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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Imposto de Renda: erros na hora de declarar podem levar à malha fina

A declaração do IR 2023 pode ser feita até dia 31 de maio. Especialista alerta que em casos de erros, além de não receber a restituição, é possível cair na malha fina.



A Receita Federal está de olho nos pequenos deslizes que os contribuintes podem cometer ao preencher a declaração do Imposto de Renda 2023. Qualquer dado incorreto pode ser suficiente para levar à perda do valor total da restituição e também à famosa malha fina, ou seja, quando o documento fica retido até que se esclareça possíveis erros. 

 

Neste ano, a declaração vai até 31 de maio e as restituições começam a ser feitas em maio e serão pagas em cinco lotes até setembro. De acordo com dados divulgados pelo Fisco, somente em 2022, mais de 1 milhão de pessoas caíram na malha fina da Receita Federal, e o principal motivo foi a omissão de rendimentos.

 

Debora Correa Rebellato, contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, sobre os erros cometidos na hora da declaração que levam à malha fina. “A cada ano que passa o Fisco está conseguindo enquadrar cada vez mais contribuintes com o cruzamento de informações eletrônicas em relação aos rendimentos tributáveis e gastos pessoais”, explica. 

 

Por isso, a contadora alerta que neste ano os contribuintes precisam ficar atentos às novas mudanças estabelecidas pela Receita Federal. Uma das novidades deste ano é que o contribuinte poderá utilizar a declaração pré-preenchida, sem a necessidade de certificado digital. Essa nova opção está disponível no Programa Gerador de Declaração (PGD) e também na solução Meu Imposto de Renda. “Todo contribuinte com conta nível prata e ouro no Gov.br poderá usar o serviço. A medida tem como intuito minimizar erros e oferecer maior comodidade aos contribuintes”, explica. 

 

Ainda sobre essa novidade, a contadora revela que a declaração pré-preenchida possui informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais e que são alimentadas diretamente no programa do Imposto de Renda 2023. “O contribuinte fica responsável por verificar todos os dados pré-preenchidos na declaração e deve realizar as alterações, inclusões e exclusões das informações, se for o caso”, reforça. De acordo com a Receita Federal, o intuito é que  25% das declarações sejam feitas no modelo pré-preenchido neste ano. 

 

Outra novidade é que quem usar a declaração pré-preenchida ou optar por receber a restituição por pix terá prioridade nos lotes de pagamento. Debora ainda alerta sobre as mudanças relacionadas à venda de ações. “Quem vendeu ações cuja soma é maior que R$ 40 mil, é obrigatório a apresentação da declaração”. 

 

Além dessas novas regras, as de 2022 também se mantêm. “É obrigado a declarar, entre outros requisitos, quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2022. Além de quem tinha, até 31 de dezembro de 2022, posse ou propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil. Na atividade rural, a obrigatoriedade vale para receita bruta superior a R$ 142.798,50”, explica Debora. 


 

Fica atento na restituição do IR 2023 

 

Sobre a restituição deste ano, Debora explica que a pessoa que escolher um dos métodos de restituição - por pix ou fizer a declaração pré-preenchida - entra na lista de prioridade para receber a restituição pelo simples fato de evitar erros.

“A restituição começa a ser feita pela lista de contribuintes com prioridade legal que são idosos com idade igual ou superior a 80 anos, em seguida os idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência física, mental, moléstia grave e pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério”, relata.

Depois das prioridades, as restituições vão ser pagas de acordo com a forma escolhida, ou seja, declaração pré-preenchida, restituição via pix e, por fim, a data de envio da declaração. “Quanto mais cedo entregar, mais cedo o contribuinte pode receber o dinheiro da restituição”, alerta a contadora.  

O primeiro lote de restituição será pago em 31 de maio; o segundo lote, em 30 de junho; o terceiro, em 31 de julho; o quarto, em 31 de agosto, e o último em 29 de setembro.


Influência dos Aplicativos e os Conteúdos de Violência Entre Crianças e Adolescente

A Nova Face do Abuso e da Violência Extrema

 

Em um mundo em constante evolução, onde as demandas do trabalho nos mantêm ocupados durante todo o dia, é compreensível que a tarefa de supervisionar as atividades online de nossos filhos possa se tornar desafiadora.

 

No entanto, à medida que a tecnologia avança, é imperativo que estejamos cientes das influências prejudiciais que nossos filhos podem encontrar nas redes sociais e nos aplicativos que utilizam.

Tristemente, testemunhamos um aumento preocupante nas atrocidades cometidas por crianças e adolescentes, tanto contra si mesmos, quanto contra animais inocentes.

 

Um dos aplicativos que tem chamado a atenção é o Discord, amplamente popular entre os jovens. Infelizmente, esse espaço tem sido explorado por indivíduos mal-intencionados que promovem automutilação, pedofilia e crueldades contra animais. Conversas perturbadoras e transmissões ao vivo disseminam conteúdos alarmantes como "jogos" e “desafios” que incitam a violência contra si mesmos e contra os animais.

