Pesquisar no Blog

quarta-feira, 25 de maio de 2022

6 dicas para empreender de forma digital em vídeos curtos

Série especial #EuEmpreendedor reúne dicas para quem busca inovar e fazer negócios na plataforma do Kwai 

 

Como uma das opções para quem busca independência financeira e quer trabalhar com o que ama, o empreendedorismo conquistou um grande espaço entre a população brasileira. De acordo com o levantamento recente realizado pelo Sebrae, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs) em 2021, o que representa um aumento de 19,8% em relação a 2020.

Há diversas formas de empreender, e entre elas o empreendedorismo digital tem ganhado cada vez mais adeptos. Esse novo modelo de negócio amplia as possibilidades de atuação exatamente por utilizar os meios virtuais, e hoje em dia é possível inclusive inovar e empreender por plataformas de vídeos curtos. Pensando nisso o Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos e que tem mais de 45 milhões de usuários por mês, separou algumas dicas, que fazem parte da série #EuEmpreendedor, para quem quer inovar e começar a empreender nesse novo formato. 

“Ao utilizar o Kwai como meio de divulgação de vendas e negócios, o empreendedor digital amplia as suas possibilidades e seu alcance. Mas para que isso funcione, é preciso fazer um bom marketing de conteúdo, passar confiança naquilo que faz e mostrar seu diferencial. Só assim será possível comercializar produtos ou serviços e engajar seu público. Use a plataforma a seu favor”, afirma Mariana Sensini, diretora geral do Kwai no Brasil.

Confira a seguir dicas para começar a empreender e divulgar melhor seu trabalho pela plataforma:


1 - Seja natural e mostre que sabe do que está falando

É importante ser você mesmo e mostrar que entende bem sobre seu produto ou serviço. Mostre seu dia a dia ou como seu produto é produzido. Se você vende algum curso ou dá aulas, aproveite e deixe algumas dicas em vídeos curtos para que o público tenha uma experiência e queira mais. Isso pode te ajudar a se tornar referência na plataforma e atrair mais e mais seguidores para o seu perfil e possíveis consumidores.


> Assista ao vídeo completo aqui


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/91FZmb17nzY" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>


2 - Vire referência e mantenha seu engajamento.

Produza vídeos com conteúdos específicos, que façam sentido para o seu trabalho e para sua audiência. Mostre que você entende muito do assunto e use isso a seu favor. Explique processos e detalhes de produção, use seu talento e crie cursos ou até mesmo apostilas para compartilhar seus conhecimentos. Lembre-se de manter o engajamento! Leia os comentários e interaja, saiba o que os seus seguidores gostaram ou não, pois é sempre bom ter esse retorno. Aproveite e responda esses comentários em vídeos e crie uma relação mais próxima com os seus seguidores.


> Assista ao vídeo completo aqui


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/qeEqXlnRnro" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>


3 - Concorrente ou cúmplice?

Aproveite e siga contas parecidas com a sua e que tenham o mesmo público que o seu, seja referência mas também busque referências. Você pode conhecer novos métodos ou até mesmo novas pessoas que podem agregar ao seu serviço ou até mesmo divulgar seu produto em uma parceria.


> Assista ao vídeo completo aqui. 


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zH1PQDNWBW0" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>


4 - Passe confiança!

Melhore a qualidade dos seus vídeos, invista em um fundo limpo, uma boa iluminação e uma produção visual quando for falar dos seus produtos e serviços. O ambiente também ajuda a passar confiança e quando o público confia em você, também confia em tudo que você tem a oferecer.


> Assista ao vídeo completo aqui.


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hNT-E7sM72k" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>


5- Use as plataformas a seu favor

Mostre seu talento, compartilhe seus produtos por meio dos vídeos curtos em plataformas como o Kwai. Atraia o público com pequenas demonstrações e detalhes que podem fazer toda diferença.


> Assista ao vídeo completo aqui.


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0jws8bCC0OQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>


6 - Não desista!

Os acertos são feitos de tentativas e erros. Há diversas formas de empreender, descubra qual a melhor fórmula funciona para o seu negócio e vai atrair o seu público.


> Assista ao vídeo completo aqui.


