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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval é lançada em todo o país

Com foco no enfrentamento à violência sexual e ao trabalho infantil, a iniciativa disponibiliza gratuitamente mais de 12 peças de comunicação para download

 

O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes,  a Rede ECPAT Brasil e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) lançam Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval 2023. O objetivo da iniciativa é sensibilizar a população brasileira sobre os cuidados para com crianças e adolescentes e como denunciar violações de direitos, em especial, o trabalho infantil e a violência sexual, com ênfase na exploração sexual de crianças e adolescentes.

Com o slogan “Pule, brinque e cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes” a campanha apresenta orientações e alertas sobre: a prevenção e fiscalização a respeito da venda e consumo de álcool por crianças e adolescentes; o estímulo à identificação e notificação do desaparecimento de crianças de forma rápida; e ainda o chamamento pela vacinação de crianças para curtirem a folia de forma segura e protegida. 

“Foram seis anos de uma pandemia política de um governo que desqualificou e desmontou as políticas públicas sociais com foco na proteção às infâncias do nosso país. Hoje, enquanto sociedade civil, temos a oportunidade de retomar diálogos e pensar estratégias de prevenção às violências sexuais e ao trabalho infantil que atinge milhares de crianças e adolescentes. Por isso a campanha "Pule, Brinque e Cuide" é um marco de proteção após tantos retrocessos”, pontua Luciana Reis, representante da Coordenação Colegiada da Rede ECPAT Brasil. Segundo a pesquisadora, é preciso observar que o Carnaval inaugura uma nova fase do pós-pandemia: “Não é somente um marco de dois anos sem a realização da maior festa popular que é o carnaval, é a esperança de efetiva proteção às infâncias. Então, cabe a cada um de nós aderir ao bloco da proteção e implicar governos, conselhos de direitos, setor privado,  sociedade brasileira e também turistas a aderirem a essa campanha, além de denunciar qualquer caso suspeito às autoridades responsáveis”, observa Luciana. 

Para Karina Figueiredo, secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, os problemas não-enfrentados na gestão anterior do governo federal ocasionaram um crescimento exacerbado de violações em distintas áreas, em especial, junto à infância e à adolescência. “Foram seguidos e continuados retrocessos entre 2018 e 2022 e nós, sociedade civil organizada, resistimos aos desmontes perpetrados pela gestão anterior. Nesse sentido, a partir desse novo momento, é fundamental que sociedade, governo federal, estaduais e municipais, conselhos estaduais e municipais, organizações não governamentais e o sistema de garantia de direitos estejam dispostos a fazer o enfrentamento às violências, em especial, à exploração sexual infantil e ao trabalho infantil”, analisa Karina. Sobre o período escolhido para a campanha, Karina pontua: “as festas de Carnaval são a celebração da cultura popular do nosso país, porém se tornam também espaços de violação, por isso o convite para cada um de nós se envolver, se responsabilizar e participar ativamente desse bloco da proteção, promovendo ações, falando sobre e distribuindo o material informativo da campanha nas festividades de Carnaval.” 

Mais de 12 peças de comunicação entre modelos para aplicação externa e em estabelecimentos, banners para redes sociais, materiais educativos para utilização em sala de aula com crianças e informações úteis para denúncia em caso de ocorrência de violação de direitos, a campanha “Pule, brinque cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes” busca sensibilizar a população brasileira a fim de que a infância e a adolescência estejam protegidas. 

“Campanhas de sensibilização sobre trabalho infantil e violência contra crianças e adolescentes em datas festivas, como é o Carnaval, são fundamentais para que um maior número de pessoas observe a situação sob um ponto de vista mais cuidadoso e crítico em relação à violação de direitos. Nesse sentido, a campanha desse ano traz a perspectiva do cuidado com a infância e a adolescência, principalmente, em uma conjuntura que exige nossa atenção para com as crianças e adolescentes mais vulneráveis e que estão envolvides em trabalho infantil", observa Katerina Volcov, secretária executiva do FNPETI. 

Previamente liberados para reprodução, os materiais estão disponíveis no site da Ação Nacional “Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, campanha permanente de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, para ampla utilização e divulgação pelos parceiros interessados em contribuir com a campanha. 

De acordo com a coordenação geral da campanha, composta pelas organizações mencionadas, está liberada a edição do material para inclusão de logomarcas locais e informações adicionais como telefones de contato de Conselhos Tutelares, CREAS, Delegacias especializadas, entre outros equipamentos de proteção. No entanto, o slogan e conteúdo textual/conceitual disponibilizado nas peças não poderão ser alterados.

 

Para conhecer e fazer o download das peças da Campanha, acesse: www.facabonito.org/carnaval

 

Para saber mais sobre violência sexual e trabalho infantil, acesse: www.facabonito.org  e www.fnpeti.org.br

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Comércio e serviços criaram mais de 425 mil empregos celetistas em 2022 em São Paulo

  No ano passado, registrou-se importante expansão do mercado de trabalho em ambos os setores, aponta FecomercioSP

 

Em 2022, os setores de comércio e serviços criaram 425.975 novos empregos celetistas no Estado de São Paulo. De acordo com a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no ano, o comércio paulista gerou 100.784 vagas, enquanto os serviços lideraram a criação de empregos formais, com 325.191 novos postos de trabalho.
 
