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terça-feira, 25 de abril de 2023

Poupatempo da Sé será palco nesta quarta-feira (26) de atração promovida pelo Sesc Carmo

A peça “O Torto Andar do Outro”, de terá apresentação livre a partir das 13h30

 

O Poupatempo da Sé, recebe nesta quarta-feira, dia 26 de abril, uma apresentação teatral realizada pelo Sesc Carmo. Aberta ao público, a peça “O Torto Andar do Outro”, encenada pela Cia Pão Doce, será realizada na área externa da unidade, localizada na Praça do Carmo, no centro da capital. 

Baseada no cordel “Um Conto Bem Contado”, do poeta potiguar Antônio Francisco, a peça reflete sobre pluralidade humana e tolerância. 

Ambientada em séculos passados, ela conta a história de uma cidade existente dentro de uma cuia pendurada num galho de jatobá, onde todos andam para o lado. Quando surge a notícia de uma criança que anda para frente, ela é perseguida pelo rei e sua corte. 

Entre os temas abordados em cena, as relações da sociedade com as diferenças e a luta por respeito, evidenciando que, mesmo com os passar dos anos, estes vínculos são ainda mais presentes.

 

Serviço:

Local: Poupatempo da Sé – Praça do Carmo, s/n – Centro.

Atração: “O Torto Andar do Outro”

Data: quarta-feira (26/4)

Horário: das 13h30 às 14h30


ACSP: Impostômetro atinge R$ 1 trilhão


Montante será atingido com sete dias de antecedência na comparação com 2022. Economista da ACSP pontua que um dos motivos é a inflação acumulada para o período


O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrará, quarta-feira (26), às 12h00, R$ 1 trilhão em impostos. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

No ano passado, a marca foi registrada sete dias depois. A explicação para que a arrecadação ocorra mais cedo de acordo com a análise do economista da ACSP, Marcel Solimeo, se dá, principalmente, pelo aumento da inflação. Solimeo lembra que parte dos impostos, incide sobre os preços dos produtos.

 

“A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação”, disse.

A carga tributaria de impostos tem um impacto direto na vida das pessoas, pois é a partir desses valores que o governo consegue investir em áreas importantes como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.

 

Baixe a foto do Impostômetro pelo link: https://flic.kr/s/aHBqjAB7Qq


 

Impostos X Dias Das Mães


A tradicional data de Dia das Mães, época em que o comércio ganha fôlego, pode representar números expressivos em arrecadação tributária. Ainda de acordo com Solimeo, a carga embutida em presentes afetará o bolso dos filhos que decidirem realizar compras nesse período.

 

Os perfumes (nacionais) podem atingir até 69,13% de tributos. No caso das joias, os tributos podem chegar em 50,44%. Com pouco menos de tributos, temos as bolsas (geral) com 39,95%.

 

O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

 

Você pode conferir a tabela com esses e outros produtos, acessando o site do Impostômetro.

 

Tabela do Impostômetro: http://bit.ly/40RI5hX


 

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 128 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes

Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.

 

Sobre o Impostômetro: O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios e capitais se espelharam na iniciativa e instalaram seus painéis. No portal é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.


Lei Maria da Penha: alterações promovem celeridade à aplicação de medidas protetivas

 Especialista do CEUB comenta os avanços na lei e celebra maior eficácia para garantir a proteção dos direitos das vítimas

 

O presidente Lula sancionou as alterações na Lei Maria da Penha aprovadas pelo Congresso Nacional, que visam permitir a concessão de medidas protetivas de urgência para vítimas de violência doméstica. As mudanças foram publicadas no DOU na última quinta-feira (20). O professor de Direito Penal do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Victor Quintiere esclarece as alterações e os possíveis avanços em relação à proteção da mulher.

O especialista explica que a alteração incluiu medidas importantes, com intervenções nos artigos 19 e 40 da lei. Ele frisa que a principal mudança trazida pela Lei nº 14.155/2021 é a possibilidade de deferimento da medida protetiva de urgência mesmo sem a apresentação de boletim de ocorrência, processo ou inquérito em trâmite. “Com a nova legislação, a palavra da mulher passa a ter maior força na definição da medida protetora, ou seja, na dúvida, deve-se deferir a medida para proteger a vítima”, considera.

De acordo com Victor Quintiere, outra importante alteração é a extensão das situações em que é possível a concessão da medida protetiva. Segundo ele, a partir de agora, mesmo que a violência não configure um crime específico previsto no Código Penal, ela pode ser capaz de gerar a concessão da medida protetiva. “O novo texto permite que a Justiça possa afastar o agressor da mulher a partir do depoimento dela à polícia, caso esteja em risco físico, psicológico, sexual, patrimonial ou moral”, explicou.

Segundo o professor, a Lei nº 14.155/2021 também traz uma novidade em relação à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ): agora não interessa a motivação, causa ou condição do agressor para a concessão da medida protetiva. Mesmo que a violência tenha origem em um embate político, por exemplo, uma vítima pode receber a proteção prevista na lei.

O docente do CEUB acrescenta que o descumprimento da medida protetiva pode levar à responsabilização criminal do agressor e até mesmo à prisão preventiva, e que a causa ou a condição do agressor não importam para a concessão da medida protetiva, desde que a vítima seja mulher cisgênero ou transgênero. “Essas mudanças são uma conquista importante para o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil e refletem a evolução da legislação para atender às necessidades das vítimas e garantir a proteção de seus direitos”, celebra.