- Código para incorporar vídeo: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VRXXAGgfgtg" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe> 

A série #EuEmpreendedor foi idealizada pelo Kwai e desenvolvida junto à agência Flocks com coprodução do Canal Meio, e pode ser acessada por completo pela página especial da série no app.  Os conteúdos trazem dicas práticas para usar a plataforma como meio de divulgação das suas vendas e serviços.

 

Kwai - app está disponível nos sistemas iOS e Android, na App Store e no Google Play .

kwai.com

 


Estudantes do ensino médio podem participar de curso de programação gratuito na USP São Carlos

Alunos de ensino médio podem se inscrever em iniciativa gratuita do ICMC até 27 de maio


Já pensou em aprender programação na USP? Basta participar gratuitamente do Codifique, um curso de programação básica voltado para estudantes de ensino médio que desejam conhecer um pouco mais sobre computação, oferecido pelos alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP, em São Carlos. Durante as aulas, são abordados assuntos referentes à lógica e resolução de problemas,  conhecimentos que podem facilmente ser aplicados no dia-a-dia.

As aulas serão semanais e ministradas pelo canal oficial do PET Computação no Youtube, toda quarta-feira, das 14h às 15h10. A primeira aula está marcada para o dia 1 de junho. Para acompanhar o curso tendo acesso às monitorias e contato direto com os alunos, é preciso que os participantes tenham uma conta na plataforma Discord. As aulas serão gravadas e disponibilizadas no Google Drive, assim como todo o material que será necessário para estudo.

As inscrições devem ser feitas através do sistema Apolo até o dia 27 de maio.

A cada aula dada, os alunos receberão uma tarefa para reforçar o conhecimento. Serão oferecidas monitorias semanais para atender a todos os alunos. O aluno deve entregar pelo menos 70% das tarefas para receber o certificado de conclusão do curso.

Para finalização do curso e consolidação do conhecimento, será desenvolvido um pequeno projeto para ser apresentado na última aula do curso.

 

Laura Gazana – Assessoria de Comunicação ICMC-USP


Férias para o MEI: o que o microempreendedor individual deve saber na hora de planejar uma pausa no negócio

Especialista do Sebrae dá dicas para os profissionais que pretendem descansar, mas que estão preocupados com a gestão da empresa


Por mais que possa ter direito a contratar um funcionário, o Microempreendedor Individual (MEI) costuma ser o principal responsável pelo seu negócio. Por conta disso, muitos empreendedores têm dificuldade em se planejar para curtir as merecidas férias. No entanto, a pausa é necessária para todos os profissionais, benefício que independe do porte da empresa.

“Um momento de descanso é crucial para o sucesso do negócio, principalmente quando se trata dos MEI, que geralmente não contam com o apoio de colaboradores e tanto produzem quanto comercializam seus produtos, ou prestam diretamente o serviço”, explica o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto.

Para tanto, o especialista do Sebrae recomenda que o MEI identifique quais períodos do seu negócio têm baixa demanda ao longo do ano. A partir disso, ele consegue planejar quando é o melhor período para fazer uma pausa e se organizar para sair de férias, sem causar uma frustração nas expectativas dos clientes.

Outro ponto em que é preciso ficar atento é se essa pausa não vai prejudicar as finanças do negócio. “Aconselho que o empreendedor tenha uma pequena reserva para esses dias de descanso. Porque quando você para, o empreendimento deixa de ter entradas. E é importante lembrar que, nas férias, pode haver uma intensificação das saídas de recursos financeiros”, lembra Enio Pinto.

Decisão tomada, é hora de avisar o cliente a data prevista das férias, para que ele não pense que o negócio está desativado ou acabou. “Com uma certa antecedência, comunique o período em que você vai paralisar as atividades e quando deve retomar ao atendimento. Deixe claro que é uma pausa curta para recarregar as energias, para atendê-lo ainda melhor na volta”, recomenda o gerente do Sebrae.

Todo empreendedor deve saber delegar as tarefas mesmo que seja um MEI ou tenha um pequeno negócio familiar, visto que, além das férias, imprevistos também podem acontecer, aconselha o gerente Enio Pinto. Se o microempreendedor individual não tiver alguém a quem possa repassar as suas atribuições, uma alternativa é criar um ambiente onde o cliente consiga enviar as suas demandas. Depois, ao retornar das férias, o empreendedor entra em contato para atendê-lo.

