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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Parar de fumar melhora saúde física e financeira


Fumar é um ato cada vez mais combatido, seja esse tradicional, de palha ou os eletrônicos. Assim é importante a reflexão dos males ocasionados por esse vício. É importante mostra para boa parcela da população que possui esse vício que deveria tomar a decisão de parar de fumar.

Contudo, um ponto que a atitude de parar de fumar também pode auxiliar é em relação ao lado financeiro, sendo que nos últimos anos esse produto sofreu grandes altas, principalmente pelo aumento da taxação de impostos nesse produto. Assim, parar de fumar vai gerar uma grande economia e possibilitará que a pessoa realize mais sonhos.

A conta é simples, se um maço custa em torno de 10 reais (hoje custa até mais que isso), um fumante que consome um maço de cigarro por dia gastará a mais, por mês, 300 reais. Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de acabar com esse vício. Lembrando que outros modelos de cigarros também possuem um custo bastante expressivo.

Infelizmente, com os preços atuais, poucas pessoas se dão conta do risco financeiro que isso proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto não podemos negar que esse impacto reflita na economia diária do fumante, especialmente neste momento de crise econômica.
 

Muita economia no decorrer dos anos

Uma forma de observar a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa é analisar que, com os preços atuais do cigarro, se deixar de fumar e investir esse valor (300 mil reais por mês) em uma aplicação de juros de 0,5% ao mês, em um ano essa pessoa terá economizado 3.700,00 reais

Mas no decorrer dos anos esse valor será ainda maior, por exemplo, ao final de 10 anos, ela terá 68.577,05 reais e, ao final de 20 anos, terá 272.821,57 reais, lembrando que o cálculo leva em conta um reajuste no preço do cigarro de 8% ao ano.

Isso sem que contar com os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde ocasionado pelo vício, nem com a perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.

Ou seja, para quem fuma, buscar acabar com esse vício só trará benefício. Eu sei que os fumantes devem estar pensando que é fácil falar e que parar não é tão simples, principalmente em um período de crise, na qual se fica muito nervoso. Contudo, alerto, mesmo as decisões difíceis devem ser tomadas o quanto antes, senão sempre se estará postergando e nada será feito.

Felizmente hoje temos tratamentos que auxiliam no fim desse vício, contudo, a grande mudança tem que estar na cabeça das pessoas. Por isso, parar de fumar atrelando esse ato à economia e à realização de sonhos pode ser um grande motivador.

O fumante deve colocar na cabeça que parando de fumar ele terá uma grande economia e, principalmente, terá uma melhor saúde para aproveitar o dinheiro poupado realizando alguns de seus sonhos.

 

Reinaldo Domingos - Está à frente do primeiro streaming de educação financeira, o DFlix. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin - Link) e da DSOP Educação Financeira (Link). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Neurosales: Como a neurociência explica o processo de compra e venda?

A neurociência possui diversos ramos, dedicados a estudar vários aspectos do comportamento humano, um deles é o neurosales, responsável por estudar o processo de compra e venda. 

 

Comprar e vender talvez seja uma das atividades mais antigas do ser humano, desde a época do escambo - troca de produtos sem utilização de moeda - até a revolução industrial inglesa, que moldou o modelo atual de comércio.

Mas como a neurociência explica esse processo? Nossa percepção de valor, a utilização de moedas como meio de troca, etc., como nosso cérebro identifica esses padrões de comparação?

Para responder a essas perguntas e entender melhor esse processo, o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, juntamente com um time de especialistas, escreveu o artigo “Fatores de influência: O comportamento do consumidor e do vendedor sob a luz da neurociência”.

O estudo começa apresentando um novo conceito para o estudo do comportamento de compra e venda nos humanos, um ramo da neurociência chamado “neurosales”, voltado especificamente para entender esse processo.

Dentro de neurociências temos a neurosales, que estuda o comportamento humano e cérebro no contexto de vendas. [...] Surgiram diversas teorias sobre comportamento do consumidor, leis, regras. Porém, antes do surgimento da ciência neurológica, pouco evoluiu esta área do conhecimento”.


 

O vendedor

Podemos dizer que esse é um agente “deixado de lado” pela maioria das pesquisas, que acabam focando mais no comportamento do cliente, no entanto, ele é essencial para que as vendas sejam realizadas, mas para isso é preciso exercitar um aspecto muito importante de sua personalidade: O autoconhecimento.