Crise de bancos americanos deve apressar aprimoramento regulatório para dar mais segurança a clientes e investidores

Estudo da Consultoria Global Capco analisa impactos das falências do SVB, Signature e Silvergate nos EUA e que podem servir de aprendizado ao Brasil

 

Um sistema regulatório bem estruturado e atualizado pode mitigar riscos tornando o setor bancário mais seguro e apto para atender seus clientes. Em seu estudo recente “US Bank Failures: The Emerging Regulatory Focus” (Falhas de Bancos dos EUA: O Foco Regulatório Emergente, em tradução livre), a Capco, consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros do Grupo Wipro, faz uma análise dos impactos da recente crise de bancos americanos Silicon Valley Bank (SVB), Signature Bank e Silvergate Bank para a indústria financeira e aponta sete gestões de riscos que precisam ser aprimoradas no país. O paper destaca que ao expor as falhas ocorridas, a crise também revelou que avanços regulatórios são urgentes para as instituições americanas.

De acordo com a consultoria, ao aprimorar suas leis bancárias, os americanos poderão controlar e evitar riscos financeiros e de mercado que trazem impactos negativos para clientes e negócios porque os bancos estarão sujeitos a uma supervisão maior e poderão, com isso, ter maior resiliência empresarial. “Espera-se que os eventos recentes envolvendo o SVB, o Signature Bank e o Silvergate Bank pressionem as instituições bancárias a examinar e racionalizar sua governança corporativa e seus sistemas de medição e monitoramento de riscos”, explica Camille Ocampo, diretor executivo da Capco.

A crise americana ganhou destaque quando, no dia 12 de março deste ano, órgãos financeiros dos EUA (Departamento do Tesouro, Federal Reserve Board-FRB e o Federal Deposit Insurance Corporation FDIC) anunciaram ao público medidas para proteger depósitos dos clientes nos bancos em um programa de empréstimos de emergência. Essas ações foram decididas em conjunto, inclusive com a presidência do país, para lidar com um risco sistêmico do setor bancário. Os órgãos envolvidos informaram que farão a contabilidade e a análise completa do que ocorreu, revisando a regulamentação existente para que os responsáveis sejam responsabilizados. Além disso, devem divulgar um relatório completo no início de maio.

A crise chama a atenção de todo o mundo pela importância dos EUA e de seu sistema financeiro na economia global e, portanto, por seu potencial impacto em outros mercados. Porém, no caso do Brasil, as falhas que levaram à falência dos três bancos norte-americanos não devem se repetir aqui. O motivo é que a regulação do Banco Central brasileiro é mais rígida e com maior controle de riscos, além de acompanhar e controlar as mudanças das taxas de juros e possuir mecanismos de regulamentação para funcionamento de fintechs e bancos digitais que, para oferecerem serviços como carteira digital, por exemplo, devem ter qualidade de capital mínimo semelhante ao de bancos tradicionais.

Embora esteja bem-preparado nessa área, o Brasil pode reter lições que os americanos estão aprendendo -- com o recente episódio para continuar melhorando o sistema bancário nacional. Esse aprimoramento local poderá vir também de novas regras que os EUA venham a implantar.
 
De acordo com os especialistas da Capco, os sete tipos de riscos presentes no sistema bancário dos EUA que precisam ser melhorados são:

1) Gestão do balanço: Precisa ser abrangente e ter todos seus índices medidores dentro de tolerâncias de risco definidos de forma constante. Isso é necessário porque, em busca de retornos mais altos e em investimentos mais longos, há queda do valor desses ativos em ambientes de taxas crescentes e até então não estão sujeitos a requisitos de reserva de capital baseados em risco.

2) Base de clientes: precisa ser melhor entendida e gerenciada para evitar concentrações, que são danosas porque em caso de falhas desmoronam de uma vez. Ao passo que se forem bem geridas e distribuídas podem ser menos impactadas por falhas. Os bancos precisam entender o ambiente operacional e financeiro de seus clientes e os riscos de liquidez decorrentes dos modelos de negócios de cada um deles.

3) Pagamentos mais rápidos: Os rápidos fluxos de saída e a velocidade com que os saques dos clientes ocorrem podem resultar em uma “corrida” quase imediata ao banco. Em resposta, os bancos devem ajustar seus planos de liquidez. Os alertas para possíveis saídas de depósitos devem ser implementados e monitorados com frequência.

4) Comunicação: Os bancos precisam considerar cuidadosamente o momento das comunicações, as mensagens, os canais de distribuição, as pessoas e o público envolvido e os ciclos de feedback porque quando mal realizadas fazem com que investidores e o público percam a confiança na posição financeira de um banco. Isso inclui revisar o manual de gestão de crises para aprender a lidar com as "câmaras de eco" da mídia social, onde opiniões e narrativas são moldadas e disseminadas em velocidade e escala pela imprensa, influenciadores de mídia social, clientes, vendedores a descoberto e concorrentes.

