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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Você sabe o que alucinógenos fazem no cérebro? Médico explica

Os alucinógenos são uma classe de drogas que causam à pessoa uma distorção profunda na percepção. De acordo com o médico mestrando em Neurociências, os alucinógenos alteram as percepções dos usuários, agindo em circuitos neurais no cérebro, particularmente no córtex pré-frontal, região do raciocínio lógico, o que também tem relação com a percepção, controle de humor e a cognição como um todo. 

"Enquanto se pensa que as drogas dissociativas perturbam os transmissores de glutamato no cérebro, acredita-se que os alucinógenos afetem o neurotransmissor serotonina", explicou.  

Os alucinógenos também podem afetar regiões do cérebro que lidam com a regulação da excitação e das respostas fisiológicas ao estresse e ao pânico, de acordo com a pesquisa do Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA). 

 "De acordo com a pesquisa do NIDA, viagens ruins podem resultar em medo de perder o controle, insanidade ou morte. Os alucinógenos causam sensações de relaxamento (semelhantes aos efeitos de baixas doses de maconha), mas também podem causar nervosismo, paranóia e reações de pânico", disse.

O médico explicou que Fenciclidina (PCP), cetamina e dextrometorfano (DXM) são três tipos comuns de anestésicos dissociativos. Tanto o PCP quanto a cetamina foram originalmente desenvolvidos como anestésicos gerais para serem usados durante a cirurgia. O dextrometorfano é um ingrediente comum em medicamentos supressores da tosse.

 Vital também contou que a tolerância aos alucinógenos não é permanente. Se a pessoa parar de tomar o medicamento por vários dias, a tolerância desaparecerá.

 "Flashbacks e psicose podem acontecer com qualquer pessoa, mas pesquisas mostram que são mais frequentemente observados em pacientes com histórico de problemas psicológicos", finalizou.



Dr. Vital Fernandes Araújo - Médico e se formou pela Universidade Federal da Bahia. Ele é pós-Graduado em Medicina Ortomolecular e pós-Graduado em Psiquiatria. O médico hoje atua como mentor de médicos e grandes empresários através da sua metodologia que denominou de Integração Neuro Emocional.

 

Mobilidade dental em adultos: Entenda o que está por trás da condição

Adobe Stock
Doença é o estágio mais grave de problemas como gengivite e periodontite

 

Mobilidade dental é considerado normal durante a infância, isso porque o período corresponde ao momento em que a dentição de leite cai para permitir a formação da arcada dentária definitiva. No entanto, quando ficam moles na vida adulta e são acompanhados de outros sintomas como dor de cabeça, na mandíbula ou sangramento de gengiva, é importante que o dentista seja consultado.

De acordo com Marcela O´Neal, cirurgiã-dentista da GUM, marca especialista em produtos odontológicos, ter mobilidade dental na vida adulta não é uma condição natural do envelhecimento. “A condição de mobilidade indica a existência de algum problema odontológico, onde a falta de tratamento pode resultar na perda dentária”, afirma.

A doença periodontal, inflamação mais grave da gengiva que afeta diretamente os ligamentos e o osso responsável por sustentar a dentição, é a principal causa de mobilidade dental em adultos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a periodontite, uma das maiores responsáveis pela perda dentária, atinge cerca de 90% da população mundial.

Marcela enfatiza que muitas pessoas ignoram os sintomas da mobilidade dental, porém é extremamente necessário se atentar às alterações que acontecem na boca. “Elas podem significar uma falta de investimento nos cuidados bucais e um alerta para doenças mais graves, visto que a falta de tratamento pode resultar na perda dentária”.

São diversas as razões para chegar a esse ponto na fase adulta, por isso, a orientação é procurar um dentista assim que o sintoma for percebido. “Somente o profissional poderá identificar a causa e indicar o melhor tratamento. Para evitar futuras complicações, o ideal é manter a higiene bucal sempre em dia, escovando os dentes sempre após as refeições e usando fio dental”, finaliza.

 

GUM

 

Relatório mostra impacto da Covid-19 na detecção e tratamento do câncer na América Latina

Pesquisa em 11 países revela que prejuízo econômico nos próximos dez anos pode chegar a US 10,7 bilhões; Brasil e México são mais afetados

 

Um estudo realizado pela Americas Health Foundation, com apoio da Roche, avaliou o impacto da pandemia em 18 variáveis-chave do atendimento do câncer em 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai. 

O relatório projeta que, em todos os países pesquisados, cerca de 473 mil pessoas serão diretamente afetadas por uma mudança no estágio clínico do câncer, morrerão devido ao atraso no tratamento ou cairão em catástrofe financeira e empobrecimento. Entre representantes de pacientes e profissionais de saúde consultados, 80% relataram interrupção de serviços no atendimento do câncer no período. 

O trabalho revela também que a pandemia de Covid-19 teve um impacto desproporcional sobre as mulheres na América Latina e no Caribe, acentuando a desigualdade de gênero na saúde. Entre os dados levantados, 96% dos médicos pesquisados relataram uma redução específica no número de mamografias de triagem.

