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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Últimos dias para declarar o Imposto de Renda: especialista alerta cuidados aos investidores internacionais

Michelle Veronesi, especialista em finanças e investimentos no exterior, explica como realizar a declaração com investimentos internacionais e evitar complicações

 

Está se aproximando a data final da entrega do Imposto de Renda (31 de maio). Para os contribuintes que ainda não realizaram o processo, é importante organizar-se e coletar todos os documentos necessários, além de livra-se de todas as dúvidas e receios ao prestar contas com o leão.  

Uma crescente nos últimos anos se dá pelos números de investidores no exterior que devem declarar o IR e ainda se atentar às mudanças no preenchimento dos dados. Estas alterações precisam estar no radar destas pessoas, pois qualquer erro pode resultar na famosa malha fina. Lembrando ainda que a não declaração pode resultar em multas e maiores complicações.  

Por conta disso, Michelle Veronesi, especialista em finanças e investimentos no exterior, explica que para investimentos em fundos no exterior, o contribuinte deve selecionar “discriminação” e informar o nome da instituição em que o recurso foi alocado, país, data da aquisição do ativo, valor em reais e valor de conversão na moeda correspondente. 

Para os demais formatos, o importante é fazer a indicação correta dos ativos pelo grupo, disponibilizado no sistema, permitindo a especificação do respectivo ativo. Portanto, é imprescindível saber enquadrar os ativos nos grupos existentes na sua declaração de Imposto de Renda”, salienta.  

Veronesi destaca ainda que ao selecionar o tipo de ativo e declarar a situação em 2022, o contribuinte precisa incluir no campo “discriminação”, a moeda utilizada na aquisição. Já no que se refere a inclusão do valor da moeda estrangeira, o valor correto a ser inserido é encontrado por meio da conversão do valor de aquisição (aportes) para reais pela cotação do dólar, ou respectiva moeda, fixada, para venda, pelo Banco Central do Brasil. O erro que muitos cometem está na conversão diretamente da moeda pelo valor no mercado, não PTAX (venda) diário.  

A taxa PTAX (venda) diário é indicada pelo Banco Central, representando a taxa de câmbio. No entanto, é possível também utilizar o valor informado da moeda estrangeira adquirida na compra/conversão no contrato de câmbio que foi registrado no Banco Central”, complementa. 

Michelle ressalta que a principal mudança aos investidores na declaração deste ano é o formato, pois o contribuinte precisa realizar no Programa Gerador de Declaração (PGD). Além disso, tem a opção ainda com o pré-preenchimento dos dados e algumas inclusões de informações que facilitará a entrega. 

Em relação à bolsa de valores, Veronesi aponta que agora existe um valor mínimo para declaração. “Com as mudanças da Receita Federal nas regras de obrigatoriedade, até o ano passado era obrigatório apresentar a declaração qualquer indivíduo que realizasse qualquer negociação na Bolsa de Valores, seja comprando ou vendendo. A partir deste ano tornou-se obrigatória a declaração apenas para valores que somam acima de 40 mil reais ou que tiveram rendimentos sujeitos à tributação”. 



Todo aposentado ou pensionista precisa declarar Imposto de Renda? Descubra!

Valores acima de R$ 24.403,11 por ano devem ser declarados como rendimentos tributáveis; o prazo de entrega da declaração termina em 31 de maio de 2023  

 

Começou a corrida contra o tempo para entregar a declaração do Imposto de Renda. Os contribuintes têm até 31 de maio para prestar contas e isso inclui, sim, os aposentados e pensionistas. Pelo menos os que, em 2022, ultrapassaram o limite de isenção de R$ 24.403,11 por ano ou R$ 1.903,98 por mês.  

“Esse limite está no Comprovante de Rendimentos do INSS, que pode ser acessado virtualmente pelo site ou aplicativo, e é bem fácil de encontrar. Quem ultrapassou o valor, precisa declarar”, explica Valdir Amorim, coordenador técnico jurídico e tributário da IOB, smart tech que entrega conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial.  

Ele conta que os rendimentos de aposentadoria ou pensão precisam ser declarados como rendimentos tributáveis recebidos de pessoa jurídica - no caso, a Previdência Social, e que a parcela isenta deve ser informada no item 10 da ficha de Rendimentos Isentos e Não Tributáveis do programa da Declaração.  

Será preciso informar o CNPJ da Previdência Social, que aparece no topo do comprovante de rendimentos, e preencher o campo "Valor" com a quantia informada na primeira linha do item 4 do comprovante de rendimentos. Preencha "parcela isenta dos proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão (65 anos ou mais)”, exceto a “parcela isenta do 13º (décimo terceiro) salário”. 