 

No mês de setembro de 2022 foi registrado em São Paulo, na região metropolitana, vimos o caso de uma adolescente de apenas 13 anos, que foi flagrada tentando sufocar um gato e inserir uma faca no animal. Essa atrocidade foi denunciada por uma veterinária e ativista pelos direitos dos animais.

 

“Infelizmente, a falta de monitoramento por parte dos pais agrava ainda mais essa situação alarmante. A maioria de nós desconhece os tipos de conteúdos aos quais nossos filhos estão expostos, bem como as influências negativas e as terríveis consequências que podem surgir” ~ Alerta a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Pós-graduada em Neurologia (Harvard) e Psiquiatria, especializada em Saúde Mental, Neurodesenvolvimento e Tratamento Integral do Autismo.

 

Esses problemas não se limitam a um único país. Nos Estados Unidos, o Discord, juntamente com outros aplicativos, está enfrentando ações judiciais movidas pelos pais de uma menina que, aos 11 anos, foi vítima de exploração sexual nas redes sociais. O trauma vivenciado pela criança resultou em uma tentativa de suicídio. 

Pesquisas já indicam que o mal uso de celulares estão prejudicando a adolescência, e a associação civil Safernet, responsável por receber denúncias de violações na internet, também constatou um aumento preocupante da violência online.

 

“O crescimento da violência não se resume apenas ao aumento das denúncias de conteúdos extremistas na internet, mas também à crescente quantidade de material que demonstra sadismo e crueldade. Infelizmente, a fiscalização desses conteúdos ainda é precária”Diz a Neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim, que atende diversos casos como estes de crianças em seu consultório.

 

Diante dessa realidade angustiante, é hora de agirmos. Como pais, temos a responsabilidade de proteger nossos filhos e garantir que cresçam em um ambiente seguro e saudável, tanto online quanto offline.

 

É fundamental que estejamos cientes das atividades virtuais de nossos filhos, estabelecendo limites claros e estando presentes para orientá-los. Compreendemos que nem sempre é possível estar ao lado deles o tempo todo, mas existem medidas que podemos adotar para minimizar os riscos: “Conversem abertamente com seus filhos sobre os perigos que podem existir na internet. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar que casos extremos de violência e abuso ocorram.” – Finaliza a especialista. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Instagram: @dragesikaautismo


Sírios lutam para ter acesso a cuidados de saúde em meio ao medo de deportações no Líbano

Atmosfera de intimidação fez com que muitos refugiados tenham receio de deixar a segurança de suas casas

 

Refugiados sírios que vivem no Líbano estão encontrando cada vez mais dificuldades para acessar serviços médicos vitais devido a relatos de deportações forçadas e restrições à liberdade de movimento. As equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) e seus parceiros ouviram de pacientes que a situação está sendo exacerbada pela retórica discriminatória contra refugiados, criando um ambiente de medo e preocupações em relação à segurança da população refugiada.

A atmosfera de intimidação deixou muitos refugiados com medo de deixar a segurança de suas casas, até mesmo para ir em busca de cuidados médicos essenciais. A situação é particularmente grave em Arsal, uma cidade isolada ao norte do Líbano, perto da fronteira com a Síria, onde equipes de MSF trabalham há mais de 10 anos.

“Todo mundo está estressado e fica em casa, paralisado pelo medo”, diz Farhat*, 75 anos, refugiado sírio que recebe tratamento para diabetes na clínica de MSF em Arsal há nove. “Ninguém tem coragem de se aventurar pelas ruas, mesmo para as necessidades básicas.” Ele tem medo de ser preso pelas autoridades e deportado do Líbano. Um receio que, segundo Farhat*, muitos outros também têm.


Impacto nos atendimentos de MSF

Nas últimas duas semanas, as equipes de MSF notaram um número crescente de pacientes que não foram às consultas, supostamente devido aos temores de enfrentar a deportação enquanto passam pelos postos de controle para chegar às unidades de saúde.

Os profissionais de MSF também relatam que o clima de medo está afetando a capacidade de realizar encaminhamentos médicos urgentes para hospitais. “Tivemos um paciente que, apesar de precisar de cuidados médicos urgentes, se recusou a ser transferido para um hospital. Ele estava aterrorizado com a possibilidade de deportação, já que não está registrado”, diz o Dr. Marcelo Fernandez, coordenador-geral de MSF no Líbano.


Dificuldades com meios de transporte

Por conta da recente aplicação rigorosa de políticas e de restrições em relação aos refugiados no Líbano, muitos sírios tiveram seus carros e motocicletas confiscados. Muitas vezes, esses veículos eram o único meio de transporte acessível após a crise econômica, que fez com que o custo dos táxis e do transporte público aumentasse.

Mahmoud*, de 56 anos, está recebendo tratamento para diabetes na clínica de MSF em Arsal, que fica a cinco quilômetros de sua casa. Ele é um dos muitos pacientes que agora lutam para ir até a clínica realizar exames e buscar seus medicamentos.