O relatório da Americas Health Foundation foi desenvolvido a partir de uma pesquisa com organizações de pacientes oncológicos e outra com médicos, além de uma análise econômica. Um painel de especialistas elaborou os questionários e revisou e validou os resultados agregados do estudo. A inteligência gerada poderá apoiar diferentes nações a melhor gerenciarem emergências sanitárias no futuro, incluindo novas variantes do vírus SARS-COV-2.

 

Impacto econômico

O relatório estima que o impacto econômico nos próximos 10 anos poderá chegar a US 10,7 bilhões, número estimado a partir dos atrasos no diagnóstico do câncer e no início do tratamento, bem como das interrupções do tratamento causadas pela pandemia. A análise concentra-se nos cinco tipos de câncer mais frequentes na região: próstata, mama, colorretal, pulmão e cervical. 

Nesse cenário, o câncer de mama representa um custo de US 3,9 bilhões - ou 50% do impacto econômico total estimado, já que representa mais da metade de todos os casos de câncer na região, tem uma alta taxa de sobrevida e, assim, gera necessidade de acompanhamento e novos tratamentos, o que exige mais recursos dos sistemas de saúde. 

O relatório aponta que o câncer de mama e o de colo de útero são responsáveis por 30% do aumento no custo do tratamento em cinco anos. Estes dois tipos de câncer também são responsáveis pela metade da perda de capacidade econômica durante um período de 10 anos, estimada em US 4 bilhões.

 

Impacto nos pacientes e cuidadores

O estudo concluiu que aproximadamente 473 mil pacientes serão diretamente afetados pelo cenário de pandemia: mudança no estágio clínico da doença, óbito ou cairão em catástrofe financeira e empobrecimento. 

Porém os dados revelam que houve implicações desproporcionais para as mulheres da América Latina e Caribe, aumentando a desigualdade de gênero na saúde. Cerca de 80% dos médicos pesquisados relataram que os programas de prevenção do câncer foram bastante afetados e 96% deles citaram diminuição de mamografias de triagem de rotina. 

Outro dado relevante sobre o impacto nas mulheres da região é a atividade de cuidador, exercida por elas, inclusive por meninas, o que as expõe ao maior risco de contaminação por Covid-19 e ao estresse mental, físico e financeiro. 

Para Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia, tanto o impacto social quanto o de gênero precisam ser observados com mais atenção para que as consequências não sejam maiores. “Se essas questões não forem abordadas especificamente, os impactos da pandemia vão ameaçar o desenvolvimento e o bem-estar em termos de saúde, emprego e bem-estar social dos brasileiros, principalmente os das mulheres”.

 

Impacto no Brasil

Ao lado do México, o Brasil está entre os países que concentram quase 50% do impacto econômico projetado para a região. As áreas de atendimento do câncer que sofreram as maiores interrupções durante a pandemia no Brasil foram os serviços de cirurgia e diagnóstico, acompanhados por uma diminuição de 60% nas cirurgias oncológicas. 

Os programas de prevenção do câncer foram afetados significativamente pela Covid-19: 68% dos médicos pesquisados no Brasil relataram uma diminuição nos programas e atividades gerais de prevenção. 

De acordo com os pesquisadores, o atraso em exames decisivos é alarmante e tem ramificações econômicas, pois no Brasil o câncer de mama é responsável por cerca de 70% do aumento no custo de tratamento em cinco anos e aproximadamente 40% da perda de capacidade econômica. 

Outra descoberta preocupante refere-se a interrupções na quimioterapia. A maioria dos médicos disse que mais de 10% de seus pacientes perderam pelo menos um ciclo de terapia. Além disso, 90% dos médicos precisaram fazer mudanças em diferentes partes dos planos de tratamento de pacientes com câncer. 

O relatório pode ser acessado na íntegra neste link.

 

Roche
www.roche.com.br


Miopia infantil: volta às aulas pode ajudar a reconhecer os sintomas

 Aumento do distúrbio na infância deve levar doença a afetar metade da população global até 2050; Aliadas ao diagnóstico precoce, novas alternativas de tratamento incluem lentes de alta tecnologia que corrigem os desvios na visão e ajudam a prevenir a piora do quadro 



Com o retorno às aulas, acende-se o alerta para a miopia infantil, uma preocupação crescente para pais e professores. A exposição prolongada às telas tem sido apontada como um dos fatores contribuintes para o aumento no número de diagnósticos de miopia em crianças.

Por isso, é importante que pais e professores estejam atentos às dificuldades dos pequenos de enxergar, bem como incentivam hábitos saudáveis de uso das telas, além de priorizar a prática de atividades ao ar livre e a exposição à luz natural.

Atualmente, estima-se que 20% dos jovens em idade escolar são diagnosticados com diferentes tipos de doenças visuais, mas a miopia é, de longe, a mais comum delas. Pessoas com essa doença têm um globo ocular mais “longo”, o que provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade de enxergar de longe.

No caso dos eletrônicos, o músculo dos olhos, que normalmente trabalha como uma espécie de zoom para a captura da imagem, acaba precisando fazer esse trabalho de maneira repetitiva, desgastando-o, o que pode causar miopia. Além disso, há uma queda na lubrificação: o ser humano pisca cerca de 12 vezes por minuto. Em frente às telas, esse número cai para aproximadamente oito vezes, ou até menos.

