de maio. Já ao considerarmos apenas aparelhos de TV – conectados ou não –, a TV Linear representou 86,4% de share. Já as plataformas e vídeo online obtiveram 13,6% de participação.   

O detalhamento de cada plataforma está disponível neste link, no site da Kantar IBOPE Media. Os gráficos refletem a participação da TV Linear e das plataformas de vídeo online, durante o maio de 2023, nas 15 regiões metropolitanas medidas pela Kantar IBOPE Media. A partir da seleção de filtros no site da empresa, estarão disponíveis os dados de consumo de vídeo somente em Aparelhos de TVs conectadas ou não; ou Todos os Dispositivos (smartphones, tablets, laptops e TVs conectadas ou não). Excluindo conteúdo não identificado e outros usos dos aparelhos de TV, como consoles, games etc. 

A Kantar IBOPE Media monitora e analisa um amplo universo de veículos e plataformas, para que os clientes da empresa, sejam emissoras e canais de TV, serviços de streaming, players de vídeos online, agências ou anunciantes, compreendam de forma abrangente o comportamento de consumo de mídia em diferentes meios e formatos. A inclusão do TIK TOK – que não possui relação comercial com a Kantar IBOPE Media – fornece ao mercado um cenário ainda mais amplo do consumo de vídeo no país, permitindo analisar o share de consumo da rede social sob a mesma métrica dos demais players de vídeo online já aferidos regularmente, bem como a composição total de consumo da TV Linear (TV aberta e TV paga).

 

Kantar IBOPE Media
www.kantaribopemedia.com


Negócios do varejo terão de enfrentar uma série de desafios para sobreviverem

Concentração de vendas, desintermediação, e-commerce, movimento fulfillment e logística do abastecimento estiveram no centro de debates do painel Os Desafios do Varejo Contemporâneo, dentro do Projeto Sucessores, promovido pela Atlas, indústria gaúcha referência em soluções de pintura, construção e casa


Com 140 mil varejistas e cerca de mil atacados de diferentes portes e mix ampliado, o setor de materiais de construção está diante de uma série de ameaças e precisa se reinventar. Algumas lições foram aprendidas na pandemia (mudanças comportamentais dos consumidores, formas de se relacionar com os clientes e sortimento de produtos e serviços), mas as novas configurações do mercado exigem adaptações para vencer os desafios e manter a cadeia em funcionamento. Temas como concentração de vendas, desintermediação, e-commerce, movimento fulfillment e logística do abastecimento estiveram no centro de debates do painel Os Desafios do Varejo Contemporâneo, dentro do Projeto Sucessores, promovido pela Atlas, indústria gaúcha referência em soluções de pintura, construção e casa que está há 57 anos no mercado e integra a holding InBetta, com matriz em Esteio/RS.

Lógico que conjunturas políticas e econômicas no curto e médio prazo fazem parte do rol de dificuldades do setor, porém a Atlas decidiu concentrar os debates em um cenário mais macro e que vem modificando o modus operandi do setor.  “Os desafios mudam, há múltiplas tecnologias disponíveis e os fatores externos são cambiantes. Tudo impacta no varejo, que precisa se adaptar e mudar ao longo do tempo”, disse Márcio Atz, diretor geral da Atlas e mediador dos debates com especialistas e executivos das maiores redes do atacado e varejo do Brasil. Evento inédito, o Projeto Sucessores agregou mais três painéis, voltados à Gestão da Sucessão, Gestão Patrimonial e Fusões & Aquisições (M&A), reunindo mais de 90 executivos, entre CEOS, fundadores, presidentes, diretores e líderes do setor de matcon, de 24 a 26 de maio, no hotel Deville, em Porto Alegre e na Serra gaúcha.


CONCENTRAÇÃO DE VENDAS

Enquanto nos Estados Unidos e Europa o varejo de materiais de construção concentra, há anos, as vendas no físico e no digital, no Brasil o segmento é pulverizado, mas isso tende a mudar. Sinalizado como irreversível, o movimento de concentração de vendas ainda tem muitas barreiras a serem vencidas antes de ser consolidado no setor brasileiro de matcon. Entre elas estão limitações de logística, tributárias e de mão de obra qualificada. “É um movimento natural e que já está acontecendo, principalmente em supermercados e nas grandes varejistas da linha branca. No nosso setor, o processo deve ser mais lento por conta desses empecilhos. Quando você olha para o mercado americano, Lowes e Depot (duas maiores redes de material de construção e decoração) estão em tudo que é canto. São dois players com 30% do share. Aqui, temos 10 players que representam, se muito, 10% ou 11% do negócio. Mas a água corre para o oceano e quem tiver recursos vai fazer aquisições, vai concentrar”, afirmou Paulo Esteves Souza, diretor comercial da Verdão Construção e Acabamento, rede com quatro lojas e um centro de distribuição, com matriz em Cuiabá/MT.