Uma outra dica é que o MEI atue em um segmento com o qual ele tenha afinidade para que o nível de estresse seja equilibrado. “É mais fácil lidar com um negócio quando você consegue ter prazer e trabalhar ao mesmo tempo. Alguém que transformou um hobby em negócio geralmente tem mais chances de sucesso, porque vai ter menos estresse na condução do seu empreendimento. Por exemplo, quem gosta de cozinhar e abre um restaurante. Ou alguém que gosta de treinar e opta por dar aulas de ginástica”, ressalta Enio Pinto.


Inglês na Educação Infantil: por onde começar?

Cada nova palavra aprendida por uma criança é a chave de acesso para um novo universo de possibilidades. Quando essas palavras são em outro idioma, então, cada nova palavra é a conquista de horizontes ainda mais amplos. De acordo com a ciência, aprender um novo idioma é mais fácil quanto mais novas são as crianças. Isso porque o cérebro consegue armazenar a língua mãe e a língua adicional de formas similares, o que permite um desenvolvimento bilíngue mais tranquilo.

Entretanto, ensinar um idioma novo para os pequenos pode ser um desafio. Como, afinal, trabalhar o vocabulário e as expressões idiomáticas com crianças de três ou quatro anos de idade? A resposta está em uma série de elementos fundamentais para facilitar esse processo. De acordo com o assessor de conteúdo do PES English, Adriano Freitas Irala, “as crianças não aprendem apenas por meio de um sentido, mas utilizam todos os sentidos. Elas aprendem por meio de ações e movimentos. Por isso, o processo de ensino de qualquer tema para elas precisa integrar todos eles”. 

O especialista explica que uma boa estratégia é fazer com que elas se mexam, se levantem, toquem em objetos relacionados ao conteúdo que está sendo ensinado. Assim, elas conseguem aprender melhor. Irala falou sobre o assunto em painel realizado durante a Bett Brasil 2022. “Ao ensinar uma nova língua para crianças, principalmente as mais novas, faça perguntas que estimulem o pensamento criativo. Brinque, por exemplo, com as cores: ‘se você misturar o red (vermelho) com o yellow (amarelo), que cor vai encontrar?’. Assim, ela vai poder desenvolver um raciocínio criativo fazendo a conexão com as palavras que está aprendendo”, aconselha.

Ambiente influencia no aprendizado

Observando o processo de ensino e aprendizagem de crianças pequenas, vários estudos confirmam os muitos fatores capazes de potencializar ou prejudicar a evolução das crianças. Um deles é muito individual e está relacionado ao ritmo de aprendizagem. Cada criança tem seu próprio ritmo e, por isso, ensinar a elas um novo idioma precisa ser uma tarefa individualizada.

Outro fator relevante é o ambiente em que se dá o ensinar. "A dica é criar um ambiente propício para o brincar. Não podemos separar o aprendizado do brincar porque, com a brincadeira, o aprendizado se torna mais significativo e envolvente”, detalha Irala. Enriquecer esse espaço com cartazes e pôsteres, por exemplo, é uma forma de torná-lo mais atrativo. Em inglês, fala-se em "enabling environment”, ou “ambiente facilitador”. Trata-se de um espaço com recursos e estímulos apropriados para cada faixa etária. “Um espaço em que a criança possa folhear livros e sentar-se no chão, um ambiente acolhedor e com oportunidades de aprendizagem favorecidas pelo lúdico. Um lugar em que elas possam arriscar e explorar sem receio de se frustrar”, afirma.

Por fim, a conexão afetiva entre professor e estudantes é muito importante. Além disso, o professor precisa conhecer as crianças e atender às necessidades individuais delas, porque cada criança é única, estabelecendo, assim, uma parceria entre a escola e a família”, destaca o assessor de conteúdo do PES English, Adriano Freitas Irala.

 

PES English - programa de Inglês avançado destinado a escolas particulares.


7 obras de ficção científica para ler ou ouvir no Dia do Orgulho Nerd

Aplicativo Skeelo traz seleção para entrar de cabeça no mundo geek em 25 de maio


O famoso Dia da Toalha, também conhecido como Dia do Orgulho Nerd, é comemorado no dia 25 de maio. A celebração, que começou em homenagem ao autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams, em 2001, agora é conhecida como uma data de celebração e visibilidade daqueles que respiram cultura geek.