O vendedor é um agente de mudanças. Ele consegue influenciar toda a cadeia capitalista, gerando lucros, caixa, pagamentos e meios de subsistência. [...] Ao vendedor é fundamental trabalhar em si mesmo, cultivando inteligência emocional. É interessante a utilização de abordagens de psicanálise para identificar perfis de clientes e entender os tipos de personalidade que existem”.

Um vendedor de alta performance carrega algumas características consigo: confiança e transparência, simpatia, mentalidade de sucesso, inteligência emocional, resiliência e otimismo, curiosidade e modéstia”.


 

O consumidor

O centro de toda a cadeia comercial, seu perfil, suas escolhas, seus desejos, todos os seus aspectos são a base para a formação das campanhas de marketing e das estratégias de venda dos produtos, para ele o cérebro pode ser o maior responsável pela decisão final da compra.

Na economia tradicional, para tentar prever o modo como o consumidor se comportará, utilizam-se duas leis, a oferta e a demanda. [..] É possível traçar o perfil do cliente, o perfil do vendedor e com base nisso, elaborar meios eficazes de realizar treinamentos e elaborar estratégias”.

O cérebro pode variar de espessura e tamanho, influenciando na personalidade. Pessoas com regiões do cérebro menos desenvolvidas, como o córtex e o sistema límbico, tendem a um comportamento impulsivo e desequilibrado, como direção perigosa e gastos excessivos”.

 

O importante papel da persuasão nas vendas

O poder de argumentação é essencial para um bom vendedor, a habilidade de persuadir o cliente de que fechar negócio é a melhor opção e para isso dois fatores são cruciais: A confiança e a capacidade de compreender o cliente.

A confiança que se transmite ao cliente, como se não quisesse vender e sim conquistar algo que beneficie ele, [...] a maneira com que se impõe, com firmeza, credibilidade e coerência nos argumentos, [...] Vendedores persuasivos conseguem ser empáticos, entendem dores e com base nisso, oferecem produtos de acordo com a necessidade, trazendo fatos, dados, mas de modo emocional, evitando lógica, porém, de modo transparente. Existem três regiões associadas ao processo de persuasão, córtex pré-frontal medial, precuneus e amígdala”.

 

O Neurosales ajuda a entender melhor os processos mentais que levam a uma compra seu realizada, tanto da perspectiva do cliente, como a do vendedor, como as técnicas de persuasão influenciam os consumidores e como o cérebro dos vendedores precisa trabalhar para oferecer o produto certo ao cliente certo.

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.

 

Metaverso: tecnologia abre novas possibilidades para o mercado de trabalho

Em escala mundial, até 2026, 30% das organizações do mundo terão produtos e serviços prontos para a tecnologia

 

É nítido que a pandemia do coronavírus acelerou a necessidade das empresas abraçarem a transformação digital em seus negócios. De acordo com a pesquisa Global da Mckinsey 8 entre 10 companhias estão direcionando seus esforços para abraçar a transformação digital em seus negócios. Com isso, a busca por novas tecnologias como as aplicações de Inteligência Artificial cresceu consideravelmente e com o metaverso não tem sido diferente.

 

Segundo a Boston Consulting Group (BCG), o metaverso deve movimentar cerca de U$ 400 bilhões até 2025. Confirmando a estimativa, o relatório da empresa de consultoria em tecnologia, Gartner apontou que até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, social e/ou entretenimento. Em escala mundial, a instituição estima que até 2026, 30% das organizações do mundo terão produtos e serviços prontos para a tecnologia.

 

Considerando este cenário cada vez mais digital, as organizações começaram uma verdadeira corrida para se inserirem no metaverso que, de acordo com dados de institutos de pesquisas, já tem conquistado milhões de brasileiros. Segundo último levantamento feito pelo Kantar Ibope Media, 5 milhões de brasileiros já estão no metaverso, seja comprando em lojas ou participando de algum evento, salas de aula e até mesmo trabalhando em escritórios virtuais. 

 

Na indústria não tem sido diferente, a gigante Microsoft, autoridade em soluções para trabalho, tem apostado alto na tecnologia e defende seu uso para aumentar o crescimento econômico, bem como a gestão de recursos naturais, algo que a Kavasaki tem feito.  A multinacional está projetando e construindo automação em suas instalações para maior celeridade nos processos, para isso, vem utilizando a ferramenta para conectar sua linha de produção (padarias, logística, transportes, rastreabilidade) visando ser mais eficiente no uso de água e energia de resíduos, por exemplo.

