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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Seconci-SP destaca a importância da doação de sangue

Campanha Junho Vermelho visa conscientização e aumento do número de doadores


 “Nada substitui o sangue para salvar vidas”, afirma a dra. Dagmar Maia Kistemann, clínica geral do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). Daí a importância da Campanha Junho Vermelho, destinada a conscientizar a população sobre a importância da realização de doações regulares de sangue, e a necessidade de aumento do número de doadores.

“A campanha tem em 14 de junho o Dia Mundial do Doador de Sangue, em reconhecimento e gratidão a estes doadores – pessoas virtuosas, generosas e altruístas –, neste gesto tão nobre, capaz de salvar vidas. A data é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que identificou o fator RH e várias diferenças nos tipos sanguíneos”, informa a dra. Dagmar.

De acordo com a médica, uma pessoa adulta tem em média 5 litros de sangue e em uma doação são coletados em torno de 450 ml. “É pouco para quem doa e muito para quem precisa. A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, e a recuperação é imediata após a doação”.

A doação é o processo pelo qual o doador voluntário tem seu sangue coletado e armazenado em um banco de sangue ou hemocentro, para uso em transfusões sanguíneas. Este sangue é distribuído aos hospitais para atender casos de emergências e para todos os pacientes internados ou não que necessitem de transfusão. Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma), beneficiando mais de um paciente em uma só coleta, explica a dra. Dagmar.


Como doar

Para doar o sangue, é necessário passar por uma entrevista. No caso de o doador ser aprovado, também serão realizados exames para maior segurança dele e dos pacientes que virão a receber a transfusão.

Os homens podem doar a cada 2 meses e as mulheres a cada 3 meses, porque demoram mais a recuperar o ferro, devido às perdas no período menstrual.

Alguns requisitos básicos para doar são:

1.   ter entre 16 e 69 anos 11 meses 29 dias, sendo que os menores de 18 precisam ter autorização dos pais e/ou dos responsáveis legais

2.   idade até 60 anos, se for a primeira doação

3.   pesar mais de 50 kg

4.   estar bem de saúde

5.   não estar em jejum.

Para doar sangue, procure hemocentros como:


Fundação Pró-Sangue - https://www.prosangue.sp.gov.br/doacao/enderecos.html Colsan - https://colsan.org.br/site

Banco de Sangue de São Paulo - https://www.doesanguedoevida.com.br

Hospitais ou informe-se na Secretaria de Saúde de seu município.

 

Os segredos sombrios dos anabolizantes: saiba tudo sobre seus efeitos nocivos à saúde

Um jovem norte-americano de 20 anos desenvolveu um caso grave de acne após usar esteroides. John Joshua James queria ganhar massa muscular e recorreu a injeções de anabolizantes nos membros superiores, peito e costas. As espinhas que surgiram em consequência disso foram tão severas, em especial nas costas, que o jovem não conseguia nem se deitar. 

Atualmente, John está em processo de recuperação há cerca de 4 meses e tem utilizado suas redes sociais para conscientizar as pessoas sobre os danos causados pelos anabolizantes. Em uma de suas postagens, ele enfatiza: “Não façam o que eu fiz”.  

O rapaz relata que começou a utilizar anabolizantes no mesmo dia em que iniciou seus treinos na academia, mas, logo em seguida, as erupções cutâneas o impediram de realizar suas atividades físicas.  

Esse caso é um exemplo do perigo do uso indiscriminado dessas substâncias. Os esteroides anabolizantes (EA) são drogas que têm como função principal a reposição de testosterona, hormônio responsável por características que diferem homem e mulher. 

O médico nutrólogo e endocrinologista, Dr. Ronan Araujo, comenta que embora sejam utilizados em casos de déficit de testosterona, por exemplo, no envelhecimento, eles também são amplamente utilizados para fins estéticos ou para aumentar o rendimento esportivo. No entanto, o consumo indevido dessas substâncias pode trazer sérios prejuízos à saúde.

 

Efeitos adversos dos esteroides anabolizantes

Entre os efeitos adversos dos esteroides anabolizantes estão tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sanguínea, tumores no fígado e pâncreas, alterações nos níveis de coagulação sanguínea e de colesterol, aumento da agressividade, que pode resultar em comportamentos violentos, às vezes, de consequências trágicas. Além disso, o consumo dessas substâncias pode causar efeitos crônicos a longo prazo, que podem ser irreversíveis. 

Em homens, o consumo de esteroides anabolizantes pode levar à redução na quantidade de esperma, calvície, crescimento irreversível das mamas (ginecomastia) e impotência sexual. Já nas mulheres, pode ocorrer engrossamento da voz, crescimento de pelos no rosto e no corpo, redução dos seios e irregularidade ou interrupção das menstruações.  

O aumento da acne é comum nos dois sexos. A libido pode aumentar ou, menos comum, diminuir. A agressividade e o apetite podem aumentar. Nos adolescentes mais jovens, os esteroides podem interferir no desenvolvimento dos ossos dos braços e das pernas. 

O uso prolongado pode provocar a produção excessiva de glóbulos vermelhos pelo organismo e alterações nos níveis de gorduras (lipídios) no sangue. Os níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDL), o colesterol ruim, aumentam e os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL), o colesterol bom, diminuem. Complicações cardiovasculares graves, incluindo hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e coágulos sanguíneos são efeitos relatados relacionados ao uso de esteroides anabolizantes.