A data tem como objetivo pegar esta palavra, ‘nerd’, e retirar dela o contexto negativo que carregou por muito tempo, permitindo que a comunidade demonstre seus interesses sem o medo do julgamento e com orgulho.

Como disse o famoso autor John Green: “Quando as pessoas chamam alguém de nerd, estão dizendo principalmente ‘você gosta de coisas’, o que não é um bom insulto de modo algum. Tipo, você é entusiasmado demais sobre o milagre da consciência humana.”

O sucesso e fama que o conteúdo geek tem conquistado nos últimos anos, principalmente no cinema, também abriu diversidade para esta comunidade numa velocidade surpreendente, que inclui homens ou mulheres de diferentes faixas etárias e monetárias, de orientações sexuais variadas, assim como raças, etnias e credos. Além disto, a disposição dos criadores deste conteúdo de se tornarem cada vez mais inclusivas a um público antes sem representatividade, contribui para que mais fãs participem da comemoração.

Voltando ao começo de tudo, aos livros nos quais muitas das obras de ficção científica são baseadas, algumas chegando até a indicações do Oscar, o aplicativo Skeelo recomenda 7 títulos disponíveis na plataforma, dignos do Dia da Toalha:

 

  1. Duna, de Frank Herbert


Disponível em audiobook, narrado por Regis Salvarani e Yael Pecarovich, ‘Duna’ é uma estonteante mistura de aventura e misticismo, ecologia e política, este romance ganhador dos prêmios Hugo, Nebula e do Oscar, por meio de sua adaptação ao cinema, deu início a uma das mais épicas histórias de toda a ficção científica. Duna é um triunfo da imaginação, que influencia a literatura para sempre. Essa edição inédita, com introdução de Neil Gaiman, apresenta ao leitor o universo fantástico criado por Herbert.

 

  1. Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne

A obra mais famosa de um dos pais da ficção científica, conta como após a descoberta de um criptograma que revela a entrada para o núcleo da Terra, o professor de Mineralogia e geógrafo Otto Lidenbrock, acompanhado do sobrinho Axel e do caçador Hans, entram na cratera de um vulcão e partem para uma jornada rumo ao desconhecido.

 

  1. 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke


Berço de uma das cenas mais icônicas do cinema, que rendeu ao diretor Stanley Kubrick um Oscar, um Hugo e três BAFTAS, a clássica obra de Clarke conta sobre a descoberta de um monólito soterrado na Lua, que deixa os cientistas perplexos. Para investigar esse mistério, a Terra envia ao espaço uma equipe altamente treinada e HAL 9000, uma inteligência artificial responsável pelo funcionamento da nave e pela segurança dos tripulantes. Porém, o surgimento de pequenas falhas levanta a suspeita de que há algo errado com a missão.

 

  1. Frankenstein, de Mary Shelley


Considerada a primeira obra de ficção científica da história, assim como a primeira obra do gênero criada por uma mulher, ‘Frankenstein’ faz sucesso arrebatador desde 1818, e é uma das grandes fontes responsáveis pelo gênero do terror gótico. A história, que conta o êxito do cientista Victor Frankenstein em recriar o milagre da vida, suscita entre seus leitores uma questão que reside no imaginário da humanidade desde suas origens: quão humano pode ser um monstro e quão monstro pode ser um humano?

 

  1. Planeta dos macacos, de Pierre Boulle


Responsável pela primeira saga de ficção científica do cinema, o clássico de Boulle mostra uma tripulação de cientistas que desbrava o espaço e descobre uma terrível verdade: no mundo em que pousaram, os seres humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante: os macacos. Desde as primeiras páginas até o desfecho surpreendente – ainda mais impactante do que a famosa cena que encerra o filme de 1968 –, “O planeta dos macacos” é um romance de tirar o fôlego, com boa dose de inquietação e sarcasmo.

