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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Saiba três comportamentos que podem fazer com que o paciente volte a ganhar peso após a cirurgia bariátrica

Apesar da eficiência já conhecida das cirurgias bariátricas, não só no que diz respeito ao fator estético, mas sobretudo e mais importante ainda no fator saúde e qualidade de vida para pessoas obesas, ainda há muito o que se avançar no fator informação sobre o procedimento em si e os cuidados necessários para que o paciente mantenha o resultado satisfatório no pós-cirurgia.

Mediante isso, o cirurgião Fábio Rodrigues elencou alguns comportamentos que podem fazer com que o paciente volte a ganhar peso após a cirurgia bariátrica. Confira:



1- Desinformação

“Falta de educação sobre a doença (obesidade). Precisamos entender que ela é uma doença, que muitas vezes NEM MESMO pessoas do meio SAÚDE A  entendem como doença, imagine o paciente que pode ser considerado leigo na questão clínica? Então a partir do momento que eu entendo a obesidade como uma doença, E PRINCIPALMENTE COMO UMA DOENÇA crônica, que não tem cura, eu entendo que preciso me cuidar pro resto da vida, ”, falou.



2- Não mudar o comportamento

“O paciente vai para a cirurgia achando que é só passar por ela que vai poder continuar comendo de tudo, manter a vida que sempre teve e nunca mais vai voltar a engordar. Isso não existe. O paciente precisa ter uma mudança comportamental para que ele tenha sucesso na cirurgia, mudando hábitos, tendo uma vida mais ativa e tendo hábitos de alimentação mais saudável e evitando alguns alimentos mais gordurosos, frituras e tudo mais”, disse.



3- Não buscar uma equipe multidisciplinar


“Esse acompanhamento é necessário. Tem um estudo que mostra que pacientes que fazem esse acompanhamento têm 60% menos chance de voltar a engordar do que aqueles que não buscam uma equipe multidisciplinar. Tem os resultados mais satisfatórios, geralmente, aquele paciente que vai ao menos três vezes no ano a profissionais como psicólogo, nutricionista, nutrólogo, esse paciente ele tem esse percentual favorável a não engordar”, finalizou.
 


Doutor Fábio Rodrigues - graduado em Medicina desde 2003, com especialização em cirurgia geral e bariátrica, além de pós-graduação em cirurgia minimente invasiva. Atua como cirurgião da obesidade e das doenças metabólicas desde 2015 e já acumula mais de 1.500 cirurgias realizadas. Atualmente, além das cirurgias bariátricas, vem concentrando também seu foco na performace dos pacientes após a cirurgia.


Combate ao câncer: álcool e cigarro são os principais fatores de risco

Hospital Paulista alerta para incidência de tumores malignos em decorrência do uso de drogas lícitas, sobretudo, associadas 

 

Mais de 10 milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência de diferentes tumores malignos, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que 40% dos casos poderiam ser prevenidos evitando fatores de risco, como o consumo de álcool e cigarro.

No mês em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer (4) e o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo (22), o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia associa as datas e faz um alerta para a incidência do câncer em decorrência do uso de tais drogas lícitas.

O tabagismo, que ocupa o topo da lista dos fatores de risco, é considerado uma doença crônica, causada pela dependência da nicotina, que, de acordo com a OMS, integra o grupo de transtornos mentais, comportamentais ou de neurodesenvolvimento, em razão do uso da substância psicoativa, além de ser a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o consumo de bebidas alcoólicas, em qualquer quantidade, aumenta o risco de desenvolver câncer de boca, faringe, laringe (cordas vocais), esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama. Quando associadas ao tabagismo, a possibilidade do surgimento de um tumor maligno se eleva.

Dra. Luciana Fernandes Costa, otorrinolaringologista no Hospital Paulista, explica que a fumaça do tabaco contém mais de 7.000 compostos e substâncias químicas e que, no mínimo, 69 dessas substâncias são cancerígenas, segundo informações da American Cancer Society.

“As bebidas alcoólicas também podem conter uma variedade de contaminantes cancerígenos introduzidos durante sua fermentação e produção, como nitrosaminas, fibras de amianto, fenóis e hidrocarbonetos”, explica a especialista.

Conforme a otorrino, a adoção de um modo de vida saudável pode barrar o desenvolvimento de um câncer.

“Não fumar, manter o peso corporal adequado, ter uma alimentação saudável e regrada, praticar atividades físicas, realizar exames periódicos, manter a caderneta de vacinação em dia, cortar o consumo de bebida alcóolica, não ingerir carne processada e evitar exposição ao sol sem proteção adequada são algumas medidas de prevenção à doença”, destaca Dra. Luciana.