Reposição hormonal com testosterona X Anabolizantes


A reposição hormonal de testosterona é um tratamento médico prescrito para condições de saúde, visando restaurar os níveis normais de testosterona no corpo, melhorando a saúde e prevenindo complicações. Já o uso de anabolizantes para fins estéticos não é uma prática médica e pode ser prejudicial à saúde, causando danos aos órgãos internos, problemas psiquiátricos e riscos a longo prazo, como disfunção sexual, infertilidade e aumento do risco de doenças cardíacas. É importante buscar um tratamento adequado com um profissional especializado para a reposição hormonal de testosterona e evitar o uso indevido de anabolizantes para fins estéticos. 

 

Prevenção ao uso de esteroides anabolizantes

É importante conscientizar as pessoas sobre os perigos do consumo indevido de esteroides anabolizantes e incentivar a prevenção ao uso dessas substâncias. Os anabolizantes para fins estéticos ou para aumentar o rendimento esportivo são proibidos e representam grandes riscos para a saúde.  

O Dr. Ronan Araujo cita algumas dicas para prevenção ao uso de esteroides anabolizantes, confira: 

  1. Informe-se sobre os efeitos adversos dessas substâncias e os riscos à saúde. 

  2. Procure orientação médica antes de usar qualquer suplemento ou substância para ganho de massa muscular, ou melhora do desempenho físico. 

  3. Adote uma alimentação saudável e equilibrada, que forneça os nutrientes necessários para o corpo. 

  4. Tenha um plano de treinamento físico adequado, que leve em conta suas condições físicas e objetivos. 

  5. Mantenha um estilo de vida saudável, com hábitos de sono regulares, prática de atividades físicas, controle do estresse e abstinência de tabagismo e consumo excessivo de álcool. 

A prevenção ao uso dessas substâncias é fundamental e passa pela conscientização sobre os riscos à saúde e a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, plano de treinamento físico adequado, estilo de vida saudável e orientação médica antes de qualquer uso de suplemento ou substância para ganho de massa muscular, ou melhora do desempenho físico. 

“É importante lembrar que os esteroides anabolizantes são medicamentos sob controle especial e só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com retenção da receita médica, conforme a legislação. O uso indevido dessas substâncias pode trazer sérios prejuízos à saúde e deve ser evitado a todo custo. Consulte com um médico especialista para avaliar a necessidade de uma reposição de testosterona e realizar um tratamento seguro e efetivo.” Finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

Dr. Ronan Araujo - Formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


Junho Vermelho alerta para a importância da doação frequente de sangue

 Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, busca sensibilizar novos doadores para ajudarem a manter o estoque dos hemocentros


Uma bolsa de sangue é suficiente para salvar a vida de pelo menos quatro pessoas. O sangue é um fluido corporal insubstituível e de extrema importância para a vida humana em diferentes situações, como na realização das cirurgias. Doar sangue é um ato voluntário, não remunerado e extremamente seguro, podendo ser feito por pessoas entre 16 e 69 anos, por meio de uma série de etapas, começando com o cadastro, passando por uma triagem clínica, até chegar numa entrevista individual e sigilosa, para a coleta de informações sobre possíveis riscos de contaminação.

Para ser um doador de sangue, é preciso apresentar boa saúde e pesar mais de 50 quilos. As doações podem ser feitas num intervalo de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens, sem distinção. Isso porque, desde 2021, o Brasil passou a autorizar a doação de sangue independentemente da orientação sexual, desde que o candidato tenha um parceiro sexual fixo há pelo menos doze meses. “A aprovação dessa lei no Senado foi um avanço para o Brasil no que se refere à saúde pública e aos direitos sociais”, reforça Jamille Cunha, hematologista do Grupo SOnHe. A elegibilidade dos candidatos à doação de sangue também vem sendo discutida nos Estados Unidos. O Food and Drug Administration (FDA) emitiu novas recomendações relacionadas à orientação sexual e ao gênero dos candidatos.

A doação de sangue é um processo seguro, feito por profissionais capacitados, que fazem uso de materiais esterilizados, garantindo a segurança da operação. “Esse procedimento foi aprimorado com o tempo e, hoje, é extremamente simples e seguro para o doador”, explica a hematologista.

Recomendações para o dia da doação: É recomendado o mínimo de 6 horas de sono, ter realizado uma alimentação leve, tendo evitado alimentos gordurosos nas últimas 3 horas. A ingestão de álcool deve ser evitada 12 horas antes da doação. Podem ser doadoras as pessoas entre 16 e 69 anos, que pesem mais de 50 quilos.

Quem pode e quem não pode doar: Gestantes não podem doar sangue e as lactantes só depois de 12 meses do parto. Mulheres que sofreram abortos só podem voltar a doar sangue após 3 meses. Doadores com antecedente de câncer, mesmo que curado, diabetes, insulino-dependente, infectados por HIV, hepatites B ou C, doença de chagas e outras doenças cardíacas crônicas também não podem doar sangue. Etilistas crônicos e usuários de drogas injetáveis também são inaptos à doação. Tatuagens, piercings, vacinas a procedimentos cirúrgicos podem gerar inaptidão do doador por um período.

Quem doa para quem: São quatro os tipos sanguíneos, cada um com sua particularidade e importância, que exigem atenção no momento da doação.

Tipo O: As pessoas do tipo O negativo são consideradas as doadoras universais e os estoques desse tipo são importantes em centros cirúrgicos de trauma, por exemplo. Pessoas com esse tipo sanguíneo só recebem de outros que sejam O negativo.