 

  1. A guerra dos mundos, de H. G. Wells



Publicada originalmente em 1897 no periódico britânico Pearson’s Magazine, é considerada por especialistas a obra fundamental da ficção científica. Wells, com uma premissa bem à frente de seu tempo, conta a invasão do nosso planeta por alienígenas detentores de uma tecnologia muito superior, que estão dispostos a conquistar a Terra e nos escravizar, iniciando uma guerra sem precedentes entre marcianos e terráqueos. Um amontoado de máquinas trípedes – comandadas por marcianos – passou a marchar sobre os arredores de Londres, exterminando humanos através de raios de calor e liberação de substâncias venenosas. O livro serviu como base para múltiplas adaptações para teatro, rádio, televisão e cinema e, apesar de ter sido uma das primeiras obras do autor enquanto romancista, já deixa evidente seu talento singular.

 

  1. O Melhor de H.P. Lovecraft, H. P. Lovecraft



Referência para os apaixonados pelo gênero do horror e mistério, Lovecraft influenciou uma geração inteira de escritores, cineastas, músicos e diversos artistas. Suas histórias são de fazer arrepiar e transbordam o lado mais sombrio e brilhante da literatura, numa combinação de horror cósmico e ficção científica. A coletânea de luxo trazida aos leitores pela Editora Excelsior, traz em edição inédita os cinco principais contos do mestre do horror do século XX: “O chamado de Cthulhu”, “A sombra em Innsmouth”, “Dagon”, “A cor vinda do espaço” e “Cão de caça”.

 

Skeelo 

 https://skeelo.app/


FGTS para quitar dívidas habitacionais só poderá ser usado até 31 de dezembro

Resolução pode beneficiar cerca de 40 mil famílias brasileiras que estão em atraso com as parcelas da casa própria

 

A Resolução 1.032/2022 do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma alternativa para as cerca de 40 mil famílias brasileiras que estão com dívidas no financiamento imobiliário. Publicada no Diário Oficial da União recentemente, a medida entrou em vigor no dia 2 de maio e passou a permitir que o Fundo de Garantida por Tempo de Serviço (FGTS) seja utilizado para amortizar dívidas do crédito imobiliário. 

Mas o vice-presidente comercial da Lyx, Paulo Kucher, salienta que os interessados precisam se apressar, pois essa possibilidade é só até 31 de dezembro deste ano. Ele destaca, ainda, que o recurso poderá ser aplicado para a maioria das modalidades de financiamento de crédito imobiliário, inclusive para quem faz parte do programa Casa Verde e Amarela. 

 

INADIMPLÊNCIA

O índice de inadimplência das famílias brasileiras tem crescido nos últimos anos. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento atingiu nível recorde em abril. O levantamento apontou que cerca de 77,7% das famílias estão endividadas. A Resolução 1.032/2022 permite amortizar até 12 parcelas do crédito imobiliário.

Kucher explica que essa foi uma alternativa encontrada pelo Governo Federal para amenizar os impactos provocados pela pandemia Covid 19 no orçamento doméstico. “Foram quase dois anos de muitas dificuldades para milhares de famílias brasileiras, onde a prioridade era garantir o básico: alimentação e os insumos necessários como água e energia. Com isso, muitas famílias que tinham imóveis financiados acabaram atrasando as parcelas e hoje correm o risco de perder suas casas porque não tiveram condições de manter o pagamento em dia”, analisa. 

O vice-presidente da Lyx pontua ainda que essa é uma medida para combater o déficit habitacional no Brasil. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa marca chega a 8 milhões de moradias no país atualmente. “É uma alternativa para conter esse cenário, que já é bastante preocupante. Precisamos de mais alternativas de moradias populares no Brasil”, alerta Kucher. 

A Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) mostrou ao Conselho Curador do FGTS que cinco milhões de mutuários têm atualmente contratos de financiamentos imobiliários. Destes, 80 mil estão em situação de inadimplência grave, com mais de três prestações em atraso.

 

PROTOCOLO

Para abater as parcelas em atraso, o mutuário precisa procurar a instituição bancária onde fez o financiamento e solicitar a utilização do seu FGTS para abater até 80% de cada prestação, até o limite de 12 prestações em atraso. 

Para isso é preciso seguir alguns critérios. O trabalhador precisa ter três anos de trabalho sob o regime do FGTS, ininterruptos ou não. Não é necessário estar com contrato de trabalho ativo. O mutuário não pode possuir outro imóvel no município onde trabalha ou tem residência. Ele também não pode ter outro financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O valor de avaliação do imóvel deve ser de até R$ 1,5 milhão. 