Muitos dos moradores de Arsal vivem em situação de vulnerabilidade social, enquanto os serviços e a infraestrutura na área são limitados. Tanto residentes libaneses quanto refugiados enfrentam desafios significativos no acesso a serviços essenciais, dentro e fora da cidade.

“A apreensão de veículos deixou muitas pessoas vulneráveis sem um meio de transporte disponível”, diz Dr. Fernandez. “Essa medida exacerbou os desafios enfrentados por indivíduos que já têm recursos e liberdade de movimento limitados, dificultando ainda mais o acesso a cuidados médicos essenciais”.

“Esta situação é insustentável”, completa Dr. Fernandez. “Nenhuma ação deve ser feita em detrimento da saúde das pessoas. Todos os grupos de pessoas devem ter acesso a cuidados de saúde em tempo hábil, de forma equitativa, independentemente de sua origem ou status social.”


*Os nomes dos pacientes foram alterados para proteger a identidade.

MSF é uma organização médico-humanitária internacional independente que oferece assistência médica gratuita para pessoas que mais necessitam, sem discriminação. MSF começou a trabalhar no Líbano em 1976 e suas equipes atuam no país sem interrupções desde 2008.

Atualmente, a organização trabalha em sete locais em todo o Líbano, oferecendo assistência médica gratuita para comunidades vulneráveis, incluindo cidadãos libaneses, refugiados e trabalhadores migrantes. Os atendimentos de MSF incluem serviços de saúde mental, saúde sexual e reprodutiva, cuidados pediátricos, vacinação e tratamento para doenças não transmissíveis, como diabetes. Com mais de 700 profissionais no Líbano, as equipes realizam cerca de 150 mil consultas médicas por ano.


App utilizado para medir diabetes pode ser a porta de entrada para ataques cibernéticos em hospitais

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 Uma das áreas mais visadas por grupos de ransomwares, o setor da Saúde teve inúmeros casos de ciberataques no último ano, com prejuízo para a saúde de milhares de pessoas

Ataque via aplicativo causou o vazamento de informações sigilosas de mais de 200 mil pacientes


Os grupos criminosos cibernéticos não têm limites em relação aos seus alvos. Não são apenas instituições financeiras, órgãos governamentais ou grandes corporações que sofrem com os agentes maliciosos. Um dos setores mais visados pelos cibercriminosos é o da Saúde, e isso causa seríssimos problemas que vão muito além de prejuízos financeiros.

Em seu mais recente relatório sobre o panorama de cibersegurança, a Apura Cyber Intelligence identificou, com base em dados coletados junto à sua plataforma, que o setor de Saúde foi o terceiro mais visado por grupos de ransomwares, que buscam invadir sistemas à procura de dados sigilosos e estratégicos e depois pedir resgate por eles. Atrás do setor de Engenharia/Arquitetura e Financeiro, o setor foi alvo de 7,9% dos ataques indexados pelo BTTng, sistema da empresa especializada em segurança cibernética e apuração em meios digitais.

“A saúde é um setor crítico, pois uma interrupção em sistemas de saúde pode ter consequências graves e afetar diretamente a vida das pessoas. Os dados confidenciais dos pacientes são altamente valiosos no mercado negro da dark web, o que torna o setor um alvo atrativo para cibercriminosos”, ressalta Sandro Süffert, CEO da Apura Cyber Intelligence.


Ataques cada vez mais inusitados: app de diabetes serviu de porta de entrada para os hackers

Nem mesmo um aplicativo que tem o objetivo de ajudar as pessoas a controlar a diabetes escapou da mira dos cibercriminosos. O Glic, primeiro app para diabetes e controle de glicemia do Brasil, desenvolvido pela GlicOnline em parceria com o Hospital de Clínicas da USP e Fapesp, foi alvo do grupo cibercriminoso de ransomware chamado SiegedSec, que publicou arquivos confidenciais sobre pacientes roubados do serviço GlicOnline. Houve o vazamento de informações sigilosas de mais de 200 mil pacientes e um arquivo compactado com mais de 200Mb que foi publicado em um serviço de compartilhamento de arquivos e baixado centenas de vezes. O grupo ainda terminou a postagem afirmando que haveria novos vazamentos.

Outro caso emblemático foi o do L’hospital Clínic Barcelona, localizado na cidade espanhola e que atende mais de meio milhão de pessoas por ano. Um ataque de ransomware às máquinas virtuais da casa de saúde em plena manhã de domingo afetou de forma severa o funcionamento da instituição. O ataque também interferiu no atendimento de emergência em outras três clínicas. Todos os aplicativos e sistemas de comunicação do hospital foram atingidos, o que fez com que informações de pacientes ficassem inacessíveis aos profissionais de saúde e o caos fosse instaurado. Cerca de 800 casos considerados urgentes tiveram que ser direcionados a outras instituições de saúde e cirurgias não urgentes, que aconteceriam na sequência, tiveram que ser canceladas, além de mais de três mil consultas. Segundo a apuração, o responsável foi o grupo RansomHouse, que surgiu no cenário em maio de 2022 e tem ligações com outro grupo de ransomware, o WhiteRabbit: ambos utilizam encriptadores que compartilham muitas semelhanças.