Tipo A: Pessoas com esse tipo sanguíneo podem doar para outras que também sejam A ou AB, respeitando sempre o RH positivo ou negativo. Recebem do tipo A e O.

Tipo B: Pessoas com esse tipo sanguíneo podem doar para outras que também sejam B ou AB, respeitando sempre o RH. Recebem do tipo B e O.

Tipo AB: As pessoas do tipo AB positivo são consideradas receptoras universais, porque podem ser contempladas com todos os outros tipos sanguíneos. Já os do tipo AB negativo, são importantes na manutenção das propriedades presentes nesse tipo sanguíneo.

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br e nas redes sociais


Veja passos simples para garantir uma prática médica ética e segura

A prática médica é uma das atividades mais nobres e importantes da sociedade, responsável por cuidar da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, essa atividade também envolve muitas responsabilidades, que vão além da simples aplicação dos conhecimentos técnicos e científicos. É preciso garantir uma prática médica responsável e ética, que respeite os direitos dos pacientes e siga as normas legais e éticas aplicáveis. A advogada especialista em direito médico e hospitalar, Dra. Beatriz Guedes, comenta sobre os erros e normas da ética médica, e como garantir uma prática médica adequada. 

A prática médica envolve muitas responsabilidades, que podem gerar erros e violações do Código de Ética Médica. Alguns dos erros mais comuns incluem:

 

    1. Negligência, imprudência e imperícia: negligência, imprudência e imperícia são considerados erros que podem comprometer a segurança do paciente e são considerados violações do Código de Ética Médica. Negligência refere-se à falta de cuidado ou atenção adequados, imprudência refere-se à prática de atos sem cautela ou com excesso de confiança, e imperícia refere-se à falta de habilidade técnica ou científica para a realização de determinado procedimento.

 

    2. Desrespeito aos direitos dos pacientes: os pacientes têm direito a serem tratados com dignidade e respeito, e a receber informações claras e precisas sobre o seu estado de saúde. Desrespeitar os direitos dos pacientes é uma violação do Código de Ética Médica.

 

    3. Falta de consentimento informado: “o consentimento informado é um direito do paciente de ser informado sobre os procedimentos a que será submetido, bem como seus riscos e benefícios, e de dar o seu consentimento para a realização desses procedimentos. Não obter o consentimento informado do paciente é uma violação do Código de Ética Médica.” destaca a Dra. Beatriz Guedes.

 

    4. Violação do sigilo médico: o sigilo médico é um dos princípios fundamentais da prática médica e consiste na obrigação do médico de manter em sigilo todas as informações confidenciais que obtenha durante a relação médico-paciente. Divulgar informações confidenciais, sem o consentimento do paciente, é uma violação do Código de Ética Médica.

 

    5. Publicidade enganosa: fazer publicidade enganosa sobre procedimentos médicos ou tratamentos é uma violação do Código de Ética Médica. A publicidade deve ser clara, objetiva e não deve prometer resultados que não possam ser alcançados.

 

    6. Conflito de interesses: o médico deve agir sempre em benefício do paciente e evitar situações que possam gerar conflitos de interesses. Aceitar vantagens financeiras ou outros benefícios em troca da indicação de determinados procedimentos ou tratamentos é uma violação do Código de Ética Médica.

 

    7. Realizar procedimentos não autorizados: realizar procedimentos que não sejam autorizados pelo paciente ou que não sejam necessários para o tratamento é uma violação do Código de Ética Médica.

 

    8. Abuso de autoridade: abusar da autoridade ou do poder que a posição de médico confere, como por exemplo, para obter favores ou benefícios pessoais, é uma violação do Código de Ética Médica.

 

    9. Violação das normas legais: o médico também deve respeitar as normas legais aplicáveis à sua atividade. Desrespeitar as leis pode gerar sanções administrativas, civis e criminais, além de ser considerado uma violação do Código de Ética Médica.

 

Como garantir uma prática médica responsável e ética

 

É preciso seguir as normas legais e éticas aplicáveis à atividade médica, além de adotar boas práticas e condutas adequadas. Abaixo, confira algumas dicas para garantir uma prática médica responsável e ética:

 

    1. Respeite os direitos dos pacientes: os pacientes têm direito a serem tratados com dignidade e respeito, e a receber informações claras e precisas sobre o seu estado de saúde. É importante respeitar esses direitos e garantir que o paciente esteja sempre bem informado sobre o seu tratamento.

  

  2. Obtenha o consentimento informado do paciente: o consentimento informado é um direito do paciente de ser informado sobre os procedimentos a que será submetido, bem como seus riscos e benefícios, e de dar o seu consentimento para a realização desses procedimentos. É fundamental obter o consentimento informado do paciente antes de realizar qualquer procedimento médico.

 

    3. Mantenha o sigilo médico: o sigilo médico é um dos princípios fundamentais da prática médica e consiste na obrigação do médico de manter em sigilo todas as informações confidenciais que obtenha durante a relação médico-paciente. É importante respeitar o sigilo médico e garantir que as informações do paciente sejam mantidas em segredo.

 

    4. Adote boas práticas médicas: é importante adotar boas práticas médicas, que garantam a segurança e o bem-estar dos pacientes. Isso inclui seguir as normas técnicas e científicas aplicáveis à prática médica, utilizar métodos reconhecidos e comprovados cientificamente, e evitar procedimentos desnecessários ou não autorizados.