Kucker cita o exemplo de um trabalhador que tenha R$10 mil depositados no FGTS. Nesse caso, o valor disponível para pagar o financiamento imobiliário será R$8 mil. “Se a dívida de um ano for R$ 16 mil, o FGTS poderá ser usado para pagar seis parcelas”, esclarece.


Tecnologia otimiza geração de energia renovável a partir de bagaço de malte pela indústria cervejeira

Grupo da Unicamp propõe tratar o resíduo sólido gerado na produção de cerveja com ultrassom, antes de submetê-lo ao processo de digestão por microrganismos. Estratégia aumenta a obtenção de metano, que pode ser empregado na própria indústria para gerar eletricidade e calor. Resíduo final ainda serve de fertilizante agrícola (reator para pré-tratamento do bagaço de malte; foto: Biotar/FEA-Unicamp)        

 

Um trabalho de quatro cientistas do Brasil e dois dos Estados Unidos demonstrou detalhadamente o ganho em energia elétrica e térmica obtido quando bagaço de malte, resíduo abundante na indústria cervejeira, é tratado com ultrassom antes de passar por digestão anaeróbia – processo microbiológico que envolve consumo de matéria orgânica e produção de metano.

O pré-tratamento gerou biogás com 56% de metano, 27% mais do que o obtido sem a aplicação do ultrassom. Após ser purificado em metano, o biogás pode ser usado como biocombustível veicular com pegada de carbono muito baixa quando comparada à de fontes fósseis convencionais. Além disso, com a queima do metano em cogeradores é possível produzir eletricidade e calor para a utilização pela própria indústria cervejeira. Já o resíduo final do processo resulta em biofertilizantes, que podem ser aplicados para substituir os fertilizantes minerais. Os detalhes da metodologia foram descritos no Journal of Cleaner Production.

O processo inovador foi desenvolvido no Laboratório de Bioengenharia e Tratamento de Águas e Resíduos (Biotar) da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA-Unicamp). A líder do grupo de pesquisa, Tânia Forster-Carneiro, coordena um projeto apoiado pela FAPESP.

Ela explica que, atualmente, as indústrias de alimentos possuem estação de tratamento de águas residuárias, algo determinado por lei. Porém, nem sempre existe o tratamento de resíduos sólidos orgânicos que, geralmente, são enviados para aterros controlados/sanitários ou, alternativamente, destinados à ração animal. “As pesquisas que visam a valorização de resíduos sólidos orgânicos são valiosas para a indústria e também para a sociedade. Nesse artigo, especificamente, aplicamos um pré-tratamento de ultrassom – uma tecnologia ainda incipiente, usualmente aplicada em escala laboratorial – e com isso obtivemos maior produção de metano. Os resultados foram muito bons”, comemora a pesquisadora.

pós-doutoranda Luz Selene Buller e o doutorando William Sganzerla, ambos bolsistas da FAPESP, participam do grupo de pesquisa.

Sganzerla explica que os resíduos da indústria cervejeira são lignocelulósicos (compostos por lignina, celulose e hemicelulose) e, portanto, a parede celular é de difícil acessibilidade para os microrganismos que participam da digestão anaeróbia. “Ao alimentar um reator de digestão anaeróbia com matéria-prima lignocelulósica, o rendimento da produção de metano será baixo, visto que os microrganismos não irão consumir essa biomassa. Por isso é necessário aplicar um pré-tratamento para melhorar a degradação da biomassa.”

O trabalho também avaliou as rotas de recuperação de energia em todo o processo, concluindo que a eletricidade produzida pelo biogás compensou 80% da necessária para o pré-tratamento com ultrassom e para a digestão anaeróbia; gerando ainda um excedente 50% superior em energia térmica em comparação com o excedente de calor que seria obtido no processo sem aplicação do ultrassom.

“A barreira tecnológica é aplicar um pré-tratamento sustentável que consuma pouca energia. Um pré-tratamento com alto consumo energético não é viável para aplicações em escala industrial. Assim, a eletricidade gerada pela combustão do biogás será utilizada para o ultrassom. Já o calor produzido pode ser utilizado na indústria para os diversos processos que necessitam de energia térmica. Tudo isso segue os princípios de economia circular para a produção de alimentos com baixa emissão de carbono”, detalha Sganzerla.