 

Diante deste cenário repleto de possibilidades, é importante que os profissionais mudem sua mentalidade e passem a ressignificar a carreira, analisar o quanto sua profissão mudou, abrir a mente para este novo ambiente e assim abraçar as oportunidades de trabalho no metaverso.

 

Considerando o espaço digital da tecnologia, abrem-se possibilidades. Por exemplo: por meio de avatares dentro do ambiente, funcionários podem fazer suas reuniões em vez de utilizarem  plataformas como Zoom ou Google Meet. Contudo, para o especialista em negócios digitais, novas tecnologias, Metaverso e professor de MBA da FGV, Kenneth Corrêa, as oportunidades vão além. “É muito importante que as pessoas entendam que a possibilidades do mercado de trabalho dentro do metaverso não se resumem apenas aos encontros entre colaboradores em reuniões, pelo contrário, existe mercado para diretores de eventos, estilista de moda digital, professores e muito mais”, explica.

 

Novas possibilidades de trabalho

 

1. Desenvolvedores de avatares

Profissionais que trabalham com a personalização de avatares para indivíduos e empresas. Para essa função são desejáveis conhecimento em programação e design, experiência em realidade aumentada e 3D.

 

2. Estilista de moda digital 

Com o crescimento dos NFTs, surgem oportunidades para estilistas, que precisam se especializar em ferramentas de design, desenvolvendo produtos, sejam roupas para os avatares, seja acessórios. De uma forma geral o trabalho do profissional é o mesmo, o que muda é o cenário, ao invés de criar roupas de tecidos cria-se em bytes, onde as pessoas poderão utilizá-las nos seus avatares, em experiências digitais imersivas.

 

3. Diretor de eventos 

Considerando a possibilidade de alcance muito maior que num evento físico, os diretores de eventos conquistam espaço para promover eventos e shows virtuais, recepcionar as pessoas, garantir a presença síncrona de todos, e cuidar do roteiro destas experiências nos eventos. 

 

4. Professores

Com as aulas remotas, durante o período de isolamento social, o EAD  ganhou mais espaço e já é realidade em muitos cursos e instituições. Se os professores demoraram muito tempo para se adaptar a essa modalidade, com as perspectivas do uso metaverso na educação, já é aconselhado que estes profissionais se antecipem  para entender e dominar os recursos da tecnologia, para então ensinar os alunos.


 

5. Storyteller/roteiristas

Estes profissionais serão responsáveis por criar histórias que aconteçam dentro de espaços imersivos, através de narrativas capazes de entreter o público virtual e ao mesmo tempo estimular diferentes sensações como, por exemplo:  visão, audição, tato e agora olfato, só para paladar que ainda não existe solução.


 

6. Digital Manager  

Este profissional será responsável por coordenar uma equipe multidisciplinar que levará as marcas para dentro de ambientes imersivos, sendo considerada atualmente uma das mais importantes profissões, inclusive já conta com vagas disponíveis em portais de vagas.

 

 

Vale lembrar que essas são apenas algumas das oportunidades de trabalho no metaverso. E, para quem tem interesse em trabalhar neste ambiente, o próximo passo é colocar a mão na massa, conforme alerta Kenneth. “É muito importante que os profissionais se atentem que todas as profissões estão em constante transformação, muitas até já foram extintas, imagina o que vai acontecer nos próximos 10? Portanto, quem deseja estar à frente precisa se preparar”, conclui.

 

 

 

Kenneth Corrêa – Diretor de Estratégia da 80 20 Marketing e especialista em negócios digitais, novas tecnologias, marketing, inteligência competitiva e Metaverso. Professor de MBA da FGV, professor e palestrante pela Digital House e Por Exemplo. Há 15 anos desenvolve e monitora projetos de marketing e tecnologia, atendendo empresas como: Suzano, Thermo Fisher Scientific, Elanco Saúde Animal e Mosaic Fertilizantes.

 


Especialista dá dicas de como evitar acidentes de trânsito no Carnaval

Psicóloga de trânsito do UDF alerta sobre os cuidados na estrada e ruas neste período

 

Fevereiro chegou e se aproxima o feriado de Carnaval, neste período as pessoas e famílias começam a planejar viagens para aproveitar ou a planejar os roteiros dos blocos. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, neste período aumentam os acidentes nas estradas devido à maior circulação de veículos de passeio com muitos ocupantes.  