 

    5. Mantenha-se atualizado: a prática médica está em constante evolução, e é fundamental manter-se atualizado sobre as novas técnicas, tecnologias e procedimentos. Isso inclui participar de eventos e congressos médicos, ler literatura especializada e trocar experiências com outros profissionais da área.

 

    6. Busque aprimorar a comunicação: “a comunicação é fundamental para uma prática médica adequada. É importante saber como se comunicar com o paciente, esclarecendo suas dúvidas e garantindo que ele compreenda as informações sobre seu tratamento. Além disso, é importante manter uma comunicação clara e precisa com outros profissionais da área, como enfermeiros, farmacêuticos e outros médicos.” finaliza a Dra. Beatriz Guedes.

 

Beatriz Guedes - Diretora da Clínica Libria de cirurgias plásticas. Advogada, Formada em direito pela FMU. Pós graduada em direito penal e processo penal pela faculdade Damásio de Jesus Pós graduada em direito médico ,odontológico e hospitalar pela escola paulista de direito. Presidente da ONG Em Boa Mãos.


Chip da beleza: você sabe do que é composto?

 Proibido pelo Conselho Federal de Medicina, o implante tem sido usado inadequadamente para fins estéticos; Ele pode causar acne e alterações na fertilidade da mulher

 

O chip da beleza consiste em um implante hormonal, tido como anabolizante, que promete aumentar a quantidade de massa magra, disposição e até mesmo melhora da libido, no entanto, desde 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou a propaganda de produtos que contenham gestrinona, hormônio presente no chip da beleza. 

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) não recomenda o uso do chip da beleza, que têm sido adotados inadequadamente pelas mulheres porque ele também supostamente poderia ser utilizado para interromper a menstruação. No entanto, não há comprovação científica da indicação de gestrinona, principal substância do implante, para tratamentos relacionados à menstruação e menopausa. 

Celso Cukier, nutrólogo na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que o uso de reposições hormonais é importante durante a menopausa para algumas mulheres, mas que não devem ser usadas sem constatação médica dessa necessidade. “O chip da beleza é um tipo de reposição hormonal que não pode ser utilizada para fins estéticos em nenhuma hipótese. A função das reposições hormonais é alinhar a quantidade de hormônios de um paciente quando há falta deles”, comenta. 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) também proíbe o uso de tratamentos com anabolizantes para fins estéticos, os quais foram difundidos por diversas blogueiras nas redes sociais. A ex-BBB Flay contou publicamente sua experiência com o tratamento, dizendo que ganhou mais peso ao utilizar o chip e teve um quadro de acne no rosto.

“As terapias hormonais só são indicadas para pacientes desnutridos, em recuperação de alguma questão de saúde ou os quais possuam alguma condição que ocasione uma falha na produção endógena", comenta o nutrólogo. 

Também foi proibido pelo CFM o uso experimental de terapias hormonais sem a autorização de órgãos responsáveis, assim como, de cursos e eventos que estimulem a adoção dessas terapias para melhor performance física.


Do que é composto o chip da beleza?

O principal componente do chip da beleza é um hormônio esteróide sintético androgênico chamado gestrinona, o qual é aprovado em alguns países para o tratamento da Endometriose. Porém, os tratamentos são realizados sempre por via oral, não existe a comprovação do uso do hormônio por meio de implante.

A associação dele à ganho de massa magra e aumento de disposição vêm atrelados a diversas consequências como acne, engrossamento da voz, sudorese, aumento de pelos, mudanças na libido, menstruação e fertilidade, ou até mesmo alopecia androgenética, alterações nas funções cardíacas e hepáticas.

Dentro disso, é importante pensar em estratégias a longo prazo para atingir objetivos como emagrecimento e um estilo de vida mais saudável, o que pode ser feito com o acompanhamento de um profissional para orientar o melhor tipo de tratamento para cada paciente.

“Os efeitos colaterais, neste caso, são maiores do que os supostos benefícios. Pensando nisso, eticamente falando quando é receitado um tipo de tratamento para o paciente, os benefícios devem superar os possíveis efeitos daquele procedimento ou medicamento”, finaliza Cukier. 

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

Esterilidade e infertilidade não são a mesma coisa

Esclarecer a diferença entre os termos é essencial para deixar quem deseja ser mãe mais tranquila

 

Muito já se ouviu falar que a endometriose é a principal causa de infertilidade feminina. No entanto, infertilidade não significa esterilidade, e isso é algo que na maioria das vezes não é esclarecido, principalmente para aquelas mulheres que ainda não tiveram a oportunidade de conversar com um especialista. 

É fato que os casos mais graves da doença têm uma complexidade maior, porém, segundo o Dr. Marcos Tcherniakovsky, Ginecologista e Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), o seu diagnóstico não é uma sentença para esquecer a maternidade, mas sim outro fator a ser acompanhado com muita atenção na hora de avaliar o melhor tratamento.

 

Esterilidade ou infertilidade?

A esterilidade é quando a chance de um casal engravidar, por meio de relações sexuais, não existe. Já a infertilidade quer dizer que essas chances são reduzidas, mas com tratamento médico e interferência correta a gestação pode acontecer. Ou seja, essas palavras não são sinônimos, mas já estão estabelecidas no imaginário da população. 

“É importante entender que a infertilidade é um dos principais sintomas que leva a desconfiança no diagnóstico de endometriose. Mas, acontece que, embora se estima que sete milhões de brasileiras tenham essa doença, muitas nem sabem o que ela é. Quando se descobre, já se pensa em esterilidade quando estamos falando de infertilidade”, explica o médico.