De acordo com o balanço anual da Federação, o ano passado foi destacado por significativa expansão do mercado laboral em ambos os setores, mas com sinal evidente de arrefecimento do ritmo de expansão. Além de passado o principal período de expansão pós-pandemia, a conjuntura econômica foi mais desafiadora, principalmente diante de inflação mais alta, juros elevados e níveis de endividamento e inadimplência familiares em níveis recordes.
 
Estas variáveis impactam diretamente o poder de compra, o custo do crédito e a renda disponível para o consumo dos lares. Desta forma, reprimem a capacidade de geração de receitas empresariais e afetam a confiança das empresas para empregar mais. 
 
A tendência para 2023 é que o mercado de trabalho mostre continuidade na desaceleração do crescimento. A projeção, ainda que prematura, é que os saldos positivos de empregos no comércio e nos serviços paulistas fiquem por volta da metade do que vimos em 2022.
 
Serviços
O setor de serviços liderou a criação de empregos formais no Estado de São Paulo em 2022. Em 12 meses, foram 325.191 novos postos de trabalho. Em dezembro, eram 6,866 milhões vínculos empregatícios ativos no setor, com destaque para alojamento e alimentação; atividades administrativas e serviços complementares; e transporte, armazenagem e correio, que contabilizam 54.410, 48.738 e 41.901 novos vínculos empregatícios, respectivamente. Dentre os segmentos de cada uma das respectivas divisões, chamam a atenção os desempenhos de bares e restaurantes (37.596); serviços para edifícios e atividades paisagísticas (19.831); e transporte rodoviário de carga (22.434).
 



Comércio


Dentre as divisões do setor do comércio, que gerou 100.784 empregos formais no ano passado, o varejo liderou, com 59.738 novos vínculos empregatícios com carteira assinada, seguido pelo comércio atacadista, com 29.777 vagas celetistas. Comércio e reparação de veículos automotores respondem por 11.269 novas vagas.
 
Em dezembro, foram 2,83 milhões de vínculos empregatícios ativos no comércio. Dentre os segmentos de cada divisão, lideraram o acumulado do ano: hipermercados e supermercados (8.863); comércio atacadista de produtos alimentícios em geral (2.440); e comércio a varejo de peças e acessórios para veículos (2.638).
 



Nota metodológica


A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 

FecomercioSP

Inovação no setor público: como implementar?

Engana-se quem acredita que apenas empresas privadas estão inovando e conquistando grandes resultados. A inovação no setor público já se mostra uma realidade, e uma ação extremamente importante para a conquista de enormes benefícios para a sociedade. Mas, é importante ressaltar que esse processo não acontece do dia para a noite, e requer muito planejamento, dedicação e persistência para garantir a criação de novos modelos de gestão que otimizem suas rotinas, eliminem burocracias e elevem a qualidade dos serviços prestados.

Por se tratar de um segmento com um papel extremamente importante para a manutenção da vida e dos setores responsáveis pela geração da economia, trazer a inovação no setor público é essencial para garantir que todas essas áreas tenham um desempenho de máxima qualidade e que sejam constantemente aperfeiçoadas. Afinal, é por meio do desenvolvimento de soluções criativas para os problemas sociais que o setor consegue promover o bem-estar da população, reduzir os custos operacionais e aperfeiçoar sua gestão como um todo.

Nos últimos anos, muitas práticas positivas da inovação no setor público ganharam força, trazendo resultados muito promissores que ressaltaram ainda mais a importância deste investimento. No Brasil, como exemplo, a criação do governo eletrônico foi um enorme avanço e revolução para sua gestão – uma vez que, ao digitalizar os serviços para a população, se tornou muito mais eficiente e seguro dispor das informações individuais em um sistema e permitir seu fácil acesso a todos.

Em escala global, outro investimento que também cresceu significativamente no setor público foram o uso do Big Data – considerado hoje como um dos recursos de inovação mais importantes. Ele permite o gerenciamento de todas as informações de forma ágil e segura, em um único ambiente e, principalmente, como interpretá-los estrategicamente, transformando-os em indicadores de qualidade e avaliação de políticas públicas.

Ainda, a IoT é um dos mecanismos mais utilizados por governos do mundo inteiro, dita como uma das principais tendências globais da 4ª revolução industrial. Ela auxilia que empresas de todos os portes e segmentos modernizem sua infraestrutura para melhorar a eficiência, segurança, qualidade e acesso à informação – e, no setor público, pode ser vista em sistemas de câmeras de segurança, sensores de vigilância, detecção de incêndios e sistemas de rastreamento de veículos, como exemplo.

Seja direcionada com foco interno ou diretamente ligado à gestão pública, não há mais como deixar de lado a inovação neste segmento. Essa é uma das principais estratégias que favorecerá o setor a desenvolver novos modelos de gestão que otimizem suas rotinas, eliminem burocracias e elevem a qualidade dos serviços prestados. Mas, para implementá-la, é essencial seguir algumas etapas importantes para fortalecer esse processo – tais como estimular os times a inovar; criar uma gestão de inovação; medir os resultados das ações adotadas e, principalmente, investir na ISO de inovação.