5) Gestão de Risco de Taxa de Juros: Especificamente falando dos EUA, embora as recentes falências bancárias possam fazer com que o Federal Open Market Committee (FOMC) interrompa temporariamente o ritmo de aumento das taxas para avaliar os riscos econômicos, os bancos devem continuar antecipando um aumento da meta para a taxa dos fundos federais em 2023.

6) Gestão e Pessoal: Os bancos devem garantir que contratem e retenham pessoal qualificado na gestão de riscos críticos e nas áreas operacionais do banco. O Conselho deve fazer perguntas vitais sobre a robustez da estratégia e práticas de pessoal do banco e investir constantemente em talentos das áreas de risco e conformidade.

7) Dados de depósito: Os bancos também precisarão considerar seus dados de depósito. É fundamental para as Instituições Cobertas (CI) com mais de dois milhões de contas de depósito manter as informações completas e precisas do cliente necessárias ao FDIC para determinar o seguro de depósito cobertura em tempo hábil com relação a cada conta de depósito.

As recentes falhas dos bancos americanos deixam muitos aprendizados. A tendência é que estejam sujeitos a maior supervisão, incluindo regulamentações mais rigorosas para identificar e fechar vulnerabilidades financeiras e de mercado que representam um impacto negativo aos clientes e ao mercado. “À medida que consideramos as lições aprendidas até agora com a situação atual e examinamos se as ações tomadas pelo governo do presidente norte-americano Joe Biden podem isolar esses impactos, os bancos devem encontrar um equilíbrio significativo entre gerar lucros e navegar pela complexidade regulatória”, salienta Camille Ocampo.

O estudo (no original em inglês) pode ser consultado AQUI. 



Capco
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E-commerce estrangeiro: fiscalização é mais eficaz que taxação


Há uma concorrência desleal entre o e-commerce estrangeiro e o nacional? Esse vem sendo o grande debate após o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comparar a atuação dos players chineses Shein, Shopee e a AliExpress ao “contrabando”, visto a possibilidade de burlar regras fiscais brasileiras, evitando-se o pagamento de impostos. Contudo, antes de falar sobre aumento de tributação, é preciso investir na fiscalização.

É inegável que, em um mundo cada vez mais digital e globalizado, o comércio eletrônico tenha suas fronteiras geográficas dissipadas. Tanto é que, segundo dados divulgados pela NielsenIQ|Ebit, mais de 72% dos brasileiros compraram em sites internacionais em 2022.

Um grande atrativo nas compras do exterior são os preços, principalmente quando realizadas entre pessoas físicas, dado que importações de até US$ 50 (cerca de R$ 250) são isentas de tributação. Com isso, compras através de plataformas estrangeiras conseguem oferecem produtos, em média, 40% mais baratos.

O problema em relação às gigantes chinesas (ou mesmo de outros países) não está quando figuram como marketplace, intermediando vendas entre pessoas físicas, mas quando as vendas são feitas por pessoas jurídicas – cenário em que não se aplica a isenção e há necessidade do recolhimento de 60% de tributo sobre o preço da mercadoria, o que acaba desmotivando a compra.

Ocorre que, inúmeras vezes, não há fiscalização adequada, de forma que vendas realizadas por pessoa jurídica acabam sendo igualmente isentadas. Apesar dessa situação ocorrer muito por conta da falta de fiscalização, também é possível identificar circunstâncias em que algumas das lojas da plataforma acabam simulando que são pessoas físicas como artifício para valer-se do tratamento tributário privilegiado.

Aqui, é importante abrirmos um parêntese e lembrar que, na prática e na teoria, é o importador e, portanto, a pessoa física adquirente, que figura como contribuinte do imposto, e não a empresa no exterior. Ou seja, sob a perspectiva jurídica, não há qualquer implicação direta para as empresas estrangeiras, seja no caso atual ou com a revogação da isenção, dado que esta é direcionada ao importador pessoa física e não ao remetente.

Naturalmente, a manobra fraudulenta tem despertado desconforto e preocupação entre os varejistas brasileiros, evidenciando a necessidade de uma revisão governamental urgente. O impacto concorrencial dessa conduta é enorme e, segundo dados da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex), deixou-se de arrecadar R$ 14 bilhões em impostos nas operações com empresas chinesas.

Segundo o banco BTG Pactual, só a Shein faturou cerca de R$ 8 bilhões no mercado brasileiro em 2022 – um crescimento de 300% em relação ao ano anterior. Esse é o mesmo faturamento da Riachuelo, segunda maior empresa do varejo de moda do Brasil. A Lojas Renner, líder no país, faturou R$ 11 bilhões. A expectativa era a de que a Shein assumisse a liderança de vendas no Brasil em 2023, com um faturamento estimado de R$ 16 bilhões.

Mas, as coisas podem não sair como o planejado. Como vêm sendo identificados indícios de fraude no uso da isenção, o Ministério da Fazenda estuda a extinção dessa medida, não fazendo mais nenhuma distinção de tratamento nas remessas por pessoas físicas ou jurídicas. Se aprovada, as compras internacionais de até US$ 50 também ficam sujeitas à taxação atual de 60% sobre seu valor.

Como forma de melhor fiscalizar e blindar essas operações, as empresas estrangeiras deverão repassar aos Correios e empresas transportadoras, a partir de julho deste ano, uma lista com 37 informações que deverão ser repassados à Receita Federal, a fim de que o Fisco faça as devidas averiguações e cobrança de impostos. As medidas devem gerar até R$ 8 bilhões em novas receitas para o governo, segundo o ministro.