De acordo com Tcherniakovsky, vários fatores colaboram com a dificuldade na gestação quando a causa é a endometriose. Uma delas é a própria doença, já que ela é caracterizada pela presença do tecido da camada interna do útero fora do órgão, podendo se alojar em outras regiões e fazer com que eles se aderem ao local principalmente por ter características inflamatórias. Além disso, ela pode causar alterações hormonais, interferência no processo de ovulação e desarranjo anatômico da região afetada.  

“O tratamento escolhido, após analisar o grau da doença, também é muito importante, afinal, o primeiro passo é interromper a menstruação, pois esse é o período em que a mulher costuma ter a maioria dos sintomas, mas cada caso deve ser individualizado. Quando uma mulher quer engravidar, passamos a conversar sobre meios de tratá-la, sem que os medicamentos interfiram em sua infertilidade. E, em casos muito específicos, encaminhamos a paciente para um profissional de reprodução assistida”, afirma o Dr. Marcos.

O médico alerta ainda que há casos em que uma gestação é algo extremamente difícil, porém não é igual para todos os casos ou motivo para tirar a esperança de uma mulher com esse desejo, sem antes ter conversado com um médico especializado no assunto.

 

Dr. Marcos Tcherniakovsky – Ginecologista e Obstetra - Especialista em Endometriose e Vídeoendoscopia Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). Atualmente é Médico Responsável pelo Setor de Vídeo-Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. É Médico Responsável na Clínica Ginelife. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO e Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endometriose. Membro da Comissão Nacional de Especialidades em Endometriose pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Instagram: @dr.marcostcher

Pesquisadores utilizam IA para prever insuficiência renal

freepik
Tecnologia permite monitorar volume do rim


A insuficiência renal pode ser causada por diversos motivos: diabetes, pressão arterial elevada, doenças autoimunes e doença renal policística ou DRP.

A DRP é uma doença hereditária que provoca a formação de cistos ao redor dos rins. A forma mais comum de DRP é a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) que é diagnosticada com mais frequência em adultos entre 30 e 40 anos. 

O Dr. Fouad Chebib, nefrologista e especialista em doença renal policística da Mayo Clinic, diz que os pacientes entendem que há possibilidade de desenvolver insuficiência renal. É por isso que os pesquisadores continuam inovando. 

No momento, a Mayo Clinic está usando a inteligência artificial para ajudar a prever a progressão do paciente com DRPAD. 

“Para esses pacientes com doença renal policística e a chamada DRPAD, metade deles atingiria insuficiência renal por volta dos 50 anos. E então, 75 por cento poderia atingir insuficiência renal por volta dos 60 anos”, afirma o Dr. Chebib.

Os avanços na tecnologia permitiram que o Dr. Chebib e os pesquisadores da Mayo Clinic pudessem usar os dados diferentemente.

“Com o uso da inteligência artificial, somos capazes de coletar todos esses dados, particularmente de exames de imagem, como o volume total do rim. Atualmente, isso faz parte de nossas práticas clínicas. Podemos obter a IRM  ou a tomografia computadorizada para que sejam enviadas para a nuvem de inteligência artificial e, em seguida, retornem para a nossa equipe de radiologia com os números exatos”, ele explica.

“Podemos criar fórmulas com esses números, ajustar a idade e obter algo chamado Classificação de imagem da Mayo. Assim, podemos prever o futuro da função renal, e quando os pacientes possivelmente poderão atingir a insuficiência renal ou talvez não a atingir”, explica o Dr. Chebib.

Trata-se de oferecer aos pacientes as informações para que possam tomar decisões sobre o futuro. 

Manter os rins o mais saudáveis possível pode ajudar a prevenir algumas das complicações desta doença. Uma das maneiras mais importantes de proteger os rins é controlando a pressão arterial, seguindo uma dieta com baixo teor de sódio, fazendo bastante exercício físico e evitando o consumo excessivo de tabaco e álcool. 

Para as pessoas que sofrem a progressão rumo ao estágio terminal da insuficiência renal, poderá ser necessário iniciar a diálise renal ou fazer um transplante renal.

 

Mayo Clinic

 

Por que interromper a menstruação pode contribuir para a qualidade de vida das mulheres?

 

• Prevenção de doenças está entre os motivos


A menstruação é, sem dúvida, um período que costuma causar desconforto para as mulheres. Cólicas, dor de cabeça, irritabilidade, inchaço e dor nas mamas e mudanças de humor são alguns dos sintomas que acompanham o ciclo menstrual que, normalmente, ocorre no intervalo de 28 a 30 dias, e que consiste no espaço de tempo entre uma menstruação e outra e que faz parte do processo reprodutivo da mulher.

É durante o ciclo menstrual que o corpo se prepara para a gravidez. A menstruação corresponde ao processo de descamação do endométrio -membrana interna do útero - quando não há a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A camada espessa, formada durante o período de preparação da gestação desprende-se da parede uterina ocasionando o sangramento.

É ainda nesta fase que ocorrem importantes mudanças no organismo feminino devido às oscilações hormonais. Para o Dr. Walter Pace, Professor Doutor em Ginecologia e Titular da Academia Mineira de Medicina, os hormônios trazem, muitas vezes, uma série de manifestações clínicas que podem propiciar alterações emocionais. “Como eles (hormônios) vão mudando durante o mês, os níveis aumentam e diminuem, o que faz com que haja alternância de comportamento da mulher e de sensibilidade a esses hormônios”, afirma Pace.