Iniciar uma jornada inovadora de sucesso dependerá da máxima colaboração possível entre as equipes. Por isso, é essencial haver esse estímulo internamente, de forma que compartilhem suas ideias de forma colaborativa e criativa para que sejam obtidos insights valiosos que ajudem a estabelecer práticas promissoras que ajudarão a aperfeiçoar os processos e os recursos.

Mas, muito mais do que adotar um projeto, é preciso acompanhá-lo constantemente durante seu desenrolar, para identificar se as ações estão dando certo e o que precisa ser ajustado. Com uma gestão da inovação, se torna mais fácil estruturar o processo que será percorrido, assim como definir os objetivos desejados, as diretrizes a serem seguidas e as métricas que serão adotadas para monitorar seu desempenho – analisando

Acompanhar essas conquistas é primordial para compreender as ações que estão atingindo as expectativas estabelecidas e, principalmente, identificar problemas e oportunidades a serem exploradas para aprimorar ainda mais as metas do projeto. E, nessa tarefa, a ISO de inovação é a maior aliada para potencializar a gestão do setor e aproveitar ao máximo as oportunidades que possam surgir.

Esta metodologia estabelece as diretrizes de inovação a serem seguidas por cada companhia, cabendo a cada negócio escolher aquela que mais se encaixe às suas necessidades. Seu propósito é mostrar as boas práticas para gerar inovação em empresas de todos os portes e segmentos, priorizando padrões de qualidade que, no setor público, certamente  contribuirá para promover uma gestão muito mais eficaz.

Em meio a um papel social extremamente importante, a inovação no setor público é fundamental para assegurar a melhoria contínua de seus serviços prestados à população e, assim, aumentar a eficiência dos órgãos públicos. Por isso, é importante buscar o apoio de uma consultoria especializada que tenha a expertise no ramo para auxiliar na análise da maturidade de inovação do setor e como utilizá-la à seu favor para atingir as metas desejadas.

 

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

 

Foi mal na prova do Enem? Saiba o que fazer

Crédito: Canva
Resultados da prova foram divulgados nesta quinta (9), e quem não teve uma boa performance não deve desanimar; professor da Plataforma Ferretto lista dicas para quem vai repetir o exame

 

Nesta quinta-feira (9) foram divulgados os resultados do Enem 2022 (Exame Nacional do Ensino Médio), que foi realizado por cerca de 3 milhões de estudantes brasileiros - a maioria deles com o objetivo de ingressar no tão sonhado curso universitário. 

Inicialmente, a divulgação das notas estava prevista para a próxima segunda-feira (13), mas de acordo com o Ministro da Educação, Camilo Santana, a antecipação do resultado facilitará o acesso dos alunos ao Sisu.

O sentimento de frustração perante um resultado abaixo do esperado é normal. Os jovens muitas vezes sofrem pressão (até deles mesmos) para alcançarem resultados de forma rápida e serem bem-sucedidos em tudo o que fazem.  No entanto, essas cobranças não são saudáveis e devem ser evitadas, pois acaba invalidando o progresso e tudo o que já foi conquistado. 

“O Enem não ‘aprova’ ou ‘reprova’ ninguém, pois não se trata de um vestibular. O que ocorre é que a pontuação do exame é utilizada pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), plataforma que substitui vestibulares em todo o país e é a principal forma de ingresso no ensino superior gratuito”, explica o Professor Ferretto, um dos maiores influenciadores de matemática do país e fundador da plataforma de estudos Professor Ferretto, que tem foco no conteúdo complementar para o Ensino Médio e preparação para o Enem e vestibulares, e conta com 50 mil alunos de todo o Brasil.

Ele ressalta que a nota de corte muda diariamente no período de inscrições do SISU e pode ser maior ou menor conforme o ano, já que depende do tanto de vagas oferecidas em cada, quantidade de inscritos e modalidade de concorrência.  Todavia, mesmo não podendo falar em reprovação, é claro que ir bem na prova é o principal objetivo, até para utilizar os resultados para o ingresso no ensino superior.

“Conquistar uma vaga na faculdade não é um caminho fácil, e muitas vezes  é preciso ser resiliente e superar diversos obstáculos. Mas com foco, perseverança, otimismo e, não menos importante, com boa saúde mental, é mais do que possível”, avalia o especialista. 

Pensando em ajudar os candidatos que terão que repetir a prova, o professor Ferretto listou algumas dicas:


Não há problemas em tentar novamente
Há diversos motivos para que se alcance o resultado esperado. O Exame acontece de forma anual, ou seja, está disponível para quando o aluno puder e quiser se candidatar. Vale ressaltar que “prova não prova nada”, então não precisa se culpar por não ter atingido a pontuação desejada de primeira.

“É natural que às vezes o insucesso aconteça, mas isso não pode parar sonhos e objetivos. Após a frustração inicial, não desista. Tente quantas vezes for preciso, pois a aprovação é, sim, possível”, recomenda ele.


O que fazer de diferente? 
Quando a nota é liberada, é possível conferir a disciplina com a menor pontuação. Neste momento, é importante tentar entender o que faltou para atingir a média. Após essa reflexão, fica mais  fácil identificar o que mudar para a próxima tentativa,

“Existem diversos motivos que podem impactar a média do aluno, desde a má administração do tempo durante a avaliação, até dificuldade de raciocínio sob pressão. Quando você reconhece o que te fez errar, a chance de acertar da próxima vez aumenta. Mantenha a calma.”, ensina Ferretto.


