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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Confira cuidados para ter uma boa noite de sono

Freepik/wayhomestudio
Exercícios físicos, alimentação saudável e colchão adequado são os maiores aliados para sonos longos e profundos


Ter uma boa noite de sono é fundamental para ter qualidade de vida e manter a saúde em dia, seja ela mental ou física. Mas, infelizmente, nos últimos anos os brasileiros estão com muita dificuldade em dormir. Isso é o que aponta uma pesquisa da Anvisa, que revelou que, entre 2019 e 2021, a compra por remédio de 5mg para dormir cresceu 73%. Diversas situações do dia a dia afetam diretamente a qualidade do sono, como estafa emocional, dores físicas e isolamento, sobretudo para quem ainda segue no modelo home office. Pensando em deixar a noite mais tranquila e promover um sono duradouro, especialistas dão algumas dicas.


Dormir mal influencia a fome e o apetite

Segundo a Dra. Fernanda Lopes, nutricionista clínica do Emagrecentro, dormir de 6 a 8 horas por noite é essencial e fundamental para o equilíbrio adequado dos hormônios produzidos durante o sono vinculados ao apetite e por consequência otimização na perda de peso. 

A leptina é um regulador energético que suprime a ingestão de alimentos e induz a perda de peso. Ela notifica o cérebro quando atinge a saciedade e que os níveis de energia são suficientes. Já a grelina é considerado o único hormônio estimulante do apetite em seres humanos que provoca o desejo de comer além do normal, principalmente os lanches insalubres e costuma ser estimulada diretamente em resposta à situações estressantes, explicando por que tantas pessoas tendem a comer por impulso em dias exaustivos.  Além disso, tem o hormônio do crescimento, produzido em maior quantidade durante o sono. Ele é importante para quem quer perder peso, pois estimula a redução da gordura corporal, a manutenção da quantidade de massa magra e a renovação celular, além de melhorar o funcionamento do sistema imune.

Pensando nisso, o ideal é fazer a última refeição em até duas horas antes de dormir, sendo preferencialmente leve; incluir alimentos que ajudam no sono, como castanhas, vegetais verdes e alguns chás com efeito calmante; e evitar consumir bebidas alcoólicas e estimulantes como café, refrigerante, chás com cafeína à noite.


Pratique exercícios físicos diariamente.

Atividades físicas ajudam em praticamente todas as limitações do corpo humano,  mas é preciso saber quando e como se exercitar. “Exercícios aeróbicos, como caminhar e andar de bicicleta, e treino de força, como musculação e yoga, podem melhorar consideravelmente a qualidade do sono, especialmente quando praticados regularmente. Essas modalidades ajudam a dormir rapidamente e ter sonos profundos. Além disso, estabiliza o humor e relaxa a mente”, sugere Ronaldo Godoi, educador físico e CEO da Red Fitness.

Não existe hora certa para treinar, mas exercícios aeróbicos provocam a liberação de endorfina, hormônios que podem deixar algumas pessoas agitadas e, se praticado a noite, acordadas por mais tempo. Se for o caso, segundo o profissional, procure finalizar pelo menos uma ou duas horas antes de deitar. “A atividade física também aumenta a temperatura corporal central, que pode funcionar como um banho pela manhã, no qual a elevação da temperatura indica ao organismo que é hora de acordar. Não necessariamente acontece com todos, então, o ideal é fazer o teste”, comenta Godoi.


Escolha o colchão ideal.

É importante saber que existe um tipo de colchão para cada pessoa. “Para fazer a escolha certa do material e nível de firmeza, é preciso perceber a posição que a pessoa dorme. Com isso, quem dorme de barriga para cima ou para baixo precisa de um colchão firme para não dormir com a coluna torta e, para quem dorme de lado, o ideal é um modelo mais macio para acomodar ligeiramente o ombro e quadril”, ensina Jeziel Rodrigues, consultor do sono da Anjos Colchões & Sofás.

O especialista também ressalta os cuidados com a manutenção do colchão, como mantê-lo em local arejado para evitar ácaros, fazer a troca de lençóis constantemente para sempre estarem limpos e virar o colchão de tempos em tempos para evitar que afunde.



