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terça-feira, 24 de maio de 2022

Novas atualizações do Zoom Apps aumentam colaboração no espaço de trabalho híbrido

A ideia é ampliar o engajamento e a criatividade entre os usuários

 

Zoom Video Communications, Inc. (NASDAQ: ZM), anuncia atualizações do Zoom Apps que aumentam a colaboração no espaço de trabalho híbrido. As ferramentas estão disponíveis para aprimorar a interação entre os participantes das reuniões, com destaque para as inovações nos Breakout Rooms.  

 

Conheça as experiências que os updates do Zoom Apps proporcionam:

 

Criar colaboração instantânea

 

O Modo Colaborar  proporciona engajamento ao tornar o modelo de compartilhamento de tela interativo. Os hosts podem iniciar experiências colaborativas em qualquer aplicativo durante reuniões, sessões de brainstorming, entre outras atividades.


Além disso, no Modo Colaborar os participantes têm a mesma visualização que o host da reunião possui sobre o app que está utilizando (semelhante a uma visualização de tela compartilhada), e recebem um convite para que possam visualizar a experiência do aplicativo antes de entrar.  O recurso funciona em todos os navegadores para que todos os envolvidos possam participar.


 

Aqui estão alguns exemplos do Modo Colaborar para aplicativos:

 

Cocriar em reuniões com Miro

 

Com o quadro branco online do Miro no Zoom, os usuários podem proporcionar e desfrutar de um espaço de trabalho colaborativo para que todos interajam, cocriem e compartilhem ideias em tempo real. O Miro ajuda a democratizar a participação entre equipes híbridas e produzir melhores resultados.

 

Quebrar o gelo nas reuniões com Playco #AskAway

 

#AskAway permite que os participantes de reuniões mostrem o que sabem um do outro ou se divirtam adivinhando. Trata-se de um jogo fácil e envolvente que pode ser jogado enquanto se espera para que um grupo se reúna ou simplesmente para descontrair. É possível descobrir, por exemplo, o que os colegas de trabalho, familiares e amigos pensam sobre alimentação, estilo de vida, viagens, e muitos outros assuntos.

 

Adicionar uma nova dimensão no Zoom Meeting com o MURAL

 

MURAL é uma plataforma de inteligência colaborativa que ajuda as equipes a inovarem ao trazer colaboração visual para qualquer encontro via Zoom. Com o Modo Colaborar, todos os participantes podem usufruir de centenas de modelos pré-criados e os Superpowers™ de Facilitação do MURAL. É possível experimentar o MURAL gratuitamente.

 

Compartilhar documentos com Coda 

 

Os usuários podem apresentar seus documentos por meio do aplicativo Coda e permitir que r seus colegas de equipe colaborem no arquivo. O app mantém os participantes da reunião na mesma página e permite que suas vozes sejam ouvidas sem abrir outra guia. Basta iniciar o aplicativo Coda, selecionar o documento e seguir as atividades com a equipe.

 

Fazer com que as reuniões sejam importantes com o Funtivity by Hermis

 

Funtivity by Hermis permite o envolvimento dos funcionários, que podem iniciar pequenas atividades divertidas durante as reuniões ou planejar sessões dedicadas de formação de equipe. Este aplicativo contribui para integração de novos contratados, conselho consultivo de clientes, reuniões gerais, entre outros.

 

Trazer a diversão para os Breakout Rooms

 

A opção de Breakout Rooms permite que os participantes da reunião no Zoom se dividam em grupos menores para discussões focadas ou colaboração específica. O host da reunião pode: 

  • Dividir os participantes em grupos separados automaticamente ou manualmente;
  • Permitir que os participantes selecionem e entrem nas salas temáticas como quiserem; 
  • Alternar entre as salas a qualquer momento.

Agora, os Breakout Rooms podem incorporar os aplicativos do Zoom para ajudar a tornar as sessões mais proveitosas. Conheça mais exemplos do que é possível com os apps do Zoom usados em salas temáticas:

 

Recriar espaços físicos colaborativos com Welo

 

O espaço de trabalho visual do Welo aumenta o nível dos Breakout Rooms  para criar uma experiência mais humana. Ao recriar espaços físicos colaborativos, os participantes podem ver todos e alternar entre as conversas naturalmente. Isso permite integrar as ferramentas favoritas e incorporar informações importantes nas salas para facilitar o acesso de todos. O resultado é menos atrito e melhores resultados.