Do ponto de vista do consumidor, as compras nesses marketplaces podem ser tornar menos atrativas. Com o fim da isenção, uma compra no valor de R$ 250 pode ter uma tributação de mais R$ 150 em imposto de importação. Ou seja, a aquisição saltaria para R$ 400, podendo se tornar desinteressante.

Contudo, é preciso analisar as mudanças também pela perspectiva dos varejistas brasileiros. Ao aplicar o imposto sobre o produto importado, as empresas locais tendem a ser favorecidas, o que poderia impactar, consequentemente, na geração de empregos e renda no país. Afinal, se o impacto dessas empresas é tão significativo para os grandes varejistas, o que dizer então dos pequenos e médios, que são importantes e estratégicos para a economia local?

Algumas das empresas no exterior, todavia, já anunciaram (inclusive, já há aplicação por parte delas) medidas para compensar o consumidor no caso da tributação, a exemplo do reembolso parcial dos tributos devidos. Nesses casos, pelo fato de o importador ser o contribuinte do imposto, qualquer reembolso ou política que vise compensar o consumidor, na realidade, se traduz em desconto dado pelo exportador ao brasileiro.

Identificar a melhor solução neste cenário é uma decisão complexa e deve ser muito bem analisada, pensando nos prós e contras para todos os envolvidos. Essa é, de fato, uma ação estratégica para assegurar que os importadores – sejam eles pessoas físicas ou jurídicas – se mantenham dentro das determinações legais, contribuindo com seu fair share nos custos do país. Por ora, o governo nega a possibilidade de criação de novos impostos.

É importante destacar que nenhuma medida será um trabalho simples, e exigirá um esforço imenso e colaborativo de todos os envolvidos em meio a um cenário que, hoje, se mostra falho em diversos aspectos que acabam abrindo espaço para ilegalidades.

Por outro lado, exigir o pagamento destas cobranças para todos os importadores, independentemente de serem pessoas físicas ou jurídicas, é uma medida mais simples, mas, nem sempre o que se mostra mais eficaz é necessariamente a escolha mais justa nas relações comerciais – o que sempre reacende a ponderação de qual decisão se tornará a mais coerente e equilibrada para todos os envolvidos nessa cadeia.

Na prática, o papel do sistema tributário nacional deve ser o mais coerente possível, evitando medidas que desencadeiem altos índices de inflação e, consequentemente, gerem prejuízos à economia do país. Cabe acompanhar as implicações de cada uma das medidas que serão adotadas.

 


Felipe Dias - sócio e head da área tributária no Arbach & Farhat Advogados.

Arbach & Farhat Advogados
https://arbachefarhat.com.br/


Semana Nacional de Conciliação Trabalhista: recurso agiliza resolução de conflitos entre colaboradores e empresas

Agilizar a resolução de um processo trabalhista sem causar malefícios aos envolvidos é o mundo ideal para aqueles que se encontram nessa situação. Felizmente, a Reforma Trabalhista foi uma importante incentivadora da conciliação, abrindo espaço para que cada vez mais casos sejam homologados via acordos extrajudiciais, dispensando a instrução processual e decisões finais pelos juízes.

Para estimular essa adesão, a Semana Nacional de Conciliação Trabalhista é uma das maiores iniciativas do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ocorrerá, este ano, de 22 a 26 de maio. Seu objetivo é, justamente, fomentar a implementação de medidas que tragam maior celeridade aos processos trabalhistas, além de aprimorar os meios consensuais de resolução de conflitos. Para isso, o evento conta com a participação dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho e envolve magistrados, servidores, advogados, reclamantes e reclamados.

Na edição de 2022, mais de 21 mil acordos foram firmados, movimentando mais de R$764,6 milhões, em meio as mais de 187 mil audiências realizadas no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) dos Regionais, um número que supera em mais de 43% a média nacional alcançada fora da Semana de Conciliação. Independentemente se ocorrer de maneira direta ou indireta, a conciliação possibilita que as demandas sejam resolutivas, beneficiando as partes e o próprio sistema judiciário.

Apesar do tempo médio entre o ajuizamento de uma ação e o seu encerramento ser imprevisível, a conciliação trabalhista é um dos melhores meios para agilizar seu andamento e evitar que o processo se arraste por anos. Obedecendo o princípio da autonomia da vontade, é com ela que ambos buscarão um termo em comum – cada um cede um pouco e todos saem ganhando.

Por inúmeros fatores, esperar uma decisão judicial e concluir uma execução, até que a parte credora consiga efetivamente receber, demanda tempo e onera tanto os envolvidos quanto o sistema judiciário, sendo a Semana Nacional de Conciliação Trabalhista uma incentivadora da resolução de conflitos e se mostrando hoje a melhor forma de resolver estes casos em tempo satisfatório.

Mas, mesmo dispensando a intermediação judicial, é sempre recomendado que as partes envolvidas contem com a presença e orientação de profissionais especializados no ramo para que possam conduzir a conciliação da melhor maneira possível, satisfazendo ambos os lados.