Anjos Colchões
RedFitness
Emagrecentro


Maquiadora explica a diferença de efeito glow e efeito matte

A especialista Karol Resende ensina como fazer cada um e tira dúvidas sobre eles

 

O efeito glow e o matte são ambos queridinhos das blogueiras e celebridades, porém, de acordo com a maquiadora Karol Resende, eles não têm nada em comum. E, o que distingue os dois acabamentos são os produtos usados em cada um deles, já que no primeiro temos algo mais “cremoso” e no segundo mais seco e sem brilho. 

“Na pele glow os produtos são mais hidratantes e cremosos, é uma pele com mais viço e um brilho natural, o rosto fica com aspecto de descansado, saudável. Para a pele matte os produtos são mais opacos e geralmente garantem maior durabilidade, é conhecido por deixar a pele mais "sequinha", sem acabamento brilhoso”, explica Karol.  

E mesmo que os dois acabamentos dependam muito do gosto e da opção de cada um, já que um se trata de uma pele mais hidratada e o outro uma pele mais sequinha, o divisor de águas se dá pelo clima e pela ocasião. “A pele mate é muito usada nas épocas mais quentes do ano, por ter maior durabilidade, a pele glow é muito usada em temperaturas mais frias, pois tem uma durabilidade menor”, completa a maquiadora. Há algum tempo, o efeito matte era o preferido, mas o estilo “pele fresca” vem ganhando as brasileiras.

 

Como fazer cada efeito

 

Pele Glow 

Hidratar a pele é o passo mais importante, por isso, o skincare é essencial. Depois disso é bom deixar a pele bem sequinha, mas hidratada. 

O segundo passo é a iluminação, o produto pode ser em pó ou em creme, a escolha fica a critério. Utilize um primer glow ou até mesmo um hidratante iluminador na pele toda. 

O terceiro passo é aplicar a base, use uma base leve (aquosa e fluída) ou dilua a base para ficar menos denso, aplicando com pincel mais firme. 

Depois da base, use o corretivo apenas na pálpebra inferior ou faça o famoso triângulo rente ao nariz, o pincel deve ser um mais fofinho, se for pra esconder espinhas ou manchas o pincel tem que ser mais firme. 

Use a luz a seu favor, com corretivo, comece iluminando a região abaixo dos olhos, abaixo das sobrancelhas, e faça um traço no canto externo dos olhos, para levantar o olhar! Um bom truque pra não ficar muito marcado é fazer e se olhar na câmera do celular com o flash ligado.

 


Pele Matte
 

Hidrate a pele, para evitar que fique marcada, espere o hidratante ser totalmente absorvido pela pele e aplique a base com acabamento matte, aplique com pincel ou esponja, use um corretivo com cobertura alta. Aplique pó solto na zona T e nas olheiras, depois sele toda a pele com um pó compacto com acabamento matte, "varrendo" o pó translúcido.

 

Brilho e delineado são apostas para a maquiagem de Carnaval 2023

 

Tipos de maquiagem para o Carnaval de 2023 (Foto: Duda Pasqualin)

 

Diversão e originalidade. Hairstylist de Ribeirão Preto aposta nesta combinação e indica cabelos presos, mas com muito volume; e nos olhos, brilho e pedraria

 

A temporada mais alegre do ano chegou acompanhada de várias produções de fantasias para quem vai desfilar na avenida, correr atrás do trio elétrico ou se divertir nos blocos de ruas.

 

Para a maioria das mulheres, além das fantasias, a maquiagem e os penteados são fundamentais no look carnavalesco. A equipe de profissionais do salão Shampoo Eliane a Rafael Pavini, localizado no Boulevard, em Ribeirão Preto (SP), preparou algumas opções com ideias de cabelo e makes com muito brilho, pedraria e delineado nos olhos, indicados para quem não abre mão de curtir o Carnaval 2023, garantindo um visual marcado por estilo próprio, personalidade e alegria.

 

A equipe de maquiadoras do salão sugere uma make com pedraria, glitter e brilho nos olhos, acompanhado de um delineado bem marcado. “Nossas profissionais apostaram no olhar expressivo, com bastante glamour. A pele ganha uma versão também com brilho, no melhor estilo glow”, destaca a hairstylist Eliane Pavini.