Para Nivaldo Dalla Valle Santos, presidente da Redemac Materiais de Construção e Decoração – rede cooperativa varejista de materiais de construção com 126 lojas no RS –, o alto número de pequenas e médias empresas, ou seja, a pulverização de negócios no país dificulta o avanço de grandes players. Segundo ele, a concentração no mercado é uma realidade, mas não alcançará os níveis de países da Europa e dos Estados Unidos. “Acredito que vamos seguir um caminho semelhante ao do setor de supermercados, que tem grandes players atuando no Brasil e, mesmo assim, os mercados de pequeno e médio porte seguem crescendo e sendo sustentáveis, sobrevivendo nesse ambiente”, disse ele, que também é sócio-diretor do Grupo Zona Nova – que atua no litoral norte do RS no ramo da construção civil e no varejo de materiais de construção e decoração.

Vinicius Ventorim, diretor-executivo do Grupo Politintas, maior rede de lojas de tintas do Espírito Santo, acredita que, inicialmente, a concentração será regional. A demarcação do território se dará com abertura de filiais em cidades próximas, ou até mesmo outros Estados. “A informalidade e a inexistência de sucessores nos negócios do segmento de material de construção desmotivam os investimentos para formação de grandes redes.” Já Aldeir Lima, diretor comercial da Distribuidora Adauto Carvalho (Distac) e sócio do Grupo Tupan, de Pernambuco, torce para que esse movimento demore em chegar porque é uma ameaça à sobrevivência de vários negócios. “Sabemos que o comportamento do consumidor mudou. Hoje, ele quer uma loja próxima de sua casa ou encontrar tudo em um só lugar. No entanto, uma única rede, muitas vezes, não oferece atendimento personalizado de uma loja pequena”, afirmou o executivo do setor de distribuição e atacado de materiais de construção.


COMÉRCIO ELETRÔNICO E DESINTERMEDIAÇÃO

A concentração do comércio eletrônico em grandes portais, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Shopee, também é um dos pontos que preocupa o varejo de materiais de construção, pois a loja física ao perder o papel de conversão de vendas acaba se transformando em um showroom. “A loja tem três papéis: inspiração, experimentação e vendas. O desafio que existe no varejo físico é o de como fazer a loja continuar convertendo, diante de um fluxo menor”, explicou Renato Ribeiro, sócio da Accenture, empresa focada em soluções de supply chain.

Mas esse não é o único dilema. Segundo ele, há ameaça de desintermediação da cadeia. As plataformas criaram um hiato entre o varejo e a indústria e possibilitaram o atendimento direto ao público final a partir da própria indústria, a exemplo da MadeiraMadeira, que opera na modalidade de vendas sem estoque, fazendo efetivamente a entrega direta e sem passar, necessariamente, por um distribuidor ou um varejista. Esta situação, de acordo com Ribeiro, é um caminho, mas pode gerar risco de queda de margem para os negócios.

Para Ribeiro, nem tudo é ameaça, existem oportunidades para os varejistas nos próximos anos. E uma delas é se tornar um mini canal, uma plataforma própria. Citou como exemplo o grupo Adeo, dono da Leroy Merlin, que fez um estudo de omicanalidade. Conforme o levantamento, um consumidor só da loja física gastava em média 200 euros de ticket médio. Consumidores que compravam online e na loja física da mesma marca gastavam quase o dobro, 380 euros de ticket médio. E quando se acrescentava o marketplace, o consumidor gastava quase 750 euros. “Então, o comportamento de um consumidor omnichannel gera oportunidades de rentabilização. Mas não é apenas abrir uma loja online e tá tudo resolvido”, comentou. Ter uma plataforma própria é uma superestratégia, porém exige movimentos fortes de hubs logísticos e de marketing digital para a marca ganhar notoriedade e gerar tráfego nas suas plataformas. O resultado será um varejista especializado.