Buller ressalta que a reciclagem de nutrientes e a geração local de energia de fontes renováveis são relevantes estratégias para o desenvolvimento sustentável e a descarbonização da produção de alimentos.


Cálculos detalhados

Segundo Forster-Carneiro, um fator determinante para que o artigo chamasse a atenção da comunidade acadêmica foi o nível de detalhamento nas medições do trabalho. “Nós fizemos todos os cálculos do balanço de massa e energia de todos os fluxos de entrada e saída. Mostramos, em detalhes, que para cada tonelada de bagaço de malte é possível produzir 0,23 megawatt-hora em energia elétrica.”

O estudo também apresenta o potencial de mitigação de gases de efeito estufa a partir da geração de energia renovável. A cientista conta que, há mais de cinco anos, tem trabalhado em colaboração com Michael Timko, docente do Worcester Polytechnic Institute (Massachusetts, Estados Unidos), também especialista em valorização de resíduos e coautor do artigo. “O trabalho ficou ótimo, pois poucas são as pesquisas que detalham os cálculos de produção de energia a partir do metano.”

Este experimento, entre outros, surgiu da boa relação da FEA-Unicamp com a indústria cervejeira, refletida em visitas técnicas e doação dos resíduos sólidos. Essa unidade cervejeira produz de 120 a 250 toneladas de bagaço de malte por semana. “Atualmente a fábrica não faz revalorização desse resíduo, simplesmente fazem a doação para alimentação animal. Entretanto, eles poderiam tratar o bagaço ao mesmo tempo em que produzem energia”, diz Forster-Carneiro.

Nesse contexto, Sganzerla ressalta os efeitos iminentes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010). “Vai chegar o momento em que todas as indústrias deverão, obrigatoriamente, tratar os resíduos que geram. E vão precisar lançar mão das tecnologias disponíveis. Tecnicamente já é possível fazer. Em nosso estudo, apontamos diversas possibilidades. Hoje não há indústrias que façam esse tipo de tratamento em larga escala porque, por mais que a tecnologia de digestão anaeróbia exista e seja viável para resíduos líquidos e sólidos, para resíduos sólidos e lignocelulósicos estudos mais aprofundados ainda são requeridos.”


Rico em nutrientes

O Brasil está entre os cinco maiores produtores de cerveja do mundo. Em 2019 foram fabricados 14 bilhões de litros da bebida, aponta o artigo. A produção de 100 litros de cerveja gera aproximadamente 20 quilos de bagaço de malte. Assim, cerca de 2,8 milhões de toneladas de bagaço de malte são gerados anualmente no Brasil. A equipe de Forster-Carneiro já obteve em 2020 uma patente da aplicação desse resíduo orgânico em reatores anaeróbios aplicável à própria estação de tratamento de águas residuárias da indústria cervejeira.

Em artigo anteriormente publicado no Journal of Cleaner Production, em março de 2021, Forster-Carneiro, Sganzerla, Buller e Solange Mussatto, do Departamento de Biotecnologia e Biomedicina da Universidade Técnica da Dinamarca, fazem uma detalhada avaliação das vantagens econômicas da valorização de resíduos, incluindo a geração de fertilizantes.

“O processo de digestão anaeróbia trata resíduo com alta carga orgânica, consequentemente gera nutrientes e, dentro do reator, sobra um biodigerido – fração sólida basicamente composta por material lignocelulósico tratado e rico em nitrogênio, fósforo, potássio e outros minerais. No caso do bagaço de malte, existe muito nitrogênio e a quantidade de proteína vai ser alta, viabilizando o uso desse resíduo como biofertilizante, podendo substituir o uso de NPK [fertilizante composto por nitrogênio, fósforo e potássio] mineral”, explica Sganzerla.

A equipe de Forster-Carneiro também vem pesquisando o pré-tratamento hidrotérmico do bagaço de malte. “Colocamos o resíduo em um reator que, em certas condições de temperatura e pressão, hidrolisa a biomassa [promove a quebra das moléculas] produzindo um hidrolisado [líquido] com nutrientes solúveis, o que é muito benéfico para os processos fermentativos, mas esse processo ainda requer estudos mais aprofundados para proporcionarmos uma solução eficiente e sustentável para o tratamento de resíduos lignocelulósicos”, diz Sganzerla.