A pacificação social promovida por essa iniciativa impacta positivamente todo o sistema judicial, tornando-o cada vez mais assertivo e ágil em suas demandas, já que os próprios envolvidos concordam em finalizá-la. Em meio a quantidades crescentes de acordos sendo registrados a cada ano, essa é uma estratégia que tenderá a se destacar cada vez mais no país e com importantes impactos para a sociedade como um todo.

 


Caroline Garcia - Coordenadora da área trabalhista do Arbach & Farhat Advogados.

Arbach & Farhat
https://arbachefarhat.com.br/


Como inovar nas empresas sem tecnologia?


Que atire a primeira pedra quem nunca associou a inovação à tecnologia. Não podemos ser extremos: é claro que existem diversos recursos tecnológicos completamente benéficos para levar a inovação às empresas e impulsionar seu crescimento, mas, essa não é uma regra absoluta. Para inovar, nem sempre é preciso contar com esse apoio. O sucesso dessa jornada depende muito mais da capacidade de se adaptar ao seu mercado e às adversidades que possam surgir, estando preparado para driblar esses obstáculos e enxergar oportunidades até nas ameaças. E, muitas histórias comprovam essa relação.

A inovação não é algo recente. Ela está presente em nossa sociedade há séculos, com grandes ideias que revolucionaram nosso modo de pensar e operar de maneira muito mais simples que, na época, não tinham tamanho apoio tecnológico. O próprio surgimento da roda foi considerado como uma das maiores inovações da humanidade, que permitiu uma maior velocidade de locomoção, transporte de cargas mais volumosas e a abertura para evoluções cada vez melhores para a população.

Anos mais tarde, a mesma premissa de adaptação ainda pode ser vista. Observando as iniciativas feitas globalmente, o Nepal, um pequeno país asiático localizado entre a Índia e a China, pode ser considerado um país inovador sem depender de tecnologia nenhuma para isso.

Vivendo sob temperaturas extremas durante boa parte do ano, clima seco e vento gelado agravados anualmente em decorrência das abruptas mudanças climáticas, muitos de seus povos – especialmente os Sherpas, uma etnia oriunda do Tibet que se refugiou para a cordilheira do Himalaia para viver da agricultura e da criação de Iaques, um tipo de bovino que habita a região – não dispõem de quantias financeiras para se sustentarem com qualidade e se protegerem contra esse cenário. A solução, então, foi se adaptar com os recursos que tinham.

A pele dos Iaques é frequentemente utilizada como protetor térmico para que consigam suportar o clima rigoroso da região. Além disso, os animais são utilizados para transportar os equipamentos dos alpinistas que se aventuram na montanha do Everest, como barracas, alimentos, tanques de oxigênio, entre outros. Dada a dificuldade do desafio, muitos turistas de primeira viagem não conseguem finalizar a caminhada nem até o acampamento base devido ao frio extremo e baixa oxigenação.

No solo, os impactos climáticos também dificultam o plantio e cultivo de diversas matérias-primas. Mas, foram descobertos tipos específicos de batatas que crescem na região para a subsistência deste povo e, mais uma vez se adaptando ao cenário, buscaram como inovação o uso das fezes dos Iaques como fonte de inflamação para cozinharem seus alimentos, já que a falta de plantas e madeiras impedia tal tarefa. Ideias simples que não precisaram de nenhuma tecnologia para garantir sua sobrevivência no local.

É claro que as condições de vida destas pessoas e de muitas outras ao redor do mundo evidenciam discrepâncias sociais graves que devem ser compreendidas e combatidas a partir de medidas que reforcem essa preocupação – como se promove comumente nos famosos pilares do ESG (Environmental, Social and Governance).

Entretanto, são essas histórias que também servem como inspiração para mudanças efetivas que podemos aderir em nossa sociedade, em nossas empresas, sem grandes investimentos ou tecnologias. Basta criatividade e força de vontade para analisar os recursos disponíveis e fazer mais mesmo com tão pouco.

Transportando essa ideia ao mundo corporativo, vemos cada vez mais a busca das empresas por tecnologias robustas que agilizem seus processos e permitam o aperfeiçoamento de processos em prol de seu destaque. É claro que essa pode ser uma estratégia a ser considerada, mas não necessariamente será o ponto primordial a ser implementado na jornada inovadora.

O que fará a diferença para o sucesso ou não da inovação nas empresas será sua capacidade e preparo de adaptação em seu cenário, aproveitando o melhor de seus recursos e identificando o que pode ser ajustado para o seu melhor desempenho. É o famoso fazer mais com o mesmo ou até menos.

Nem sempre isso será conquistado a partir de uma ferramenta tecnológica. Um pequeno ajuste aliado a uma cultura inovadora pode trazer resultados ainda melhores, desde que estejam prontos para essas possibilidades. Com uma mente aberta para o novo e um processo bem estabelecido, muitas trilhas de sucesso podem ser seguidas para um futuro brilhante.

 


Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.



ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br

Luandre tem mais de 7 mil vagas disponíveis a nível nacional

Uma das maiores consultorias em RH do Brasil está em busca de profissionais com e sem experiência

 

Segundo dados do Ministério do Trabalho, o Brasil gerou 241,78 mil empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano. Só na Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, são 7.560 mil vagas abertas a nível nacional. Há diversas oportunidades para pessoas com e sem experiência nas áreas de logística, comercial e vendas, indústria, administração, saúde e serviços.