Segundo a médica, a prevenção primária pode ser realizada com a redução dos fatores de risco, como tabagismo e alcoolismo. “E a prevenção secundária, que é a realização de exames periódicos, permite um diagnóstico precoce, com maior chance de cura”, finaliza.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Dia Mundial de Combate ao Câncer: doença nos ossos pode levar à amputação dos membros e necessidade do uso de próteses em 30% dos casos

Tumor atinge principalmente crianças e adolescentes. Evolução na tecnologia dos equipamentos garante maior mobilidade e independência aos usuários

 

Osteossarcoma. O nome, que por si só já assusta, designa um tipo de câncer agressivo que atinge os ossos principalmente nas crianças e adolescentes. E em cerca de 30% dos casos, a doença evolui de tal forma que é necessária a amputação de membros, conforme da Revista Rede Câncer, publicação do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Neste sábado (4), Dia Mundial de Combate ao Câncer, nos casos em que ocorre retirada de membros, o desenvolvimento de próteses com tecnologia cada vez mais avançada permite que os pacientes retomem as atividades diárias com mais segurança. 

A fisioterapeuta Stefanie Malinski, de 26 anos, que mora em Porto Alegre (RS), enfrentou a doença em 2011, quando iniciou a quimioterapia. O câncer atingiu o joelho e a tíbia esquerda (osso que compõe a canela). Os médicos, a princípio, realizaram uma cirurgia que resultou na implantação de uma prótese interna, em uma tentativa de evitar a amputação. Porém, a limitação nos movimentos e as dores tornaram a decisão pela retirada do membro mais próxima. 

"Foram seis anos difíceis de limitação. Quando o médico me recomendou a amputação eu concordei rapidamente e minha família me apoiou. Eu entendi que seria melhor para mim considerando que as tecnologias disponíveis são avançadas e poderiam me ajudar na mobilidade", explica a fisioterapeuta. Em abril de 2017 ela realizou a cirurgia e, dois meses depois, fez sua primeira protetização (processo de construção da prótese) na clínica da Ottobock de Porto Alegre, empresa alemã referência na produção desses equipamentos.
 

O acompanhamento pós-cirúrgico

Segundo o médico fisiatra Dr. Victor Leite, especialista em reabilitação oncológica, esses tumores são mais comuns em ossos longos, em especial nos membros inferiores, como foi o caso de Stefanie. O médico aponta para dois grupos de pacientes: aqueles que a cirurgia curou a doença e outros que precisam de assistência maior, devido a possíveis complicações. “É indicado acompanhamento regular com oncologista, nutricionista, fisiatra e fisioterapeuta. Tudo vai depender de evolução de cada pessoa. Se lidamos com um paciente com perda de massa muscular, por exemplo, as consultas são mais regulares. Se o quadro é mais estável e não tem doenças com impacto mais significativo, as visitas aos especialistas são menos regulares”, afirma.
 

Novo joelho, mais independência

Em junho de 2022, a fisioterapeuta, que já utilizava próteses havia cinco anos, foi convidada pela Ottobock para a protetização de um novo joelho: o Dynion, lançado oficialmente durante a ABOTEC, evento da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica, realizado em setembro do mesmo ano em Foz do Iguaçu. Stefanie realizou testes e se adaptou bem ao novo equipamento. "Sinto mais segurança ao caminhar, descer rampas e escadas, mesmo que a prótese antiga tenha sido bastante importante para minha rotina. A tecnologia que uso agora é bastante avançada e permite que eu realize as atividades sem preocupação com a distribuição do peso corporal sobre a prótese", explica. 

O joelho mecânico que a fisioterapeuta utiliza possui um mecanismo hidráulico de rotação integrado. Graças a essa tecnologia, os usuários podem lidar com velocidades diferentes na hora de andar e com diversos tipos de solo. O equipamento ainda possui um modo ciclismo, e o joelho ainda conta com uma trava manual, que fornece suporte para que o usuário possa permanecer em áreas úmidas ou ficar de pé por um período prolongado. O equipamento também é resistente à água. 

Conforme o especialista, a prótese é um mecanismo importante na reabilitação dos pacientes, seja pelo ganho de independência, pela estética ou para o tratamento de possíveis dores fantasmas (quando a pessoa sente sintomas como queimação e pontadas no membro como se não houve ocorrido a amputação). “A presença da prótese é um feedback interessante para reduzir a dor fantasma. Utilizar a recuperação imagética cerebral, sentir a prótese no lugar do membro também tem um papel importante”, diz.
 

Das clínicas para as piscinas

O novo joelho utilizado por Stefanie também auxilia em uma atividade que ela começou a praticar após a cirurgia: a natação. Ela iniciou no esporte em 2019 e desde então tem aumentado seus treinos e participações em competições, até mesmo em nível nacional. Em 2021, por exemplo, participou do Campeonato Brasileiro de Natação e, em novembro de 2022, esteve em uma competição local em Fortaleza (CE). "É uma atividade para a qual tenho me preparado bastante e as próteses me auxiliam nos treinos. Vejo que paratletas estão cada vez mais preparados com o uso dessas tecnologias e isso me deixa animada para participar também”, comenta. 

Para o médico fisiatra, a trajetória de pessoas como Stefanie pode ser classificada como uma ressignificação de vida após um processo traumático de perda do membro. Isso, segundo ele, é possível durante o tratamento e protetização. “Percebemos casos de pessoas que mudam seu estilo de vida e que passam a praticar esportes, algo que não faziam antes da cirurgia. Por isso a prótese é interessante e uma ferramenta ótima para recuperar funções e qualidade de vida”, diz.