 No campo específico "13º salário", será necessário informar a quantia do item 4 do comprovante de rendimentos, "Parcela isenta do 13º salário de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão (65 anos ou mais)". Importante observar que a somatória dos valores informados nos campos "Valor" e "13º salário" não pode ultrapassar R$ 24.751,74.  

“Todo valor na ficha de Rendimentos Isentos superior a R$ 24.751,74 será transferido automaticamente para a ficha de Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, esclarece Valdir Amorim.  

Caso o aposentado ou pensionista tenha outras fontes de renda, seja como autônomo ou mesmo um aluguel, também deverão ser informadas na ficha de rendimentos tributáveis e não contarão com o mesmo benefício fiscal.   

No caso de doença grave ou acidente de trabalho, o aposentado tem direito à isenção total de imposto de renda, mas vai precisar entregar um laudo médico da perícia da própria Previdência Social.  

 

IOB

 

Omissão da sociedade custa caro ao povo brasileiro

            Motivos não faltam para a sociedade civil brasileira cobrar dos governantes, com ênfase e equilíbrio, mudança radical de comportamento. Não é mais possível aceitar passivamente o exercício do poder lastreado na manutenção e até expansão dos privilégios concedidos à elite que se apoderou do poder político e insiste no aprofundamento da concentração de renda, com aumento da pobreza e da miséria.

            Sob o silêncio conivente da sociedade, há décadas a condição de vida da expressiva maioria dos cidadãos brasileiros vem se tornando mais difícil. Os índices oficiais demonstram isso, a começar da perda de expressão econômica do Produto Interno Bruto brasileiro em relação do PIB mundial. Em 30 anos, essa perda acumulada é de 26%. Em 1990, o PIB brasileiro representava 3,60% do PIB mundial. Essa participação caiu para 3,10% em 2000 e, em 2022, desceu para 2,30%.

            Também houve perda da expressão econômica do Brasil em relação à América Latina, onde historicamente o país foi protagonista.  O PIB nacional que em 2010 representava 38,0% do PIB da AL, já era de 31,8% em 2021. Queda de 16,31% em apenas 11 anos, de acordo com a Austin Rating.

            No ranking de 2021 da América Latina, o Brasil ficou apenas na 8º posição no quesito PIB per capita, com US$ 7.564/ano. Fomos superados pelo Uruguai – o primeiro da lista, com US$ 16.756/ano -, Chile, Panamá, Costa Rica, Argentina, México e República Dominicana, nessa ordem.

            Contribui fortemente para essa situação a carga tributária que o cidadão brasileiro tem de suportar, a 13ª maior do planeta. Um fardo cada vez mais pesado. Em 1988, a carga tributária representava 23,40% do PIB nacional. Menos de 10 anos depois, em 1994, já era de 28,90%. E fechou 2022 com a participação de 33,91% do PIB. Ou seja, a partir do ano da promulgação da nova Constituição Federal, a carga tributária cresceu 44,91%, ou 10,51% do PIB, segundo dados oficiais da Receita Federal.

            É incontestável que o cidadão sofre com o imposto sobre consumo – que chega a atingir 30,60% no açúcar e 44,20% no sabonete, por exemplo –, penalizando sobretudo as pessoas de menor poder aquisitivo porque encarece a cesta básica.

            Por outro lado, os gastos tributários da União continuam a crescer. Representavam 2,95% do PIB no ano 2000 e agora, em 2023, devem chegar a 4,30%, fechando na extraordinária soma de R$ 456 bilhões.

            Em 22 anos, o Brasil aumentou seus gastos tributários em 45,76%, o correspondente a 1,35% do PIB, ou R$ 134 bilhões/ano. Esse inchaço deve-se principalmente (mais de 70%) à concessão de privilégios injustificáveis e mesmo contrários ao que diz a Constituição Federal. Uma distorção que precisa ser corrigida por meio de revisão urgente, obrigando que tais concessões somente sejam concedidas em caráter temporário e com benefícios decrescentes ao longo do tempo. O equilíbrio econômico do país exige a drástica redução desses gastos, eliminando-se muitos deles e priorizando aqueles voltados a proporcionar a redução das desigualdades regionais e sociais.

            Ao nível que chegou, a situação é insustentável. Como exemplo, apenas com funcionalismo público os gastos atingiram 13,04% do PIB nacional em 2022. O equivalente a 38,47% da carga tributária brasileira. A média gasta pelos 37 países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 9,80% do PIB. Essa diferença equivale a nada menos do que R$ 321 bilhões/ano.