O crescimento em diagnósticos, principalmente infanto-juvenis, foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos problemas de saúde pública que mais crescem no mundo. Cerca de 15% dos jovens de 15 anos têm a enfermidade. Especialistas apontam que, apesar das tecnologias serem a principal causa desse crescimento, outros fatores contribuem para a situação.

"A gente também verifica, de anos para cá, um aumento na consciência da população em relação ao problema, muitas vezes identificado na escola, pelos professores. Serviços também têm sido ampliados e atingem agora quem antes não realizaria os testes para saber das doenças. Então, muita gente que antes não entrava na estatística agora está entrando, não porque não tinha a doença, mas porque não sabia ter", explica a oftalmopediatra Adriana Fecarotta.


Tratamento e prevenção: novas tecnologias são aliadas

A miopia é tratável: óculos e lentes corretivas, além da cirurgia (que já está na medicina há mais de 4 décadas) estão disponíveis para os míopes. Porém, especialmente nos casos infanto-juvenis, é possível prevenir o desenvolvimento da doença. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientam os pais a estimularem os filhos a olhar mais para o horizonte, como em brincadeiras ao ar livre. A exposição de telas deve ser evitada para crianças menores de 2 anos. Até os 5 anos, deve-se limitar o tempo ao máximo de uma hora por dia e sempre com a supervisão de pais e responsáveis. Para crianças com idade entre 6 e 10 anos, o tempo limite deve ser de duas horas por dia e adolescentes até três horas.

Além de controlar o tempo de tela, novas tecnologias também vêm surgindo e contribuindo para que o problema seja minimizado. Um deles é uma lente voltada para a progressão da miopia em crianças, a Essilor® Stellest™, que atua na correção da miopia e impede que os olhos se alonguem mais rápido do que deveriam. “Esse alongamento, que acontece em crianças míopes, é o responsável pela piora da condição”, explica a médica.

Segundo estudo clínico duplo-cego randomizado realizado no Eye Hospital, da Wenzhou Medical University, na China e publicado na revista científica Jama Ophthalmology em março de 2022, essa nova alternativa de lente ocular desacelera a progressão da miopia em 67% das crianças na faixa etária dos 8 aos 13 anos, quando utilizada diariamente por 12 horas.

Aliadas ao diagnóstico precoce, essas alternativas avançadas para correção da visão e tratamento da miopia em crianças podem ainda contribuir na prevenção de uma infinidade de outras doenças oculares, como a ambliopia, o chamado ‘Olho Preguiçoso’, bem como problemas escolares, como déficit de aprendizagem.

“Crianças com graus altos, por exemplo, podem apresentar alterações de comportamento. Além disso, o diagnóstico em fases iniciais somado ao uso correto de lentes corretivas pode prevenir determinados estrabismos decorrentes da falta de prescrição do óculos adequado, além da anisometropia, a diferença de graus entre ambos os olhos”, ressalta a Adriana.

Há ainda casos em que as crianças com histórico familiar podem ser acompanhadas com antecedência por um especialista, podendo contar com uma linha de cuidado voltada à detecção precoce de alterações na visão para identificação e prevenção de uma progressão rápida da doença.


Covid-19 pode ter influenciado cenário atual

Segundo a oftalmopediatra, ainda é cedo para cravar, mas pesquisas apontam que a Covid-19 também pode ter tido um efeito importante sobre esses números. "É algo multifatorial: há algumas suspeitas que a miopia pode ser uma das sequelas da infecção. Ao mesmo tempo, as medidas de isolamento não só colocaram as pessoas mais tempo em frente às telas, mas também com menos exposição à luz natural e o horizonte, o que contribui, em muito, para prevenir a doença".

Em qualquer cenário, a consulta com o especialista é fundamental para identificar qualquer mudança na visão e na saúde dos olhos e se informar sobre ações preventivas, além dos cuidados básicos. Fecarotta afirma que o primeiro exame oftalmológico deve ser feito no primeiro ano de idade do bebê, ou seja, no primeiro ano de vida, de preferência, até os 6 meses de idade.

“Após esse período, o ideal é que os pais levem as crianças ao especialista de 6 em 6 meses em um período de dois anos. Depois desse prazo, uma visita anual ao especialista é suficiente, caso a criança não desenvolva nenhum problema de visão nesse período”, finaliza Adriana Fecarotta.


Cinco mitos e verdades sobre o parto humanizado

Susana Moscardini, autora do livro “Doula: Mulheres que se ajudam no momento mais importante da gestação”, lançado pela Buzz Editora, comenta muitas coisas que não se sabe sobre o parto humanizado e como ter uma doula ajuda no processo e no bem-estar feminino
 


O parto é, em grande parte das vezes, a hora mais esperada de uma gestação. Depois de nove meses de muita espera, a mãe, finalmente, irá segurar seu filho nos braços, porém, o processo de dar a luz pode se mostrar complexo e conturbado, caso não haja preparação e conhecimento prévios. O Brasil está entre os países que mais fazem cesáreas no mundo, além dos casos de violência obstétrica serem frequentes, evidenciando uma triste realidade para as gestantes. Em contrapartida, o parto humanizado vem ganhando cada vez mais destaque, por sua abordagem acolhedora e respeitosa, que busca compreender e suprir as necessidades de acordo com a paciente. No entanto, muitas não possuem compreensão sobre o método, optando por se submeter a procedimentos tradicionais que podem trazer situações desagradáveis, ou até mesmo, traumáticas.
 