Esse é um dos fatores que tem incentivado mulheres a buscarem tratamento para suspender a menstruação, pois o bloqueio do ciclo menstrual favorece o equilíbrio no comportamento feminino que, naturalmente, é afetado por conta de intensas variações hormonais que ocorrem desde a fase ovulatória até o período pré-menstrual.


 Entenda os benefícios da supressão menstrual para a saúde da mulher

Para muitas mulheres, a supressão da menstruação, que significa interromper a menstruação, ainda é um assunto que envolve alguns tabus. Resistência associada a fatores culturais e a falta de informação podem influenciar na decisão da mulher de bloquear ou não a menstruação, mesmo quando surgem sintomas que interferem na qualidade de vida.

O tema ganhou notoriedade no Brasil e no mundo a partir dos estudos do Dr. Elsimar Coutinho, Professor Doutor em Ginecologia e cientista renomado que com pioneirismo defendeu a ideia de que a menstruação é um sangramento desnecessário ou inútil. Entre as suas contribuições para a ciência destacam-se “Is Menstruation Obsolete?” (A Menstruação é Obsoleta?”), publicado pela Oxford University Press, e “Menstruação, a sangria inútil” - em que revelou como a supressão menstrual pode contribuir para a saúde das mulheres.

Manter a estabilidade em relação ao nível de hormônios no organismo é uma das principais vantagens da supressão menstrual e que colabora, sobretudo, para minimizar impactos do ponto de vista comportamental. Outro fator que merece ser destacado é que a menstruação pode causar consequências à saúde   quando o sangramento ocorre em excesso, nesses casos não é raro o surgimento de anemias e doenças infecciosas.

É importante dizer que existe uma série de doenças que são hormônio dependentes, ou seja, quando não há o equilíbrio dos hormônios elas podem ficar mais prevalentes ou evoluírem mais rapidamente., principalmente, o estrogênio, que estimula a formação e o agravamento de doenças tais como, a endometriose, a miomatose, hiperplasia doenças de mama, entre outras.

A supressão menstrual deve ser indicada nos casos em que a mulher apresenta sintomas que inviabilizam ou pioram a sua qualidade de vida, a exemplo de sangramento excessivo, tensão pré-menstrual (TPM), oscilações significativas de humor e as doenças hormônio dependentes – já mencionadas.

O Dr. Walter Pace explica que suspender a menstruação não tem correlação com prejuízos à saúde da mulher, ao contrário, interromper esse processo pode prevenir doenças que prevalecem quando as mulheres menstruam. Além disso, diferente do que muitas pessoas pensam, não interfere na fertilidade da mulher, e, em algumas situações, protege.


 Quais são os métodos para interromper a menstruação?

Há muitas formas de suspender a menstruação, a mais conhecida é por meio da utilização de pílulas anticoncepcionais. Em muitos casos, as mulheres recorrem a esse tratamento com o intuito de se livrar dos sintomas característicos dessa fase, com as cólicas e a tensão pré-menstrual, a TPM. No entanto, também há situações em que a supressão menstrual é indicada com o propósito de reduzir os riscos de doenças hormônio dependentes mais graves, como por exemplo, a endometriose, o câncer de útero e de ovário.

Hoje existem inúmeras alternativas medicamentosas capazes de diminuir os efeitos colaterais proporcionado pelo uso diário das pílulas. Os mais eficazes são os implantes hormonais e o DIU, que possuem medicamentos que não passam, inicialmente, pelo fígado, minimizando os riscos e efeitos colaterais.

“Os implantes hormonais nada mais são do que uma via de administração de hormônios”, afirma o Dr. Walter Pace. É comum a utilização desses hormônios para bloquear a ovulação, tratar desequilíbrios hormonais, assim como nos casos de doenças hormônio dependentes. Ademais, os tratamentos podem ser individualizados, com substâncias e doses específicas para cada paciente.

“Quando se fala de anticoncepção e supressão da menstruação utilizamos os progestágenos (progesterona sintéticas) com características diferentes e que podem ser adaptadas a situação clínica de cada mulher. A quantidade de hormônios é infinitamente menor e há uma constância na liberação desses hormônios quando os implantes são inabsorvíveis”, reitera Pace.

 

Dr. Walter A. P. Pace - Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, Mestrado em Reprodução Humana – Assistant Ètranger pela Universidade Paris V René Descarte e Doutorado em Ginecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor-doutor e Coordenador Geral da Pós Graduação de Ginecologia Minimamente Invasiva da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Titular da Academia Mineira de Medicina – Vice Presidente do PHD Pace Hospital e ginecologista do Centro de Endometriose no Hospital Santa Joana – SP.

 

Novo estudo afirma que dieta à base de vegetais protege o coração, cardiologista explica

Segundo o cardiologista Dr. Roberto Yano, os resultados estão ligados a menores índices de gordura e colesterol no organismo.

 

Há muito se sabe que a alimentação desempenha um importante papel na saúde do coração, podendo evitar ou estimular problemas cardiovasculares, no entanto, um novo estudo pode indicar melhor quais mudanças potencializam esses benefícios. 

De acordo com um novo estudo realizado na Dinamarca e publicado na revista científica European Heart Journal, dietas vegetarianas ou veganas, à base de plantas, ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, como derrames e infartos.