 

Nos cabelos, a dica é abusar dos acessórios. Vale tudo: presilhas, flores – das mais discretas até as coloridas - e até investir em um tradicional chapéu casquete com tule, ideal para os foliões que curtem um estilo mais retrô.

 

Já atenta à praticidade, a hairstylist indica penteados presos em mechas ou nas laterais, mas com muito volume. “Carnaval pode tudo. O mais legal desta festa tão democrática é soltar a imaginação, usar o que mais se sente bem e ser feliz”, finaliza Eliane Pavini.


 

Eliane Pavini - proprietária do Shampoo Eliane e Rafael Pavini, salão localizado no bairro Boulevard, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.



Use e abuse dos glitter nas makes de carnaval

Divulgação

Maquiador cadastrado no GetNinjas dá dicas de produção para quem vai curtir os bloquinhos, com muito brilho e cor

 

Com a volta do carnaval de rua, todos estão animados e querendo curtir os bloquinhos. Para que essa experiência fique ainda melhor, não pode faltar uma fantasia e uma bela make regada a muito glitter. Para deixar tudo perfeito, o maquiador Júnior Ronaldo, que atende pelo GetNinjas, maior aplicativo para a contratação de serviços do Brasil, ensina a fazer duas maquiagens simples e originais para você brilhar neste carnaval. Confira:

 

Make Dourada

Materiais necessários:

Foto: GetNinjas
 

  • Fita adesiva transparente;
  • Gel para glitter;
  • Rímel;
  • Delineador líquido;
  • Glitter dourado;
  • Blush rosado;


Passo a passo

  1. Cole dois pedaços de fita adesiva transparente ao redor dos olhos, na direção diagonal.
Foto: GetNinjas


2.   Com os dedos, aplique o gel para glitter em toda a pálpebra, até o côncavo.

 

Foto: GetNinjas


#DicaNinja: Caso não tenha gel para glitter, é possível substituí-lo por gel de cabelo;

 

3.   Aplique o glitter dourado sobre o gel até cobrir toda a pálpebra e retire a fita adesiva transparente. Em seguida, aplique o delineador, sem puxar a ponta, e passe o rímel nos cílios superiores e inferiores.

Foto: GetNinjas

#DicaNinja: Aproveitando que o rímel está úmido, use um pincel para passar glitter dourado nos cílios.

 

4.   Com os dedos, passe o gel para glitter nos lábios e aplique o glitter dourado. Por fim, aplique o blush.

Foto: GetNinjas


5.  
Para finalizar a produção e se proteger do sol, a dica é apostar no óculos gatinho. O modelo é tendência do verão e garante que o look fique ainda mais estiloso!

Foto: GetNinjas

Make Rosa

Materiais necessários:

Foto: GetNinjas


  • Sombra cor de rosa queimado;
  • Glitter cor de rosa;
  • Gel para glitter;
  • Rímel;
  • Tinta facial rosa neon;
  • Blush rosado;
  • Iluminador;
     

Passo a passo:

  1. Aplique a sombra cor de rosa queimado por toda pálpebra.
Foto: GetNinjas

2.   Passe o gel para glitter no canto interno da pálpebra e aplique o glitter rosa sobre o gel.

Foto: GetNinjas



3. Aplique o rímel nos cílios superiores e inferiores até que eles fiquem bem alongados.

Foto: GetNinjas


4. Passe o gel para glitter nos lábios e aplique o glitter cor de rosa com os dedos.

Foto: GetNinjas

5. Com um pincel, passe a tinta rosa neon abaixo dos olhos e delineie a raiz dos cílios inferiores.

Foto: GetNinjas

6. Aplique o blush nas maçãs do rosto e o iluminador no nariz e no topo das maçãs do rosto.

 

#DicaNinja: Quando for o momento de retirar o glitter, você pode usar fita adesiva transparente. Basta usar a parte colante para remover o produto.
 