Já um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde indicou que 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados por fator humano. Ainda segundo o órgão, cerca de 40 mil brasileiros morrem todos os anos em desastres automobilísticos, transformando o tráfego do país no 5º mais violento do mundo.  

De acordo com a Doutora Ingrid Luiza Neto, professora do curso de Psicologia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), neste período em que muitas pessoas se deslocam nas rodovias, é comum a ocorrência de inúmeras infrações de trânsito. As principais delas, segundo o anuário da Polícia Rodoviária Federal (2021), são excesso de velocidade, ultrapassagem incorreta, falta do cinto de segurança e capacete e o pior deles, alcoolemia.  

“Para evitar sinistros de trânsito, especialmente durante o Carnaval, é essencial respeitar as normas de trânsito, não excedendo a velocidade permitida na via, não realizando ultrapassagens perigosas, não ingerindo bebida alcóolica quando for dirigir, além de sempre usar o cinto de segurança ou capacete. Mas, é importante lembrar que, mesmo com o comportamento seguro e adequado durante o percurso, há pessoas que infelizmente não fazem o mesmo. Então, é necessário enxergar este ambiente como potencialmente perigoso, identificando possíveis riscos e comportando-se de maneira defensiva,” alerta a docente.  

Além do perigo de acidentes, há também a possibilidade de ser multado, devido ao cometimento de infrações. Ótimos exemplos que englobam estes dois prejuízos são usar o celular enquanto dirige (infração gravíssima), locomover-se sem o cinto de segurança (infração grave) ou transportar mais pessoas no veículo do que o permitido (infração gravíssima). “Dirigir com excesso de passageiros é muito perigoso e pode gerar a apreensão do veículo. Quando um veículo transporta mais pessoas do que o permitido, invariavelmente alguma delas ficará sem o cinto, que é um equipamento de segurança indispensável”, completa a doutora.  

A psicóloga do UDF, Ingrid Luiza Neto, finaliza dando algumas dicas de como evitar acidentes de trânsito durante o Carnaval, confira:  

  • Planeje a sua viagem com antecedência;  
  • Pense em locais de parada e em tempos de descanso;  
  • Caso possível, evite dirigir no período noturno, em que são exigidos maiores níveis de atenção;  
  • Evite alimentos muito pesados, que podem tornar a digestão mais lenta, causando sonolência;  
  • Tenha cuidado com medicamentos que podem impactar em seu sono ou gerar cansaço;  
  • Caso se sinta cansado, faça paradas adicionais para descansar, se alongar e reduzir a tensão física e psicológica;  
  • Evite distrações, como mexer no celular;  
  • Respeite as normas, limites e a vida.  

 

Centro Universitário do Distrito Federal – UDF
www.udf.edu.br


Energia solar: o futuro da energia vem do céu

As usinas elétricas de pequeno porte surgiram no final do século XIX e a primeira residência a ser abastecida por energia elétrica foi d do inventor Lord Armstrong, em 1878, em Northumberland, na Inglaterra. Partiram do princípio da roda d'água utilizada por gregos e romanos para girar maquinários. No entanto, utilizava-se água em queda livre para gerar energia, provinda de desníveis naturais do solo de rios, represas e cachoeiras.

Outra forma de gerar eletricidade é a partir de recursos naturais como com a força dos ventos, conhecida como energia eólica. Em 1887, na Escócia, o professor James Blyth instalou uma torre de dez metros de altura no jardim de sua residência, produzindo energia para iluminar o local. Daí pra frente, aerogeradores (enormes turbinas eólicas) são instalados estrategicamente onde há mais constância de ventos fortes, como em regiões litorâneas, para captação de ventos e conversão em eletricidade.

Mesmo com várias possibilidades diferentes de geração de energia, muitos países carecem de recursos naturais para geração de energia de maneira sustentável. Nesse sentido, como opção para países carentes de outras fontes energéticas para gerar eletricidade, criou-se a usina termelétrica – instalação industrial utilizada para a geração de energia elétrica através de um processo que libera energia pela queima de algum tipo de combustível. No entanto, esse é um tipo de energia suja, dada às fontes de calor utilizadas, como bagaços, madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural, carvão natural e urânio enriquecido.