 

Experiência de quem usa e estuda

Stefanie já fazia a faculdade de Fisioterapia antes de precisar da amputação, mas o uso da prótese fez com que ela se interessasse mais pelas tecnologias e pela troca de experiências com pessoas que precisam utilizar algum equipamento. Ainda que, na rotina diária de trabalho, ela não atue diretamente com pessoas que utilizem próteses, sempre que precisa realizar algum ajuste na clínica da Ottobock em Porto Alegre ou quando é convidada para algum evento da empresa, a gaúcha faz questão de compartilhar o que conhece com outros pacientes. "Acho significativo e diferenciado para quem não conhece a teoria ouvir o que os estudos dizem sobre o uso de próteses a partir de alguém que atua na área", comenta.

 

Ottobock - referência mundial na reabilitação de pessoas amputadas ou com mobilidade reduzida por sua dedicação em desenvolver tecnologia e inovação a fim de retomar a qualidade de vida dos usuários.


O uso de simeticona em bebês com cólicas pode aliviar o desconforto e diminuir o choro dos lactentes¹


Além do acompanhamento de um especialista, medicamentos sem corantes tem preferência nos primeiros meses de vida, aliviando de forma segura as cólicas em bebês, explica o médico pediatra, Tadeu Fernandes

 

Caracterizadas como uma alteração no comportamento de crianças e bebês, as cólicas por acúmulo de gases ocorrem principalmente nos primeiros meses de vida, geralmente até os quatro meses de idade, segundo o pediatra Tadeu Fernandes, Presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)2, podendo, inclusive, surgirem em outras fases da primeira infância. Os períodos de choro intenso, acompanhados de muita irritabilidade, podem ser amenizados com tratamentos adequados logo após o nascimento.

 

Segundo o médico pediatra, muitas pessoas pensam que a primeira consulta com o pediatra deve ocorrer nas primeiras semanas de vida do bebê, no entanto, ele ressalta que esse acompanhamento deve ser iniciado no terceiro trimestre de gestação. “Fatores externos como alimentação, estresse em casa ou no trabalho impactam diretamente na saúde do feto. Um estudo3 realizado por pesquisadores norte-americanos apontou que quando a mãe tem um apoio social durante a gravidez e no pós-parto, a probabilidade da cólica infantil é menor”, comenta.

 

O especialista também aponta que a cólica do lactente, em geral, é um transtorno funcional. “Quando nascemos muitos órgãos ainda estão imaturos, entre eles o intestino, o maior órgão imunológico do corpo humano, que passa por um processo de desenvolvimento. Ele contém enzimas e um grande número de bactérias que convivem com nosso corpo. É justamente dessa imaturidade no desenvolvimento do intestino e da flora intestinal que decorrem as famosas desordens funcionais do lactente, que pode ser um intestino solto, preso, a regurgitação infantil e as temidas cólicas”, explica.


 

Choro intenso e diário – angústia e sofrimento para o bebê e a família

 

Assim como outros distúrbios funcionais dos bebês, as cólicas também causam angústia e desconforto familiar, levando os pais muitas vezes ao cansaço e à busca de soluções junto à família ou amigos com mais experiência com bebês. “É importante ressaltar que todo e qualquer tratamento deve ser sempre indicado e acompanhado pelo médico especialista. Medidas caseiras como compressa quente, por exemplo, podem causar problemas sérios, como queimaduras e desconforto ainda maior”, enfatiza o médico Tadeu Fernandes.

 

O especialista lembra que o choro também é uma forma do bebê se comunicar. No entanto, um bebê com cólica chora muito mais do que um lactente que não sofre com esse distúrbio. “Um artigo publicado no The Journal of Pediatrics4 aponta que a média de choro diária de um bebê é de 60 a 70 minutos/dia. Um lactente que sofre de cólicas chora, em média, 300 minutos por dia, iniciando um ciclo de choro intenso e sofrido, geralmente no mesmo horário – entre o final da tarde e início da noite, aumentando ainda mais o cansaço e a preocupação dos pais”, explica o pediatra.

 

Dentre os medicamentos para esse problema, a simeticona tem se mostrado uma importante aliada para o alívio das cólicas do lactente. O medicamento atua no estômago e intestino, diminuindo as bolhas de ar intraluminais, podendo ser utilizado para o combate das cólicas em bebês8, pois não é absorvido pelo organismo. A simeticona sem corantes é uma alterativa para bebês8 e crianças, porque evita problemas com alergia à substância corante. “A escolha da simeticona sem corantes é muito importante, pois os bebês são muito vulneráveis a alergias”, comenta o pediatra Tadeu Fernandes.