Os interessados podem se cadastrar no site candidato.luandre.com.br gratuitamente. É importante que estejam com a documentação em dia, pois as vagas são para início imediato.


Confira abaixo algumas das oportunidades para a São Paulo e Grande SP:

  • Auxiliar de Produção– R$1.000 -1.500
  • Auxiliar Administrativo– R$1.000 -1.500
  • Auxiliar de Farmácia– R$1.000 -1.500
  • Auxiliar de Arquivo– R$1.000 -1.500
  • Auxiliar de Rouparia– R$1.000 -1.500
  • Auxiliar logistico I– R$1.000 -1.500
  • Ajudante Geral– R$1.000 -1.500
  • Costureira  – R$1.000 -1.500
  • Telefonista – R$1.000 -1.500
  • Estágio em Direito– R$1.000 -1.500 
  • Recepcionista– R$1.000 -1.500   
  • Mensageiro– R$1.000 -1.500   
  • Operador de Teleatendimento   – R$1.000 -1.500   
  • Copeiro– R$1.000 -1.500   
  • Operador de Caixa– R$1.000 -1.500   
  • Estoquista– R$1.000 -1.500   
  • Auxiliar de Produção – R$1.000 -1.500     
  • Abastecedor  – R$1.000 -1.500      
  • Auxiliar de Movimentação  – R$1.000 -1.500       
  • Assistente de atendimento ao cliente  – R$1.000 -1.500       
  • Processador– R$1.000 -1.500       
  • Conferente – R$1.500 -2.000
  • Atendente  – R$1.500 -2.000      
  • Controlador de Acesso  – R$1.500 -2.000         
  • Analista de Atendimento  Bilíngue Jr– R$1.500 -2.000         
  • Ajudante de motorista– R$1.500 -2.000         
  • Representante de Envio I– R$1.500 -2.000 
  • Operador de Loja– R$1.500 -2.000 
  • Estoquista– R$1.500 -2.000 
  • Ajudante de Expedição – R$1.500 -2.000          
  • Assistente de Vendas   – R$1.500 -2.000  
  • Motorista – R$2.000 – 2.500
  • Preparador de maquinas injetoras – R$2.000 – 2.500 
  • Auxiliar de Laboratório– R$2.000 – 2.500 
  • Operador de envase– R$2.000 – 2.500 
  • Motorista de Guincho Leve– R$2.000 – 2.500 
  • Motorista categoria D– R$2.000 – 2.500 
  • Soldador– R$2.000 – 2.500 
  • Analista de Frota    – R$2.000 – 3.000
  • Vendedor Pleno– R$2.000 – 3.000
  • Técnico de Impressora Pleno– R$2.000 – 3.000
  • Prensista– R$2.500 – 3.000
  • Técnico de Manutenção– R$2.500 – 3.000
  • Analista de Ciclo e Receita  – R$2.500 – 3.000
  • Comprador JR  – R$2.500 – 3.000
  • Mecânico Montador – R$2.500 – 3.000 
  • Supervisor de Estacionamento  – R$2.500 – 3.000 
  • Oficial de Manutenção Refrigerista Especialista– R$2.500 – 3.000 
  • Oficial de Manutenção Elétrico Especialista– R$2.500 – 3.000 
  • Assistente financeiro– R$2.500 – 3.000 
  • Técnico de Manutenção Industrial– R$3.000 -3.500
  • Auxiliar de RH– R$3.000 -3.500
  • Analista de negócios– R$3.500 -4.000
  • Analista de Controle da Qualidade II  – R$3.500 -4.000   
  • Analista de Relacionamento Cliente– R$3.500 -4.000   
  • Líder de Produção– R$3.500 -4.000   
  • Líder de Operações de Transportes  – R$3.500 -4.000
  • Analista de Controladoria– R$4.500 – 5.000
  • Analista de Projetos– R$4.500 – 5.000
  • Analista Financeiro  – R$4.500 – 5.000 
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Luandre Soluções em Recursos Humanos


O quanto é eficaz "estudar por questões"?

Atualmente, muito se fala sobre a eficácia de "estudar por questões", mas é fundamental que os alunos compreendam que é igualmente importante selecionar o momento adequado para realizá-las, de modo a maximizar seu potencial para o aprendizado. Mas essa metodologia é de fato eficaz para os estudos?

As questões são ferramentas valiosas que podem ajudar o estudante a identificar dúvidas que não foram detectadas durante a aprendizagem passiva, e é a partir dessa identificação que o conteúdo passa a ser absorvido corretamente pelo cérebro. É importante ressaltar, no entanto, que o conhecimento provém da teoria, e não das questões em si. 

Levando isso em consideração, costumo orientar que é imprescindível que o aluno possua uma base teórica sólida para se aprofundar nas questões e gerar suas dúvidas, corrigindo eventuais erros por meio do estudo teórico. Quanto ao número de questões a serem feitas, recomendo que, após o estudo teórico, o aluno realize em média 10 questões. Para as fases de revisão, cerca de 5 questões são suficientes, pois o conteúdo já foi absorvido e é o momento dos ajustes finais sobre o tema. 

