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sábado, 28 de janeiro de 2023

O planejamento para o ano novo começa por dentro de nós


Ao iniciar um ano novo pode ser comum pensar na mudança de vida. Entre as ações mais comuns é possível viajar, fazer novos cursos, ter filhos, entre outros objetivos. Poucas pessoas conseguem, efetivamente, realizar a mudança para atingir as conquistas almejadas. Isso ocorre, porque na maior parte das vezes em que fazemos um planejamento, colocamos no papel apenas o que desejamos alcançar, mas esquecemos de mudar nossos hábitos e comportamentos. 

Para que alcancemos as nossas metas de ano novo, não basta apenas definirmos as metas, mas é necessário também procurarmos entender como estão os pensamentos, hábitos e crenças. Eles precisam ser transformados ou reorganizados para o alcance dos objetivos traçados. Isso se faz necessário, porque o cérebro é o grande responsável por comandar pensamentos, emoções e sentimentos e como ele tem uma capacidade de aprender e automatizar inúmeras ações que estão registradas em cada um de nós, é comum que ocorram repetições de maneira inconsciente, impedindo a mudança do comportamento em direção ao que desejamos. 

Por um outro lado, o nosso cérebro tem uma capacidade de plasticidade como nenhum outro órgão do corpo, o que nos permite a possibilidade de aprender coisas novas que possam ajudar no alcance dos objetivos. 

No entanto, precisaremos desenvolver a habilidade de aprender a desaprender e, a partir desse ponto, reaprender ideias e crenças que possam nos ajudar a conquistar o que desejamos no presente momento. O que será necessário deixar de lado aquelas que foram úteis outrora, mas que não serão mais importantes para o que queremos ser. Sendo assim, o primeiro passo que precisamos dar para estar mais abertos para a transformação e podermos efetivamente nos preparar para ela, é cuidarmos da nossa saúde mental, desenvolvendo habilidades para lidar como o stress e a ansiedade.
 

Mauro Felix - professor de psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio.


Ano novo, vida nova: como bater suas metas, sem deixar de lado seu bem-estar

Mentor de alta performance executiva, que já orientou centenas de empresas e ajudou o time chileno Colo Colo a não cair no rebaixamento, conta como o autocuidado pode ajudar a vencer desafios 

 

Normalmente, no início de cada ano as pessoas estabelecem metas para ficarem saudáveis, incluindo malhar mais, comer melhor e ser mais ativo. As pessoas muitas vezes correm para esses objetivos com entusiasmo. Essa energia é excelente. No ambiente corporativo não é diferente, tendo em vista de definir metas em todos os sentidos da vida tem relação com a nossa saúde emocional.

Quando buscamos melhorar a nós mesmos, buscar melhorar a saúde emocional deve ser uma prioridade. Uma boa saúde emocional é tão importante quanto uma boa saúde física para o bem-estar e a alta performance de uma pessoa.

Mas como bater metas, sem deixar de lado o bem-estar? Tal como um atleta olímpico, que tem toda uma equipe que cuida dele por meio de alimentação adequada e treinamento mental para conseguir triunfar, o executivo também precisa desses cuidados e mais ainda, porque o atleta tem uma vida profissional de 30/ 35 anos, já os profissionais, em geral, têm de 60/ 65 anos, o dobro no aspecto de uma boa alimentação, preparação e recuperação.

“Passei os últimos anos trabalhando em estreita colaboração com líderes para incorporar o autocuidado em suas vidas profissionais - como um componente-chave de seu desempenho geral - para que uma expansão em sua função ou responsabilidades não ocorra às custas de sua saúde e bem-estar. O autocuidado não é mais um luxo; faz parte do trabalho”, explica Gabriel Lama, mentor de alta performance executiva, ex-atleta olímpico de judô e palestrante.

Segundo Lama, autor de dois livros nesse tema (“Torne-se imbatível” e “Do bem-estar à alta performance”), para lidar com as altas e crescentes demandas do mundo corporativo atual, com constante pressão para alcançar resultados, as quais tentamos responder da melhor maneira e idealmente sem sacrificar a saúde e a qualidade de vida, precisamos de ferramentas que nos permitam ser o mais eficazes possível, gerenciando de forma ideal o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para sentir-se plenamente satisfeito em ambos.