Repense o cronograma de estudos
Em muitos casos, o problema pode estar na forma que o aluno organiza o plano de estudos. Para alguns, estudar 8 horas por dia é suficiente. Para outros, 5 horas já bastam, desde que bem aproveitadas. “Cada candidato é diferente e possui suas particularidades e características. Por isso, o plano de estudos também há de ser individualizado”, orienta o professor.

Perceba o que funciona melhor para você. Em qual horário do dia seus estudos são mais efetivos? Em quais matérias você possui mais dificuldade? Quais delas fluem com mais naturalidade para você? “Reconheça seus próprios limites e valorize suas fortalezas. Monte um plano de estudos adaptado à sua personalidade, e lembre-se: os intervalos também são importantes, se serão de 15 ou 30 minutos, é você quem decide, mas não deixe de ter essa pausa que pode acrescentar ainda mais produtividade ao seu dia”, diz Ferretto.


Considere outras possibilidades
Quando temos um objetivo é mais fácil organizar nossos pensamentos, mas quando algo deste tipo acontece, é importante abrir o “leque de opções”. Às vezes ficar focado em um único propósito, faz com que deixemos outras oportunidades passarem despercebidas.  

“Não fique focado em apenas uma universidade ou curso, faça uma pesquisa de campo em diversos lugares. Novos cenários significam novas chances e, principalmente, mais alternativas. Às vezes colocamos na cabeça que estamos destinados a algo e somente a aquilo. Mas a vida é uma estrada com vários caminhos”, explica.  


Fique atento à saúde mental 
É comum que durante a ‘’loucura’’ do período dos vestibulares os alunos deixem de priorizar os momentos de descanso e lazer, já que a cobrança por  um bom desempenho na prova é constante. 

Não apenas com a finalidade de conquistar uma vaga na faculdade pelo Enem, manter a saúde mental em dia é sempre essencial. “Mantenha em mente que o equilíbrio é a  ‘chave’ de tudo. Estudar é tão importante quanto descansar. A ideia de ‘estude enquanto eles dormem’ não é pertinente. Durma enquanto eles também dormem, pois dormir é necessário para manter o corpo e o cérebro sãos. Saia com seus amigos, mesmo que esporadicamente, pois é algo necessário. Hábitos simples como praticar exercício físico, assistir um filme, e relaxar a cabeça, devem ser encarados como um investimento ao momento de estudo, pois mesmo que por poucos minutos, fazem bem, controlam o stress e refletem diretamente no seu rendimento”, aconselha Ferretto.


Não se desespere
Como mencionado anteriormente, as notas de corte dos cursos mudam a todo momento no processo seletivo do SISU, e mesmo que a aprovação não ocorra de primeira, fique atento às listas de chamada. “Sempre há esperança, existem universidades que disponibilizam de 2 a 3 listas, isso porque muitos alunos perdem o prazo de inscrição ou decidem ir para outra instituição, o que faz com que as vagas comecem a ser passadas adiante", explica o docente.


Saiba como usar nota no SISU e ProUni

Neste ano, o período de inscrições do SISU (Sistema de Seleção Unificada) será dos dias 16 a 24 de fevereiro. O processo, que é voltado às universidades públicas, utilizará as notas do Enem 2022 e ao longo do período de inscrição, o aluno pode alterar suas opções de curso (ou instituição de ensino) quantas vezes quiser, tomando como base as notas de corte parciais que são atualizadas diariamente. Vale ressaltar que o aluno precisa ter prestado o Enem 2021, conquistando uma nota superior a zero na matéria de Redação, para conseguir se cadastrar da forma correta no programa. Os resultados serão divulgados no dia 28 de fevereiro, através do portal MEC.

Para os alunos que optarem pela universidade privada, o ProUni (Programa Universidade Para Todos) acontecerá dos dias 28 de fevereiro a 3 de março. Serão oferecidas bolsas integrais (100%) e parciais (50% de desconto) com base nas notas do Enem 2021 e 2022. Para concorrer, é necessário que o candidato esteja dentro dos seguintes requisitos: ter cursado os três anos do ensino médio em escola pública ou com bolsa integral em rede privada e que a família tenha renda per capita de até 3 salários mínimos.

O ProUni funciona de maneira parecida ao Sisu, nele o aluno também precisará selecionar duas opções de curso (em ordem de preferência) constando a instituição de ensino e o turno, podendo aplicar para cotas ou utilizar a ampla concorrência.

As notas parciais deverão ser observadas diariamente, e caso o aluno queira, pode-se alterar as opções. 

Os resultados da 1ª chamada serão divulgados nos dias 7 a 16 de março, e da 2ª chamada nos dias 21 a 30 de março.

 

 Plataforma Professor Ferretto

 

Da Grécia antiga aos dias de hoje: conheça a história da criptografia

Despercebida, a criptografia está mais presente no cotidiano das pessoas do que se imagina. Para se ter uma ideia, atualmente, diversos serviços públicos do governo federal ofertados digitalmente utilizam a tecnologia, como sites e aplicativos móveis de serviços públicos, inclusive do Brasil. No país, os agentes do governo entendem que a criptografia é uma técnica milenar de proteção de dados, que evoluiu ao longo do tempo e é atualmente um importante mecanismo de segurança da informação.