Pensando nisso, Susana Moscardini, professora universitária, educadora perinatal, instrutora de ioga de gestantes e doula, lançou o livro Doula: Mulheres que se ajudam no momento mais importante da gestação, pela Buzz Editora, relatando toda a sua experiência como doula, além de casos emocionantes de mulheres que reencontraram sua força durante a gestação e descreve seu próprio parto e os de suas doulandas, de forma poética e cativante. Por meio de uma roupagem simples e descomplicada, a especialista busca explicar a verdadeira essência do parto humanizado, auxiliando gestantes a encararem o momento de dar à luz de forma leve e revolucionária. 

Pensando, então, em esclarecer as dúvidas que surgem a respeito do parto humanizado, Susana listou alguns mitos e verdades sobre o procedimento, para ajudar mulheres que estão gestando e/ou pensando em gestar e que querem saber mais sobre o assunto. Confira, a seguir, quais são eles:


1. Durante o parto, deve-se deixar a mulher se movimentar livremente.

VERDADE. Por se tratar de um momento complicado e com picos de dor, as mulheres não podem ficar presas a um único lugar. Na realidade, elas devem ser estimuladas a se movimentarem livremente durante o trabalho de parto. “Para o nascimento, o bebê encaixa na pelve da mulher e realiza dentro dela, com a cabeça, um movimento de rotação, para depois descer por ela”, explica a educadora perinatal. Dessa forma, a movimentação pode auxiliar no processo, além de aliviar dores e fazer com que os ossos da pelve se abram mais facilmente.

 

2. A posição supina é ideal para o parto humanizado.

MITO. Por mais que essa seja uma posição frequentemente adotada, ela não é a ideal para o parto humanizado. “Permanecer deitada de barriga para cima ou na posição ginecológica retira a ajuda da gravidade no processo de descida do bebê por meio da pelve materna e bloqueia o movimento do osso sacro, dificultando a descida do bebê e diminuindo o diâmetro da pelve”, comenta Susana. Por isso, a mulher deve ser encorajada a adotar a posição mais confortável durante o período expulsivo, já que cada anatomia exige uma estratégia diferenciada e de acordo com as próprias necessidades.


3. A gestante deve ser incentivada à realização de puxos espontâneos/involuntários.

VERDADE. Ao decorrer do trabalho de parto, a mulher já faz força de forma instintiva e natural, por causa do período expulsivo e, em partos comuns, às vezes, há a realização dos puxos dirigidos, que é a intervenção médica que direciona a força necessária que a mulher deve exercer. No entanto, de acordo com Moscardini, essa não é a melhor estratégia. “O corpo dela faz força de maneira involuntária, em resposta à descida da cabeça do bebê e sua chegada no canal de parto. É uma sensação irreprimível. Além disso, já existem evidências que mostram que o direcionamento da força aumenta a chance de laceração perineal”, afirma. Por isso, deve-se dar suporte e incentivo para que a mulher empurre de forma natural, mas sempre respeitando seus próprios limites e necessidades.

 

4. É recomendado depilar-se antes do parto.

MITO. Há pouco tempo atrás, ainda era recomendado realizar a tricotomia, ou seja, a raspagem dos pelos pubianos, antes do trabalho de parto. No entanto, recentemente, foi descoberto que essa prática pode provocar microferimentos na região, possibilitando o aparecimento de infecções com mais facilidade. Por isso, a recomendação é a de, apenas, aparar os pelos e higienizar a região íntima com antecedência e evitar, ao máximo, raspá-los, barrando possíveis problemas.

 

5. A mãe não deve estar sozinha durante todo o processo.

VERDADE. Assim como qualquer outro procedimento, em que há possibilidade de acontecer imprevistos, o parto humanizado necessita de assistência especializada e preparada, que disponibilize uma equipe que respeite o protagonismo e autonomia da gestante, desde o início até o final da gravidez, tomando decisões sempre pensando no bem-estar da mãe e do bebê. “Uma assistência humanizada é realizada quando existe o compartilhamento de informações sobre a fisiologia do parto, onde todas as dúvidas são amplamente conversadas, onde há a participação de outros profissionais da assistência ao parto, cada qual dentro da sua alçada de atuação. E aí entra o papel fundamental da doula em todo o processo”, ressalta a instrutora. 

Segundo Moscardini, a vontade de escrever o livro surgiu de sua insatisfação com uma realidade na qual acredita que todas as mulheres estão inseridas, afinal, a rejeição de médicos e familiares ao parto orgânico é imediata. “Depois do nascimento de meus filhos, Rafael e Lucas, abracei como missão de vida o desejo de fortalecer gestantes. Por isso, quero dividir para somar com o leitor, partilhando minha experiência como gestante, educadora perinatal e doula. E, assim, espero que você sinta, ao longo destas páginas, meu abraço”, finaliza a autora.