 

Turbinar os Breakout Rooms com twine for Zoom

 

O twine for Zoom é a maneira mais rápida e fácil de projetar e executar espaços para os Breakout Rooms. Trata-se de um aplicativo de gerenciamento de sala de reunião que permite que os hosts criem salas com base em regras personalizadas em segundos, alternem entre intervalos cronometrados e consecutivos, conversem entre salas, mantenham chats após a chamada, atribuam atividades e monitorem o progresso. 

 

Para usar o Zoom Apps são necessárias três etapas simples:

  1. Verificar se já possui a versão mais recente do Zoom desktop client;
  2. Abrir o Zoom e clicar na guia Apps na área de trabalho ou na barra de ferramentas da sua próxima Reunião do Zoom. (Para algumas contas, os usuários podem precisar que os administradores ativem o ícone do Zoom Apps nas configurações da conta para que ele fique visível na área de trabalho e na barra de ferramentas da reunião.)
  3. Clicar em Descobrir para ver a lista de aplicativos do Zoom disponíveis e adicionar seus favoritos.

Outra opção é acessar o Zoom App Marketplace, navegar até a categoria Zoom Apps e adicionar os aplicativos de sua escolha.  Para saber mais, confira o webinar que contém mais detalhes.

 

Zoom

zoom.com

@zoom


Última semana para entregar IR2022: contador dá dicas para quem precisa declarar

 Especialista tira dúvidas sobre o imposto, que completa um século neste ano

 

Instituído em 1922 com apenas um artigo e oito incisos na época, o Imposto de Renda comemora em 2022 cem anos de existência com mais normas exigidas, porém muito mais prático de ser declarado. Segundo a Receita Federal, em 2021 foram arrecadados mais de R$ 1,8 trilhão, número que deve ser superado neste ano. Ela espera receber até as 29h59 de terça-feira, 31 de maio, prazo final para declarar o Imposto de Renda 2022, mais 9 milhões de declarações. Ainda assim, existem brasileiros que não sabem se devem fazer a declaração e qual a sua importância.

 

“Esses valores arrecadados pela Receita Federal servem para auxiliar o Governo Federal no desenvolvimento do país. É esse dinheiro que financia ações e projetos da saúde, educação, segurança e outros serviços públicos prestados dentro do Brasil”, explica Guilherme Baumworcel, contador e CEO da fintech Rupee, plataforma de tecnologia Kanban e inteligência artificial aplicada à contabilidade, gestão tributária e folha de pagamento.

 

Quem precisa declarar e não respeitar esse prazo, fica sujeito a multa. E para quem ainda está com dúvidas, Baumworcel explica quem tem a obrigação, quais documentos são necessários e quando ocorrerão as restituições

e seus limites.


 

Quem deve declarar?


“Em geral, a regra mais ampla e comum é a de que deve declarar o imposto de renda quem recebeu rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559,70 no ano de 2021. Mas existem alguns outros casos em que a declaração também se torna obrigatória”, comenta Baumworcel.

 

Também devem declarar:·        

  • quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, tendo a soma superior a R$ 40 mil, em 2021; 
  • quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial, no prazo de 180 dias da declaração;·        
  • quem finalizou 2021 com a posse ou propriedade de bens e/ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil;·        
  • quem obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência de imposto em qualquer mês de 2021;·        
  • quem realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros, etc., em 2021;·        
  • quem obteve receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividades rurais;·        
  • quem passou para a condição de residente no Brasil e se encontrava nessa condição até dia 31 de dezembro de 2021.

 

Quais documentos são necessários?


Para realizar a declaração de Imposto de Renda é necessária a apresentação de alguns documentos, como CPF, título de eleitor, comprovante de residência e dados bancários. Para quem possui dependentes, alimentandos ou cônjuge, são necessários alguns dados deles também. 


 

O que é a restituição do IR?


A restituição acontece quando fica evidenciado que o cidadão pagou mais imposto do que devia. Nesses casos, a Receita Federal restitui essa

diferença a mais.