Nesse contexto, é tão importante que um grupo de 14 organizações regionais e globais fundou a Alliance for Encryption in Latin America and the Caribbean, uma plataforma que promoverá a criptografia como ferramenta de segurança e respeito. Assinatura digital, privacidade de dados, transações online e muito mais dependem dessa criptografia. Ele nos permite autenticar pessoas e dispositivos para que possamos manter a confiança digital.


Mas como tudo começou?

A palavra criptografia vem das palavras gregas kryptos, que significa oculto, e graphien, que significa escrever. Essa “escrita oculta” vem avançando há milhares de anos.

"O que impulsiona a criptografia, no entanto, é exatamente o que a reduz. Quanto mais avançadas as pessoas se tornam na decifração de mensagens criptografadas, mais necessário é que a criptografia avance em resposta", explica Dean Coclin, diretor sênior de desenvolvimento de negócios da DigiCert.

Portanto, é um momento emocionante para aprender sobre a história da criptografia, o que ela significa para a confiança digital e como ela afeta a segurança cibernética.


A criptografia antiga

Embora a criptografia parecesse diferente nas primeiras civilizações, temos evidências de técnicas criptográficas já em 1900 A.C. no Egito, quando havia uma inscrição esculpida na câmara principal da tumba do nobre Khnumhotep II. Os hieróglifos utilizados eram diferentes dos habituais, num processo hoje conhecido como substituição de símbolos. No entanto, isso não era necessariamente um código secreto. Em vez disso, eles mudaram a forma de escrever para torná-la mais digna.

Em 1500 A.C., um escriba da Mesopotâmia usou a criptografia para ocultar uma fórmula para esmalte de cerâmica. Este exemplo é o primeiro uso conhecido de criptografia para ocultar informações secretas.

Estes não são os únicos exemplos, no entanto. Há evidências do uso de criptografia em quase todas as principais civilizações primitivas. No início da Índia, “Arthashashtra”, uma obra antiga sobre arte de governar escrita por Kautilya, também conhecido como Chanakya, descreve como as atribuições eram dadas a espiões em “escrita secreta”.

Os gregos antigos eram conhecidos por usar cifras (um algoritmo usado para criptografar ou descriptografar) para transformar uma mensagem. Em 100 A.C., Júlio César usou uma forma de criptografia para compartilhar mensagens secretas com seus generais do exército em guerra. Talvez você já tenha ouvido falar da Cifra de César, pois é um dos usos mais conhecidos da criptografia. Também conhecida como Cifra de Substituição, cada caractere do texto simples é substituído por outro caractere, formando o texto cifrado. Por exemplo, A torna-se D, B torna-se E, C torna-se F - você vê a mudança de 3?

No século XVI, surgiu a Cifra de Vigenère. Esse método criptografa o texto alfabético usando uma série de cifras de César entrelaçadas, com base nas letras de uma palavra-chave. Isso é conhecido como substituição polialfabética. Embora tenha sido descrito pela primeira vez por Giovan Battista Bellaso em 1553, Blaise de Vigènere recebeu o crédito no século XIX.

Embora esta cifra seja mais segura do que a cifra de César e muitas pessoas tenham implementado esquemas de criptografia semelhantes, a cifra de Vigènere foi quebrada em 1863 por Friedrich Kasiski.



Criptografia no século 20

Em seguida veio a máquina rotativa Hebern criada por Edward Hebern em Illinois em 1917. Esta máquina marcou a primeira vez que circuitos elétricos foram usados em um dispositivo de cifra, pois combinava as partes mecânicas de uma máquina de escrever padrão e as partes elétricas da máquina de escrever elétrica. Conectada por meio de um misturador, a máquina incluía um disco com contatos elétricos em ambos os lados (também conhecido como rotor).

Fios foram usados para conectar cada letra a outra letra do lado oposto de maneira aleatória, também conhecida como alfabeto de substituição única.

A criptografia desempenhou um papel enorme na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial. Em 1918, a Máquina Enigma foi criada pelo engenheiro alemão Arthur Scheribus. Na Segunda Guerra Mundial, foi usado regularmente pelos militares alemães nazistas. A máquina usava três ou mais rotores para embaralhar o alfabeto de 26 letras, girando em diferentes velocidades e gerando texto cifrado.

A Máquina Enigma acabou sendo quebrada pela Polônia, o que levou os britânicos a criar o Bombe, um dispositivo que ajudava a identificar a ordem das rodas da máquina Enigma e as configurações iniciais dos rotores.

O uso de criptografia até este ponto foi usado principalmente para fins de guerra. No entanto, isso mudou quando as empresas viram o potencial comercial da criptografia para proteger os dados dos concorrentes.

Na década de 1970, a IBM criou uma cifra chamada Lúcifer, uma cifra de bloco que usa um algoritmo operando em grupos de bits de tamanho fixo, chamados blocos. As cifras de bloco usam especificamente algoritmos de chave simétrica que usam as mesmas chaves criptográficas tanto para a criptografia de texto simples quanto para a descriptografia de texto cifrado.

Lúcifer combinou criptografia de transposição e substituição e levou ao que agora é conhecido como Padrão de Criptografia de Dados (DES).