 

Sobre a autora:

Susana Moscardini é formada em Biologia e atuou como professora universitária durante anos. Depois do nascimento de seu primeiro filho, Rafael, Susana se apaixonou pelo universo do parto humanizado. Desde então, trabalha como educadora perinatal, instrutora de ioga de gestantes e doula. Susana acredita no parto orgânico e na força da informação para lutar por um parir mais respeitoso e humanizado. 

Ficha Técnica

Nome do livro: Doula: Mulheres que se ajudam no momento mais importante da gestação

Autora: Susana Moscardini

Formato: 14 × 21 cm

Páginas: 144

Tiragem: 6 mil

Lançamento: 10 de outubro de 2022

ISBN impresso: 978-65-5393-129-9

Preço Impresso: R 44,90

ISBN e-book: 978-65-5393-125-1

Preço E-book: R 29,90

Gênero: maternidade, autoajuda



H.Olhos alerta para aumento de casos de alergia ocular no Carnaval

No pronto-socorro da unidade ocorre aumento de até 30% no número de casos nesta época do ano; mau uso de maquiagens, glitter e purpurina são fatores que contribuem para o surgimento de irritação, coceira, vermelhidão, desconforto e sensação de corpo estranho nos olhos 

 

O número de casos de alergia ocular pode aumentar durante o Carnaval, é o que alertam os oftalmologistas do H.Olhos, da Vision One. A taxa média de pacientes que passam pelo pronto-socorro da unidade aumenta em até 30% nessa época do ano. Entre as principais queixas estão coceira, irritação, visão embaçada, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e secreção. 

O problema é consequência do mau uso de cosméticos e maquiagens carnavalescos, geralmente com excesso de glitter e purpurina. De acordo com Dra. Myrna Serapião, oftalmologista, especialista em doenças da superfície ocular e córnea e diretora médica da Vision One, detentora do H. Olhos, quando esses produtos são passados sem o devido cuidado, podem acumular nas pálpebras e na superfície dos olhos, e causar desde pequenas alergias e irritações até mesmo o comprometimento da córnea. 

“Muitas vezes, a pessoa acredita ser um quadro passageiro e, para não perder os dias de Carnaval, acaba postergando a ida ao médico, o que pode agravar o quadro. A alergia causa um inchaço maior e o contato com o produto, mesmo que em quantidade pequena, já pode causar sintomas intensos”, alerta a oftalmologista. 

A especialista ainda explica que, caso a pessoa note algum sinal de irritação ao aplicar o produto, ele deve ser removido imediatamente e a região dos olhos afetada deve ser lavada com soro fisiológico. É importante também fazer compressas com soro fisiológico gelado para amenizar o desconforto. “Caso o desconforto se prolongue, o paciente deverá procurar um oftalmologista”, orienta Dra. Myrna.

 

Dicas para cair na folia com segurança

- Procure itens com base natural ou hipoalergênicos (feitos com produtos com menor potencial de causar alergias).

- Sempre retire a maquiagem antes de dormir. O contato contínuo com o produto pode levar ao desenvolvimento de alergias.

- Dê preferência a maquiagens que não sejam à prova d’água.

- Evite o uso de produtos que não são específicos para a região dos olhos, mais sensível que outras partes do rosto.

- Não é recomendado o uso de maquiagens em crianças menores de 7 anos e, mesmo após essa idade, devem ser utilizados com moderação, evitando produtos destinados a adultos.

- O compartilhamento de maquiagens e cosméticos não é recomendado, para evitar contaminação cruzada.

 

H.Olhos

 

Metástase cerebral: Neurocirurgião explica condição de Glória Maria

A jornalista Glória Maria faleceu após o tratamento contra as metástases cerebrais pararem de fazer efeito 

 

A jornalista Glória Maria, uma das mais importantes profissionais da televisão brasileira, faleceu nesta quinta-feira (2) no Rio de Janeiro vítima de uma metástase no cérebro.

Glória Maria foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2019 e obteve sucesso com o tratamento de imunoterapia, no entanto logo após ela sofreu metástase no cérebro, realizou cirurgia, mas os novos tratamentos para continuar o combate à condição deixaram de fazer efeito.

 

A jornalista descobriu o problema de saúde ao realizar uma ressonância magnética após desmaiar e bater a cabeça na cozinha  de casa, ela estava afastada da Rede Globo desde dezembro.

 

O que são metástases cerebrais? 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili, a metástase ocorre em decorrência de tumores cancerígenos. 

A metástase acontece quando células de um tumor maligno, ou câncer, se desprendem da sua origem, navegam pela corrente sanguínea e conseguem se fixar em ou outro local, distante do primeiro. O cérebro é um dos principais locais a receberem essas células.”

 

Principais sintomas da metástase cerebral 

Dor de cabeça, náusea, vômito, perda de força, perda de visão, alteração da fala e crises convulsivas são algumas das manifestações da metástase cerebral. Esses sintomas têm relação com a pressão intracraniana aumentada, ou com o efeito local em regiões específicas do cérebro, cada uma delas com uma função.

Algumas vezes, podem se confundir com o AVC. Porém, não é raro serem assintomáticas, ou seja, estarem ali sem que a pessoa sinta algo de diferente. Nesse caso, podem ser detectadas por exames adequados. 