Em maio de 2022, o Ministério da Saúde suspendeu o acesso ao Conecte SUS, plataforma que contém toda a informação dos cidadãos brasileiros, inclusive com número de doses de vacina contra a Covid-19 que foram tomadas, e-SUS Notifica e SI-PNI, depois que um ataque foi identificado, o que causou um enorme transtorno para as autoridades federais e, também, aos próprios cidadãos.

Esses ataques mostram como os cibercriminosos estão mais criativos e inusitados em suas investidas. Os ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes e sofisticados e podem causar grandes prejuízos, tanto financeiros como para a saúde e segurança das pessoas.


Prevenção e atenção

Segundo Süffert, é importante que as empresas e instituições de saúde estejam sempre atualizadas e adotem medidas de segurança robustas para evitar esses tipos de ataques.

Monitorar constantemente o espaço on-line nas várias camadas da internet, como a Deep e a Dark Web, em busca de ameaças, contar com a ajuda de experts em cibersegurança e adotar práticas de prevenção e resposta a incidentes são algumas das medidas que ajudam a minimizar os riscos e proteger os dados dos pacientes.

As plataformas de inteligência de ameaças e antifraudes são soluções para as instituições de saúde estarem preparadas para lidar com possíveis ataques. Não há limites para a ousadia dos grupos de fraudadores e hackers, e sem um acompanhamento constante, as vulnerabilidades serão exploradas.

 

Especialista dá dicas para profissionais da saúde não terem dor de cabeça com as finanças

Erros na contabilidade da clínica, consultório ou no lançamento de atendimentos podem trazer muitos prejuízos para médicos, dentistas e outros profissionais da área da saúde. Lamarque Santos, sócio da Conta Medical, explica quais são os erros mais comuns desses profissionais liberais em seus consultórios e clínicas. 

Um dos problemas mais comuns que desequilibram a saúde financeira de seus negócios é o desconhecimento do correto e mais proveitoso enquadramento tributário. Não saber qual é melhor regime de tributação é nocivo, porque isso determina quais impostos devem ser pagos pelas atividades desenvolvidas. E também impacta na apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Além de pesar no bolso, o enquadramento inadequado pode provocar problemas como autuações, multas e outras penalidades. 

Lamarque Santos, sócio da Conta Medical, alerta que também é comum esses profissionais não tratarem corretamente a organização societária. Caso o modelo de trabalho envolva a sociedade de um ou mais profissionais, é preciso estabelecer, além do contrato social, um acordo societário, e dar o devido lastro legal à integralização de capital (entrega dos valores prometidos na emissão do contrato social), evitando muitos transtornos. 

Já o campeão dos erros – e um dos que mais causam dor de cabeça aos profissionais da saúde – é misturar despesas da pessoa física (do profissional) com as da pessoa jurídica (consultório/clínica). Separar a personalidade jurídica da física pode parecer difícil e confuso, mas é extremamente necessário. Além de cumprir a legislação fiscal, permite que haja um controle mais apurado do resultado financeiro da empresa, garantindo um planejamento tributário mais efetivo para a diminuição de impostos.

 

Santos explica que o suporte de uma empresa de contabilidade

especialista na área da saúde ajuda “a mitigar melhor os riscos tributários, que vão além da desoneração tributária e demandam o cumprimento de obrigações acessórias ao Fisco”. O executivo da Conta Medical, empresa especializada em consultoria e assessoria fiscal e tributária, informa ainda que uma contabilidade analítica, realizada de forma ativa e preventiva, pautada em resultado e com expertise no segmento de saúde, auxilia na tomada de decisão “trazendo resultados financeiros reais, diminuindo custos e, muitas vezes, aumentando o lucro da prestação de serviço”.


Menos de um mês para as inscrições: o ENEM começa agora

A data de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio 2023 está chegando e os preparos se intensificam; Autor do Sistema pH e gerente do curso pH, Diogo D’Ippolito, dá dicas para os participantes desta edição


A edição de 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ocorrerá apenas no final do ano entre os dias 5 e 12 de novembro. Contudo, a abertura das inscrições para a prova já tem data marcada para o dia 5 do mês que vem e irá durar até o dia 16 de junho, sendo que o processo poderá ser feito na Página do Participante.

 

Além disso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), divulgou o Edital nº 30, referente ao ENEM deste ano, no dia 5 de maio. O órgão também disponibilizou a diretriz no site do Ministério da Comunicação.

 

Dedicação, planejamento e foco. No vocabulário do vestibulando, essas palavras são essenciais para quem está se organizando para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Planejar-se com antecedência, criar um cronograma de estudos e, principalmente, usar o tempo disponível a favor do estudo são passos essenciais para todo estudante obter um bom desempenho na avaliação.