Criptografia hoje e a criptografia por trás da criptografia TLS/SSL


Hoje, a criptografia é usada para proteger bilhões de transações online, dados confidenciais e mensagens privadas que transmitimos. Uma maneira de garantir a segurança é por meio de TLS/SSL.

"TLS permite que informações confidenciais inseridas sejam transmitidas com segurança. Os exemplos incluem um servidor e navegador da web e um servidor de e-mail e cliente de e-mail. Para estabelecer essa conexão segura, o navegador e o servidor precisam de um certificado TLS. Se um site começar com https, o site é protegido com um certificado TLS", conclui Dean.

Tudo isso é possível por causa da criptografia por trás da criptografia TLS. O uso de criptografia assimétrica (ou criptografia de chave pública) e criptografia simétrica e os muitos algoritmos usados para criar as chaves assimétricas e simétricas por trás dessa criptografia permitem a criptografia de dados tão segura que os maiores supercomputadores do mundo não conseguem quebrá-la.


DigiCert
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5 dicas de como ser um bom líder em 2023

Empatia, humanização, resiliência, autogestão, inovação; com as mudanças tecnológicas, o mercado exige a atualização dos líderes; especialista lista as principais qualidades esperadas

 

 

O exercício da liderança é um dos papéis que mais vem crescendo sob o ponto de vista do protagonismo no mundo dos negócios. A pandemia impactou a forma de liderar ou fez repensar o estilo de liderança de 71% dos respondentes, segundo pesquisa do Fórum CEO Amcham. O mundo dos negócios tem provocado muitas mudanças nos estilos de liderança, passando desde o “líder autoritário” (desejo de “mandar”) até o “líder inspirador” (desejo por compartilhar e desenvolver).

 

Com tantas responsabilidades, um bom líder se organiza e encontra as melhores fontes para tocar seu trabalho e ter isso de base para criar um planejamento. De acordo com o especialista em liderança e doutor pela Harvard Business School, Ram Charan, ser um bom líder significa dedicar 40% de seu tempo aos colaboradores.

 

Mas quais características um líder deve ter ou desenvolver para manter uma boa liderança? Abaixo, a Vice-Presidente da BNI Brasil - Business Network International - a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo, Mara Lemes Martins, lista 5 competências necessárias. Confira:

 

1- Prezar pela humanização: é necessário entender e compreender o que o colaborador está passando na vida pessoal e profissional. Isso porque, as duas precisam estar alinhadas com o mesmo propósito. Além disso, ele precisa saber que está lidando com pessoas e não com objetos. “Pessoas felizes produzem mais, de acordo com uma pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos, 53,8% dos brasileiros acreditam que seu propósito de vida está conectado com seu trabalho atual. A responsabilidade de um líder é engajar e engajar o seu colaborador a não desmotivar”, explica Mara.

 

2- Investir no espírito de equipe: de acordo com uma pesquisa divulgada pela The Adler Group, cerca de 85% das oportunidades de trabalho são preenchidas através de indicações vindas de contatos, provando o valor de desenvolver um trabalho em equipe adequado.

 

Por isso, assim como saber liderar e ter ideais de humanização, um gestor também deve ter espírito de equipe e saber delegar funções. “Existem pessoas que sabem realizar todo o trabalho e preferem concentrar tudo em suas mãos, porém é necessário investir em colaboradores, com funções específicas, para que eles ajudem no desenvolvimento de atividades e melhorem os resultados da empresa. Cada um pode agregar de alguma forma para que a corporação cresça”, salienta. 

 

3 - Autogestão e Resiliência: essa soft skill não é apenas importante para o líder, mas também para o colaborador que queira crescer dentro de uma empresa. “Saber controlar a sua própria gestão é uma habilidade não técnica mega necessária nos dias atuais, ainda mais pensando no mundo digital, onde cada vez mais as pessoas estão trabalhando home office. Um líder necessita ter essa característica e ainda apostar em pessoas que também tenham - pensando no bem-estar e desenvolvimento da corporação”, comenta Mara. 

 

O que mais existe no mundo da liderança são problemas, e eles aparecem em todo momento. “Por isso, é preciso ter resiliência para poder tomar as decisões com calma, sem impulsividade e não prejudicar a empresa. Saber agir sobre a pressão de um problema é de extrema importância para o perfil de liderança”, diz Mara Leme. 

 

4 - Planejamento e sede de conhecimento: saber incluir prazos e definir bem as suas atividades, bem como as atividades da equipe, é uma característica de extrema importância para aqueles que desejam ter uma boa liderança. “Desenvolver as tarefas de forma objetiva faz com que se torne possível gerar resultados mensuráveis, criando um controle maior sobre o seu projeto", diz Mara. 

 

Existe uma forte opinião hoje em dia de que não é mais necessário estudo para liderar. E com a chegada da internet, ganhar dinheiro online realmente se tornou uma opção para muitos jovens. Mas é preciso lembrar que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o conhecimento. “Por isso, ter vontade de estudar, investir em cursos é sempre importante para seu crescimento e também o da sua empresa. Aprender nunca é demais”, complementa Mara. 