"No caso de Glória Maria, a condição foi descoberta após um desmaio, esse é um exemplo de situação que pode acontecer pelo aumento da pressão na cabeça.” Esclarece o Dr. Bruno Burjaili.

 

Tratamento 

“No nosso dia-a-dia, como neurocirurgiões, as metástases cerebrais estão entre as principais lesões que tratamos na cabeça. Conforme cada situação, existem métodos como a cirurgia tradicional, através de um microscópio especial, ou a radiocirurgia, que concentra radiação no ponto problemático. Ainda existem a quimioterapia e radioterapia convencional, cuja indicação também é individualizada. 

Hoje, a Medicina já evoluiu muito nos tratamentos possíveis, até para situações difíceis. Além de tratar o próprio câncer, conseguimos, por exemplo, reduzir o sofrimento com métodos avançados para controle de dor, através de medicamentos, procedimentos minimamente invasivos e até cirurgias complexas. Mesmo assim, é uma guerra árdua, travada, acima de tudo, pelo paciente e sua família. Nem sempre conseguimos vencer.” Explica Dr. Bruno Burjaili.

 

Dr. Bruno Burjaili - Neurocirurgião especializado no tratamento de doenças da cabeça, nervos e coluna vertebral, com experiência em doença de Parkinson, tremores, distonia, dores crônicas e fibromialgia.

 

Especialista do CEJAM faz alerta para consequências da gravidez na adolescência

 Tabu e desinformação estão entre os fatores que colaboram para o problema; educação para uma escolha consciente e saudável ainda é a melhor opção

 

A Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência acontece de 01 a 08 de fevereiro. Instituída em 2019, a campanha tem como objetivo disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Conforme o Ministério da Saúde, a fase adolescente compreende pessoas de 10 a 19 anos, as quais representam de 20 a 30% da população mundial. No Brasil, o percentual se aproxima de 23%.

De acordo com o relatório do Fundo da População das Nações Unidas, divulgado em 2022, a gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. No País, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%, pouco menor do que em países da África Subsaariana, que ultrapassa 60%.

Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos.

Monique Pinheiro, assistente social no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, gerenciado pelo CEJAM -- Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, explica que um dos fatores de risco na gravidez adolescente é a ameaça de parto prematuro ou má formação do feto, além de muitos transtornos sociais e emocionais, por vezes, advindos da pressão familiar ou da falta de rede de apoio, independentemente da classe social.

Quanto aos riscos para a criança, a assistente social do CEJAM destaca a vulnerabilidade, ou seja, o fato de uma criança cuidar de outra. “É preciso trabalhar muito a autonomia da adolescente, porque, às vezes, essa menina não teve autonomia para o próprio autocuidado. Por isso, no pós-alta, a paciente é encaminhada para a Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu território, onde a criança e a mãe são acompanhadas”, ressalta.

Outro ponto reforçado pela especialista é a continuidade da vida escolar. Existe uma licença que é equiparada a 90 dias para que a adolescente tenha um estudo em casa. “A gestação não é uma ruptura, a jovem continua sendo uma adolescente, com direitos, que são ampliados ao se tornar mãe”, reitera a especialista.


Prevenção e informação

Para Monique, o assunto deve ser abordado em conversas da família com o adolescente.

Segundo a assistente social, quando a criança começa a entender um pouco mais, já é o momento de começar a falar algumas coisas, na linha da educação. Ela recomenda que não se espere a menstruação ou que o menino demonstre interesse sexual para tocar no tema.

“Começar o entendimento na roda familiar é importante, com falas sobre o que é o sexo e o toque, além de levar a menina em uma consulta para que ela possa se conhecer”, orienta.

É importante reforçar que o SUS oferece gratuitamente contraceptivos (DIU, preservativo, pílula, diafragma e injetáveis), disponibilizados a partir de prescrição médica. Para agendar uma consulta com o ginecologista, basta procurar uma UBS e solicitar o agendamento.




Direitos sexuais e reprodutivos

Direitos reprodutivos, conforme o Ministério da Saúde, são os direitos de as pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas.

“A pessoa tem direito e escolha sobre o seu próprio corpo, principalmente reprodutivo, mas que essa escolha seja pautada de forma ampla, que tenha certeza dessa escolha. Que não seja de forma imatura, como, por exemplo, por conta de um parceiro ou para sair do núcleo familiar em decorrência de um problema”, reforça Monique.




Infecções Sexualmente Transmissíveis

Para além da gravidez não intencional, há o risco de contração de infecções sexualmente transmissíveis (IST), que são transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais desprevenidas.

As infecções mais comuns, segundo o Ministério da Saúde, são herpes genital, cancro mole (cancroide), HPV, doença inflamatória pélvica, donovanose, gonorreia e infecção por clamídia, linfogranuloma venéreo, sífilis, infecção por HTLV e tricomoníase.