Para o futuro a produção de energia vem ganhando uma tendência irreversível – e melhor, ao alcance do comércio, da indústria e de moradores residenciais. A energia fotovoltaica, conhecida popularmente como energia solar, é uma fonte de energia renovável proveniente do sol, considerada uma alternativa limpa por não emitir gases de efeito estufa.

Produzida a partir da luz dos raios solares, por meio de sistemas fotovoltaicos, conhecidos como kits solares, mesmo sem a presença do sol, o equipamento capta os raios ultravioletas, armazena e converte em energia elétrica.

A energia solar tem conquistado cada vez mais espaço na matriz energética brasileira, não só pela sustentabilidade, mas porque em toda a extensão territorial, o Brasil tem uma ótima incidência de raios solares.

 

Marcelo Mendes - gerente-geral da KRJ, empresa atuante no segmento de conectores elétricos desde 2002, que, atualmente, está desenvolvendo um conector para o mercado de energia solar.


Como preparar uma loja para períodos promocionais

Segundo Cleber Brandão, especialista em gestão e varejo, datas específicas podem ser grandes oportunidades


O comércio ao redor de todo o mundo costuma se programar para períodos de promoções e ofertas nos mais diversos setores. Alguns segmentos específicos, no entanto, devem estar atentos para atender, especialmente, seu público-alvo durante as datas promocionais

De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, durante esses períodos os estabelecimentos devem se posicionar para oferecer vantagens. “É importante aproveitar o momento. Os consumidores já ficam preparados e esperando por esse dia e caso a empresa não se posicione, certamente terá o seu negócio excluído da preferência. Inclusive, é um bom momento para aproveitar e trazer mais movimento para a loja”, relata.

Para Brandão, qualquer promoção sem uma divulgação de marketing efetiva irá gerar frustração. “Vejo muitos lojistas se frustrarem por criarem combos e promoções maravilhosas, mas não venderem nada porque não divulgaram. Costumo dizer que ‘quem é e visto é lembrado e quem é lembrado é comprado’. Então, independentemente de promoção ou não, é preciso ser visto a todo instante. Vale ressaltar que a divulgação não deve acontecer apenas no momento de uma ação promocional ou data comemorativa, mas sim em diversos períodos com o intuito de criar um histórico de relacionamento com quem se deseja atingir”, pontua.

O especialista acredita que a principal estratégia de marketing é se antecipar em relação a esses períodos promocionais. “É preciso deixar claro para os clientes que haverá, por exemplo, promoções nas lojas e avisar com certa antecedência de pelo menos três semanas. Trabalhar essa comunicação antecipadamente é um dos grandes medos que lojistas inexperientes possuem, porque acreditam que alguns clientes vão esperar somente aquele dia específico para comprar. Mas não é bem assim que as coisas acontecem. Com essa antecipação frente aos concorrentes na divulgação, quem compra regularmente não vai ter essa atitude”, declara.

Além de atrair o público que já é fiel, uma ação promocional tem o objetivo de alcançar novos consumidores. “A grande vantagem é aproveitar essa onda de destaque comercial para atrair a atenção de pessoas que não conhecem a marca ou um determinado produto. Além disso, é uma ótima oportunidade para realizar um bom atendimento e gera satisfação. Estas ações podem cativar e fazer com que eles voltem ao negócio depois do período de promoções”, revela Brandão.

De acordo com o gestor, preparar o estoque para esse tipo de situação é algo primordial, mas é preciso ter cautela. “Deve-se analisar o histórico dos anos anteriores para realizar novos pedidos. Comprar apenas por estar na promoção pode ser um grande problema caso não exista movimento para consumir os produtos em alguns meses, por exemplo. É importante mencionar, também, que não se deve colocar todos os itens de um comércio em promoção. É preciso ter foco para alcançar os melhores resultados”, pontua.

Para o especialista, os ganhos alcançados nas vendas não devem apagar o fato de que é possível ter lucro, também, no momento de comprar produtos para um comércio. “Diversos fornecedores oferecem valores promocionais durante datas específicas. Parte desses produtos poderão ser vendidos durante a campanha, ou em uma outra oportunidade sem reduções. Se o lojista possuir um bom capital de giro para investimento, essa é uma boa chance de aumentar o catálogo”, relata.

Outro ponto interessante, segundo Brandão, é a necessidade de montar estratégias para as promoções e não, simplesmente, colocar todo o negócio com descontos de 50%. “Negociando com fornecedores e alcançando um bom desconto, será possível disponibilizar alguns itens com margens menos agressivas e outros com até 80% de redução”, afirma.