            O resultado dessa equação é um peso enorme no bolso do brasileiro sem, entretanto, refletir em melhoria em sua qualidade de vida. Pelo contrário, o país experimenta uma degradação acentuada nessa questão. Em 2000, o Brasil ocupava a 77ª posição no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que compara indicadores de países em itens como riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida e natalidade para avaliar o bem-estar da população. Em 2022, caímos para a 87ª colocação.

            É verdade que fatores mundiais recentes como a pandemia da Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia desalinharam a economia, porém não se pode justificar com isso a má performance nacional porque todos os países foram afetados.

            O problema é que o Brasil continua apostando em medidas espasmódicas, sem olhar para as raízes dos problemas a fim de buscar soluções definitivas. Tampouco funcionam ufanismos pontuais e muito menos a alimentação de ilusões como se vê no momento atual com a prometida reforma tributária, vista por muitos como tábua de salvação.

            Certamente é necessária, mas precisa fazer, principalmente, a redução acentuada da tributação sobre o consumo e obrigar a correção anual das tabelas do Imposto de Renda para eliminar o imposto sobre a inflação que configura a não correção, pois a reposição de remuneração em percentual igual ou inferior à inflação não é renda.

            Os indicadores oficiais evidenciam que o país apenas patinou nas últimas décadas, merecendo reprovação os governantes que conduziram a nação nesse período.

            Não há mais tempo a perder. O Brasil precisa de menos promessas e mais verdades e realizações. É necessário que o povo seja definitivamente enxergado como prioridade dos governos. Materializar isso significa reduzir privilégios para a elite dominante do poder e eliminar a impunidade, começando pela restituição da prisão em segunda instância e por tornar imprescritíveis os crimes praticados contra a administração pública, medidas fundamentais na busca pelo restabelecimento nacional da moralidade.

            A jornada para tornar o Brasil uma nação de fato socialmente justa passa também pelo reconhecimento de que o país vive uma tragédia em três atos e o direcionamento de ações efetivas para sua eliminação. O primeiro dos três atos dessa tragédia é o volume de gastos com o funcionalismo, que precisa ser reduzido dos atuais 13,04% do PIB para 10 ou 11%, o que resultaria em economia de R$ 202 a R$ 301 bilhões/ano.

            O segundo ato a ser atacado são os gastos tributários, reduzindo-os de 4,3% do PIB para, no máximo, 1,8%, gerando economia de R$ 284 bilhões/ano. E, o terceiro, o combate efetivo à corrupção endêmica que alimenta a crise moral do país e tem custo estimado de incríveis 2,3% do PIB. A redução de 1 ponto percentual disso significaria mais R$ 129 bilhões/ano nos cofres públicos. No total, então, economia anual da ordem de R$ 579 bilhões.

            Somente a reforma tributária não basta. Além disso, o governo acaba de publicar Medida Provisória no 1.171, em pleno domingo 30.04, taxando as aplicações financeiras no exterior. Essa MP é uma mostra de que o governo federal não está priorizando a reforma tributária – que somente vigoraria a partir de 2024 -, ou não acredita na sua aprovação, revelando-se mais preocupado fatiar a reforma tributária e garantir o aumento a arrecadação, independente de aprovação de reforma.

            A questão crucial é que o ajuste da receita será inócuo se não vier acompanhado do controle de custos. É inconcebível que se queira fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas quando o nosso problema reside no tamanho da  máquina pública, sua ineficiência e desperdícios, é imprescindível o anuncio e implantação de um programa de redução  de custos. O cenário nacional somente melhorará se o país retomar o desenvolvimento e se o aumento das receitas públicas advindo do crescimento do PIB for acompanhado de investimentos em infraestrutura, sobretudo nas regiões menos desenvolvidas. O Brasil não pode mais ignorar os desequilíbrios regionais e sociais se efetivamente quiser ter cidadãos de classe única, ao contrário do que se vê hoje, com brasileiros diferenciados de classes diferenciadas em razão da sua região de nascimento, da cor da pele, de sua crença, de seu gênero ou do valor da remuneração de seu trabalho. 

            Para isso, entretanto, é necessário um grande concerto nacional. É essencial a mobilização da sociedade civil que, talvez tão preocupada com a própria sobrevivência não se organiza adequadamente para exigir o que lhe é de direito. Já está claro que o voto de quatro em quatro anos não tem sido suficiente. Sempre é bom lembrar do que advertiu Padre Vieira (1608-1697) em um de seus históricos sermões: “a omissão é um pecado que se faz não fazendo”.