 

Luftal Infantil – segurança no tratamento das cólicas em bebês

Luftal Infantil é uma das marcas de referência para a simeticona sem corantes para lactentes7, proporcionando alívio rápido com ação em até 10 minutos 5 no desconforto abdominal e cólicas causadas pelos gases. Com mais de 60 anos no mercado, a marca é pioneira no Brasil na categoria de antigases. A marca que conta com embalgem de 15 mL, com 75 mg/mL de simeticona, lança a versão de 30 mL. O novo formato da embalagem, representa um melhor custo/benefício e mais comodidade para os pais na relação do preço sugerido da versão de Luftal Infantil 15mL. Com maior volumetria, a embalagem com 30mL oferece mais cobertura no alívio de sintomas nos períodos mais críticos das cólicas dos bebês, otimizando quantidades suficientes para uso do primeiro ao terceiro mês de vida6.



 

Referências:

1 https://www.scielo.br/j/jped/a/7ZhTDKZSGcFdVrQ9kSvZc8K/?format=pdf

2 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28271578/

3 https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/cuidados-com-o-bebe/colica-do-lactente/

4 Systematic Review and Meta-Analysis: Fussing and Crying Durations and Prevalence of Colic in Infants - The Journal of Pediatrics (jpeds.com)

5 https://www.luftal.com.br/documentos/luftal-simeticona/

6 Com base na posologia mínima de 3 gotas aplicadas 3x ao dia e considerando a incidência média semanal do sintoma de acordo com o estudo U&A Usuários e Mães. 2017. Provokers. Posologia: Crianças a partir de 28 dias de vida até 2 anos: 3 a 5 gotas, 3 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose de 25 gotas/dia.

7 IQVIA, PMB MIX, TOTAL BRASIL, CANAL VAREJO, EM R$ CPP E DOSES, CONSIDERANDO A NEC 03A3 - ANTIFLATULENTOS, JUL 2022 À OUTUBRO 2022.

8 Medicamento não indicado para bebês até 28 dias e prematuros até completarem 44 semanas da concepção.

 

LUFTAL® (simeticona) M.S. 1.7390.0009. Indicado para pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. (Jan/2023)

 

Inaugurações MAM São Paulo: museu abre nesta quinta-feira, 2 de março, novas exposições e projetos

A programação conta com a estreia exposição Diálogos com cor e luz, na Sala Paulo Figueiredo; site specific de Shirley Paes Leme na Sala de Vidro; obra de Ana Teixeira no Projeto Parede; e exposição na Biblioteca com publicações doadas à coleção do MAM por Aracy Amaral


Na quinta-feira, 2 de março, o Museu de Arte Moderna de São Paulo abriu novas exposições e projetos. Confira a agenda a seguir:

 A Sala Paulo Figueiredo recebe a exposição Diálogos com cor e luz, coletiva com curadoria de Cauê Alves e Fábio Magalhães que traz um recorte da arte abstrata na coleção do MAM, com foco nas relações entre cor e luz na pintura brasileira da segunda metade do século 20 por meio de pinturas de artistas como Abraham Palatnik, Alfredo Volpi, Lygia Clark, Tomie Ohtake e Paulo Pasta. Leia mais aqui.

Na Sala de Vidro, será exibida a instalação Nosso mundo (2022 - 2023), trabalho inédito da artista Shirley Paes Leme que dialoga com o entorno do museu, e ao mesmo tempo instiga o público a pensar sobre as condições climáticas. Saiba mais sobre a obra aqui.

A nova edição do Projeto Parede traz a obra Cala a boca já morreu (2019 - 2023), da artista Ana Teixeira. Ocupando a parede do corredor que liga a recepção à Sala Milú Villela, a obra é fruto de uma ação de escuta a mulheres que a artista propõe no espaço público como exercício político. O trabalho, uma ação processual e que já teve ativações anteriores, investiga demandas e desejos dessas mulheres. A versão da obra apresentada no MAM São Paulo contará com a representação em desenho de 18 mulheres, além da gravação das 101 frases feitas por mulheres cis, mulheres trans e travestis convidadas por Ana Teixeira em 2021. Veja mais detalhes aqui.

Já a exposição A biblioteca de Aracy Amaral: referências e exposições, traz ao público uma seleção das mais de 700 publicações da biblioteca particular da crítica e curadora Aracy Amaral que foram doadas por ela para compor o acervo da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida (a biblioteca do MAM), onde a exposição será sediada. Saiba mais sobre a mostra aqui.

 

Serviço:
Inaugurações MAM São Paulo
Diálogos com cor e luz | Sala Paulo Figueiredo
Nosso mundo (2022 - 2023), de Shirley Paes Leme | Sala de Vidro
Cala a boca já morreu (2019 - 2023), de Ana Teixeira | Projeto Parede
A biblioteca de Aracy Amaral: referências e exposições | Biblioteca

Período expositivo: 2 de março a 28 de maio de 2023 

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)

www.mam.org.br/
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www.youtube.com/mamsaopaulo

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) 
Ingressos: na ocasião da abertura, a entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados através do site. Nos demais, de terça a sábado, os ingressos custam R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Os ingressos podem ser adquiridos através do site, mam.org.br/ingressos, ou de forma presencial, no museu.