O segredo está nos “4 P’s”


Flexibilidade e perseverança são duas atitudes e competências muito úteis nas organizações hoje em dia e, como ex-judoca de alto nível, formador e treinador, Gabriel Lama criou um método inovador que se baseia em “4 P’s” de alta performance para alcançar sucesso e os resultados desejados. Este modelo contém informações resumidas das etapas fundamentais e progressivas, do início ao fim, que facilitam e garantem o processo de mudança e o desenvolvimento de habilidades para alcançar nossos objetivos. Resumidamente, os “4 P’s” são os seguintes: Ponto de quebra (tomar consciência e definir a meta a alcançar), Planejamento (passo a passo com apoio e flexibilidade), Prática (desenvolver o hábito) e Perseverar (disciplina e manter o fim em mente).

Por meio desse seu método, como treinador motivacional ele resgatou mentalmente o renomado time de futebol chileno Colo Colo na luta contra o rebaixamento em 2020, conseguindo mudanças no âmbito emocional muito substanciais a longo prazo. Hoje ele segue trabalhando individualmente com diversos jogadores do elenco.

Lama segue a reflexão do filósofo da administração Peter Drucker, que acena que a nossa primeira e principal missão como líderes é assumir o controle da nossa própria energia e, em seguida, ajudar a orquestrar a energia das pessoas ao nosso redor.

“Ao conectar-nos com nosso cuidado pessoal e estando atentos às pequenas ações que têm grande impacto em nosso bem-estar, nos sentiremos melhor, com vitalidade, disposição e força para enfrentar os desafios pessoais e/ou profissionais”, afirma Gabriel Lama. Para o mentor de alta performance executiva, ao alcançar esses desafios eles nos levarão a um estado emocional em que nos sentiremos imbatíveis. “E ser imbatível não significa que você será invencível ou que nunca sofrerá uma derrota. E sim, estar física, mental, emocional e espiritualmente preparado para superar cada desafio, saber cair humildemente e se levantar fortalecido, aprendendo com cada queda e seguir em frente com a motivação necessária para alcançar seus objetivos e metas”, completa.

Se este ano você quer alcançar suas metas a dica é se abastecer de conhecimento e motivação. A obras “Torne-se imbatível e “Do bem-estar à alta performance” são ideais para a leitura.


Ano novo, vida nova: como bater suas metas, sem deixar de lado seu bem-estar

Divulgação
Literare Books Internationa 
Mentor de alta performance executiva, que já orientou centenas de empresas e ajudou o time chileno

 

Colo Colo a não cair no rebaixamento, conta como o autocuidado pode ajudar a vencer desafios



Normalmente, no início de cada ano as pessoas estabelecem metas para ficarem saudáveis, incluindo malhar mais, comer melhor e ser mais ativo. As pessoas muitas vezes correm para esses objetivos com entusiasmo. Essa energia é excelente. No ambiente corporativo não é diferente, tendo em vista de definir metas em todos os sentidos da vida tem relação com a nossa saúde emocional.

Quando buscamos melhorar a nós mesmos, buscar melhorar a saúde emocional deve ser uma prioridade. Uma boa saúde emocional é tão importante quanto uma boa saúde física para o bem-estar e a alta performance de uma pessoa.

Mas como bater metas, sem deixar de lado o bem-estar? Tal como um atleta olímpico, que tem toda uma equipe que cuida dele por meio de alimentação adequada e treinamento mental para conseguir triunfar, o executivo também precisa desses cuidados e mais ainda, porque o atleta tem uma vida profissional de 30/ 35 anos, já os profissionais, em geral, têm de 60/ 65 anos, o dobro no aspecto de uma boa alimentação, preparação e recuperação.

“Passei os últimos anos trabalhando em estreita colaboração com líderes para incorporar o autocuidado em suas vidas profissionais - como um componente-chave de seu desempenho geral - para que uma expansão em sua função ou responsabilidades não ocorra às custas de sua saúde e bem-estar. O autocuidado não é mais um luxo; faz parte do trabalho”, explica Gabriel Lama, mentor de alta performance executiva, ex-atleta olímpico de judô e palestrante.

Segundo Lama, autor de dois livros nesse tema (“Torne-se imbatível” e “Do bem-estar à alta performance”), para lidar com as altas e crescentes demandas do mundo corporativo atual, com constante pressão para alcançar resultados, as quais tentamos responder da melhor maneira e idealmente sem sacrificar a saúde e a qualidade de vida, precisamos de ferramentas que nos permitam ser o mais eficazes possível, gerenciando de forma ideal o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para sentir-se plenamente satisfeito em ambos.