O diretor-executivo do Grupo Politintas concorda que o comércio eletrônico abriu uma brecha maior para a desintermediação, considerada por ele maior ameaça do que a concentração, pois está colocando em risco a sustentabilidade dos negócios ao gerar conflitos com os próprios fornecedores. No entanto, reconhece que o e-commerce é um investimento, uma iniciativa obrigatória para o varejo diante dos novos hábitos do consumidor. Para Lima, o mercado digital, muito mais que oportunidade gigante, é o futuro. “Na Distac, a participação pela plataforma já beira os 40%. Meu vendedor deixou de ser um tirador de pedido para ser um consultor. Temos investido muito nesta nova configuração de vendas”, ressaltou Ventorim.

Outro ponto levantado pelos debatedores foi sobre a questão dos preços. Ao tirar as fronteiras geográficas e cair no mar digital, os preços de produtos idênticos chegam a uma diferença de 30% entre os estados, o que é considerado uma problemática. Um desequilíbrio que precisa ser tratado pelas indústrias no curto prazo para organizar o mercado, tornando-o mais sustentável.


MOVIMENTO FULFILLMENT

O movimento fulfillment, muito utilizado por indústrias ou distribuidores atacadistas de móveis, eletrodomésticos e decoração, ainda não é visto como uma tendência massiva no varejo de materiais de construção. Embora já explorados e com perspectivas de crescimento, o dropshipping (venda sem estoque) e o BulkyLog esbarram no baixo valor agregado dos produtos do setor e no valor do frete, fatores que impactam na dinâmica de entrega e na margem. “Particularmente, acho que esses novos canais de distribuição não vão ser massivos, mas o varejo precisa se modernizar para prestar esse serviço”, afirmou Renato Ribeiro.

Para Aldeir Lima, criou-se um senso de urgência muito grande no mercado, no lojista, no consumidor. “Todo mundo quer que tudo seja entregue como iFood. Uma operação de compra de material de construção, em geral, é de produtos fracionados com custo baixo e o frete inibe demais a operação logística. O fulfillment não é um movimento que vai acontecer em um curto espaço de tempo na maior parte das regiões do Brasil, um país continental, mas devemos ficar atentos.”


ASSOCIATIVISMO

Em outro quadrante, fora do digital, as redes associativas ganham espaços mundo afora, como na França, Alemanha Estados Unidos e no Canadá, países que praticam o associativismo há mais de 150 anos. Esse fenômeno chegou há cerca de 20 anos no Brasil, movimento que pode ser uma solução para a perpetuação e crescimento do varejo independente do segmento de matcon. Dados da Febramat – Federação Brasileira de Redes Associativistas de Materiais de Construção, criada em 2017, apontam para a existência de aproximadamente 80 redes associativas no segmento do material de construção no Brasil. Destas, 31 são filiadas à federação, o que representa 1.380 lojas, 1% do total de lojas do segmento.

A Redemac Materiais de Construção e Decoração é um exemplo de associativismo no RS. “Muito mais do que a negociação de produtos e serviços, a busca foi de outros benefícios para os associados, como capacitação dos gestores e dos colaboradores, marketing compartilhado para criar uma marca própria e forte de produtos com o propósito de transmitir segurança aos clientes”, comentou Nivaldo Dalla Valle Santos, presidente da Redemac. Segundo ele, a rede faz importações de alguns itens com a marca própria e compra no mercado interno, produtos que são distribuídos para os associados. Além disso, compartilha a logística e troca experiências e conhecimento das melhores práticas de gestão.

A partir da constituição da S.A, a Redemac começou a olhar pra outros negócios e, no segundo semestre de 2022, lançou a financeira Pilacred. Nos primeiros seis meses, a operação foi responsável por 33% do resultado da S.A. Agora, está em estudo o lançamento de um cartão de crédito. Neste ano, a Redemac também está iniciando as operações de e-commerce. A plataforma exclusiva será integrada a um grande distribuidor do Rio Grande do Sul que vai funcionar como prateleira infinita. “Todos os produtos desse distribuidor estarão disponíveis aos associados para venda, através dessa plataforma de e-commerce e no balcão das lojas. Essas ferramentas dão competitividade, ganhos em escala”, disse Valle Santos.

 

Atlas


segunda-feira, 12 de junho de 2023

Dia dos Namorados ao redor do mundo: como cada país celebra a data?