O empreendedor acredita que uma equipe bem treinada pode ser o principal diferencial em períodos promocionais. “Ter um time bem preparado faz toda a diferença nesses casos, já que é o momento ideal para conquistar o coração dos clientes que costumam frequentar a concorrência. Ofereça produtos para atrair clientes, mas não fique preso, apenas, aos itens promocionais. Apresente alternativa e capriche na entrega e experiência do cliente para que ele sinta o desejo de retornar e comprar mais vezes, mesmo fora de períodos conhecidos pelos descontos”, finaliza. 



Cleber Brandão - criador do maior curso sobre como montar e gerir lojas de Produtos Naturais no Brasil. Empresário no segmento há mais de uma década, fundou a Trilha Empório Natural e Ektus Produtos Saudáveis. Tem ajudado centenas de futuros lojistas a montarem negócios com suas aulas e motivações diárias. Nasceu em família humilde do interior de Goiás, vendeu limão, alface, ovos e galinhas na cidade em que morava e se orgulha muito de seu passado. Cléber já foi professor universitário e fez diversos MBA's, mas a sua paixão está no comércio e nas vendas.
https://www.cleberbrandao.com.br/
@cleberbrandao


Senac São Paulo terá oferta de 180 mil bolsas de estudo 100% gratuitas em 2023

As vagas estão sendo distribuídas entre as 63 unidades no Estado de São Paulo ao longo do ano e contemplam cursos em diversas áreas de conhecimento e diferentes níveis de ensino, presencial e EAD


Para quem deseja começar o ano com novas possibilidades de carreira ou aperfeiçoamento, o Senac São Paulo ofertará em 2023 uma ampla quantidade de bolsas de estudo 100% gratuitas: serão mais de 180 mil vagas disponibilizadas por meio do Programa Senac de Gratuidade ao longo do ano.

 

As oportunidades de capacitações serão distribuídas nos cursos livres e técnicos, no Ensino Médio Técnico e no Programa Senac de Aprendizagem – voltado à formação de jovens aprendizes. Para obter detalhes de como se inscrever, basta acessar o site da instituição.

 

O portfólio de títulos ofertados é amplo e abre ao candidato a chance de se especializar em uma determinada área, bem como fazer uma transição de carreira, a exemplo dos cursos técnicos, nos quais o índice de sucesso na busca por empregos entre os alunos concluintes da instituição, em até um ano após a formatura, supera os 70% (Departamento Nacional do Senac, 2020).

 

Cursos presenciais

Para ter acesso a uma bolsa em um curso presencial, o estudante deve comprovar renda familiar mensal de até dois salários-mínimos federais por pessoa e fazer sua inscrição 20 dias antes do início do curso escolhido, sempre a partir do meio-dia, pelo site do Programa Senac de Gratuidade. As inscrições são por ordem de chegada em uma fila de espera virtual.

 

Além do Programa Senac de Gratuidade, também existem políticas de descontos, que vão de 20% a 50%, abrangendo outros níveis de ensino, como Ensino Médio Técnico, ensino superior, cursos de idiomas, entre outros.

 

Nestes casos, dependendo do título escolhido, os descontos são viabilizados para egressos de escolas públicas, alunos e ex-alunos da instituição e para quem é proprietário ou trabalha em empresas contribuintes do Senac, e seus respectivos dependentes. Existe um site específico com detalhes sobre esses descontos e condições de pagamento.

 

Confira abaixo as vagas de algumas áreas de conhecimento:


·       Gestão e Negócios – mais de 32 mil vagas

·       Tecnologia da Informação – mais de 12 mil vagas

·       Moda e Beleza – mais de 12 mil vagas

·       Saúde – mais de 12 mil vagas

·       Bem-Estar – mais de 10 mil vagas

·       Desenvolvimento Social – mais de 16 mil vagas

 

Oferta também inclui cursos técnicos na modalidade EAD


O Senac EAD disponibilizará 4.800 vagas, no primeiro trimestre de 2023 e cerca de 12 mil até o final deste ano. No caso do ensino a distância, as inscrições podem ser feitas a partir da abertura dos editais, sendo que as primeiras vagas estarão disponíveis em 7 de fevereiro. Assim como nos cursos presenciais, é necessário comprovar renda familiar mensal de até dois salários-mínimos federais por pessoa, além dos documentos exigidos pela instituição. O edital com os detalhes e a lista de cursos estão disponíveis no portal exclusivo para a modalidade.