 

O segredo está nos “4 P’s”


Flexibilidade e perseverança são duas atitudes e competências muito úteis nas organizações hoje em dia e, como ex-judoca de alto nível, formador e treinador, Gabriel Lama criou um método inovador que se baseia em “4 P’s” de alta performance para alcançar sucesso e os resultados desejados. Este modelo contém informações resumidas das etapas fundamentais e progressivas, do início ao fim, que facilitam e garantem o processo de mudança e o desenvolvimento de habilidades para alcançar nossos objetivos. Resumidamente, os “4 P’s” são os seguintes: Ponto de quebra (tomar consciência e definir a meta a alcançar), Planejamento (passo a passo com apoio e flexibilidade), Prática (desenvolver o hábito) e Perseverar (disciplina e manter o fim em mente).

Por meio desse seu método, como treinador motivacional ele resgatou mentalmente o renomado time de futebol chileno Colo Colo na luta contra o rebaixamento em 2020, conseguindo mudanças no âmbito emocional muito substanciais a longo prazo. Hoje ele segue trabalhando individualmente com diversos jogadores do elenco.

Lama segue a reflexão do filósofo da administração Peter Drucker, que acena que a nossa primeira e principal missão como líderes é assumir o controle da nossa própria energia e, em seguida, ajudar a orquestrar a energia das pessoas ao nosso redor.

“Ao conectar-nos com nosso cuidado pessoal e estando atentos às pequenas ações que têm grande impacto em nosso bem-estar, nos sentiremos melhor, com vitalidade, disposição e força para enfrentar os desafios pessoais e/ou profissionais”, afirma Gabriel Lama. Para o mentor de alta performance executiva, ao alcançar esses desafios eles nos levarão a um estado emocional em que nos sentiremos imbatíveis. “E ser imbatível não significa que você será invencível ou que nunca sofrerá uma derrota. E sim, estar física, mental, emocional e espiritualmente preparado para superar cada desafio, saber cair humildemente e se levantar fortalecido, aprendendo com cada queda e seguir em frente com a motivação necessária para alcançar seus objetivos e metas”, completa.

Se este ano você quer alcançar suas metas a dica é se abastecer de conhecimento e motivação. A obras “Torne-se imbatível e “Do bem-estar à alta performance” são ideais para a leitura.


Insegurança no relacionamento: porque ela existe e como lidar

Relacionamentos, sejam eles namoro, noivado ou casamento, são a causa de ótimos momentos na vida de muitas pessoas, mas também podem causar situações ruins e complicadas. Dar certo com outra pessoa é um dos desafios da vida a dois, especialmente quando pensamos na famosa insegurança no relacionamento.

 

Se você tá querendo saber mais sobre o assunto, tá se sentindo insegura ou quer saber lidar melhor com uma parceria insegura, aqui é lugar certo. Siga a leitura e saiba mais:

 

O que é insegurança no relacionamento?

 

A insegurança no relacionamento é aquele sentimento constante de dúvida sobre o que você realmente significa pra a outra pessoa. Ela pode ser expressada em ciúmes, em tristeza, em desconfiança e várias outras formas.

E não pense que isso é algo inofensivo, viu? Esse sentimento pode ser um dos motivos pra muitos casais incríveis acabarem. Então vale dar a devida atenção.

 

Esse sentimento pode levar o casal a ter brigas bobas por pouca coisa, desgaste constante e até mesmo gerar pessoas controladoras — o que não é nada saudável.

 

Como identificar insegurança no relacionamento?

Os sintomas podem variar de pessoa pra pessoa, até porque somos únicos do nosso jeitinho. Mas existe um padrão bem comum em pessoas que sofrem com essa insegurança, como:

1.      Baixa autoestima, especialmente em relação aos amigos da parceria;

2.      Sensação de incapacidade;

3.      Sensação de inferioridade;

4.      Sentir que não merece aquela pessoa;

5.      Medo constante de críticas e rejeição vindas da parceria;

6.      Dependência emocional;

7.      Pessimismo constante sobre o relacionamento;

8.      Dismorfia corporal;

9.      Sentimento de vulnerabilidade constante.

 

A maioria deles pode ser aliviada com conversas sinceras e atenciosas entre o casal, mas muitos deles precisam ser tratados com um psicólogo, ok? Especialmente às questões de disformia e dependência. Saúde mental não é brincadeira e não deve ser ignorada.

 

É normal se sentir insegura no relacionamento?

 

Sim e não. Pensa assim, mesmo que algo seja comum e frequente, não quer dizer que é normal, certo? O mesmo se aplica aqui. Por mais que seja comum ver pessoas inseguras dentro de seus relacionamentos, isso não é normal.

 

Várias coisas podem levar a esses padrões de insegurança e eles precisam ser combatidos, tratados e cuidados. Afinal, você também merece relações boas e saudáveis.

 

diálogo no relacionamento é a chave pra lidar com isso da melhor forma, seja incentivando a terapia ou simplesmente reafirmando a importância da pessoa na relação. E é sobre essas possíveis causas que vou falar um pouco mais:

O que causa a insegurança nas pessoas?