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Vantagens de aproveitar o feriado de carnaval para brincar com os filhos

Segundo a fonoaudióloga e analista do comportamento infantil, Daniella Sales Brom, a brincadeira é um momento de fortalecer vínculos com os filhos e identificar atrasos no desenvolvimento deles 

 

Brincar com os filhos é uma tarefa que deve ser levada a sério. Durante o feriado de carnaval, os pais podem aproveitar não apenas para fortalecer o vínculo com os filhos longe das telas, mas também para acompanhar o seu desenvolvimento, identificando atrasos, dificuldades e limitações. “As telas proporcionam um efeito repetitivo e de fascinação com as crianças porque elas ficam na zona de conforto diante da tela, em uma comunicação unilateral. Só a tela faz a comunicação e a criança é um espectador e é no contato durante as brincadeiras que os pais conhecem verdadeiramente a sua criança”, afirma a fonoaudióloga e diretora do Centro de Especialidades BabyKids, Daniella de Pádua Sales Brom. 

“Sem a correria do cotidiano, os pais podem brincar junto, não comandar a brincadeira e não redirecionar, mas estar junto para que a criança desenvolva as habilidades psicosociemocionais e de linguagem e fala, com muito mais confiança e naturalidade”, explica a especialista.  Por isso, os feriados podem ser um momento oportuno para os pais observarem os filhos, fazerem uma refeição juntos com mais calma e terem uma interação maior, porque é na brincadeira que a criança tem o momento de aprendizagem global, desenvolve habilidades motoras e os pais descobrem o repertório de linguagem e a construção que a criança faz das interações.

 

O que observar durante a interação? 

Segundo Daniella, é possível observar muitas coisas relacionadas ao desenvolvimento dos filhos no momento da brincadeira. Dá para avaliar se a criança quer socializar, se ela vira ou se fica quietinha, se ela nos busca e se faz contato visual, se ela compartilha o brincar, se quer nossa participação ou ela se tem uma rigidez comportamental, que fica só com um tipo de brinquedo com rodinha ou som e não quer brincar fazendo a socialização. 

Até um ano de idade, podemos observar se as crianças têm intenção de comunicar, mesmo com um vocabulário menor, se elas que querem se comunicar apontando, se compartilha o brinquedo e se dá o sorriso social. Tudo isso mostra um desenvolvimento dentro do esperado. Se tem alguma coisa diferente disso que chama a atenção dos pais em relação à comunicação, mesmo que ainda não fale as primeiras palavrinhas, é bom buscar ajuda de um fonoaudiólogo”, explica Daniella. 

Na brincadeira é que a criança realmente se entrega para a interação, para a linguagem e, também, para as questões do desenvolvimento de forma global e pontual. Por exemplo, quando brincamos com uma criança e deixamos ela começar a falar, começar uma interação ou uma brincadeira, ela solta a imaginação e começa a mostrar realmente o que ela aprendeu. Isso favorece o desenvolvimento, a curiosidade, a autonomia e faz com que a criança demonstre também suas dificuldades e barreiras para continuar brincando”, pontua Daniella, que é explica a fonoaudióloga especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA, em inglês). 

Em brincadeiras com começo, meio e fim, as crianças demonstram sua linguagem, como faz para que o outro participe da brincadeira e como consegue organizar a brincadeira. Tudo isso faz parte dos degraus do desenvolvimento e é possível perceber se existe alguma barreira ou não. “Por exemplo, uma criança que começa a brincar com uma boneca e, de repente, começa a jogar a boneca, dependendo da sua faixa etária, já não é mais esperado que isso aconteça. É esperado que ela faça o brincar de faz de conta, então a gente já pode perceber que pode ter um atraso ou uma dificuldade”, finaliza a especialista.

 

Dicas para criar brincadeiras infantis

“Sei que muitos pais não sabem exatamente como brincar, então vão aí algumas dicas para eles. Pensar em atividades que envolvam exercícios físicos, que incentivem o pensamento, jogos de faz de conta e brincadeiras que simulam coisas do cotidiano, como as construções – montar prédios, torres e casas – ou brincar como se estivesse na cozinha. O faz de conta é muito importante para incentivar a imaginação e o pensamento”, pontua Daniella Brom.


Aumento de exposição ao risco para ISTs destaca importância de ações de conscientização no Carnaval

 Com 15.412 novos casos de HIV e 79.587 de sífilis registrados no primeiro semestre de 2022 no Brasil, CEJAM reforça suas campanhas

 

Considerado pelas autoridades de saúde como o período de maior incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no ano, o Carnaval se aproxima com um alerta para o aumento das exposições de risco de contaminação por meio das relações sexuais desprotegidas.