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado

 


DIA MUNDIAL DO CÂNCER 

Exames genéticos auxiliam a prevenção e o diagnóstico precoce

 Análise de sequenciamento genético apoia a prática clínica há muitos anos e vem se tornando mais acessível na última década, impulsionando a medicina de precisão para pacientes oncológicos 

Cerca de 704 mil casos novos de câncer devem ser registrados por ano no Brasil entre 2023 e 2025. Recém divulgados na publicação “Estimativa 2023 -- Incidência de Câncer no Brasil”, os dados norteiam as estratégias na área oncológica brasileira e chegam a público pouco antes do Dia Mundial do Câncer, no dia 04 de fevereiro, numa iniciativa que tem por objetivo aumentar a conscientização sobre a doença e influenciar a mobilização pelo seu controle. 

Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento descontrolado de células, que dividindo-se rapidamente, determinam a formação de tumores, que podem ocorrer em qualquer região do corpo. Os diferentes tipos de câncer têm com origem os vários tipos de células que formam o corpo. 

Se os números assustam, os avanços científicos têm potencializado os resultados positivos na medicina oncológica. O sequenciamento genético é um dos avanços científicos que têm contribuído de forma significativa para o enfrentamento da doença.   Capaz de realizar o diagnóstico de síndromes de predisposição hereditária ao câncer, proporcionando a possibilidade de acompanhamento e tratamento individualizados e mais eficientes, com recomendações específicas para as condições detectadas. 

A equipe de genômica do Sabin Medicina e Saúde, tem intensificado seus investimentos e trabalho no sequenciamento genético de doenças raras, entre elas os cânceres hereditários. 

“É inegável os benefícios que a genômica tem trazido para o paciente oncológico e também para seus familiares. Por isso temos buscado ampliar o número de genes analisados de maneira a beneficiar cada vez mais pessoas em suas jornadas de saúde ao longo da vida”, destaca o coordenador de genômica do Grupo Sabin, Gustavo Barra. “A medicina de precisão é hoje a melhor estratégia para o tratamento de câncer e os testes moleculares, tanto aqueles realizados no tumor quanto aqueles que informam sobre a constituição genética do paciente, são indispensáveis para a realização dessa abordagem”, conclui Gustavo. 

Antes da realização dos exames genéticos germinativos -- que podem permitir o diagnóstico de síndromes de predisposição hereditária ao câncer -, existem alguns critérios que devem ser avaliados pelo médico que acompanha o paciente. A história familiar de câncer -- que pode incluir neoplasias como câncer de mama, ovário e pâncreas -- é um desses critérios de avaliação para investigação genética. 

“Em casos como o câncer de mama, por exemplo, o diagnóstico da síndrome de predisposição genética para o câncer pode modificar inclusive as recomendações para rastreamento ao longo da vida, aumentando as chances de detecção precoce de possíveis tumores, além de permitir até mesmo condutas preventivas”, explica a médica geneticista do Grupo Sabin, Rosenelle Araújo.  

“Os benefícios incluem ainda a definição de protocolos mais adequados em função do risco genético e conforme a indicação em diretrizes, procedimentos como cirurgias redutoras de risco e a quimioprofilaxia também podem ser possíveis em alguns casos e podem reduzir o risco de desenvolvimento da doença, por isso é importante discutir com o médico, tanto a indicação do exame quanto as condutas a partir do seu resultado”, destaca a médica.  

“Câncer é uma doença que assusta, e com razão. Mesmo em casos de desfecho positivo com cura, o tratamento é longo e bastante impactante sobre a vida do indivíduo. Por isso é sempre bom lembrar, que ter uma predisposição hereditária não determina que um indivíduo vai ter a doença. Sabemos que o câncer não tem uma causa única. Há diversas causas tanto externas - presentes no meio ambiente e também associadas aos hábitos de vida - quanto internas - como hormônios, condições imunológicas, além das genéticas. Esses fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao câncer”, explica Rosenelle. 

“No entanto, existem fatores que atuam na prevenção do câncer e que todo mundo pode e deve fazer: manutenção do peso corporal, prática regular de atividades físicas, priorizar uma dieta balanceada e saudável e evitar o etilismo e o tabagismo. São medidas acessíveis para todos e fundamentais para quem busca saúde e bem-estar ao longo da vida”, conclui a médica.

  

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A importância do período de férias para a saúde de jovens em idade escolar

Especialistas afirmam que o descanso de final/início de ano é fundamental para a saúde física e mental de crianças e adolescentes. Relação com os pais também pode e deve incrementada neste período 

 

O período de férias é o sonho de todo jovem em idade escolar. O momento de pausa no calendário de estudos para as festas de final/início de ano e do descanso geralmente programado entre os meses de junho e julho é normalmente o mais aguardado entre crianças e adolescentes que frequentam as aulas. E se há quem ache que este período de folga é exagerado para jovens cuja única responsabilidade é estudar, especialistas da área de psicologia discordam: as férias são fundamentais para garantir o bem-estar físico e mental destes alunos, preparando-os adequadamente para as exigências de uma rotina que pode ser bem mais estressante do que muita gente supõe.