 

Vários fatores podem levar a insegurança no relacionamento, aqui eu trouxe os 6 principais, mas vale lembrar que ela pode vir de uma ou mais opções listadas abaixo. Venha saber mais:

 

1. Baixa autoestima

A baixa autoestima pode ser uma vilã em diversas ocasiões, e essa é uma delas. É difícil achar que alguém vai te amar e te aguentar, quando você mesmo não consegue se enxergar com o valor que ela realmente tem, sem conseguir perceber sua beleza, suas qualidades e sua versão real.

Normalmente, pessoas com baixa autoestima só conseguem ver seus defeitos, seus erros e suas falhas. Isso, além de não ser nada saudável pra sua saúde mental, também não é saudável pra suas relações e pode acabar gerando muita insegurança.

 

2. Traumas de outros relacionamentos

Uma pessoa que já foi abandonada, enganada e/ou traída costuma ter mais dificuldade em confiar de novo, certo? Pra muitas pessoas, essa é uma das maiores causas de insegurança: o medo de tudo se repetir. É importante você ter mente que pessoas são diferentes uma das outras, e que nem todo mundo vai cometer as mesmas mancadas.

Não tô dizendo pra você confiar cegamente em qualquer um, mas se você consegue ver que aquela pessoa é diferente da anterior, especialmente no quesito respeito e carinho, as chances de tudo acontecer de novo diminuem bastante.

 

3. Traumas familiares e/ou da infância

Muitas coisas que acontecem quando somos crianças ou em nossa família ao longos dos anos podem ter consequências graves na nossa saúde mental.

Algumas são porque um dos pais foi pego traindo, outras é porque um dos pais abandonou a família, algumas podem aparecer por parentes tóxicos que os fazia se sentir inferiores e por aí vai.

Cada caso é um caso, mas se você perceber que algo sobre seu passado vem prejudicando suas relações no presente, busque terapia e cuide desses traumas.

 

4. Comparação excessiva

A comparação excessiva pode ser tanto uma causa quanto uma consequência da insegurança no relacionamento. Pessoas ensinadas desde criança a se compararem constantemente com todos ao seu redor, ou aquelas que começaram a fazer isso quando mais velhos, costumam ter dificuldade em se sentir suficiente pra outra pessoa.

Porque sempre tem algo melhor, mais bonito, mais divertido, mais legal. Lembre-se que você nunca sabe o que a outra pessoa realmente vem passando, ou quem aquela pessoa realmente é, especialmente as que você não consegue muito bem.

Outros podem parecer mais felizes, mesmo não sendo. Podem parecer mais divertidos, mesmo não sendo. E, mesmo assim, se por um acaso aquele alguém que você vive se comparando, é realmente tudo isso, também não tem problema.

A pessoa que você se relaciona tá contigo por um motivo, ela sabe suas falhas e suas qualidades. É tudo sobre você que fez aquela pessoa se apaixonar em primeiro lugar. Mesmo que você deva, sim, conquistar sua parceria todos os dias, também é importante confiar em quem você é e no que você pode oferecer como pessoa.

 

5. Falta de amizades e familiares saudáveis e presentes

Uma pessoa com poucas ou más amizades, ou então com poucos familiares presentes e saudáveis, raramente vai conseguir lidar com uma relação de forma saudável. Pense da seguinte forma, agora que aquela pessoa tem alguém presente, que a dá amor e carinho, ela provavelmente não vai mais querer perder sua parceria.

Não vai querer voltar a não ter ninguém. É aí que a insegurança nasce, porque ela começa a ter medo de que um dia isso aconteça. Por isso, é sempre bom cultivar amizades — especialmente fora do círculo de amizades de sua parceria.

 

6. Dependência emocional

A dependência emocional também pode ser uma causa ou uma consequência da insegurança. Pessoas dependentes emocionalmente acabam desenvolvendo inseguras, por medo de perder aquela pessoa que ela depende tanto.

Isso pode se tornar muito tóxico, porque, com medo de perder sua âncora emocional, a pessoa pode se tornar extremamente ciumenta e paranoica.

Por isso, se você perceber que você ou sua parceria se tornou dependente emocionalmente, busque terapia — porque esse sentimento pode destruir várias relações e até mesmo as próprias pessoas.

 

Como transmitir segurança em um relacionamento?

 

Em primeiro lugar vem a conversa, é chegar e dizer que percebeu a insegurança, respeitar e entender o sentimento da pessoa, mas explicar que não há a necessidade.