 

Ao todo, serão ofertados 8 cursos EAD nas seguintes áreas: Administração, Recursos Humanos, Segurança do Trabalho, Logística, Contabilidade, Qualidade, Meio Ambiente e Secretariado.

 

As vagas são ofertadas pelos polos do Senac EAD, presentes em 17 municípios do Estado de São Paulo: Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Francisco Matarazzo (capital), Guaratinguetá, Guarulhos, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Santana (capital), Santo André e Taboão da Serra.

 

Desse modo, os interessados podem acessar o site do programa e preencher o formulário para participar da seleção da bolsa. O resultado da lista dos classificados será divulgado entre os dias 8 e 13 de março e a primeira chamada dos aprovados, entre os dias 8 e 23 de março. Já as aulas, começarão no dia 20 de março.

 

Serviço:

Programa Senac de Gratuidade

Informações e inscrições: site do Programa Senac de Gratuidade

Informação e inscrições em EAD: site do Programa Senac de Gratuidade EAD


6 dicas para tirar sua empresa do papel em 2023

Um momento de medo e apreensão, começar um negócio é um grande passo, que deve ser feito com cuidado e esmero para atingir ao sucesso

 

É o sonho de muitos brasileiros ter o seu próprio negócio, porém muitas vezes falta capital, tempo ou coragem para dar esse ousado passo, rumo ao empreendedorismo. Os principais motivos que dificultam esse pontapé são falta de ação e falta de planejamento. Embora começar seu negócio assuste, uma boa ideia não passa de uma ideia se não for testada. 

 

No entanto, diversos brasileiros já estão colocando suas ideias em prática. Segundo dados da Receita Federal, no primeiro semestre do ano passado, foram criados 2,1 milhões de pequenos negócios. Os dados também mostram crescimento de 35% na criação de pequenas empresas comparado ao ano anterior.

 

Para Larissa DeLucca, CEO da Negócios Acelerados e Presidente da Fundação Mulheres Aceleradas, que fomenta o empreendedorismo feminino, começar um empreendimento sempre será desafiador. “Para o negócio perdurar é necessário possuir perseverança, porque o desafio é diário, com seus altos e baixos. Participar de encontros, eventos ou estudar é uma ótima maneira de trazer esse ânimo necessário para empreender”, aconselha.

 

Decidiu que 2023 vai ser o ano de colocar sua ideia em prática? A empreendedora dá 5 dicas sobre como começar sua empresa neste ano. Confira:

 

1. Procure inspiração: “Antes de começar a empreender, é preciso saber o que quer fazer e avaliar sua ideia antes de investir no negócio. Às vezes é mais fácil pensar no que jamais gostaria de fazer, já riscando cerca de 80% das possibilidades. A empresa precisa ter seu perfil, não adianta odiar acordar cedo e querer abrir uma padaria”, indica.

 

2. Estabeleça um plano de negócios: “Para começar também é preciso ter uma ideia clara de quais vão ser os princípios e formato do empreendimento. É aqui que se pensa em público alvo, relacionamento com o cliente e estrutura de receitas e custos. Nesse momento também é importante formalizar e registrar o negócio. Para se ter ideia, segundo o Sebrae, apenas cerca de 44% das empresas possuem CNPJ”, revela Larissa.

 

3. Teste, teste e teste: “Depois de ter um plano de negócios definido, é preciso partir para os testes. O ideal é fazer isso de forma rápida para validar a proposta com o público alvo pré-definido. Boas ideias devem ser testadas, não adianta querer ir do 0 ao 10 de uma vez. Uma boa ideia não é o suficiente para o empreendimento, ela deve ser aperfeiçoada. O Brasil está repleto de potenciais empreendedores, ainda segundo o Sebrae, 53% dos brasileiros têm potencial para empreender”, mostra.

 

4. A organização é necessária: “Para abrir seu negócio, é necessário manter uma organização clara e concisa, um ambiente desorganizado pode gerar estresses desnecessários, que apenas impedem o sucesso. Conforme pesquisa feita pela NAPO (Associação Nacional de Organizadores Profissionais), 71% disseram que se fossem mais organizados sua vida melhoraria e 27% declararam que sua desordem os impede de ser eficaz no trabalho. Uma boa opção é utilizar os planners para se manter sempre organizado, inclusive na hora de fazer o planejamento da sua empresa”, comenta Larissa.