 

5 - Inovação e autoconfiança: além de pensar em cursos para melhorar o autoconhecimento, o líder também deve ter uma mente inovadora, ou seja, estar sempre pensando em ideias e melhorias para a corporação. “E isso vale também para ideias que melhorem a estrutura física da empresa, ou até em medidas para beneficiar um colaborador”, salienta.

 

A autoconfiança é uma soft skill necessária para o líder saber que é capaz de enfrentar qualquer dilema que vier em sua jornada de gestão. “Quanto mais confiante, se torna cada vez mais possível racionalizar as tomadas de decisões. Se você é inseguro, se afunda nos problemas e triplica os gargalos de uma corporação”, explica Leme. 

 

O líder precisa cumprir com uma agenda de tarefas, ele, geralmente, tem muitas responsabilidades em suas mãos, e tudo isso requer um comprometimento sério com todos os afazeres. “Além disso, ele deve servir como um exemplo para quem trabalha no local”, finaliza Mara. 

  

BNI - organização de networking de negócios.


É possível fazer carreira como criador de conteúdo? Especialista da creator economy fala sobre estabilidade e desafios da profissão

A demanda por profissionalização fez com que marcas e creators ficassem cada vez mais exigentes; neste cenário,
habilidades voltadas para gestão e empreendedorismo são fundamentais para gerar um negócio consistente

 

A demanda por criadores de conteúdo teve aumento no mercado. Essa crescente de creators começou durante o período da pandemia, o que gerou maior investimento em marketing de influência no Brasil. No final de 2022, a consultoria Influencity Marketing Hub identificou que cerca de 9 milhões de brasileiros são influenciadores digitais. Porém, mesmo com o número significativo, ainda existem dúvidas acerca da nova profissão, que ainda não conta com regulamentação no país.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), aponta que o setor de microempreendedores individuais (MEI) apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos. Segundo Luiz Menezes, CEO da Trope, martech especializada em soluções de negócios para marcas com foco na geração Z, todo criador de conteúdo é considerado uma empresa e possui esse desafio como empreendedor de fazer com que o próprio negócio prospere no longo prazo.

Para Menezes, é possível sim fazer carreira estável como criador de conteúdo. Mas essa estabilidade está atrelada à saudabilidade da receita, na qual é analisada a variação das fontes de renda (entrada e faturamento). “Não adianta depender só de publicidade, que é uma receita volátil, e querer ter uma carreira longa, é preciso pensar em outras estratégias para ir se aprimorando no mercado”, explica.

Aliado a isso, o mercado hoje pode ser avaliado como saturado, mas não de modo geral. Luiz explica que muitos creators ainda não conseguem gerir seus próprios negócios justamente devido a alta competitividade, ao passo que há nichos que ainda não foram explorados na internet.

O especialista afirma se tratar de um mercado bastante concorrido e, por vezes, a quantidade de creators no mesmo segmento é muito significativa. “Eu sempre faço alusão a uma pizza que está crescendo, porém tem mais gente querendo comer um pedaço dessa pizza, consequentemente, as fatias acabam ficando menores”, exemplifica.

O Brasil possui um grande desafio para com o empreendedorismo e a inovação, pois não há educação empreendedora nas instituições de ensino, sem contar que o marketing de influência é algo relativamente recente. De acordo com Menezes, a premissa de que ‘qualquer um pode fazer’ é bastante relativa, pois mesmo se dedicando, pessoas que possuem base de empreendedorismo e contato com marketing digital saem na frente das demais.

Diante disso, para Menezes, os principais desafios que os criadores de conteúdo devem enfrentar em 2023 estão relacionados à questões voltadas para o empreendedorismo. “É importante ter planejamento, estudar formas de expandir os serviços prestados, criar produtos em colaboração com marcas ou por si só. Porque além de criar conteúdo de qualidade, é preciso conseguir fazer com que vire um negócio autossustentável e assim se torne uma receita, gerando faturamento e lucro”, finaliza.

 

Trope

www.trope.se

 

Volta às aulas: especialista do CEUB ensina a economizar com material escolar

Solicitar diversos orçamentos via WhatsApp, reutilizar itens do ano anterior e aproveitar as compras coletivas são algumas das soluções nesta reta final 

 



O ano letivo se inicia e, com ele, chegam as despesas extras, sobretudo para quem tem filhos em idade escolar. A inflação assusta quando o assunto é volta às aulas. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o material escolar sofreu um aumento de 9,83% em relação a 2022. Diante do desafio de enfrentar esse tipo de despesa, o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Max Bianchi Godoy dá dicas para economizar no material escolar.

O especialista frisa que antes de ir às compras, o mais inteligente é fazer uma lista dos itens que são indispensáveis para evitar gastos desnecessários. Outra dica importante do docente do CEUB é estabelecer previamente um limite de orçamento e verificar quais materiais serão utilizados primeiro pela instituição de ensino. “Hoje em dia, os estabelecimentos mandam os orçamentos até via aplicativo de mensagem. Antes de comprar os itens, garanta que você não vai gastar mais do que pode”, alerta.

Confira as dicas do especialista do CEUB:


1. Reutilização: reaproveite itens escolares antigos ou usados por filhos mais velhos como alternativa sustentável para poupar gastos supérfluos.

2. Pesquisa de Preços: compare preços de lojas online e físicas. Para facilitar, muitas delas atendem WhatsApp ou por e-mail.