Conforme a infectologista Lilian Branco, que atua no Hospital Dia Campo Limpo, gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisa “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, as festas de Carnaval propõem o extravasamento social, associando aglomerações e estímulos que incluem, muitas vezes, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas e outras drogas, cujos efeitos levam muitas pessoas a reduzirem as preocupações com a saúde de maneira geral.

“Esse combo faz parte de um cenário típico da nossa cultura, mas dificulta o combate aos números de infecções que continuam em alta no país”, frisa.

De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados mais de 15 mil novos casos de HIV/Aids no país somente no primeiro semestre de 2022. No caso da sífilis adquirida, o número foi superior a 79 mil neste mesmo período. Vale destacar, ainda, que, em ambos os casos, o problema tem maior incidência entre os homens.

Além dessas, as infecções como herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia, tricomoníase e hepatites virais dos tipos B e C estão entre as mais comuns e podem ser evitadas com métodos preventivos.

A especialista ressalta que as IST’s podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas ou outros micro-organismos, tendo como principal meio de transmissão o contato sexual, tanto oral como vaginal ou anal, sem proteção, com uma pessoa infectada.

No entanto, conforme aponta um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 59% dos entrevistados não usam preservativo em suas relações e cerca de 17% utilizam apenas em algumas situações.

“Embora seja um método bastante simples e acessível, muitas pessoas ainda não se conscientizaram sobre sua importância, o que prova que temos que atuar fortemente com campanhas e ações práticas visando alcançar toda a população, aprimorando nossa comunicação em prol da redução desses números”, destaca.

Segundo Dra. Lilian, a falsa ideia de que o tratamento para essas infecções é simples e, por isso, não há maiores riscos em dispensar o uso do preservativo, é um grande problema.

“IST’s podem ser potencialmente perigosas, sobretudo porque algumas podem não apresentar sintomas inicialmente, o que contribui para a demora do diagnóstico. Além disso, algumas dessas infecções podem evoluir tornando-se doenças crônicas, gerando complicações em longo prazo”, alerta.



CAPS AD

Para Maria Carolina de Raphael Nogueira, gerente do (Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas) CAPS AD III Jardim Ângela, administrado pelo CEJAM em parceria com a Prefeitura de São Paulo, quando o problema está relacionado ao abuso de álcool e outras drogas, os danos podem impactar severamente a população neste período.

A profissional destaca que, após o Carnaval, é observado um aumento na procura por atendimento, bem como a piora no quadro dos pacientes que já estão em acompanhamento pelo CAPS AD. “Para essas pessoas, o Carnaval é uma época de risco, uma vez que se torna muito forte o apelo a festas, bebidas e diversão sem limites”, salienta.

Para combater este cenário, os especialistas do CAPS AD atuam de forma preventiva junto à comunidade para esclarecer sobre os riscos relacionados ao uso intenso de álcool e outras drogas, dando orientações e realizando ações de redução de danos, tanto com seus pacientes como com a população nos entornos.

O CAPS AD é um serviço especializado de saúde mental da rede pública, destinado ao tratamento de quadros graves de uso abusivo de álcool e outras drogas. Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 95 CAPS, sendo 31 deles para tratamento do uso abusivo de Álcool e Drogas (AD) e 64 (32 Infanto-juvenis e 32 Adultos) para o tratamento de transtornos psiquiátricos em geral.

Maria Carolina explica que, para ser atendido, não é necessário encaminhamento de outro profissional, basta comparecer à unidade mais próxima. A equipe multidisciplinar é formada por psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos, farmacêuticos, técnicos em enfermagem, técnicos em farmácia, psiquiatras e clínicos gerais, além dos Agentes Redutores de Danos, que são profissionais treinados para realizar abordagem aos pacientes e população em geral, com foco na redução de riscos e danos como um todo.

Com um projeto alinhado aos preceitos da Luta Antimanicomial, os serviços são prestados ao paciente em liberdade.