 

5. Use as redes sociais ao seu favor: “Enquanto grandes empresas têm seus próprios prédios ou fábricas, no começo do negócio o local de trabalho costuma ser o próprio quintal ou garagem. Por isso, a presença digital é fundamental para divulgar o empreendimento. É essencial se manter presente na mente dos clientes. Uma pesquisa feita pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora, por exemplo, indica que um dos maiores desafios das empreendedoras é a falta de conhecimento em tecnologias para alavancar os negócios, como ferramentas de redes sociais”, complementa.

 

6. Faça acontecer: “Em momentos de crise, o medo tende a impedir boas ideias e sonhos, por isso é preciso ter criatividade e resiliência para prosperar nos negócios. O real trunfo está em transformar ideias criativas em oportunidades de negócios. Para tornar a sua empresa uma realidade depende do seu planejamento, pesquisa e capital. Com determinação e criatividade é possível conseguir tudo isso”, finaliza Larissa DeLucca.

 

 

Larissa DeLucca - empreendedora é fundadora e CEO da Negócios Acelerados, uma agência de marketing que há 13 anos potencializa negócios, utilizando a ciência de dados, tecnologia e criatividade para gerar tendências e caminhos que conduzam os negócios ao sucesso. A empresa é uma agência de consultoria e marketing referência em ciência de dados e entrega de resultados de performance, para orientação de gestores em suas tomadas de decisões.


Caso Americanas: entenda o que aconteceu e como evitar rombos no caixa da sua empresa

Crédito: Envato

Uma notícia bombástica surpreendeu todo o Brasil neste início de ano: as Lojas Americanas, gigante varejista brasileira, revelou inconsistências contábeis nos números, reportando um rombo financeiro de R$ 20 bilhões. O fato levantou muitas questões, principalmente no meio empresarial: por quais motivos uma empresa tão grande deixou passar despercebido um número dessa magnitude? Se isso aconteceu com uma gigante do mercado, quais as chances de acontecer com organizações menores? 

Para o professor Marco Aurélio Pitta, coordenador de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo (UP), o procedimento financeiro e contábil que a Americanas adotou nos últimos anos estava relacionado à operação chamada de risco sacado - que é quando o varejista tem uma dívida com um fornecedor e faz a venda dessa dívida para uma instituição financeira. “Com essa operação, a empresa ganha prazo de pagamento e o fornecedor recebe do banco. O problema é que nessas transações há juros e, nesse caso, os juros não foram contabilizados da forma adequada. Em vez do valor correspondente aos juros ser incluído no resultado, foi abatido da conta de fornecedores, por isso eles acabaram inflando os lucros acumulados e, consequentemente, maquiando o balanço da empresa”, ressalta.

“Agora, a investigação está em andamento para descobrir quem são os responsáveis pelo rombo. Provavelmente, os contadores serão os primeiros a serem ouvidos para que esclareçam se foi erro deles ou se foi cometido por ordem da diretoria. Essa questão está em aberto, mas além dos contadores, os membros da alta administração e os auditores externos também devem ser investigados”, destaca. A empresa entrou em recuperação judicial, com dívida de R$43 milhões, e criou um comitê interno para investigar o rombo. 


Como evitar rombos?

De acordo com Pitta, para evitar rombos nas finanças, as empresas precisam ter uma equipe de contabilidade bem preparada, e não agir como coadjuvante. “Essa tem que ser uma área com protagonismo, com profissionais experientes e que saibam o que estão fazendo. Além disso, é importante ter uma estrutura interna de compliance, que possa verificar os principais ativos e passivos, e também ter um plano de ação para cada uma das contas, para que seja investigado e acompanhado”, explica Pitta. 

Outro ponto fundamental é fazer uma auditoria externa para prestar esclarecimentos aos acionistas e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Economia que desenvolve, regulamenta e fiscaliza o mercado de valores mobiliários, como instrumento de captação de recursos para as empresas, protegendo o interesse dos investidores e assegurando ampla divulgação das informações sobre os emissores e seus valores mobiliários. “Além disso, ter uma auditoria interna e estrutura interna confiável, a fim de evitar inconsistências contábeis nas finanças da empresa”, finaliza. 



Universidade Positivo
up.edu.br/


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