 

No intuito de ajudar os vestibulandos, Diogo D’Ippolito, autor do Sistema pH e gerente do curso pH, separou algumas dicas para ajudar os jovens a criarem bons hábitos de estudos para potencializar os estudos nos próximos meses. Confira a seguir:

 

Melhor performance nos dois dias de prova

Para os alunos que farão a prova pela primeira vez, a melhor dica, de acordo com Diogo, é treinar ao máximo as provas de anos anteriores. Simular provas antigas – inclusive se colocando em condições similares de tempo, recursos e espaço do dia oficial – traz segurança aos alunos e alunas. Trata-se de uma estratégia fundamental para entender o perfil das questões (enunciados e alternativas) e buscar as melhores estratégias para resolvê-las.

 

Novos hábitos para se dar bem

Segundo Diogo, a melhor dica para esses alunos é estudar a partir de seus GAPS de aprendizagem. “Como esses estudantes já tiveram um ano de vestibular anterior, é importante que eles façam uma análise da performance passada, pensando nos seus pontos fortes e, principalmente, nos seus pontos fracos. A partir dessa identificação, é preciso estudar de forma direcionada, praticando exercícios desses tópicos identificados como de maior dificuldade”, diz ele.

 

O foco no erro é outro hábito que precisa ser incentivado. Ele precisa ser visto como uma oportunidade de aprendizagem! “Quando a gente entende o porquê de ter errado alguma coisa, nos preparamos para transformar essa falha em um acerto no futuro. É importante que os alunos e alunas tenham, durante a semana, momentos específicos para verificação de seus erros, buscando entender o motivo da falha e o que eles precisavam saber para ter acertado determinada questão”, afirma o autor do Sistema pH. No longo prazo, essa cultura de foco no erro é capaz de trazer resultados surpreendentes!

 

Estude com propósito

O estudo não pode ser vazio de significados. Olhar para uma rotina de estudos com propósito para além de “passar de ano” faz toda diferença. Dedicar-se ao conhecimento traz diversas oportunidades profissionais e culturais, realiza sonhos e amplia a visão de mundo.

 

Métodos de preparação do Sistema pH

Alunos que se preparam com o Sistema de Ensino pH possuem diferencial no material e na quantidade de simulações ENEM oferecidas ao longo do ano.

 

Em relação ao material didático, trata-se de um recurso que possibilita aos estudantes um embasamento teórico completo, desde o ensino fundamental, sobre todas as competências e habilidades de cada área do conhecimento, além de trazer questões divididas por nível de dificuldade sobre cada tópico abordado.

 

As simulações do ENEM oferecidas pelo Sistema pH também fazem toda a diferença ao longo do ano de preparação, visto que levam em consideração a mesma formatação da prova oficial, com questões inéditas feitas pelos professores e sistema de correção TRI, o mesmo utilizado pelo ENEM.

 


Sistema de Ensino pH
www.sistemadeensinoph.com.br


Relatório aponta que Brasil tem potencial para capturar quase 200 milhões de toneladas de gás carbônico ao ano

Número representa cerca de 12% do total de emissões de CO2 anuais no Brasil; projetos de Captura e Armazenamento de Carbono estão ligados principalmente à indústria e ao setor de energia

 

Um estudo inédito da CCS Brasil, organização sem fins lucrativos que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país, aponta que o Brasil possui um potencial de captura de CO2 que pode chegar a quase 200 milhões de toneladas por ano, o que representa um total cerca de 12% do total de emissões de carbono no Brasil anualmente. “Se o país conseguir de fato colocar esses projetos de descarbonização em prática, isso o colocaria entre os líderes mundiais na captura de carbono e no combate ao aquecimento global”, explica Nathalia Weber, engenheira e cofundadora da CCS Brasil. Os dados, que fazem parte do 1º Relatório Anual de CCS no Brasil, também apontam setores e regiões mais emissores e aqueles com maior potencial para a captura e armazenamento de carbono. O documento foi lançado nessa terça-feira (16), em uma live no canal EPBR. Confira a íntegra do relatório aqui.


Setores

O documento aponta que o potencial para a redução de emissões por projetos de CCS está relacionado especialmente às atividades nos setores de energia e indústria.  Apenas no Brasil esses setores emitem quase 500 milhões de toneladas de CO2 ao ano. Outro importante destaque para captura de carbono é a produção de bioenergia, cuja aplicação de CCS pode levar à remoção de carbono da atmosfera. O estudo mapeou a oportunidade de captura de quase 40 milhões de toneladas aplicadas a esses processos chamados de BECCS, que une a aplicação de CCS à bioenergia.