Além dos diversos “eu te amo”, plataforma Preply analisou os costumes e tradições de outras culturas para a celebração mais romântica do ano 



Com a chegada do Dia dos Namorados, casais de todo o Brasil se preparam para uma das épocas mais românticas do ano — e também uma das datas mais universais comemoradas pelo mundo. Mas, afinal, como certos países costumam dizer “eu te amo” quando celebram essa data? Ou melhor, de que outras formas demonstram este sentimento não só com palavras, mas ações? Quem tem a resposta é a Preply, plataforma de idiomas que acaba de mapear os costumes, tradições e modos de expressar o amor ao redor do planeta.


“I love you”, nosso velho conhecido

À primeira vista, não é de se estranhar que a frase “I love you” seja tão familiar para os brasileiros quanto nosso próprio “eu te amo”, já que, das canções do momento aos filmes internacionais, trata-se de uma daquelas expressões que já fazem parte do nosso dia. De todo modo, vale destacar que essa é a maneira usualmente utilizada no Reino Unido, Estados Unidos, Nova Zelândia e em outros países de língua inglesa para se declarar a alguém.

Durante o que chamam de Valentine’s Day, a celebração do amor não é muito diferente do que acontece no Brasil, embora aconteça não em junho, mas no dia 14 de fevereiro. Na data, é comum que os casais dos países acima também saiam para jantar, além de se presentearem com chocolates, cartões, joias e buquês de flor. As favoritas são as rosas, como de praxe, tendo em vista sua forte associação ao romance — uma crença que, segundo se convencionou dizer, vem de crenças e celebrações da antiga Roma.



Como os asiáticos dizem “eu te amo”

No geral, os japoneses tendem a dizer “Ai Shiteru” (愛してる) com menos frequência que os latino-americanos, assim como os chineses e taiwaneses guardam o “Wǒ ài nǐ” (–我愛你) para ocasiões bastante especiais. O mesmo também acontece na Tailândia (ฉันรักเธอ - chǎn rák khun), Vietnã (Em yêu anh), Coreia do Sul (사랑해 - Saranghae) e Filipinas (Mahal kita).

Aliás, se, entre os filipinos, é comum haver casamentos coletivos durante o Dia de São Valentim, em quase todos os demais países da Ásia, homens e mulheres invertem os papéis enquanto se presenteiam em datas distintas: em fevereiro, as mulheres dão chocolates a seus parceiros, amigos e familiares. No mês seguinte, é a vez dos homens retribuírem a ação com chocolates brancos e marshmallows no Dia Branco, antes chamado de “Dia dos Marshmallows”.



As peculiaridades do Valentine’s Day europeu



Apesar de muito se parecer com a celebração brasileira, o “Dia dos Namorados” europeu também chama atenção pelos presentes um tanto peculiares. Esse é o caso da Alemanha (Ich liebe dich), aliás, cuja população se presenteia na data com dois doces no mínimo curiosos: biscoitos de gengibre e chocolates em forma de porco. No País de Gales, os destaques são as colheres de madeira entregues pelos homens não em junho, mas durante o dia do Santo Dwynwen, mais uma oportunidade de dizer “Rwy'n dy garu di” a quem se ama.



África: entre declarações e bolos temáticos

Assim como no País de Gales e o continente asiático, não há uma, mas duas datas para celebrar o amor no Egito, cujo “eu te amo” é algo como “Ana uhibbuka” (انا احبك). Tanto no Dia dos Namorados quanto no 'Eidel-Hob el-Masri' (Dia do Amor Egípcio), que ocorre em 4 de novembro, os apaixonados geralmente saem para passear, trocam chocolates e surpreendem o outro com flores. A tradição, embora realizada apenas no Valentine’s Day, também se aplica aos etíopes e marroquinos, que se declaram dizendo “ē wĕd hä′ lō” (ewedihale lehu) e “Ana uhibbuka” (انا احبك) — sim, exatamente como no Egito.

Já na Nigéria (Mo ni fẹ́ rẹ), a peculiaridade são as ruas decoradas nas cores branca, vermelha e rosa, bem como os bolos em forma de coração como presentes. Por sua vez, utilizar o nome do parceiro na manga da roupa durante o Dia dos Namorados é uma prática adotada por muitas mulheres da África do Sul (Ek het jou lief).

 

Preply
https://preply.com/pt/


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