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br


Território da Grande Reserva Mata Atlântica reúne uma das maiores diversidades de espécies de aves do Brasil e do mundo


Dia 17 de maio foi Dia das espécies ameaçadas, dia 22 Dia Internacional da Biodiversidade e 27 é o Dia Nacional da Mata Atlântica. Diante dessas datas, é importante mencionar que o Brasil é um dos países que concentra no mundo o maior número de espécies de aves em seu território e, por isso, atrai observadores e interessados pela prática de observação de aves de diversos países. 

 

O país soma quase duas mil espécies de aves (mais especificamente 1.971), e é a terceira nação do mundo com a maior diversidade de espécies. Os dados são da Lista de Aves do Brasil, tornada pública em 2021 depois de cinco anos de trabalho realizado por um grupo de pesquisadores voluntários ligados à Sociedade Brasileira de Ornitologia. Segundo o estudo, o Brasil ainda abriga 293 aves endêmicas – aquelas que, em todo mundo, se manifestam somente naquele território. Fica em terceiro lugar entre os países com a maior taxa de endemismo de aves, atrás apenas da Indonésia (419) e da Austrália (350). Em termos de diversidade de aves do globo, está atrás da Colômbia e junto com o Peru.

 

 

Observação de aves na Grande Reserva Mata Atlântica

 

No caso da Grande Reserva Mata Atlântica – o território de quase três milhões de hectares do bioma Mata Atlântica que passa pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo – a prática da observação de aves, ou birdwhatching, em inglês, é um dos grandes diferenciais e com enorme potencial para ainda mais crescimento.

 

Conforme registros na plataforma Wiki Aves (o maior portal de dados da avifauna brasileira) até abril de 2023, é grande a quantidade de aves que se pode observar nos municípios que fazem parte da Grande Reserva, com vários pontos de concentração de avistamentos (hotspots), sendo Antonina-PR, com 470 espécies registradas, Joinville-SC, com 481, e Peruíbe-SP, com 499, as cidades com maior contagem por estado, ressaltando-se que há várias outras com números semelhantes. O observador de aves pode compor um roteiro regional para ampliar ainda mais a diversão.

 

Também há destaques por empreendimento. No ano passado, no território da Grande Reserva em São Paulo, o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, se consolidou como um hotspot para birdwatching. A Reserva abriga mais de 300 espécies de aves, muitas exclusivas do bioma, incluindo ameaçadas de extinção. A diversidade de espécies na Reserva representa 40% de toda avifauna do Estado de São Paulo.

 

Em 2022, no Global Big Day, o Legado foi destaque: ficou em primeiro lugar, registrando 218 espécies em 24 horas. O que possibilita a grande diversidade de aves são os 31 mil hectares de floresta (quase 5% do território de Santiago) conservada, que abriga também várias outras espécies da fauna brasileira. A Reserva conta com infraestrutura completa para receber os observadores – pousada, restaurante e atrativos turísticos –, além de localização privilegiada: a duas horas e meia de São Paulo capital, facilitando o acesso de turistas. A Reserva também se destaca pelas grandes possibilidades de “lifers”, registros inéditos para alguns observadores de aves.

 

 

Litoral paranaense

 

O município de Antonina, no litoral do Paraná, chegou a acumular, em abril de 2023, 470 espécies. Em Morretes, município vizinho, o número é de 448. “Os índices representam mais que 50% de todas as espécies que podem ser encontradas em área de Mata Atlântica do Nordeste ao Sul do Brasil”, diz Luciano Breves, que trabalha como guia de birdwhatching há mais de 15 anos. “As áreas de preservação que existem nesses municípios, e as diferentes categorias de Unidades de Conservação reunidas pelo território da Grande Reserva, contribuem muito para a existência desses índices, pontua.

 

Breves recorda que, há pouco mais de uma década, eram mais pesquisadores, acadêmicos e especialistas que faziam a prática da observação de aves, mas, hoje, o número de interessados não só diversificou como multiplicou. Quando comecei como guia, existiam em torno de dois mil observadores ativos, mas, hoje, o número ultrapassa 50 mil no Brasil, o que representa um crescimento acima da média mundial, que cresce, em média, 20% ao ano. Os dados também são do Wiki Aves.

 

Breves conta os roteiros são pensados para as necessidades e preferências dos visitantes. E diz que norte-americanos até hoje foram a maioria entre os turistas que ele já guiou, além de pessoas da Inglaterra, Índia, Canadá, República Dominicana, Japão, Alemanha, Holanda e África do Sul, por exemplo.