Por exemplo, “eu entendo que a insegurança pode aparecer e sinto muito que causei isso de alguma forma, mas eu amo você e não quero que se sinta assim”.

É importante também ressaltar os pontos fortes da pessoa, pra mostrar que não há porque se sentir assim. Ressaltar sobre a beleza, sobre o tempo de qualidade juntos e muito mais.

 

Tenha certeza de mostrar a verdade sobre como sua parceria realmente é. Além disso, é interessante entender as linguagens do amor da outra pessoa e a sua, porque assim você pode buscar formas mais efetivas de mostrar seu amor. É interessante entender o que é culpa sua e o que é a insegurança alheia.

Como superar a insegurança no relacionamento?

 

Tudo o que citamos acima é muito mais focado em quem se relaciona com uma pessoa insegura. Mas agora eu vou falar mais sobre quem sente essa insegurança no relacionamento. Vamos aos passos pra conseguir lidar com isso e superar esse sentimento:

 

1. Desenvolva sua autoestima

“Ah, como não pensei nisso antes!?” Calma, sei que parece bobo, mas eu vou realmente te ajudar nessa. Existem várias formas de buscar sua autoestima. Uma maneira que vem se tornando bem popular é olhar pra si mesmo no espelho por 5 minutos, sem desviar o olhar.

Nesse meio tempo, tente listar tudo o que você gosta sobre si mesmo. Dessa forma, cada vez mais, você vai conseguir se ver de uma forma mais saudável porque vai parar de fugir de si mesmo.

Mas não podemos só focar no que gostamos. É importante pensar no que não gostamos de nós mesmos. O que te deixa inseguro sobre si mesmo? Tente listar tudo, depois de fazer isso, tente trazer a ração mais racional possível do porque você acha isso de si mesmo.


Depois, tente dizer se é possível mudar isso, sem deixar de ser você. Se for, é mais fácil traçar os próximos passos pra se sentir melhor.


Mesmo assim, não pare por aí, pergunte pra aquelas pessoas que realmente se importam com você (e, de preferência, aquelas brutalmente honestas), quais são os seus defeitos e quais são as suas vantagens, você vai perceber que a visão delas sobre você é completamente diferente do que você imaginava.


E depois, basta tentar entender e aceitar o que elas apontaram. Existem outras coisas que podem ajudar também, como fazer exercícios físicos, encontrar um hobbie que você gosta e buscar práticas que te agradem.

Essas atividades fazem muito bem pra a mente e podem ajudar a tirar a toxidade que a baixa autoestima pode trazer.


2. Evite comparações

Sei que é meio inevitável, mas não faz sentido se comparar. Você não tem a mesma vida de outra pessoa, não teve o exato mesmo combo de criação + experiências no colégio como criança, como pré-adolescente e como adolescente. Não teve os mesmos dias ruins e nem os mesmos dias bons. Não espere de si, algo que não foi designado pra si.

É que nem se comparar com uma pessoa extremamente rica que nunca vai precisar trabalhar na vida: vocês podem ter a mesma idade, mas você não precisa ter um jet ski só porque ela tem um. Entende?

Busque se comparar consigo mesma, com o que você era e o que você é hoje, pra tentar encontrar a melhor forma de ser a melhor versão de si mesmo.


 

3. Busque o autoconhecimento

É estranho pensar que a gente não se conhece direito, sendo que crescemos com nós mesmos. Mas infelizmente é a realidade, muita gente não se conhece. Não sabe o que gosta, o que não gosta, o que quer fazer da vida, quais são suas metas. Esse tipo de questionamento é essencial.

É interessante também você buscar ler mais sobre as melhores formas de autoconhecimento, seja com conteúdo de psicólogos ou com filosofia existencial. Esses dois podem te ajudar a entender formas mais saudáveis de se conhecer e qual é o limite daqui que tá no seu alcance.


 

4. Busque fortalecer suas amizades

Lembra que eu falei sobre não ter outra pessoa pra amar e ser amado? Isso pode ser bem ruim pra si. Por isso, tente elencar as pessoas mais importantes pra você e quais delas realmente se importam contigo. Sabendo disso, busque sair mais, conversar mais e fortificar seus laços.

Assim, mesmo que o relacionamento não dê certo, você sabe que não tá sozinha, porque tá repleta de pessoas incríveis e que te amam, independente de um possível “término”.


 

5. Faça terapia

A terapia pode ajudar em várias coisas, seja pra lidar com traumas do passado ou com as pressões do presente. Então se você vem percebendo muita insegurança com sua relação, seria importante buscar ajuda profissional.