Psicopedagogos e especialistas têm se dedicado a estudar os efeitos que a rotina típica de um ambiente escolar pode causar em crianças e adolescentes. E, ao contrário do que muitos podem pensar, ela está longe de ser “leve”: além das exigências pedagógicas tradicionais que envolvem estudos e a cobrança por bons resultados acadêmicos, ambientes escolares costumam demandar interações sociais que, por vezes, podem gerar quadros de ansiedade em muitos jovens. Neste sentido, são frequentes os relatos de alunos com sintomas típicos de quadros de estresse, uma condição que prejudica sua capacidade de aprendizado e saúde mental.

A psicóloga credenciada da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dra. Suely Poitevin (CRP: 08/05080), explica como o período de férias surge como um bem-vindo momento de “recarga” física e emocional para estes jovens que encontram nas semanas/meses de descanso uma oportunidade de se reconectarem a aspectos fundamentais de seu desenvolvimento: “Férias são de suma importância para aquisição de diferentes experiências que contribuirão para a melhora de variados aspectos do desenvolvimento da personalidade de crianças e adolescentes, incluindo aí sua inteligência criativa/emocional e sua saúde física e mental. Elas promovem um nível de satisfação que encoraja o estudante a ter novas capacidades produtivas e de aprendizagem”, afirma. Ainda de acordo com ela, a forma como estes jovens usarão este tempo pode variar. O fundamental é que o gastem em atividades que lhes sejam prazerosas e que os afastem das tensões e exigências escolares: “É importante que desfrutem das férias da forma que for mais adequada às suas necessidades e interesses, seja aproveitando o tempo livre para conhecer lugares diferentes, para brincar livremente, viajar, curtir o ócio, jogar com os amigos, entre outras atividades possivelmente revigorantes”.

Educadores acostumados à vivência diária com alunos em idade escolar atestam esta visão, reforçando a importância e a diferença prática que o descanso adequado produz. A Diretora do Colégio Stella Maris Água Verde, Ana Cláudia Alexandrini, classifica as férias como um momento de suma importância tanto por permitir o exercício de atividades lúdicas aos alunos, quanto por estimular neles o interesse em voltar ao ambiente escolar: “Quando os jovens retornam do período de descanso notamos de forma clara como esta pausa contribui para a manutenção do seu bem-estar e a renovação das expectativas com o aprendizado. É visível que há neles uma vontade extra de aprender sobre novos assuntos, além de uma maior participação nas aulas”, conta.

Suely também destaca outro aspecto importante que por vezes passa despercebido: o período de férias é uma oportunidade de aprofundar e fortalecer a relação familiar entre pais e filhos, que nem sempre tem a oportunidade de interagir de forma satisfatória durante o período do calendário escolar. O momento de descanso é ideal para a realização de atividades que envolvam toda a família, tais como viagens, brincadeiras, jogos e passeios.

Embora a importância do período específico de férias se faça evidente na visão de educadores, psicólogos e demais especialistas, eles também afirmam que a importância do descanso adequado se faz presente ao longo de todo o ano letivo. Neste sentido, mais importante do que ter um longo período para afastá-los da rotina de estudantes é fazer com que os jovens saibam aproveitar adequadamente os momentos de pausa que tem disponíveis, independentemente de sua duração: “Quando falamos de descanso, a quantidade importa muito menos do que a qualidade de tempo dedicado e disponível para o lazer. Um final de semana bem usado em atividades recreativas pode ter um efeito revigorante muito satisfatório para crianças e adolescentes”, conclui Suely.

 



Paraná Clínicas

Paraná deverá ter 7 diagnósticos de câncer de intestino por dia em 2023


Devem ser registrados 45 mil casos de câncer de intestino (cólon e reto), em 2023, em todo o Brasil. Apenas no Paraná são esperados 2.560 casos, ou seja, sete diagnósticos ao dia, segundo a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum, atrás apenas do câncer de pele, de mama (nas mulheres) e de próstata (nos homens). 

A doença voltou ao debate após famosos abordarem o tema publicamente, como é o caso da cantora Preta Gil, que iniciou o tratamento nesta semana, e os jogadores Pelé e Roberto Dinamite, que faleceram recentemente em decorrência de um câncer intestinal.

A taxa de incidência de câncer de intestino no Paraná é uma das maiores do país. São diagnosticados cerca de 20,8 casos a cada 100 mil habitantes. A incidência só é menor que Rio de Janeiro (25,35), Santa Catarina (32,4) e São Paulo (33,1). 


Representação espacial das taxas ajustadas de incidência de câncer de intestino por 100 mil habitantes (homens à esquerda, mulheres à direita) estimadas para o ano de 2020, segundo Unidade da Federação │ Fonte: INCA

 


Segundo o cirurgião do aparelho digestivo e membro do Instituto de Cirurgia Robótica do Paraná, Dr. Christiano Claus, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. “Apesar de ser mais comum em idades avançadas, o câncer também pode ocorrer em pacientes jovens. Os principais sintomas dos tumores do intestino grosso são: alteração do ritmo intestinal, cólica, emagrecimento e sangramento junto às evacuações. Porém, nas fases iniciais, a doença não provoca nenhum tipo de sinal o que torna a realização do exame de colonoscopia fundamental para o diagnóstico de lesões precursoras ou tumores em fases iniciais" reforça o cirurgião.