 

Raphael Sobania, que também trabalha como guia da prática do birdwhatching há mais de duas décadas e meia, destaca que a região da Grande Reserva é singular para quem deseja ter contato com a visualização e a vocalização de incontáveis aves, muitas que só ocorrem nesta região. “São Paulo, por exemplo, é um dos polos internacionais de observação de aves, com locais como Cananeia, Iguape e Ilha Comprida. A serra catarinense e, no caso do Paraná, a região do litoral do estado e a Serra do Mar paranaense, são muito ricas em diversas e singulares espécies de aves”, diz.

 

Ricardo Borges, coordenador de comunicação e relacionamento da Grande Reserva Mata Atlântica, lembra que a existência desse território não só é fundamental para o estímulo do turismo de natureza e geração de renda para todos os envolvidos, como para a preservação de espécies endêmicas, que estão em extinção ou são consideradas vulneráveis, por exemplo. “A Grande Reserva Mata Atlântica é a prova de que as áreas naturais em pé valem infinitamente mais, em múltiplos sentidos, do que degradadas”, pontua. 

 

Marcos Cruz Alves, turismólogo e coordenador da rede de portais da Grande Reserva Mata Atlântica, ressalta o potencial de geração de renda dessa atividade, que vai além da contratação dos guias locais pelos turistas de observação de aves, pois os mesmos também precisam de hospedagem, alimentação e consomem outros serviços e produtos em seus deslocamentos. E quando esse turista viaja acompanhado de seus familiares, estes também consomem produtos e serviços na região, fazendo circular a economia. Um exemplo de encher os olhos são os números da atividade nos Estados Unidos: o relatório Birding in the United States: A Demographic and Economic Analysis (Observação de aves nos Estados Unidos: uma análise demográfica e econômica) produzido pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA (2016), informou haver 45 milhões de observadores de pássaros nos Estados Unidos, sendo que os gastos associados às despesas com viagens e equipamentos movimentaram cerca de US$ 96 bilhões, 782 mil empregos e US$ 16 bilhões em receita tributária, em um impacto distribuído pelas economias municipal, estadual e nacional. São números inspiradores.

 

 

Veja algumas espécies que existem no território da Grande Reserva Mata Atlântica

 


Bicudinho-do-brejo – É um novo gênero e uma nova espécie recém-descoberta, privativa dos banhados da região meridional litorânea do Paraná e do nordeste de Santa Catarina, encontra-se em alagados com vegetação densa. O ambiente em que vive são os banhados e a vegetação que margeia os rios da planície litorânea paranaense, ambientes ameaçados pelo crescimento de balneários e cidades. Pode ocorrer próximo a áreas urbanizadas.


 


Papagaio-de-cara-roxa – Esta espécie de papagaio tem sua ocorrência restrita ao litoral dos estados do Paraná e São Paulo na região Sul-Sudeste do Brasil. Faz o ninho em ilhas cobertas por floresta na baía de Paranaguá, Paraná, no oco de árvores, onde o casal frequentemente fica junto. Coloca cerca de quatro ovos e os filhotes deixam o ninho após dois meses, aproximadamente. Pode ser visto em Guaraqueçaba, Cananeia, Guaratuba, Itapoá e no litoral de São Paulo, por exemplo.

 

 

Jacutinga – A espécie já foi extinta de muitos locais em sua área de ocorrência original, como nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia. Por exemplo em Itatiaia (Rio de Janeiro) foi vista pela última vez em 1978; na Serra dos Órgãos (Rio de Janeiro) em 1980. Há, no entanto, um projeto em andamento de reintrodução da espécie na Serra dos Órgãos e região. As principais populações brasileiras da espécie encontram-se no contínuo florestal formado pelos Parques Estaduais Intervales, Carlos Botelho e Alto Ribeira, em São Paulo, onde a população total é estimada em cerca de 2 mil indivíduos. Populações menores ainda podem ser encontradas em Ilhabela, Paraná e Santa Catarina. A espécie também ocorre em países vizinhos, e ainda pode ser encontrada no Paraguai e, principalmente, na província de Misiones, na Argentina. Também ocorrem na região de Foz do Iguaçu, na fronteira Brasil/Argentina.

 

 

Cisqueiro – Ocorre em vários ambientes florestais acima de 800 metros de altitude. Alguns autores consideram que aglomerados de bambu e matas ao longo de cursos d'água são o ambiente ideal. Embora seja considerada quase ameaçada, no nordeste da Argentina foi encontrada com frequência em ambientes degradados, principalmente em florestas com araucária em regeneração. Restrita ao sudeste da América do Sul, é endêmica da porção meridional da Mata Atlântica. Sua distribuição abrange o nordeste da Argentina, sudeste do Paraguai e sul e sudeste do Brasil, neste último desde o extremo sul de São Paulo até o noroeste do Rio Grande do Sul.