Mas nada de tabus, hein!? Psicólogo não é pra doidos e você não é menos por buscar ajuda. Mesmo que esse preconceito seja muito presente em nossa sociedade, saiba que não é verdade e todo mundo pode buscar ajuda, pelos mais diversos motivos.


Se cuidar vai muito além da saúde física, mas também da mental. Por isso, a terapia pode vir pra te ajudar a entender desde como ter amor próprio na relação, até como lidar com traumas passados.

 

Como lidar com o ciúmes e com a insegurança no relacionamento?

 

O primeiro passo é não deixar o instinto controlador tomar conta, porque isso pode ser prejudicial pro seu relacionamento. É muito importante manter uma comunicação eficaz entre os parceiros na resolução da insegurança no relacionamento, tá?


Outro fator importante é tentar ser o mais racional possível quanto ao assunto, entendendo de onde vem o seu ciúmes e porquê, pra saber se é algo que realmente vale a pena investigar ou se é apenas um fruto de sua insegurança.


Independentemente da sua conclusão, a conversa sincera e aberta continua sendo a chave, e pode ajudar o casal a entender melhor os limites do que é aceitável ou não.


A insegurança no relacionamento pode ser um grande problema, mas ela não precisa te levar à sua pior versão. Então, espero que com as minhas dicas e informações, você consiga lidar com isso de forma saudável, a ponto de superar esses obstáculos, encontrando uma relação próspera e nada tóxica.

 

Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar sua experiência comigo? Então deixe um comentário abaixo que eu vou tentar responder o quanto antes!

 

Natali Gutierrez
https://www.donacoelha.com/blog/inseguranca-no-relacionamento/


Saiba como diminuir o uso de telas pelos pequenos durante as férias escolares

“Interação, estímulo, resposta, trocas afetivas e sensoriais”, aposta Ana Cristina Gatti, coordenadora da educação infantil do Colégio Domus Sapientiae, de São Paulo

 

Férias escolares, crianças e adolescentes em casa, pais trabalhando... Como buscar o equilíbrio? Como evitar o uso excessivo de telas pelos pequenos? Como trazer leveza para as famílias com diversão, afeto e interatividade longe de celulares, televisão e tablets? Conversamos com Ana Cristina Gatti, coordenadora da educação infantil do Colégio Domus Sapientiae, que fica no Itaim, em São Paulo para encontrar as respostas para essas perguntas. Confira!

 

“Contato excessivo com as telas afeta o bem-estar mental de crianças e jovens”


 

A profissional está em contato com crianças e adolescentes boa parte do tempo e, com isso, pela própria experiência, enxerga que o desequilíbrio pode ser nocivo para os pequenos e jovens:

 

“É fato. Contato excessivo com as telas afeta o bem-estar mental de crianças e jovens. A comunicação que se estabelece é só da tela para a criança, da criança para a tela não há resposta, não há interação. Nesta fase, o ser humano está com o cérebro em pleno desenvolvimento e, para tal, é preciso interação, estímulo, resposta, trocas afetivas e sensoriais. Para amadurecer, esse processo leva, em média, 20, 25 anos”, explica Ana Cristina que complementa sendo ainda mais enfática no quanto o excesso pode prejudicar os jovens, principalmente:

 

“Adolescentes, por exemplo, caracterizam-se por serem mais impulsivos e predispostos a explorar e experimentar. Com um cérebro ainda em formação, com o córtex pré-frontal imaturo, região cerebral responsável por controlar impulsos, fazer julgamentos, resolver problemas, manter a atenção e tomar decisões, os adolescentes estão mais propensos a buscar o prazer sem pensar nas consequências. Simples assim, um ciclo vicioso, quanto maior o prazer, maior a frequência na atividade. E hoje em dia já é consenso entre especialistas de que é possível criar uma dependência não apenas de substâncias químicas, mas também de comportamentos, como os jogos de azar ou o uso de dispositivos eletrônicos”.


 

 Riscos reais, equilíbrio necessário

 

Muito se fala que o uso de telas, traz problemas, mas quais são eles? Ana Cristina Gatti enumera:

 

“Os riscos são inúmeros, vão desde o sedentarismo, uma vez que as crianças assumem uma postura mais passiva diante das telas, se movimentado menos, aumentando o risco para doenças que anteriormente não faziam parte do universo infantil, tais como problemas cardiovasculares, obesidade, dentre outros”, fala a coordenadora do Colégio Domus que vai além e traz um dado importante para jovens do sexo feminino, principalmente, os transtornos alimentares e ansiedade:

 