 

O estudo, através da análise de 30 ensaios clínicos com mais de 2.000 participantes, apontou que, em contraposição a quem possui uma dieta onívora, pessoas que possuem uma alimentação voltada para os vegetais, têm uma redução média de cerca de 7% do nível de colesterol total e 10% do LDL- colesterol, o colesterol “ruim”.

 

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano a redução dos índices do LDL- colesterol está relacionada a um menor risco de doenças cardiovasculares.

Quando em excesso, LDL- colesterol se acumula nos vasos sanguíneos e aumenta a probabilidade de formação de placas de ateroma, o que aumenta o risco de AVC, infarto e outras condições cardiovasculares graves”.

A alimentação, como o estudo reforçou, desempenha um papel fundamental para manter os seus níveis de colesterol bem controlados, no entanto, deve-se ter em mente que a prática de exercício físico regular, ter uma boa qualidade de sono, evitar o estresse, e realizar suas consultas periódicas, são hábitos que devem fazer parte do dia a dia de todos.” Analisa Dr. Roberto Yano.

 

 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram.

 

Outono e inverno acendem o alerta para doenças respiratórias

Diretor médico da Organon Brasil explica os principais sintomas e formas de prevenção

 

As mudanças climáticas, o tempo seco e o frio do outono e inverno acendem o alerta para as doenças respiratórias que mais acometem a população de forma geral. Com as baixas temperaturas, a tendência é que aumentem os confinamentos e as pessoas fiquem em locais com janelas e portas fechadas. Essa menor circulação de ar facilita a transmissão de vírus que são diretamente responsáveis pelos resfriados e gripes. Segundo Luiz Lucio, diretor médico da farmacêutica Organon Brasil, o clima também favorece a maior prevalência dos quadros de rinite alérgica e de asma. ‘’A baixa umidade e pouca incidência de chuva favorecem o aumento de poeira, o que pode ocasionar no agravamento de condições alérgicas’’, explica.

O médico explica que as principais formas de prevenção são parecidas com as utilizadas durante a pandemia de Covid-19, como lavar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas contaminadas e utilizar máscaras cobrindo boca e nariz. Além disso, para as pessoas que sofrem com os quadros alérgicos respiratórios, a menor exposição a alérgenos como pó doméstico e poeira ajudam a evitar o início ou agravamento do quadro, além do uso de umidificadores de ambiente.

Em relação aos sintomas, nos casos de gripe e resfriado, os mais comuns são: tosse, espirros, coriza e, eventualmente, dor de garganta e febre. Já no caso da rinite alérgica, é rotineiro se observar espirros e coriza, podendo também ocorrer coceira no nariz e nos olhos. Já a asma pode se manifestar como falta de ar, chiado no peito e tosse. Segundo o médico, o tratamento para quadros leves de resfriados e gripes pode ser realizado com medicamentos para tratamento de dor e febre. Os quadros alérgicos como rinite e asma merecem um tratamento mais específico com antialérgicos e medicamentos que ajudam na melhora da circulação do ar nos pulmões, que atendem também os pacientes com asma.

O médico chama atenção para os grupos mais vulneráveis. ‘’Pacientes com doenças crônicas podem estar mais suscetíveis ao agravamento do quadro. Exemplos são os diabéticos descompensados, pacientes com doenças cardíacas, pessoas com doenças reumáticas que fazem uso de imunossupressores, entre outros’’, explica ele que também chama atenção para o cuidado especial com grupos vulneráveis por faixa etária - os bebês e idosos.

Por fim, ele explica que Infecções virais como gripe e resfriados geralmente são autolimitadas e a evolução para a cura é o esperado. ‘’Entretanto, quando não é observada melhora, a febre está mais alta e persistente, e/ou aparece falta de ar, o ideal é buscar a ajuda de um profissional de saúde para acompanhamento adequado’’, ressalta.

 

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O papel da Osteopatia como alternativa preventiva e complementar no tratamento de refluxo gástrico


Por vezes, confundida com uma “simples” má digestão, o refluxo gastroesofágico (DRGE), se não diagnosticado e tratado de forma correta, pode acarretar em diversas complicações graves de saúde, com o aparecimento de problemas respiratórios, dentários, otorrinolaringológicos, levando a casos de úlceras, sangramentos e câncer. 

De acordo com o último levantamento realizado pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), mais de 25 milhões de brasileiros, entre bebês e adultos, convivem com o refluxo – condição patológica em que o estômago reflui o conteúdo gástrico (gases, líquidos ou sólidos) para o esôfago. 

Apesar de causar um quadro bastante incômodo, com sintomas como azia, náusea, queimação no estômago, tosse seca e dor torácica, que comprometem a qualidade de vida da pessoa, existem tratamentos eficazes que vão desde a mudança para hábitos alimentares mais saudáveis, até a prática da osteopatia, que atuará para manter o bom funcionamento do aparelho digestivo. 

Tendo como base a origem do problema, para que se possa interromper o surgimento dos sintomas, a técnica osteopática, que atuará também de forma preventiva da doença, trabalhará nas regiões do abdômen, craniana e do pescoço, locais geralmente associados às causas do refluxo. 

Os estímulos provocados nessas regiões agirão para uma melhora, além de um eficaz funcionamento do diafragma e válvulas gástricas, de forma que se impeça o retorno dos sintomas e do refluxo no cotidiano do paciente, trazendo de volta seu bem-estar. 

A osteopatia também é indicada para bebês, que, em seus primeiros meses de vida, ainda em processo de amadurecimento do seu sistema digestivo, passa por alguns quadros de cólicas e pequenos vômitos. 