 

 

Papa-piri – É localmente comum em brejos, taboais e juncais altos. Voa com frequência à pouca altura, entre moitas de vegetação, e pousa em locais abertos, quando torna-se bastante visível. Movimenta-se constantemente, às vezes permanecendo de cabeça para baixo na vegetação. Presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (região dos lagos/litoral). No inverno alguns indivíduos podem atingir o interior de Santa Catarina e o Paraná. Encontrado também no Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.

 

Guará– O guará foi, por muito tempo, dado como extinto no sudeste do Brasil. Na década de 1980, uma colônia surgiu em um local improvável, o poluidíssimo manguezal de Cubatão. Hoje a ave vem se expandindo. Com a maré montante, repousam em grupos nas árvores do manguezal, onde não são facilmente vistos entre a folhagem. Reúnem-se ao pôr do sol e voam em filas para os locais onde passam a noite. O guará está presente em Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), Colômbia, Venezuela, Guianas e no litoral norte do Brasil.

 

 

Maria-catarinense – O habitat da espécie, bordas de matas primárias e secundárias, capoeiras e florestas úmidas de baixada litorânea, tem sido continuamente degradado ou substituído por áreas urbanas ou por plantios desde o início da ocupação do litoral dos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Além disso, a proximidade dessas florestas com as áreas já ocupadas em nosso litoral, aliada à facilidade de que se tem para a ocupação das florestas de terras baixas, principalmente pelo próprio relevo, a torna alvo fácil de ações antrópicas. Sem dúvida, este é o tipo de floresta que está mais ameaçado em todo o Bioma da Floresta Atlântica. Poder ser vista em locais como Guaratuba, Matinhos, Morretes e Joinville, por exemplo.



MAIO AMARELO: ARTESP e Programa de Concessões reforçam importância do cinto de segurança

Equipamento é essencial para salvar vidas e sua utilização é um dos temas abordados das atividades realizadas pelas concessionárias de rodovias

 

Responsável pela proteção de motoristas e passageiros em caso de acidentes, o cinto de segurança é um dos itens mais importantes do automóvel. Essa mensagem é reforçada pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e pelas concessionárias de rodovias em ações realizadas durante o Maio Amarelo, mês dedicado à segurança no trânsito. 

Com o tema “No Trânsito, escolha a vida”, o Maio Amarelo terá, no total, mais de 300 ações desenvolvidas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo até o fim do mês, nas cidades atendidas pela malha de 11,1 mil quilômetros. O objetivo é conscientizar a população sobre boas práticas no trânsito para torná-lo mais seguro para todos. Além disso, a ARTESP e concessionárias estão veiculando mensagens educativas nas cancelas das praças de pedágio e nos Painéis de Mensagem Variável (PMVs).

 

Cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório e indispensável, inclusive no banco traseiro do veículo. Segundo estudo feito pela Abramet - Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, o equipamento pode reduzir o risco de morte em 45% para pessoas no banco da frente e 75% para os passageiros no banco de trás. 

“Todos os ocupantes do veículo devem utilizar corretamente o cinto de segurança. O dispositivo pode salvar vidas em caso de acidentes, evitando que o corpo colida com partes duras do carro ou que seja projetado para fora", explica Milton Persoli, diretor geral da ARTESP. 

Quando o cinto de segurança é utilizado de forma incorreta pode não funcionar como esperado no caso de um forte impacto, além de poder levar a autuação de trânsito. Por isso, verifique se o equipamento está em condições de uso, se não está desgastado ou com algum problema na fivela, por exemplo. Também é importante estar atento a dicas simples para que o uso do dispositivo seja correto: 

·         Ajuste o banco: reclinar demais o banco pode comprometer o funcionamento correto do cinto de segurança;

·         Nunca utilize artifícios para aumentar a folga do cinto, como presilhas e pregadores;

·         Não deixe a correia torcida;

·         Ajuste o cinto para que passe sobre o quadris e não sobre a barriga;

·         O cinto deve passar por cima do ombro, logo abaixo do pescoço;

·         Se o cinto estiver escondido atrás do banco, peça para o motorista disponibilizá-lo.

 

Não esqueça: criança na cadeirinha ou assento de elevação também usa cinto de segurança. Não deixe de checar se o dispositivo está colocado da forma correta. 

 

A não utilização ou utilização incorreta do cinto de segurança é considerada uma infração grave pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e, além de colocar a vida em risco, pode resultar em multa de R$ 195,23 e perda de cinco pontos da CNH.