O artigo Ultrasonic pretreatment of brewers’ spent grains for anaerobic digestion: Biogas production for a sustainable industrial development pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959652622014135?via%3Dihub.

 

 

Ricardo Muniz

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/tecnologia-otimiza-geracao-de-energia-renovavel-a-partir-de-bagaco-de-malte-pela-industria-cervejeira/38702/


De cada 100 produtos, 11 estão em falta nos supermercados

Índice de ruptura de abril, de 10,8%, é maior do que o da média histórica (8%). Para a Neogrid, que fez o estudo, indústria e varejo precisam ser mais parceiros e evitar guerra nas negociações

 

Em abril, de cada cem produtos que o consumidor buscou nos supermercados, 11 não foram encontrados.

Este número já foi maior em janeiro deste ano (12). Mas, ainda assim, o dado de abril é superior ao da média histórica do setor (8).

O levantamento é da Neogrid, empresa de tecnologia que presta serviços para o varejo, em consulta a cerca de 20 mil supermercados espalhados pelo país.

A escalada da inflação é o principal motivo apontado pela Neogrid ao divulgar o índice de ruptura dos supermercados no mês passado, de 10,8%.

“A inflação mexe com a cadeia de abastecimento. As negociações entre a indústria e o varejo demoram mais, resultando em falta de produtos”, diz Robson Munhoz, diretor da empresa.

A guerra na Ucrânia, que causou a interrupção da produção de vários produtos, como o trigo, diz ele, também provocou a redução na oferta de vários produtos, com impacto nas gôndolas.

O aumento do volume de produtos em promoção e a cautela nas compras por parte dos lojistas são outros dois motivos que explicam a ruptura acima da média histórica.

Desde janeiro do ano passado, o maior índice de ruptura registrado pelo Neogrid foi em maio de 2020, de 12,5%.

Antes disso, o maior índice tinha sido identificado em maio de 2018, durante a greve dos caminhoneiros, quando cerca de 15 produtos, de cada cem, estavam em falta.

Qualquer que seja o número, diz Munhoz, vale dizer que o ideal para um supermercado é ter índice zero de ruptura, isto é, não ter falta de qualquer produto nas gôndolas.

“É péssimo para o varejista quando um cliente entra e não encontra o produto que precisa. Ele corre o risco de o consumidor trocar de vez a loja por outra mais próxima.”


HARMONIA E CONFIANÇA

A solução para situações como essa de inflação alta e falta de produto, na avaliação de Munhoz, é a melhora nas parcerias entre a indústria e o varejo.

“Não adianta partir para a guerra nas negociações. A lição que fica é a colaboração, a confiança, para que todos da cadeia ganhem.”

Não interessa nem para a indústria nem para o varejo, diz ele, a falta de produtos nas lojas.

Para Munhoz, o que pode mudar esta situação é o comércio passar para a indústria as informações sobre estoques.

Desta forma, a indústria ajuda o lojista na cadeia de abastecimento, de acordo com ele, avisando quando um produto está com estoque quase zerado na loja.

Este é um assunto sempre discutido entre indústria e varejo. Num momento como este de escalada da inflação fica ainda mais difícil falar em abrir as informações sobre estoques.

O argumento dos lojistas é que, se a indústria tem informações de que o estoque de um determinado produto está chegando ao fim, ela ganha mais poder na negociação.

“Este estereótipo de guerra precisa acabar de vez entre a indústria e o varejo”, afirma.


ESTOQUES   

Ainda de acordo com a Neogrid, em abril, o volume médio de estoques nos supermercados atingiu o menor patamar desde janeiro de 2020.

No mês passado, o volume médio de estoque nas lojas era aproximadamente 9% menor do que o de abril do ano passado e quase 16% menor do que o de abril de 2020.  

Para Munhoz, este dado reflete o duro cenário que mescla a dificuldade de importação de insumos da China, onde parte está em lockdown, e a disparada da inflação.

Cenário que provocou aumento nos preços de insumos, como o diesel, que é fundamental no transporte de mercadorias da indústria para o varejo, de acordo com ele.

 


Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/de-cada-100-produtos-11-estao-em-falta-nos-supermercados

 

Posts mais acessados