Prevenção

O principal exame para investigação de câncer colorretal é a colonoscopia.

"A colonoscopia é um exame indolor, realizado sob sedação, recomendado para todos os pacientes a partir dos 50 anos ou antes se houver algum histórico familiar de câncer de intestino. Ao identificar pólipos, os mesmos são removidos imediatamente na maioria dos casos", explica a cirurgiã e médica coloproctologista do Centro de Cirurgia, Gastroenterologia e Hepatologia (CIGHEP) do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra. Mariane Savio. 

Os pólipos são pequenas lesões, parecidos com verrugas, que podem surgir na parede interna do órgão e podem evoluir para tumores malignos. Como não causam sintomas, a colonoscopia é o único exame que identifica e remove as lesões para evitar o câncer de intestino. Os pólipos são retirados e encaminhados para um exame de biópsia, que aponta se a lesão era benigna, pré-cancerígena ou cancerígena. 

“Os pólipos são o crescimento anormal de células. Em geral, eles são assintomáticos, os mais comuns são benignos, e são detectados e removidos durante o exame. Isso previne o desenvolvimento de câncer colorretal", afirma a coloproctologista.

Ela ressalta ainda que a prevenção com hábitos de vida mais saudáveis e a realização de exames é fundamental para evitar o aumento de casos. “Uma dieta rica em fibras, frutas e vegetais frescos parece proteger contra doenças, enquanto o consumo de gorduras animais e álcool, obesidade, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco para câncer de intestino”, reitera Mariane.

 

Tratamento

O tratamento a ser indicado depende sempre do momento do diagnóstico e também das características individuais de cada paciente. 

“Quando encontramos apenas o pólipo durante uma realização de colonoscopia, a retirada desta lesão durante o próprio exame é a única medida necessária. Em situações de diagnóstico precoce de um câncer, a cirurgia para remoção do tumor é suficiente para a cura do paciente em 95% a 98% dos casos. Já com o diagnóstico tardio, além da cirurgia, podem ser indicados tratamentos complementares, como a radioterapia e a quimioterapia”, esclarece Christiano Claus.O objetivo do procedimento é remover o segmento do intestino acometido pelo tumor e os "caminhos" pelos quais ele possa ter começado a se disseminar.

 

CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS - As técnicas de laparoscopia e cirurgia robótica podem ser indicadas e oferecem ao paciente uma recuperação mais rápida, com menos dor e retorno precoce às atividades cotidianas. 

Claus explica que a plataforma robótica é ideal para os casos mais complexos.“Pois aumenta a segurança e a precisão da cirurgia. Vantagens desta tecnologia permitem que o cirurgião tenha uma visão ampliada e extrema precisão dos movimentos feitos através do robô, com pequenas incisões. Além disso, é possível avaliar a vascularização do intestino durante a cirurgia”.

 

As técnicas bariátricas

 

Atualmente, basicamente dois métodos de cirurgia bariátrica são os mais utilizados: o Bypass Gástrico ou o Sleeve Gástrico (gastrectomia vertical). A grande pergunta que mais paira na cabeça de quem vai se submeter a processo é: Qual escolher? 

Essa resposta é um tanto difícil, e a escolha da técnica deve ser bem discutida entre o cirurgião e o paciente, mas o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, revela que todas têm vantagens e desvantagens e explica quais são elas.
 

Bypass - vantagens:

- Maior perda de peso em 2 anos

- Maior resolução de doenças como diabetes

- Redução de sintomas de refluxo gastresofágico no pós-operatório

 

Bypass -- desvantagens:

- Maior risco de desnutrição

- Mais complicações no pós-operatório tardio (hérnia interna, náuseas e vômitos e etc)

- Necessidade de suplementação vitamínica provável pelo resto da vida

- Maior tempo cirúrgico
 

Sleeve -- vantagens:

- Menor risco de desnutrição e de dependência de suplementação vitamínica

- Boa taxa resolução de doenças metabólicas

- Não manipulação de alças intestinais

- Menor risco de complicações no pós-operatório

- Menor tempo cirúrgico

 

Sleeve -- desvantagens:

- Piora dos sintomas de refluxo

- Maior reganho de peso

- Menor perda total de peso

- Menor risco de complicações no pós-operatório

 

Para cada caso, Dr. Rodrigo lembra que é preciso avaliação individual das necessidades de cada paciente, mas uma dúvida não resta: “Perder peso é a opção número um de qualquer pessoa já que todo mundo precisa ganhar saúde”, avisa.

 

Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP e titulação de mestrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de S. Paulo (IAMSPE).


Grandes Dúvidas Sobre Vitamina D que Você Precisa Saber

A vitamina D é extremamente vital para o bem-estar e a saúde geral do nosso corpo, pois ajuda a regular funções como o crescimento, massa óssea, o sistema imune, a saúde cardiovascular, o metabolismo e a produção de insulina, mantendo assim também os níveis adequados de cálcio e fósforo no sangue e nos ossos. 