“Todas as indústrias que utilizam combustíveis fósseis em seu processo produtivo ou que precisam de combustível de alta densidade energética possuem mais dificuldades para diminuir as suas emissões. É o caso de siderúrgicas, cimenteiras, indústrias químicas e refinarias. Por isso, as tecnologias de CCS são reconhecidas como uma das principais ferramentas para descarbonização de processos industriais, principalmente quando se busca alternativas para o parque industrial existente”, explica Nathalia Weber, engenheira e cofundadora da CCS Brasil.


De acordo com dados do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), a indústria brasileira emite um total de 85 milhões de toneladas de CO2 em 2021 (5,2% das emissões totais), especialmente na Região Sudeste e com maior contribuição por parte do estado de Minas Gerais. Apenas o setor de produção de metais correspondeu a quase 70% das emissões dos processos industriais. Os processos de CCS são aplicáveis aos principais segmentos emissores, liderados pela produção de metais, segundo o relatório da CCS Brasil.

“Já as emissões do setor de energia estão relacionadas principalmente à geração de eletricidade em termelétricas, utilização de energia na indústria e produção de combustíveis fósseis, como petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral. Apesar de ser conhecido por ter uma matriz energética limpa, os combustíveis fósseis representaram 53% da oferta de energia do país em 2021”, ressalta Nathalia.

Ao todo, o setor de energia emitiu mais de 400 milhões de toneladas de CO2 em 2021 (25% do total) no país, sendo quase metade (47%) apenas na região Sudeste, de acordo com o SEEG. O potencial para a captura de CO2 no setor chega a 130 milhões de toneladas por ano provenientes de combustíveis fósseis, ou seja, 32% do total de emissões nesse setor. O número ainda representa 8% do total de emissões considerando todos os segmentos. Os segmentos com maior adequação para implementação de projetos de CCS incluem a geração de energia, aplicações industriais e produção de combustíveis.

“Para além do potencial de descarbonização, o CCS também pode ser uma tecnologia de remoção de carbono quando atrelada à produção de bioenergia (BECCS), como para a produção de etanol, biometano e outros processos de geração de energia a partir de biomassa. O Brasil possui um dos maiores potenciais para BECCS do mundo, dada a sua tradição e participação no mercado de etanol, além do potencial ainda pouco explorado para biogás em seu território. Com isso, o Brasil também pode se tornar uma referência nas tecnologias de BECCS, além de atuar para a sua descarbonização”, ressalta Nathália. Para além de BECCS, outras possibilidades do CCS também estão representadas pela produção de hidrogênio e pela captura direta do ar com armazenamento em formações geológicas de grande profundidade.

 

Regiões

Segundo o documento da CCS Brasil, entre as regiões brasileiras, a Sudeste é aquela com maior potencial de captura, com mais de 48% das oportunidades de captura de CO2. Apenas o estado de São Paulo possui um volume próximo a 40 milhões de toneladas de gás carbônico com potencial para CCS (20%).

Ao se considerar apenas o potencial para captura para a produção de bioenergia (BECCS), as regiões Sudeste e Centro-Oeste concentram as principais fontes de bioenergia, com 87% do volume total. Nesse sentido, o estado de São Paulo também lidera o potencial de capturar mais de 15 milhões de toneladas de CO2 por meio de BECCS. 60% desse valor é oriundo de plantas de etanol.

 

Potencial para armazenamento de carbono

Nathália Weber explica que o armazenamento geológico é a principal tecnologia de destinação do CO2 capturado para a implementação de projetos de CCS em larga escala, que ocorre por meio de processos que consistem em injeção e estocagem de CO2 de forma segura e permanente em formações geológicas adequadas. “O CO2 fica aprisionado nos poros ou fraturas das rochas em altas pressões em grandes profundidades e pode reagir com fluidos e minerais por mecanismos químicos e físicos de modo a aumentar a estabilidade do armazenamento sem retornar à atmosfera”, destaca a especialista.

Entre as áreas com características geológicas favoráveis se destacam as bacias sedimentares além de reservatórios depletados de óleo e gás e porções de aquíferos impróprios para qualquer tipo de consumo ou aproveitamento humano ou animal, chamados de aquíferos salinos. Segundo a cofundadora da CCS Brasil, outros contextos como basaltos, camadas de carvão não mineráveis e camadas de sal também podem ser utilizados.

O relatório destaca que entre as principais as áreas de interesse no Brasil estão as Bacias Sedimentares de Santos,Campos, Potiguar, Recôncavo, Amazonas-Solimões e Paraná. A Bacia de Parecis foi incluída nas áreas de interesse devido ao anúncio de projeto de CCS em estudo na região. Nathália, porém, ainda explica que são necessárias mais pesquisas e campanhas para a identificação de novas áreas com potencial de armazenamento de CO2 no país.

Outro ponto de importância ressaltado no relatório diz respeito à logística e ao transporte do CO2. “É preciso haver compatibilidade entre a fonte de emissão de CO2 e o local de armazenamento, principalmente quanto às opções de transporte de CO2 e as distâncias. Ao garantir esse equilíbrio, é possível maximizar a eficiência do projeto e otimizar os recursos utilizados”, enaltece. A especialista explica que entre as possibilidades de modais disponíveis estão gasodutos, caminhões, trens e navios, e a decisão de qual deles empregar deve considerar as características físicas e econômicas da região e conceito de cada projeto.