“Na unidade Jardim Ângela, por exemplo, proporcionamos atividades individuais e grupais terapêuticas de diversas naturezas elaboradas pela equipe multi. Alguns pacientes vêm para participar de ações pontuais, outros passam o dia conosco. Há também aqueles que necessitam de alguns dias de internação, porém, o foco do tratamento é sempre com o paciente inserido no seu meio social”, detalha.

A psicóloga Rosiane Lopes da Silva, que também atua no CAPS AD III, lembra que o Carnaval não deve ser marcado como um evento gerador de problemas à saúde e à segurança da população.

Segundo a especialista, o mecanismo de ação de substâncias, principalmente das bebidas alcoólicas, que atuam no córtex pré-frontal diminuindo o juízo crítico, o nível de atenção, o pragmatismo entre outros efeitos, aumentam os riscos para as IST’s. Nesse sentido, toda ação de prevenção e conscientização é bem-vinda, como, por exemplo, ofertar água potável gratuita nos locais onde há festas de rua, distribuição de preservativos, banners com informações sobre o respeito ao corpo do outro etc.

“Também temos que, cada vez mais, buscar o engajamento da população para que a folia seja um momento de alegria e harmonia. E isso é possível quando mantemos em mente o autocuidado, preservando a nós e aos demais para que possamos curtir muitos e muitos Carnavais sem danos”, finaliza.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

Bloquinho da Saúde | 5 dicas para aproveitar o Carnaval de maneira saudável

 

Enfermeira da 3778 traz dicas para os foliões curtirem as festas com segurança

 

A maior festa popular do mundo chegou! O carnaval 2023 está nas avenidas, ruas, praças, sambódromos, clubes e qualquer lugar que as pessoas possam se divertir, cantar e dançar. Mas, apesar da beleza e empolgação das comemorações, é preciso ficar atento às questões relacionadas à saúde.  

Por este motivo, a enfermeira Maria Carolina, da Healthtech 3778, que atua com foco na saúde corporativa por meio do uso de Inteligência Artificial para análise de dados, traz cinco dicas para uma folia segura:

 

1.   Consumo de álcool

Sabemos que com o calor e a caminhada atrás dos blocos, a sede aperta e aquela vontade de uma cervejinha ou drink aparece. Mas, é preciso tomar cuidado com a quantidade, velocidade e procedência do que se está tomando. “Não ingerir grandes quantidades de bebida alcoólica e intercalar este consumo com alguns goles de água ajudam a evitar os efeitos negativos da ingestão de álcool. Além disso, ter uma boa alimentação, com alimentos leves e de fácil digestão auxilia o corpo a lidar melhor com essa questão”, afirma a enfermeira.

 

No dia seguinte, existem formas eficientes de se lidar com a ressaca. “Comer ovos, previne a sobrecarga do fígado; o gengibre ajuda a combater náuseas e vômitos e atenua efeito inflamatório do álcool; hortelã - principalmente em chá - alivia a dor de estômago, náusea, vômitos e gases; além de banana e macarrão, alimentos ricos em carboidratos e de absorção rápida, que repõem a glicose no sangue, trazem alívio da fadiga e lentidão causados pelo álcool”, explica Maria Carolina.

 

1.   Sol

Com boa parte das festas sendo durante o dia, é preciso também ficar de olho na exposição ao Sol e cuidados com a pele, que podem ocasionar queimaduras, desidratação e até insolação. Entre as dicas estão fazer uso de bloqueador solar com fator de proteção solar mínimo de 30 no corpo inteiro, sendo preciso reaplicar a cada 4h, em caso de suor excessivo ou contato com água; utilizar de óculos de Sol, boné, chapéu, fantasias ou roupas que cobrem cabeça, face e ao menos algumas partes do corpo; tentar ao máximo evitar exposição direta à luz solar principalmente em horários próximos do meio dia e não esquecer de se hidratar sempre.

 

1.   Hipoglicemia

Ao festejar, muitas pessoas não percebem o tempo passar, e podem ficar um período muito longo sem se alimentar, o que pode causar hipoglicemia, que é a presença de níveis excepcionalmente baixos de glicose no sangue. Então, é fundamental não ficar longos períodos sem se alimentar, lembrar de carregar consigo uma barrinha de cereal/frutas ou algo de consumo rápido e prático para a hora que a fome apertar.