 

Maio Amarelo

Durante o Maio Amarelo, a importância do cinto de segurança vem sendo abordada em atividades como o “Programa Tô de cinto, Tô seguro”, que foi realizada pela concessionária Intervias, e a “Ação educativa para motoristas”, organizada pela Renovias, entre outras. As ações têm o objetivo de conscientizar os motoristas e passageiros sobre a importância do dispositivo de segurança. 

 

Veja aqui a programação das concessionárias de rodovias para o Maio Amarelo

 

Saúde eleva custo de vida na RMSP no mês de abril

 
Variação positiva foi de 0,52%; no acumulado de 12 meses, indicador subiu 4,32%

 
O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou variação positiva de 0,52% em abril, ante 0,55% de março. O grupo de saúde foi o que mais contribuiu para esse resultado: com alta de 2%, o setor foi responsável por 0,25 ponto porcentual (p.p) para o desempenho geral —representando quase metade do índice.
 
Nos quatro primeiros meses de 2023, apontou-se uma alta acumulada de 2,22%. Em 12 meses, o indicador apresentou elevação de 4,32%. Os dados são do levantamento mensal Custo de Vida por Classe Social (CVCS), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a Entidade, os números do mês passado não surpreendem, uma vez que o reajuste anual dos medicamentos, que passou a vigorar no dia 1º de abril, foi anunciado na divulgação dos dados da pesquisa de março.
 
Os remédios hipotensores e hipocolesterolêmicos registraram aumento médio de 5,9% no mês, seguidos dos psicotrópicos (4,3%) e dos analgésicos (2,9%). Também contribuíram para a alta os itens de higiene e cuidados pessoas, como produtos para pele (3,3%) e dermatológicos (6,9%) e sabonete (1,2%). Pelo lado dos serviços, os planos de saúde apresentaram crescimento mensal de 1,2%. Ainda sobre o segmento de saúde, as faixas de renda que mais sofreram foram as mais baixas. Para a classe E, por exemplo, a variação mensal do grupo foi de 2,76%, ao passo que para a classe mais elevada (A), a alta foi de 2,1%.
 



Indicadores em alta


Dentre os nove grupos que compõem o indicador, apenas um encerrou o quarto mês do ano com decréscimo nas variações médias: habitação (-0,06%). Por outro lado, a segunda maior pressão altista, no período, foi do grupo de transportes, com vairação de 0,41% e 0,09 p.p. de participação no resultado geral. Vestuário apresentou elevação de 1,18%. O índice gerou impacto absoluto de 0,07 p.p. para o desempenho geral. Segundo o levantamento, o cenário pode ser explicado por uma combinação entre custo mais elevado das matérias-primas, troca de coleção e antecipação do frio na capital — os consumidores tiveram de tirar mais cedo as malhas do armário.
 
Já alimentos e bebidas registram incremento médio de 0,27%, contribuindo com 0,06 p.p. para o resultado do indicador. Os preços subiram mais na alimentação fora do domicílio (0,51%) do que nos mercados (0,12%). Neste último, o tomate foi o grande vilão do mês, com aumento mensal de 15,6%. As demais elevações foram observadas nos grupos de artigos do lar (0,64%), despesas pessoais (0,32%) e educação (0,07%), com soma das contribuições de 0,06 p.p.


 
Expectativa de alta


De acordo com a FecomercioSP, deve haver avanço menor nos preços para o resto do ano, sem grandes eventos atípicos. Cenário esse impulsionado muito provavelmente pela redução nos preços dos combustíveis, anunciada pela Petrobras neste mês. A medida deve impactar positivamente, de forma direta, o grupo de transportes, e de forma indireta (dado o custo logístico menor), os preços nas gôndolas dos supermercados, com reflexos em toda a cadeia econômica. 
 
Ainda segundo a Federação, um custo de vida menor significa alívio maior ao bolso do consumidor. Como resultado, deve haver ampliação do consumo e quitação de dívidas atrasadas. Embora a maioria dos preços tenha subido em abril, o ritmo menor em relação ao ano passado traz um cenário mais otimista para 2023, sobretudo para as famílias de renda mais baixa.



Varejo e serviços acumulam alta


O Índice de Preços do Varejo (IPV), da CVCS, acumulou alta de 0,51% no mês passado. Dentre os oito grupos estudados, saúde e cuidados pessoais foi o que mais pressionou, ao apresentar variação de 2,72%. Elevação também foi observada no Índice de Preços dos Serviços (IPS), da CVCS: 0,52% no período. Dentre os oito grupos que compõem o indicador, houve avanço significativo nos transportes, com alta de 1,37%. O segmento de saúde e cuidados pessoais foi o responsável pela segunda maior pressão de alta, com variação de 1,06%.