“Quando combinada com outros micronutrientes, a vitamina D torna-se solúvel em gordura, a qual é obtida através da alimentação e exposição à luz solar.” Explica o diretor médico da Clínica Franco Amaral, referência em saúde integrada e especialista em medicina laboratorial, Dr. Roberto Franco do Amaral.

 

Vitamina D pode ajudar em dores crônicas?

É cada vez mais comum ouvir falar que a vitamina D pode ajudar no alívio de dores crônicas. A vitamina D é essencial para o correto funcionamento do sistema imunológico e os estudos sugerem que ela também pode ajudar a reduzir a inflamação nas articulações, o que pode contribuir para o alívio da dor. 

Ainda não há certeza sobre os mecanismos exatos pelos quais a vitamina D atua no alívio da dor, mas os resultados preliminares são extremamente promissores.
 

Existe perigo em tomar vitamina D em excesso?

Sim. Ocorre uma condição chamada hipervitaminose e é potencialmente grave. 

A toxicidade de vitamina D é geralmente causada por grandes doses de suplementos de vitamina D -- não por dieta ou exposição ao sol. Isso acontece porque o organismo regula a quantidade de vitamina D produzida pela exposição ao sol e mesmo alimentos fortificados não contem grandes quantidades a ponto de gerar toxicidade. 

O Dr. Roberto Franco do Amaral comenta que a principal consequência da toxicidade da vitamina D é o acúmulo de cálcio no sangue (hipercalcemia), que pode causar náuseas e vômitos, fraqueza e micção frequente. A toxicidade da vitamina D pode progredir para dores ósseas e problemas renais, como a formação de pedras de cálcio e até insuficiência renal.

 

É prejudicial tomar vitamina D todos os dias?

Não é prejudicial, desde que as doses sejam controladas. Tomar altas doses da suplementação pode, sim, ser prejudicial. A vitamina D é importante para a saúde do organismo, pois atua na fixação do cálcio e no metabolismo ósseo. No entanto, o excesso de vitamina D pode causar problemas como hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) e aumentar o risco de câncer. 

Segundo pesquisas científicas, tomar mais do que 10000 unidades internacionais (ui) por dia de vitamina D, por exemplo, durante vários meses pode causar toxicidade, aumentando o nível de cálcio no sangue e diminuindo o paratorhormonio (pth). Tais doses, demandam exames periódicos de cálcio, vitamina D e pth para maior controle por parte do médico. Tomar mais do que 10000 UI é muitas vezes maior do que a dose diária recomendada (rda) dos EUA para a maioria dos adultos de 600 UI de vitamina D por dia.
 

Filtro solar atrapalha na absorção de vitamina D pelo sol?

Existem vários motivos pelos quais o filtro solar pode atrapalhar na absorção de vitamina D sintetizada pelo sol. Primeiro, a vitamina D é uma substância lipossolúvel, o que significa que é solúvel em gordura e não em água. “Isso significa que ela não pode ser absorvida pela pele se estiver sendo bloqueada por um filtro solar à base de água. Além disso, a vitamina D precisa de exposição direta aos raios ultravioletas para ser sintetizada, e os filtros solares podem reduzir a quantidade de UV que chega à pele.” indica o médico Dr. Roberto Franco do Amaral. 

Por isso é ideal ficar pelo menos 15 minutos, exposto aos raios UV sem aplicar protetor. Com exceção do rosto. 

Quais as formas de confirmar a necessidade da suplementação de vitamina D?

Pessoas com deficiência de vitamina D podem apresentar sintomas como fraqueza muscular, baixa imunidade, dor nas articulações e cansaço apesar de não serem tão comuns já que estamos num país tropical. Porém, a forma mais eficiente e confiável de obter o resultado concreto é através do exame de sangue, que pode medir a quantidade de 25-hidroxivitamina d presente no corpo.

 

Qual a melhor forma de obter vitamina D?

A exposição solar é a principal forma de obtenção desta vitamina, já que o organismo produz a substância a partir da luz ultravioleta. No entanto, existem outras formas de se obter vitamina D, como: 

- Consumir alimentos ricos em vitamina D, como peixes gordurosos (salmão, atum), fígado e ovos; 

- Tomar suplementos de vitamina D.
 

“Existem diversas situações clínicas nas quais o uso de suplementos de vitamina D pode ser indicado. No entanto, é importante que esse tipo de tratamento seja feito sob supervisão médica, pois a dosagem incorreta da vitamina pode levar a complicações graves para a saúde.” Finaliza o Dr. Roberto Franco do Amaral.

 

Roberto Franco do Amaral - Diretor Médico da Clínica Franco do Amaral. Médico clínico geral. Graduação em Medicina pela Universidade Severino Sombra. Título de Especialista em Patologia Clínica -- Medicina Laboratorial pela Associação Médica Brasileira. Pós graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Palestrante e idealizador do curso para médicos Performance Física e Envelhecimento Saudável. Coescritor do livro: Você Precisa Saber -- Tudo sobre a medicina do futuro.


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