 

 

Isabela Morbach e Nathalia Weber - cofundadoras da CCS Brasil


Hospital Geral de Itapevi alerta para as doenças de Outono

A Infectologista Tassiana Galvão explica quais são as doenças mais comuns nesta época do ano em crianças e adultos e orienta sobre prevenção

 

As oscilações de temperatura e baixa umidade relativa do ar são típicas do clima de Outono e aumentam os riscos de doenças respiratórias. As chamadas “Doenças de Outono” são, principalmente, resfriados, gripes, crises de asma, bronquites, sinusites e pneumonias, além de outras crises alérgicas e conjuntivites. 

De acordo com a médica infectologista, Dra. Tassiana Galvão, do Hospital Geral de Itapevi, gerenciado pelo Centro de Estudos e Pesquisa Dr. João Amorim (CEJAM) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, as crianças e os idosos acabam sendo mais afetados por infecções respiratórias. “Os vírus transmitidos por gotículas respiratórias, capazes de contaminar ambientes, principalmente os locais que ficam fechados por muito tempo, acometem mais a população imunossuprimida (com baixa imunidade), idosos e crianças, que costumam ter resposta imunológica menos potente a esses vírus”, explica a médica. 

Tassiana alerta para os sinais e sintomas das doenças de Outono em crianças: “Os sinais de alerta que necessitam de atenção são respiração acelerada ou difícil; coloração azulada da pele; recusa para ingerir líquidos; sonolência intensa; dificuldade de acordar; irritação fora do usual; piora da febre, ou retorno de febre após período sem febre”, explica. 

Já em adultos, os sinais de alerta mais comuns são “dificuldade em respirar ou falta de ar; dor ou pressão no peito; tontura repentina; confusão mental; vômitos intensos ou persistentes”, orienta a médica. 

Alguns hábitos podem ajudar a cuidar da saúde nesta época do ano, como beber bastante água, ter tempo de sono adequado, fazer alimentação balanceada e praticar atividade física. Confira abaixo as dicas da infectologista do HGI, para prevenir as doenças típicas desta época do ano:  

  • Abra as janelas para garantir uma boa circulação do ar, deixe-o circular! Mantenha o ambiente arejado para evitar a disseminação de bactérias e vírus;
  • Evite aglomerações;
  • Reforce a higiene das mãos sempre que tocar em uma superfície. A higiene é sempre essencial, e se torna ainda mais importante neste período;
  • Ande com agasalho extra, utilize roupas adequadas quando houver necessidade de se expor ao ar livre em dias frios e esteja preparado para variações de temperaturas, pois o frio tende a ressecar as mucosas do nariz e da garganta, comprometendo nossas defesas e facilitando a instalação de vírus;
  • Evite fumar e beba bastante água. Assim você mantém as mucosas da boca e do nariz em boas condições durante essa época do ano.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


ROBÔ x EMPREGO: entenda a importância da transformação digital humanizada nas empresas

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Especialista da Unentel, fornecedora de soluções tecnológicas, afirma que reconhecer as individualidades dos funcionários em meio à inovação é o que moderniza uma empresa

Se todas as empresas do Brasil substituíssem humanos por tecnologias disponíveis, cerca de 30 milhões de vagas no formato CLT acabariam até 2026, estima um estudo do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB). Isso totaliza mais da metade dos empregos formais no país (54%). Porém, a ideia crescente de conciliar inovação tecnológica e funcionários pode e deve mudar este cenário.

Maurício Araújo, diretor de Operações e Alianças da Unentel, empresa fornecedora de soluções tecnológicas com foco no business-to-business (B2B), ressalta que falar sobre inovação tecnológica corporativa abrange vertentes para além de soluções fáceis e robotizadas. A discussão não é só sobre eficiência prática das máquinas, é também sobre as pessoas.

“O chamado Enterprise Resource Planning (ERP) é um sistema de gestão que se tornou a opção de muitas empresas brasileiras, já que a instalação de um software auxilia na automatização dos processos manuais. Porém, a conscientização dos colaboradores diante da solução e o trabalho em conjunto em torno dessa tecnologia é que impulsionam melhores resultados no final. As ferramentas não substituem a dedicação humana, tampouco a gestão do recurso humano”, afirma Araújo.

O Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2020, ano da pandemia que gerou um boom das inovações tecnológicas ao redor do mundo, já apontava um crescimento de 68% no número de robôs no país em um ano — foi de 60 mil para 101 mil. Os chamados chatbots, muito utilizados por empresas, conversam com 8 mil usuários únicos e trocam 92 mil mensagens por mês, segundo o estudo.