 
Nota metodológica


CVCS


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.


 
FecomercioSP



4 plataformas on-line de recompensas para aproveitar melhor seu tempo livre na internet

Pixabay
Pontos que viram recompensas, inclusive em dinheiro. Entenda como funcionam as plataformas que estão fazendo tanto sucesso

 

Imagine-se nesta situação: você está em sua casa, num momento de descanso, e recebe um questionário on-line para responder. Num primeiro momento, você pode não sentir vontade de participar da pesquisa... mas, e se dissermos que, ao responder, você poderá ganhar inúmeras recompensas, o que faria? 

Nas chamadas “plataformas on-line de recompensas”, é exatamente isso que ocorre: o usuário se cadastra e recebe questionários de acordo com seu perfil, os quais, uma vez respondidos, conferem-lhe pontos para serem trocados por recompensas. 

“As plataformas de recompensas são espaços para as pessoas compartilharem suas experiências, potencializando a sua independência e liberdade para o consumo.  Todos saem ganhando: os usuários, que economizam e aproveitam as oportunidades de compra por terem ajudado o estudo como respondentes, e as empresas que contratam as pesquisas com o objetivo de entender seu público”, explica Fabiane Quero, gerente de Negócios da MindMiners, empresa de tecnologia detentora da plataforma MeSeems. 

Além das recompensas conquistadas a partir do envio das respostas, esta modalidade de plataforma digital possibilita ao usuário mais autonomia no processo de decisão de compras, uma vez que também podem oferecer informações sobre produtos e serviços. “É como uma comunidade, na qual pessoas pedem indicação de produtos, lojas, marcas, e outros usuários colaboram com suas experiências. Assim, é possível fazer compras mais precisas, a partir de experiências de pessoas reais”, conta Fabiane. 

“Entendemos que todos nós, enquanto seres humanos, precisamos nos sentir motivados para realizar as atividades do dia a dia, principalmente porque vivemos acelerados, cumprindo tarefas. No caso das pesquisas, como as pessoas precisam dedicar um tempo especial para respondê-las, sabemos da importância de incluir benefícios, oportunidades de desconto ou compras. Dessa forma, também estimulamos o usuário a ter mais comprometimento”, acrescenta a gerente de Negócios.

 

Interessou? Não perca mais tempo!

Confira agora mesmo 4 plataformas on-line de recompensas e participe.

 

1- MeSeems: Já são mais de 4 milhões de pessoas que utilizam a plataforma da MindMiners em todo o Brasil. Nela, um usuário pode ganhar, em média, até 500 pontos respondendo 10 pesquisas. Os pontos podem ser trocados por recompensas como recarga de celular, crédito para usar no McDonald's, iFood, Outback e em lojas como Americanas.com, Casas Bahia, Lojas Renner, entre outras. Outra possibilidade é acumular até 4 pontos por Real gasto no Compre & Ganhe, o marketplace da MeSeems. São mais de 130 lojas on-line como Casas Bahia, Extra, Ponto, Carrefour, AliExpress e outras. Para este ano, a MindMiners anunciou duas novidades para o MeSeems: o “convide e ganhe”, com o qual quem indicar a ferramenta ganhará pontos, e recompensas em dinheiro, pagas por meio de PIX, impulsionando a liberdade de compras dos usuários.

 

2- Google Opinion Rewards: Desenvolvida pelo Google, a plataforma recompensa em dinheiro cada opinião dada pelo usuário. Porém, os valores só podem ser usados para consumir serviços e produtos da Google Store, como filmes, músicas, jogos, e-books e até planos de assinatura, como do Youtube Premium.

 

3- Toluna: Nesta plataforma, os pontos são distribuídos de acordo com a extensão da pesquisa, podendo variar de 15 a 5.000 pontos. Entre os diferenciais do site estão sorteios mensais e o sistema “indique e ganhe”. Para receber a recompensa em dinheiro, é necessário alcançar 32.000 pontos acumulados.

 

4- Mundo de Opiniões: Aqui, os usuários também ganham pontos ao responder pesquisas de mercado on-line sobre produtos e serviços, que podem ser trocados por vale-presentes para plataformas, serviços e lojas online como Americanas, Amazon, Shoptime, Skype, Submarino, GoCash, entre outras. Para participar, é preciso morar no Brasil e ter mais de 16 anos de idade.

 

 MindMiners


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