 

“As chamadas despesas dedutíveis, como gastos com educação, dependentes, pensões alimentícias, despesas médicas, doações e contribuições para previdências privadas ou sociais, se declaradas e comprovadas e ficar demonstrado que houve imposto cobrado a mais, podem gerar restituições”, explica o especialista.

A restituição deste ano será paga em cinco lotes, sempre ao final do mês, entre maio e setembro. No caso contrário, se a declaração deixa evidente que foi pago imposto a menos, haverá a geração de um débito com a Receita, que deverá ser pago pelo contribuinte”, finaliza Baumworcel. 

 

Guilherme Baumworcel - contador e CEO da fintech Rupee.


Perfil do investidor aponta que brasileiros diversificam pouco

Sócio-fundador do Hub do Investidor explica que todo investidor deveria passar por um passo a passo antes de iniciar os investimentos e buscar uma maior diversificação

 

Quem está começando a investir no mercado financeiro ou tem dúvidas sobre as melhores aplicações precisa ter em mente que uma estratégia financeira é o ponto de partida para que o investidor atinja seus objetivos. Segundo Ricardo Penha, sócio-fundador do Hub do Investidor, em momentos como os atuais, de enorme volatilidade, é fundamental que se tenha disciplina e uma correta alocação de recursos.

            O especialista explica que a melhor opção é a diversificação. “Se feita corretamente a diversificação dos investimentos conseguimos manter o retorno esperado, mas com o menor risco”, diz. Mais do que isso, Penha avalia que ele funciona como um escudo contra o próprio investidor, contra o emocional que, segundo ele, é o maior inimigo do mercado financeiro. “A chance de você tomar uma decisão errada aumenta à medida que o valor de uma carteira diminui. Precisamos lembrar do lendário investidor Ray Dalio, gestor do maior hedge fund do mundo. Conforme suas análises, diversificação é o santo graal dos investimentos”, explica.

 

Perfil dos investidores mostra pouca diversificação           

            Penha diz que, na prática, quem chega ao Hub do Investidor, 80% das carteiras possuem pelo menos três características que trazem a falsa sensação de diversificação, como: a carteira de ações possui 30 ativos ou mais; tem um peso enorme em setores específicos e com diferentes nomes, por exemplo, a pessoa carrega Banco do Brasil, Bradesco e Itaú; e ela está 100% concentrada em ativos no país.

            Para entender a diversificação corretamente e como ela reduz risco, é preciso entender o conceito de correlação. Tendo como exemplo o gráfico de ações do Banco Itaú (azul) e Bradesco (laranja), é possível perceber como as ações acabam andando praticamente juntas, quando uma sobe ou cai, a outra também e vice-versa.

 

            Para o especialista, é possível ainda adicionar a ação do Santander que teríamos comportamentos semelhantes, ou seja, em uma eventual crise no país ou um aumento súbito da inadimplência, o investidor seria surpreendido com a queda das ações do setor inteiro. “Com o advento da tecnologia e desburocratização dos investimentos, o investidor, hoje, consegue diversificar não só as classes de ativos, mas países e moedas”, diz. E cita como exemplo o comportamento da Bolsa brasileira versus a americana na mesma data.

 

 

O sócio-fundador do Hub do Investidor explica que todo investidor deveria passar por um passo a passo. O primeiro é definir o perfil de risco. “Não negligenciem essa etapa, ela é a mais importante e será o ponto de partida para montar uma carteira de investimentos”, diz. A segunda atitude é a definição dos percentuais-meta em cada classe de ativo (gaveta) e horizonte de investimento. “Quantos % o investidor terá na renda fixa? Quantos % em ações? O perfil permite diversificar em ativos alternativos como criptomoedas? O horizonte de tempo é fundamental para que o investidor não tenha que vender posições em momentos desfavoráveis por falta de liquidez”. Por fim, é preciso pensar no balanceamento da carteira. “Como o investidor decide quando comprar ou quando vender? Por meio do balanceamento do portfólio, exemplo, uma carteira de R$10.000 tem 50% em renda fixa e 50% em ações, as ações subiram rapidamente 20%, o peso de ações na carteira total agora é de ~70%, o investidor deveria vender parte das ações, para voltar ao peso meta definido, criando assim um ciclo virtuoso de vender na alta e comprar na baixa”, completa.