O acompanhamento periódico na UBS possibilita o diagnóstico precoce com exames laboratoriais. Quanto antes a doença for descoberta, maior a possibilidade de sucesso no tratamento.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

Especialista destaca acesso à informação e aos métodos preventivos para reduzir gravidez na adolescência

Taxa de nascimentos de crianças de mães entre 15 e 19 anos no Brasil é 50% maior do que a média mundial

 

Estudos nacionais e internacionais têm mostrado os impactos negativos significativos da gravidez precoce na adolescência, com consequências no futuro profissional das jovens mães, no aumento da pobreza e de desigualdades sociais. No mundo, a gravidez em adolescentes é considerada de risco e como um problema de saúde pública, principalmente em relação à mortalidade materna.

No Brasil, segundo informações do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do governo federal, a taxa de nascimentos de crianças de mães entre 15 e 19 anos é 50% maior do que a média mundial — a taxa global é estimada em 46 nascimentos por cada uma mil menina, enquanto no Brasil estão estimadas 68,4 gestações.

A situação ainda é mais preocupante quando é analisado o recorte de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Em 2020, foram registradas 17,5 mil mães nesta idade. Na última década, a Região Nordeste foi a que mais teve casos de gravidez com este perfil: foram 61,2 mil, seguido pelo Sudeste, com 42,8 mil.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), filhos de mães adolescentes têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e maior probabilidade de morte do que os filhos de mães com 20 anos ou mais. Durante o primeiro ano de vida, filhos nascidos de mães adolescentes apresentam uma taxa de mortalidade infantil duas a três vezes maior que a de mães adultas e um aumento de seis vezes na incidência de síndrome de morte súbita.

“A prevenção da gravidez na adolescência é fundamental para reduzir o problema e garantir a saúde e o bem-estar das jovens e de seus filhos. É uma oportunidade de conscientizar sobre a importância de planejar o futuro e de se proteger contra doenças”, comenta o médico ginecologista, Anderson Nascimento, da Rede de Hospitais São Camilo.

  

Rede de Hospitais São Camilo


 Dasa revela que 2,1% das mamografias feitas em 2022 tiveram alteração e que pacientes deixaram para realizar o exame nos últimos 3 meses do ano

 

Dados também mostram quem São Paulo é o estado que mais realiza mamografias no Brasil, seguido de seguido de Rio de Janeiro e Centro-Oeste

 

 

A Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, acaba de divulgar o índice de positividade das mamografias realizadas nas suas unidades diagnósticas e hospitalares em 2022: entre os mais de 270 mil testes feitos em todo o País, 2,1% tiveram resultado com possibilidade de câncer de mama. A análise do time de Data & Analytics da Dasa também apontou um crescimento na realização da mamografia nos últimos três meses do ano, mostrando uma característica das brasileiras de ter um olhar mais apurado para a procura do exame de cuidado e rastreio do câncer de mama próximo à campanha Outubro Rosa e ao início das férias.  

“Esse é um indicativo de como as campanhas de awareness realmente mexem com os pacientes para a realização de ações mais preditivas e preventivas. Por isso, temos como premissa na Dasa realizar um trabalho de conscientização e alerta o ano todo – inclusive em datas como o Dia Mundial do Câncer e Outubro Rosa –, usando tecnologia e tendo à disposição o melhor corpo clínico e ferramental para encurtar a trajetória do paciente do diagnóstico ao tratamento”, diz Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia.  

O levantamento também identificou que São Paulo foi o estado que mais realizou mamografias na Dasa em 2022 (3,07 exames realizados a cada 1000 habitantes do estado, conforme prévia do Censo IBGE 2022), seguido de Rio de Janeiro (3,11) e Centro-Oeste (1,06). 

Data Intelligence a favor da saúde 

Com o objetivo de diminuir o impacto na saúde global por causa do atraso na busca pelos exames de mama, a Dasa utiliza inteligência de dados para identificar mulheres que adiaram o acompanhamento anual e, por meio do Nav, assistente digital de saúde que consolida a jornada integrada de cuidados dos usuários, as convida para retomarem a rotina preventiva. 

“Sabendo que, em todo o Brasil, milhões de mulheres estão com o rastreio do câncer de mama atrasado, é missão da Dasa acolher, empoderar e facilitar a vida dessas pessoas para que retomem os cuidados com a sua saúde, incentivando que o hábito de zelar por si deve ser mantido constantemente”, afirma Emerson Gasparetto, Diretor Geral de Negócios Hospitalares e Oncologia na Dasa. “Ao fazer a identificação da doença em estágio inicial e o imediato encaminhamento para o especialista, a Dasa Oncologia, unidade especializada da rede, diminui em até 4x o início do tratamento. Desta forma, conseguimos um fluxo com mais rapidez, o que aumenta a sobrevida do paciente”, completa Fernandes. 

   

Dasa
www.dasa.com.br


TESTE DE DNA AJUDA A PREVENIR O ENVELHECIMENTO E ORIENTA NOS CUIDADOS PREVENTIVOS PARA A PELE

Impactos do verão, rugas faciais, flacidez palpebral, acne, calvície, podem ser cuidados e tratados preventivamente a partir dos resultados de testes genéticos que podem ser realizados em casa 

 

O teste de DNA pode ser um forte aliado nos cuidados personalizados e preventivos com a pele, pois conhecendo profundamente suas características é possível tratar e amenizar os impactos causados pelo verão, bem como as propensões para rugas faciais, flacidez palpebral, acne, calvície, hiperpigmentação e sobre a elastina. 