 

1.   ISTs

O carnaval é um momento de curtição em que as pessoas podem ficar mais vulneráveis a infecções sexualmente transmissíveis. Por isso, algumas precauções devem ser tomadas para que todos possam aproveitar sem riscos. “Ao beijar, tente perceber se a pessoa possui alguma lesão visível nos lábios e caso só veja depois, não beije outras pessoas. Se o clima esquentar, o uso de preservativo é sempre recomendado. E lembrem-se sempre, NÃO É NÃO -  caso haja resistência para respeitar a sua vontade, acenda um sinal de alerta” ressalta Maria Carolina.

 

1.   Outras dicas

Evitar andar sozinho, manter celulares carregados e em local seguro, manter itens de valor protegidos, evitar bolsas grandes ou acessórios que facilitem o furto, compartilhar a sua localização em tempo real com seus parentes e/ou amigos mais próximos e que poderão te ajudar, caso precise. Ser gentil e paciente com os demais foliões.

 

Existem alguns itens que não podem faltar no kit básico de qualquer folião: água, preservativo, barrinha de cereal ou frutas, documento de identificação com foto, celular com contatos de emergência e de saúde atualizados, álcool em gel, boné ou chapéu e protetor solar. Caso tenha problemas, entre em contato com autoridades presentes no evento. Com essas dicas é possível aproveitar a época mais feliz do ano. 

 

 3778 - healthtech independente do Brasil, com foco na saúde corporativa através do uso de Inteligência Artificial para análise de dados.

 

 

Dicas do Dr. Bactéria e Doença do Beijo

Carnaval combina com festa, bloquinhos, tudo junto e misturado, ambientes lotados, música animada, pessoas divertidas, comes e bebes sem hora pra parar...

E os crushs, paqueras e ficadas? Nossa, quantos beijos...

Dr. Bactéria, o biomédico Roberto Figueiredo, entra em ação e dá dicas e orientações para que você não entre nessa sem saber.

“Mononucleose infecciosa é causada pelo vírus de Epstein-barr e é de fácil transmissão. É conhecida como a doença do Beijo, pois é transmitida por saliva. Mas não é o único meio de se contaminar. O contato indireto com as mãos em superfícies contaminadas pode causar a infecção ao tocar a boca e outras mucosas sem perceber”, explica ele.

Segundo o biomédico, há medidas preventivas simples para evitar o contágio. Lavar as mãos com frequência, usar álcool gel, evitar compartilhar objetos, talheres, comidas e bebidas, cobrir a boca e o nariz ao espirrar para não espalhar secreções no ambiente e não permanecer em lugares sem circulação de ar.

Quanto ao Beijo, Dr Bactéria faz questão de esclarecer:

“Na boca e nas mãos é onde está a maior quantidade de bactérias. Uma gota de saliva tem 2 bilhões de bactérias! Numa troca de beijos, a cada um segundo de beijo de língua, uma pessoa passa 8 milhões de bactérias. Uma transferência, num beijo de 10 segundos, são 80 milhões de bactérias de um pro outro. A partir do 9° beijo a pessoa passou a sua resistência para outra pessoa. Isso é considerado saudável entre pessoas que tem um relacionamento mais fixo. Beije com qualidade e não por quantidade”.

No caso das pessoas que fazem contatos íntimos em baladas, micaretas, encontros casuais, a possibilidade de contágio é alta, pois a doença é transmitida por secreções respiratórias.

E ele faz um super alerta: “Mesmo que se escovem os dentes, a contaminação acontece por meio de cáries ou gastrite (H Pylore) que a outra pessoa possa ter, esses germes patogênicos se transmitem pelo contato com saliva e objetos pessoais compartilhados”.

Os sintomas se confundem com os de gripe e resfriado, podendo apresentar gânglios no pescoço e garganta. Mas é importante ficar atento, pois há possibilidade também de ser adenovírus, rhinovírus, coronavírus, ou a própria covid-19.

Então, carnaval é um bom momento pra brincar, se divertir e não entrar no bloco do “Vou beijar-te agora. Não me leve a mal, hoje é carnaval”.

 

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