É importante que o estudante compreenda que realizar um grande número de questões de uma só vez pode não ser tão eficaz. Por isso, o ideal é limitar o total de perguntas no primeiro contato e, depois de ter suas primeiras dúvidas esclarecidas, resolver outras questões do mesmo tema em momentos posteriores e espaçados, já que é na revisão que se obtém os principais benefícios da aprendizagem. A frequência com que o aluno revisita um mesmo conteúdo é mais importante do que o número de questões que ele resolve em um único momento. 

Quando se trata de questões objetivas, o aluno deve prestar atenção em dois pontos cruciais: a resposta correta, que deve estar totalmente alinhada com o que foi perguntado; e os distratores, ou seja, as alternativas incorretas. 

Diferente da postura que se deve ter em uma prova de vestibular, ao resolver uma questão em seus estudos, é importante que o aluno se dedique a identificar e explicar por que as outras alternativas estão erradas, a fim de obter o máximo de benefício da questão. Ao final, essa bateria de exercícios se torna uma ferramenta valiosa para mostrar ao aluno quais ajustes teóricos e interpretativos precisam ser realizados para que ele possa aprimorar o domínio das habilidades relacionadas a esse conteúdo.

Muitos têm, ainda, o hábito de utilizar apenas questões do vestibular para o qual estão se preparando para os estudos, argumentando que outros vestibulares têm um estilo diferente de elaboração de questões e, portanto, não são relevantes para eles. No entanto, é importante lembrar que o objetivo das questões é identificar as lacunas no conhecimento do aluno, por isso é essencial que as questões sejam diversificadas para abranger diferentes abordagens de um mesmo conteúdo. Já os simulados são os recursos adequados para mostrar ao aluno como o seu vestibular aborda o conteúdo, e, por isso, desempenham um papel fundamental na preparação para a prova.

O uso das questões é imprescindível para a absorção do conteúdo e para a obtenção de resultados mais satisfatórios nas provas. No entanto, é crucial analisar essa estratégia e compreender como aplicá-la corretamente, a fim de otimizar o processo de aprendizado.

  

Paulo Victor Scherrer - diretor de Growth na Gama Ensino, e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, curso preparatório, com aulas online ao vivo. Atua com foco na preparação para o Enem e outros vestibulares. Se dedica há seis anos à análise estatística do Enem e ao seu método de correção, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Criou o TRI Enem, ferramenta de simulação da nota TRI e do SiSU, disponível gratuitamente na internet. 

 

3 em cada 4 consumidores brasileiros, utilizam PIX para realizar compras online

Divulgação
31% das pessoas já desistiram de realizar uma compra online por causa das opções de pagamento, revela CX Trends 2023

 

Com a economia incerta, os consumidores estão pesquisando mais e gastando menos e, de acordo com o CX Trends 2023, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box com o apoio da Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, a experiência que as empresas oferecem pode impactar diretamente na retenção e no crescimento dos negócios.

Em 2022, 66% dos entrevistados pretendiam usar o PIX, que não havia completado nem dois anos de existência. Neste ano, o estudo com mais de dois mil consumidores online de todo o país descobriu que o sucesso do meio de pagamento digital e gratuito é ainda mais evidente: 3 em cada 4 consumidores já utilizaram esse método.

A pesquisa ainda revela que 31% dos consumidores já desistiram de finalizar uma compra online porque as opções de pagamento oferecidas não atendiam suas expectativas. “O cliente está nos contando o que ele quer. A partir dessas informações, é preciso se destacar, não apenas no produto comercializado, mas também na hora do pagamento”, analisa Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk.

Quando questionados quais seriam as ações que as empresas nacionais poderiam adotar para melhorar a experiência de compra online, 35% afirmaram que desejam descontos em pagamentos via PIX ou WhatsApp. Dentre os meios de pagamento preferidos, o cartão de crédito é o número 1 com 61%, seguido pelo PIX à vista com 18% e cartão de débito com 6%. Pela primeira vez, o PIX parcelado foi mencionado por 3% dos participantes, ainda tímido, mas com grande potencial de crescimento. 

Ricco ainda destaca os fatores que levam o consumidor a comprar novamente de uma mesma marca. “Além da qualidade do produto, promoções e atendimento rápido, 45% dos consumidores contaram que as formas de pagamento oferecidas pela empresa são essenciais para uma recompra. Ou seja, ampliar as possibilidades de pagamento pode ser uma excelente maneira de atrair mais público para o seu negócio”, finaliza.


Metodologia 

O estudo foi conduzido pelo Opinion Box por meio de uma pesquisa online com 2.166 consumidores online acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em janeiro de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais. 


Pesquisa mostra que 70% das empresas brasileiras devem investir em Inteligência Artificial em 2023

Investimento na nova tecnologia transforma modelos de negócios e prepara empresas para a Quarta Revolução Industrial


Sete em cada dez empresas brasileiras pretendem investir em Inteligência Artificial (IA) em 2023, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte. A crescente demanda por soluções tecnológicas avançadas está levando empresas a perceberem que precisam melhorar a eficiência, produtividade e qualidade dos processos para se manterem competitivas no mercado. Nesse cenário, a inovação é mais do que uma tendência, é uma necessidade que está impulsionando o mercado de tecnologia e transformando a forma como as corporações consomem serviços. Para se manterem atualizadas, as empresas precisam se reinventar e abrir espaço para a disrupção digital, gerando novas oportunidades de negócios e se destacando em seus setores.