A partir do resultado e análise é possível, com o apoio de um(a) dermatologista definir o melhor tratamento. 

“O maior benefício gerado pelos testes genéticos é que eles permitem que seja possível uma abordagem mais precisa sobre tipos de produtos, tratamentos específicos, dosagens para cada tipo de pele, orientando a pessoa a uma rotina de cuidados personalizados e gerando resultados mais eficientes e satisfatórios”, explica o dermatologista Dr. Vinicius Alencar da Rocha, médico especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), professor em Associação Pele Saudável. 

“Desta forma fatores que impactam diretamente a pele como a radiação solar que incide com mais intensidade no verão, menopausa que traz a queda de taxas hormonais, calvície precoce, questões genéticas, entre outros podem ser amenizados ou até tratados de maneira preventiva e eficiente” complementa o especialista. 

Atualmente, o uso do teste de DNA é cada vez mais comum na busca por autoconhecimento como forma de cuidar da saúde geral de maneira preventiva e personalizada, bem como para questões de bem-estar (pele, nutrição, atividades físicas e esportivas, aspectos psicológicos), entre outros e até para mapear suas origens, descobrindo o caminho de sua ancestralidade. 

“Essa é uma tendência mundial que vem se intensificando graças ao avanço tecnológico que permite que as pessoas possam promover o autoconhecimento fazendo o teste em casa”, explica Ricardo Di Lazzaro, médico geneticista e CEO do laboratório Genera. 

Segundo Di Lazzaro, a pessoa recebe o kit do teste e pode facilmente executar todo o processo de coleta. O kit traz o swab (uma haste flexível parecida com um cotonete) com o qual ele coleta o material genético no interior da boca, passando o swab de um lado para o outro das bochechas. Em seguida guarda o material coletado em um envelope apropriado e um portador busca o teste na casa da pessoa. O resultado fica pronto em cerca de 30 dias. 

“A medicina personalizada é o futuro da saúde, uma vez que a mesma tem o intuito de identificar, prevenir e tratar doenças a partir das particularidades do organismo de cada pessoa. Além de nos dizer sobre predisposição a doenças, conseguimos identificar através da genética e apoio de especialistas a melhor terapia e tratamento para cada pessoa”, complementa Di Lazzaro.

 

Genera

 

Volta às aulas: os cuidados necessários com a visão da criança

Especialista explica que sinais como dor de cabeça, apertar os olhos para enxergar e perda de interesse nas atividades escolares podem indicar que há algo de errado com a visão da criança

 

Fevereiro chegou trazendo o retorno das aulas dos pequenos. Nesse período, é normal que pais e cuidadores tenham mais cuidado com a rotina e redobrem alguns cuidados em relação às crianças. A visão saudável na infância por exemplo, é primordial para o desenvolvimento e aprendizagem. 

De acordo com o oftalmologista Dr. Halim Féres Neto, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e diretor da Prisma Visão, as doenças oculares infantis mais comuns são miopia, astigmatismo e hipermetropia. 

“Além disso, há algumas alterações silenciosas que podem atrapalhar o desempenho escolar, como a ambliopia. Conhecida popularmente como “olho preguiçoso”, a criança com essa condição tem apenas um olho bom, já o outro não se desenvolve”, detalha o especialista. 

Há também os casos de estrabismos que, às vezes, não são aparentes, mas atrapalham a concentração para ler. Além disso, o Dr. Halim ainda cita os quadros de deficiências da visão das cores, conhecidas como “daltonismo”. “Elas são muito mais comuns do que imaginamos, podendo estar presente em uma a cada 12 crianças”, completa o oftalmologista.

 

Sinais de que há algo de errado com a visão da criança 

Para saber se a criança tem alguma alteração na visão, é preciso prestar atenção a possíveis sinais de que há algo de errado: 

  • Dor de cabeça ao fazer um esforço visual;
  • Apertar os olhos para tentar enxergar de longe;
  • Torcicolo;
  • Perda de interesse em atividades normais da infância;
  • Trocar cores ao pintar;
  • Esfregar e/ou coçar os olhos com frequência. 

“Os professores podem também prestar atenção se o desempenho e interesse da criança muda quando está mais próxima ou mais afastada do quadro”, completa o Dr. Halim. 

Assim, o ideal é aproveitar o começo do ano para levar o pequeno ao oftalmologista. Segundo o especialista, essa visita deve acontecer no mínimo uma vez por ano até os dez anos.

 

Cuidados essenciais na hora de estudar 

O especialista explica que a criança deve estudar com uma boa iluminação, de preferência natural, e com uma distância adequada para ler. 

“Além disso, é preciso ter a certeza de que a criança está conseguindo desempenhar as tarefas sem esforço visual excessivo. Para isso, é necessário saber se os olhos estão saudáveis ou se é necessária alguma correção com óculos, por exemplo”, cita o Dr. Halim. Para isso, o especialista reforça que é importante levar o pequeno ao oftalmologista com periodicidade.  

 

Dr. Hallim Féres Neto - Oftalmologista Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Instagram: drhallim


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