Apesar de ser considerado algo normal, é importante o acompanhamento de perto, pois o refluxo pode vir a desencadear problemas como anemia e sangramento digestivo. No caso, o tratamento osteopático trabalhará a harmonização do corpo para o bom funcionamento dos sistemas digestório e cardiorrespiratório, promovendo a diminuição das crises e melhora da alimentação.

A prevenção desde cedo ajudará para que o refluxo não se torne algo patológico no futuro e que, por ventura, comprometa a fase de crescimento e outros problemas de saúde. Além de não utilizar remédios no tratamento, o trabalho osteopático preventivo, aliado a mudanças dos hábitos de vida, por vezes, poderá eliminar a necessidade de cirurgias para a correção do problema. 

A técnica manipulativa restabelece e flexibiliza as regiões prejudicadas e que possam ser as causadoras da enfermidade. A função motora do esôfago passa a atuar de forma devida e ocasiona bem-estar e noites tranquilas de sono, devido ao desaparecimento dos incômodos sintomas e consequências relacionados ao refluxo, e de outros problemas diagnosticados ao longo das sessões, em que é possível tratar de forma simultânea.

 

Luis Henrique Zafalon - fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante.


Contrato de namoro ou união estável? Entenda a diferença

No Dia dos Namorados, entenda as principais diferenças entre as relações afetivas e as alternativas para conferir segurança jurídica aos casais

 

A distinção entre namoro e união estável costumava ser bastante clara. No entanto, após a pandemia da Covid-19, muitos casais decidiram morar juntos não pensando em casamento, mas pela conveniência. Essa mudança de comportamento ocasionou um problema jurídico no Brasil, uma vez que essa situação não é prevista pela legislação. É namoro ou união estável ? 

Para evitar brigas judiciais por patrimônios em caso de separação no futuro, namorados têm optado por formalizar relação por meio de contratos de namoro em cartórios de notas. "Por que as pessoas vão a cartórios fazer escrituras de namoro? Porque querem elas querem deixar claro as suas intenções e estabelecer que aquela relação afetiva não é uma união estável”, explica Fernanda Leitão, tabeliã do 15º Ofício de Notas. 

Com o documento, a distinção entre namoro ou amizade fica bastante clara. O namoro é caracterizado como uma relação estritamente amorosa, sem objetivo de constituir família e praticamente sem nenhuma repercussão jurídica. Por outro lado, a união estável é uma relação de fato, que resulta no reconhecimento de uma entidade familiar e, nessa condição, com repercussões jurídicas e patrimoniais. 

“Fazer um contrato de namoro é se planejar para evitar problemas no futuro e deixar as coisas muito claras. Mas temos um problema cultural. Falar de dinheiro sempre leva uma das partes a pensar que não tem a confiança do parceiro. Deixar as coisas expressas é um mecanismo de planejamento sucessório e o documento público é o que eu aconselho para as partes, por ser muito mais seguro", comenta a tabeliã.

 

Como funciona um contrato de namoro? 

O contrato de namoro estabelece que as partes reconhecem que vivem um

relacionamento afetivo caracterizado como namoro e que no momento não têm a intenção de constituir família. Em geral, boa parte dos casais que formalizam o documento já foram casadas, divorciadas com partilha de bens, e quando surge uma nova relação, querem deixar claro que aquilo é só um namoro, e que a vida financeira é administrada de forma independente.

 

Qual é a diferença do contrato de namoro para a união estável? 

A diferença entre namoro e união estável é que, apesar de ambos serem

relacionamentos afetivos, públicos, na união estável o objetivo de constituir família é imediato, ao passo que no namoro é futuro. A união estável possui proteção jurídica. Portanto, em caso de uma separação poderá haver partilha de bens e direito a alimentos, por exemplo. Além disso, caso um dos companheiros faleça, o outro será seu herdeiro e poderá receber pensão por morte.

 

Quem pode fazer o contrato de namoro? 

Qualquer casal que tenha interesse, a partir dos 18 anos e que goze de plena

capacidade civil.

 

O contrato de namoro dura para sempre? 

Por se tratar também de uma situação de fato, o contrato de namoro não é vitalício e ficará condicionado ao término da relação. No entanto, é recomendável fazer a dissolução expressa do contrato de namoro, caso a relação tenha acabado.

 

O que caracteriza uma união estável? 

A união estável para ser reconhecida como entidade familiar deverá ser pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

 

Quais os direitos de quem convive em união estável? 

A declaração de união estável gera maior segurança jurídica para os casais, em especial, nas questões burocráticas da vida. Como inclusão no plano de saúde, INSS, pensão por morte, direito sucessório, alimentos, entre outros.

 

É possível estipular outras regras patrimoniais para a união estável? 

Sim, nesse caso, será indispensável fazer um documento, estipulando o regime patrimonial que os companheiros pretendem que seja escolhido para a sua relação. Caso contrário, será aplicado o regime da comunhão parcial ou se for o caso, o regime da separação legal e obrigatória de bens. 

Nossa legislação civil é bem flexível ao tratar de direitos patrimoniais privados, isso quer dizer que você poderá optar por um dos regimes patrimoniais de bens previstos no Código Civil, como, por exemplo, comunhão universal de bens, separação absoluta de bens, participação final nos aquestos ou optar por um regime misto ou híbrido, especialmente elaborado para aqueles conviventes

 

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