A adoção global de IA cresce em todo o mundo e 41% das empresas brasileiras vêm implementando ativamente a tecnologia, segundo uma pesquisa de mercado encomendada pela IBM. Com funcionamento formado pela combinação entre Big Data (grande volume de dados) e algoritmos, a Inteligência Artificial tem potencial para ser aplicada em diversas áreas de atuação. "Além de ler dados, interpretar informações por meio de sistemas de aprendizado, detectar padrões e possuir ferramentas que conseguem simular capacidades humanas, a tecnologia otimiza os processos de trabalho e, ao mesmo tempo, transforma as relações", pontua o diretor-executivo da TOTVS Curitiba, Márcio Viana.


Próximos passos

À medida que a Inteligência Artificial se torna um imperativo para modelos de negócios em todos os setores, diretores e empresários têm a obrigação de identificar possíveis caminhos para inserir essa tecnologia nos processos. Com insights valiosos a partir dos dados coletados, a IA permite que empresas sejam mais assertivas nas tomadas de decisões estratégicas, além de ajudar no fluxo de trabalho e reduzir o estresse mental em tarefas repetitivas. É o que mostrou uma pesquisa realizada pela GitHub com colaboradores que utilizam ferramentas de programação alinhadas com Inteligência Artificial. "Mais do que nunca, tecnologias capazes de se conectarem a todas as fontes de dados e analisarem informações devem ser aliadas para alavancar negócios e apoiar gestores na tomada de decisão", avalia Márcio Viana. 

Considerada a força motriz por trás da Quarta Revolução Industrial, a Inteligência Artificial pode contribuir para aumentar em US$ 15,7 trilhões o PIB global até 2030, um salto de quase 15%, segundo a consultoria PwC. No entanto, o diretor-executivo da TOTVS Curitiba explica que a adoção de IA não pode se resumir apenas a uma corrida tecnológica, mas, também, que demanda um esforço para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e responsável. "É necessário um planejamento cuidadoso, com investimentos na infraestrutura e na capacitação dos colaboradores para trabalhar com a tecnologia. Além disso, a utilização de IA também traz preocupações em relação à privacidade e à segurança dos dados, o que exige que as empresas sejam transparentes sobre suas práticas e adotem medidas de proteção", complementa. 

Cada vez mais, os gestores enxergam a Inteligência Artificial como uma ferramenta estratégica para aprimorar suas atividades. A perspectiva é que as novas tecnologias continuem a ganhar espaço nos orçamentos das empresas brasileiras, embora ainda haja um desafio em relação à confiança na capacidade dessa tecnologia em tomar decisões. "A revolução tecnológica já está caminhando a passos largos com aplicativos, softwares e novas ferramentas desenvolvidas diariamente. Por isso, o momento é de deixar o medo para trás e abrir os olhos para receber o que está por vir", conclui Márcio Viana. 



TOTVS
https://www.totvs.com/

 

Dia Nacional da Libras acende alerta sobre a inclusão de pessoas com deficiência auditiva no mercado de trabalho

Para a psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, Cíntia Santos, as ações de inclusão devem começar ainda nas escolas 

 

Trazer um alerta para as grandes dificuldades em acessibilidade que as pessoas com deficiência auditiva enfrentam no dia a dia, como também, para ter uma chance de inclusão no mercado de trabalho. Esses são alguns dos focos do Dia Nacional da Libras, data criada no dia 24 abril de 2002, através da Lei nº. 10.436. Cíntia Santos, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, entidade que atua em prol da inclusão na educação e no mercado de trabalho, lembra que celebrar a data é importante, mas ainda é preciso fazer mais, já que de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5% da população brasileira apresenta algum problema de audição.   

A especialista lembra que através do projeto Paideia - Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, realizado em parceria com o projeto Criança Esperança, foi possível ver na realidade que as escolas são os primeiros agentes para a inclusão.  “Antes de falar sobre Libras no contexto do mercado de trabalho, é preciso dar atenção ao ensino que vem antes do emprego. Fizemos um trabalho amplo com o Paideia, em que percebemos que nem todas as escolas estão em conformidade com a Lei, mas vimos que estão caminhando para se tornarem mais inclusivas, com destaque à capacitação de professores para a comunicação por meio de Libras”, revela.

Segundo a psicóloga, no quesito mercado de trabalho, a adequação do ensino de Libras é mais do que urgente. Ela adiciona que muitas organizações só seguem a Lei de Cotas - nº 8.213, de 1991, por obrigação. “É mais do que necessário a adequação das empresas para atender os trabalhadores com deficiência auditiva, que integram ou irão fazer parte do quadro de funcionários. Lembro que depois da criação da Lei de Cotas, muitas empresas passaram a ser obrigadas a contratar pessoas com deficiência. Porém, mesmo tendo aumentado o número de contratações, vemos que há muito o que se fazer para garantir que as pessoas com deficiência auditiva tenham mais oportunidades de trabalho. Ainda é preciso mudar a mentalidade dos contratantes a respeito desta condição e, reforço, perceber o potencial das pessoas com a deficiência”, pontua.

 

Instituto Ester Assumpção
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