“Seja porque o padrão alimentar foi alterado pela permanência de horas nas telas ou por acesso a informações que incentivam um ‘corpo idealizado’ e conteúdos sobre emagrecimento. Além disso, temos transtornos do sono, onde a luz emitida pelas telas inibe a produção da melatonina, um hormônio essencial para a indução do sono; problemas auditivos, pelo uso de fones de ouvido num volume alto; de visão, pela falta de vivência em espaços abertos, que estimulam uma visão de longo alcance; transtornos psiquiátricos, que vão desde os Transtornos Ansiosos, passando pela Depressão Infantil até transtornos mais graves que necessitam de intervenção multiprofissional”, explica a profissional que lembra do perigo do uso sem monitoramento de telas por crianças:

 

“A criança não possui senso crítico suficiente para filtrar o que é certo e o que é errado, outro risco, é que ela acaba sendo manipulada por pessoas perigosas e de má fé. São os diversos casos de pedofilia que tomamos conhecimento pela mídia”.


 

Como identificar o vídeo nos jovens e crianças?

 

“A primeira coisa é observar se a prática está prejudicando algum aspecto da vida daquele indivíduo. Se ele apresenta dificuldades nos âmbitos social, educacional ou familiar. Alguns exemplos práticos desse prejuízo são a queda no rendimento escolar, a substituição do dia pela noite, a ausência do jovem nas refeições e a falta de uma rotina estabelecida, comportamentos irritadiços com baixa tolerância, crianças imediatistas, querem tudo na hora, não sabem esperar, não sabem brincar com seus pares, têm seu desenvolvimento psicomotor alterado, criam comportamentos tipo dependência e isolamento. Pessoas que preferem ficar sozinhas com o celular/tablet/jogos eletrônicos ao invés de interagir pessoalmente. Em crianças, são aquelas que preferem sempre as telas ao invés da brincadeira no parque ao ar livre ou mesmo em casa com brinquedos educativos”, diz Ana Cristina.

 

A coordenadora do Colégio Domus ressalta que as férias são um ponto crítico no uso excessivo, principalmente porque muitos pais não conseguem conciliar o período de descanso com os filhos. “Os pais de crianças menores não podem usar o celular ou o tablet como a babá que entretém, enquanto eles fazem outras atividades. Já para as crianças mais velhas é muito importante mesclar as atividades online com outros momentos”.

 

Ana Cristina Gatti dá alguns exemplos de como segui de forma leve, divertida e longe das telas:

 

“Primeiramente criar regras, limitar o tempo e, principalmente fazer programas mais interativos: andar de bicicleta, pular corda, jogar bola, passeios pela natureza, brincar com tinta, massinha de modelar, argila, jogos etc. São recomendações importantes para crianças de qualquer idade, inclusive adolescentes. Uma ótima opção é criar um calendário com horário durante as férias em que o pai e/ou a mãe consigam se dedicar aos filhos. Sabemos que não é fácil, mas necessário. Cozinhar com o filho, incluir ele no que você está fazendo, dar tarefas que o entretenha, além de buscar passeios divertidos nas folgas, vai minimizar os danos e trazer interação e conexão entre as famílias”, finaliza.


Ative 6 habilidades e aproveite (de fato) restinhos das férias escolares com seus filhos

Freepik
Que tal aproveitar este finalzinho de férias que ainda resta antes das crianças voltarem à rotina escolar? Então, mexa-se e ponha para trabalhar 6 habilidades (diga-se de passagem, essenciais para o nosso dia a dia): criatividade, planejamento, experimentação, autocontrole, flexibilidade e imaginação! 


O ano mal começou, mas o calendário escolar 2023, que inclui períodos de férias e recesso, já é conhecido de pais e familiares. Neste ano serão 202 dias letivos. Apesar das especificidades entre redes públicas e privadas, inclusive para o início das aulas - que variam entre a primeira e a terceira de fevereiro - ele se divide, principalmente, em quatro períodos - dois deles um pouco mais longos: Carnaval e Páscoa, inverno e verão. E ainda 2023 será “premiado” com 12 feriados, cinco deles prolongados. E, as férias de verão, apesar de serem as mais esperadas pelos estudantes, também provocam certa ansiedade nos pais, e alguma mudança de rotina para toda a família, já que as férias dos adultos não conseguem acompanhar os 60 dias de folga para crianças e adolescentes.

Por isso, Miriam Sales, Coordenadora Pedagógica da Mind Lab, que está presente no dia a dia de escolas e famílias de todo o Brasil, por meio de atividades que contribuem para o desenvolvimento socioemocional dos alunos, separou dicas que podem ajudar a driblar a ansiedade parental diante de períodos de recesso mais prolongados, como as férias, além de colaborar com a continuidade do desenvolvimento estimulado pelas atividades escolares em casa . “Um pouco de planejamento, flexibilidade, organização e criatividade são capazes de proporcionar férias inesquecíveis -- não só para as crianças, mas para a família toda”, garante Miriam.