“Dados como este assustam os trabalhadores, que começam a ver suas funções sendo substituídas por tecnologias que desempenham o mesmo serviço. Mas essa é a brecha para que as empresas coloquem pessoas à frente do processo de transformação digital, enxergando a iniciativa como um investimento firme de longo prazo e potencializando o desenvolvimento de novas soluções”, afirma o executivo.

Entre as 5 profissões mais suscetíveis à automação, segundo a IDados e o ISE Business School (a pedido da BBC News Brasil), estão: operador de entrada de dados (digitador); profissionais de nível médio de direito e afins (assistente); agentes de seguros; operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos e vendedores por telefone.

Entretanto, o especialista reafirma que as suposições em torno de algumas áreas do mercado de trabalho não devem substituir completamente o papel humano nas atividades. “A modernização das empresas é inevitável, e seria preocupante se não fosse. Mas as companhias que entendem o fato de a transformação digital ser sobre pessoas, e não acontecer sem humanização, estão dez passos à frente daquelas que insistem em se privar das individualidades e expertises humanas nas rotinas corporativas”, conclui Araújo.


Pesquisa de Risco Cibernético aponta melhora do índice pela primeira vez

Apenas as Américas permanecem com risco elevado de ataques no estudo realizado pela Trend Micro em conjunto com o Instituto Ponemon

 

A Trend Micro, líder global em cibersegurança, anuncia, pela primeira vez, melhora dos níveis de risco cibernético de "elevado" para "moderado”, embora nas Américas a queda não tenha sido registrada da mesma maneira e as perspectivas das empresas sejam pessimistas para este ano.

"Pela primeira vez vimos o índice global de risco cibernético não apenas melhorar, mas passar para território positivo em +0,01. Isso significa que as organizações podem estar tomando medidas para melhorar sua situação cibernética. Ainda há muito a ser feito, pois os funcionários continuam sendo uma fonte de risco. O primeiro passo para gerenciar isso é obter visibilidade e controle completos e contínuos da superfície de ataque", ressalta Jon Clay, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro.

Produzido em conjunto com o Instituto Ponemon, o relatório semestral do Índice de Risco Cibernético (CRI – Cyber Risk Index) ouviu, nessa sétima edição, 3.729 CISOs, profissionais de TI e gerentes nas regiões da América do Norte, Europa, América Latina/Sul e Ásia-Pacífico. O índice CRI é baseado em uma escala numérica de -10 a 10, com -10 representando o nível de risco mais alto.

Nesta última pesquisa, o CRI ficou em +0,01, alterando o nível de risco de elevado para moderado. Isso significa que, globalmente, a maioria das organizações sentiu-se mais preparada para enfrentar os riscos cibernéticos do que no primeiro semestre de 2022, quando o índice foi de -0,15. As regiões da Europa e da Ásia/Pacífico apresentaram nível de risco moderado, com +0,12 e +0,05, respectivamente. Já a América do Norte (-0,10) e a América Latina/Sul (-0,03) permaneceram com níveis de risco elevados, sendo que a América do Norte apresentou melhora do seu risco cibernético e a América Latina/Sul manteve-se estável.

O CRI revelou que 78% dos entrevistados acreditam que serão vítimas de ataques bem-sucedidos em 2023, sendo que a maioria acredita ser "um pouco a muito provável" sofrer uma violação de rede (69%) ou um vazamento de  dados de clientes (70%)."As quatro principais ameaças listadas pelos entrevistados no CRI do segundo semestre de 2022 permanecem as mesmas do relatório anterior:


•           Roubo de cliques
•           Comprometimento de e-mail comercial (BEC)
•           Ransomware
•           Ataques sem arquivos

Sendo que "botnets" substituiu "ataques de login" em quinto lugar.

Os entrevistados globais também apontaram os funcionários como três dos seus cinco principais riscos de infraestrutura:

•           Colaboradores negligentes
•           Infraestrutura e provedores de computação em nuvem
•           Funcionários móveis/remotos
•           Falta de pessoal qualificado
•           Ambientes de computação virtual (servidores, endpoints)

"À medida que a mudança para o trabalho híbrido ganha impulso, as organizações estão justamente preocupadas com o risco representado por funcionários negligentes e a infraestrutura utilizada para dar apoio ao trabalho remoto. É preciso se concentrar também em pessoas e processos e não apenas em soluções de tecnologia para ajudar a mitigar esses riscos", pontuou Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute.

Com base nos resultados da pesquisa global, as maiores áreas de preocupação para as empresas relacionadas à preparação cibernética são:

  • Pessoas: "A liderança sênior da minha organização não vê a segurança como uma vantagem competitiva."
  • Processos: "A área de segurança de TI da minha organização não tem a capacidade de desencadear contramedidas (como honeypots) para obter informações sobre o invasor."
  • Tecnologia: "A área de segurança de TI da minha organização não tem a capacidade de saber a localização física de ativos de dados e aplicativos críticos para os negócios."

Veja AQUI o resumo do relatório produzido pelo Instituto Ponemon.


Trend Micro
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