3. Fornecedores: assim como nas compras de mercado, na maioria das vezes fica mais barato adquirir itens em estabelecimentos diferentes. Para garantir a economia, fique atento às promoções – alguns descontos valem somente para compras online.

4. Marcas e tendências: vale optar por itens genéricos, que são mais baratos e com qualidade semelhante, do que focar em materiais de grandes marcas.

5. Pagamento: se possível, pague à vista, negociando descontos. Chame o gerente e solicite descontos. Quando o consumidor paga à vista, o lojista deixa de ter despesas com cartão e com taxas administrativas, sendo justo repassar esse ‘custo’ como desconto - principalmente se o pagamento for em dinheiro ou PIX.

6. Parcelamento: cuidado com a possibilidade de dividir em muitas vezes - aparentemente sem juros - pois os acréscimos podem estar embutidos no valor dos produtos. Nesse caso, compare os preços com os de fornecedores para pagamentos à vista e verifique se o valor final dos itens não foi majorado em função da possibilidade de parcelamento.

7. Livros didáticos e literários: itens usados podem ser encontrados em ‘sebos’ e lojas especializadas na venda de livros de segunda mão, o que permite gastar até menos de metade do valor de itens novos. O mesmo serve para mochilas e uniformes escolares. Nesses casos, os itens devem ser examinados para garantir boas condições.

8. Itens de reposição: pesquise uma estimativa da quantidade de papéis, cadernos, canetas, lápis que serão consumidos ao longo do ano e compre em maior quantidade para negociar o valor.

9. Grupos de Pais: a união de pais e responsáveis em redes sociais pode ser muito válida para compartilhar informações sobre preços. Além de verificar os itens mais caros e os mais necessários, funciona bem para compartilhar fornecedores com preços menores.


Imagem de Dan Nelson por Pixabay 


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4 a cada 10 brasileiros já foram vítimas de fraude financeira na web; 

·         Série Sempre Alerta traz seis cuidados especiais para evitar golpes e uso indevido de dados pessoais

 

O uso consciente de computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos, estimula a proteção de informações pessoais. Para contribuir com os cuidados essenciais na web, a Serasa emite seis alertas contra os golpes financeiros mais frequentes e oferece 20% de desconto em seu serviço de monitoramento de dados. 

 

Pesquisa realizada pela Serasa revela que 40% dos entrevistados já foram vítimas de fraudes financeiras. Pelo menos 15% dessas vítimas contam que os golpes ocorreram a partir da compra e venda de produtos em sites ou Redes Sociais. “Impactados com publicações de toda ordem, os usuários ficam vulneráveis a criminosos que se passam por outras pessoas e aproveitam para furtar informações pessoais nas plataformas”, explica Aline Sanchez, gerente do Serasa Premium. 

 

Cuidado: facilidades aparentes que geram armadilhas 

1.   Não conecte perfis sociais a outras contas: ao criar um cadastro, normalmente é feita a pergunta se o usuário quer preencher o cadastro ou conectar com outra conta social.  

Atenção: a escolha poupa tempo, mas aumenta o risco. Ao aceitar, o usuário permite que dois aplicativos dialoguem entre si, trocando informações sobre você. Portanto, reserve uns minutos a mais e faça o cadastro utilizando um endereço de e-mail. 

 

1.   Evite fornecer permissões em outros aplicativos: para facilitar o ingresso do usuário, as plataformas sociais costumam pedir uma série de permissões em outros aplicativos, como a agenda de contatos e localização em tempo real.  

Atenção: Esse tipo de acesso pode oferecer praticidade em alguns momentos, mas também abre brechas de privacidade para coletar informações sobre o usuário. Forneça os dados somente quando necessário e, se possível, desative a sincronização nas configurações. 

 

1.   Desconfie de links de origem desconhecida: aplicativos mensageiros (como WhatsApp e Telegram) e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos. Alguns criminosos também utilizam mensagens com gatilhos emocionais, que podem gerar a curiosidade dos usuários, como “temos uma oferta imperdível”.  

Atenção: Na dúvida, não clique. E antes de acessar, certifique-se sobre a veracidade do conteúdo.  

 

1.   Verifique a segurança e autenticidade dos sites de navegação: o crime do furto de dados pessoais pode começar em uma promoção tentadora que remete a uma tela falsa.  

Atenção: Fique muito atento a três elementos no endereço eletrônico: possuir o https na URL, apresentar o cadeado na barra de navegação e trazer a inscrição site seguro.  

 

1.   Exija o “check” de verificado: sempre que entrar em contato com uma empresa, verifique se os perfis nas Redes Sociais têm o “check” ao lado do nome da empresa.  

Atenção: Cuidado para não confundir o símbolo oficial com emojis. E lembre-se: o Instagram utiliza o símbolo na cor azul e o WhatsApp, em verde. 

   
 

Veja mais informações sobre a Internet Segura no canal do YouTube do Serasa Ensina: https://www.youtube.com/watch?v=6IvIpL0r6R8

 

Veja mais assuntos sobre o tema no Blog do Serasa Premium: https://www.serasa.com.br/premium/blog/pesquisa-da-serasa-fraudes-financeiras/

  

 

Serasa Premium

 https://www.serasa.com.br/

 


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