 

Primeiro, atente-se ao mais importante

Além do descanso da rotina escolar, as férias de verão devem ser encaradas como um momento da família. Uma oportunidade de produzir boas memórias ensolaradas e fortalecer os laços de união entre pais, mães e filhos. Para que isso aconteça, você precisa ter disposição para também se entregar à convivência. Essa entrega não precisa acontecer 24 horas por dia durante todo o recesso escolar. Escolha momentos para estar com seus filhos e viva esses momentos com qualidade. Esteja, realmente, presente. Não apenas ao lado do seu filho ou filha -- respondendo e-mails ou checando o smartphone enquanto finge estar com as crianças --, mas realmente focado na atividade que estão fazendo juntos. Como conseguir isso?


Confira as dicas, baseadas em 6 habilidades socioemocionais que você vai precisar mobilizar:


Habilidade 1: Criatividade

Para que as férias sejam um sucesso, você precisa acionar a sua capacidade de imaginar atividades e passeios que possam ser interessantes, sem consumir tempo demais -- e sem custar uma fortuna. Pense em coisas que gostaria de fazer com seus filhos, de acordo com a idade. Podem ser passeios ao zoológico, ao cinema, ao clube… Viagens rápidas à praia, ao interior, à casa de amigos. Ou atividades em casa. Acione a sua criatividade para escolher coisas que agradem à família toda.

Habilidade 2: Planejamento

Ideias são fundamentais, mas sem um planejamento adequado, correm o risco de jamais saírem do campo da imaginação. Planeje as atividades e passeios que você listou na habilidade 1 ao longo do período das férias. Escolha datas possíveis, o que será necessário para que a ideia aconteça, como você vai adaptar sua rotina de trabalho -- adiando reuniões, ou negociando datas de entregas de produção, por exemplo -- para participar das atividades.


Habilidade 3: Experimentação

Inclua em seu planejamento algumas atividades em espaços abertos e que promova contato físico com o mundo real.

  • Um passeio rápido a uma praia, por exemplo. Você e as crianças poderão se divertir entrando no mar e brincando na areia;
  • Uma manhã trabalhando no jardim, com as mãos na terra, para plantar uma horta de aromas e sabores;
  • Uma tarde de culinária, com a mão literalmente na massa para fazer bolos e cookies.

Aproveite essas oportunidades para experimentar novas sensações, sabores e aromas com seus filhos durante as férias.


Habilidade 4: Autocontrole

Se a ideia é estar presente, de fato, que tal instituir os momentos que vocês passarão juntos como tempo sem tela? Os smartphones e computadores nos tiram do mundo real ao atrair nossa atenção para as telas. A gente pensa que é só um minuto mas, quando se dá conta, já se passaram 10, 15 às vezes, meia hora! Exercite o autocontrole e combine com seus filhos que todos deixarão os telefones fora de alcance quando estiverem nas atividades de férias da família. É mais fácil do que parece. Basta querer.


Habilidade 5: Flexibilidade

Ok, o planejamento é importante. Nem sempre, porém, conseguimos realizar tudo o que imaginamos. Se você programou um passeio de bicicleta no parque e está chovendo, por exemplo, os planos terão de ser alterados. Ter flexibilidade nesses momentos é fundamental. Deixe planejadas algumas alternativas para um plano B sempre que o passeio programado der errado. Podem ser jogos de tabuleiro, confecção de dobraduras, ou um cinema com pipoca em casa. A presença com as crianças continuará ocorrendo, só que numa nova proposta.


Habilidade 6: Imaginação

Reserve alguns momentos para estimular também a imaginação dos pequenos. Um grande recurso para essa habilidade é a leitura. Você pode contar histórias na hora de dormir, lendo um livro para seu filho ou filha, por exemplo. Ou pode organizar uma brincadeira de teatro, separando roupas e acessórios para figurinos. Você conta uma história e eles têm a missão de transformá-la numa peça.

Se seu filho é mais velho e já lê, que tal formar o Clube da Leitura de Verão? Vocês escolhem um livro que seja atraente e adequado à idade dele e leem juntos, trocando impressões uma vez por semana sobre os capítulos que já leram.

E, aproveite para criar lindas memórias destas férias!

Com esses cuidados, você e sua família poderão aproveitar as férias escolares com muito mais qualidade. Ao final, monte um registro de tudo o que fizeram. Pode ser um álbum virtual de fotos em alguma rede social, ou um slideshow para apresentar em casa e voltar para as aulas já com saudades dos dias felizes do verão!


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