 

Hub do Investidor

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Imposto sobre Produtos Industrializados: caos tributário e insegurança jurídica

A segurança jurídica é fundamental para o desenvolvimento dos negócios, e deve ser observada pelo Poder Público. Através dela, é possível tomar decisões e prever as possíveis consequências futuras dos atos que foram praticados no presente. A segurança jurídica é fundamental para atrair, criar e manter empresas e empregos, consagrando o princípio da previsibilidade e garantindo mais segurança nas relações comerciais. É um instrumento de orientação, proteção e tranquilidade dos cidadãos, que devem poder praticar seus atos e realizar seus investimentos sem que sejam surpreendidos com situações novas, repentinas e, por vezes, absurdas.

Por outro lado, a insegurança jurídica faz com que as empresas não consigam prever as consequências dos seus atos, mesmo que lastreados nas normas jurídicas vigentes. Essa falta de clareza gera grande desconfiança por parte dos investidores, prejudicando o desenvolvimento econômico como um todo. É o que estamos assistindo com as sucessivas alterações de normas referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI. Façamos um breve apanhado dos fatos para compreender a grande confusão instalada em nosso país:

  • 19/11/2021: editada a RESOLUÇÃO GECEX Nº 272, que trouxe diversas alterações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), bem como diversas modificações no Sistema Harmonizado (SH-2022). As centenas de inclusões, exclusões e alterações entraram em vigor em 1º de abril de 2022.
  • 30/12/2021: promulgado o DECRETO Nº 10.923, aprovando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, também com efeitos a partir de 1º de abril de 2022.
  • 25/02/2022: o DECRETO Nº 10.979 altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, reduzindo as alíquotas em 18,5% para os produtos classificados nos códigos da posição 87.03 e 25% para os produtos classificados nos demais códigos, exceto para os produtos classificados nos códigos relacionados no Capítulo 24 da TIPI.
  • 08/03/2022: o DECRETO Nº 10.985 altera o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022, que, por sua vez, já havia alterado a TIPI, dispondo ainda sobre a devolução ficta de automóveis em decorrência da redução das alíquotas do IPI.
  • 31/03/2022: na véspera da entrada em vigor da nova TIPI, o DECRETO Nº 11.021 altera o Decreto nº 10.923, de 30 de dezembro de 2021, prorrogando início de vigência da TIPI de 01/04/2022 para 01/05/2022.
  • 01/04/2022: como a vigência da nova TIPI foi adiada para 01/05/2022 e as alterações da Resolução GECEX nº 272/2021 entraram em vigor em 01/04/2022, a Receita Federal do Brasil publica o ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 2, adequando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) às alterações ocorridas na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
  • 14/04/2022: o DECRETO Nº 11.047 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; e os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022.
  • 28/04/2022: o DECRETO Nº 11.055 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022; e o Decreto nº 11.047, de 14 de abril de 2022. Este decreto também promoveu nova alteração na TIPI, ampliando as reduções das alíquotas do IPI, de 25% para 35%, com efeitos a partir de 1º/05/2022.
  • 06/05/2022: ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em decisão monocrática, concede liminar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo partido Solidariedade contra os três decretos que reduziram as alíquotas do IPI em 25%, depois em 35%, e zeraram a tributação sobre concentrados de refrigerante. O objetivo da ação é proteger a Zona Franca de Manaus.

Em meio a tantas idas e vindas, as empresas e seus departamentos fiscais praticamente entraram em colapso, tamanho o número de alterações que tiveram que ser feitas e refeitas. A TIPI, que deveria entrar em vigor em 1º de abril de 2022, não entrou, sendo adiada sua vigência para 1º de maio. No mês de abril, todas as atualizações já feitas pelas empresas foram perdidas, pois os cadastros tiveram que voltar à situação anterior. Em paralelo a isso, os Estados não acompanharam essas alterações, de modo que determinadas UF não homologaram as NCM antigas e outras homologaram as novas NCM, mesmo a TIPI não tendo entrado em vigor.

Como se não bastasse, o governo realizou mais alterações na Tabela do IPI antes de sua entrada em vigor em 1º de maio, o que novamente fez com que as empresas corressem para atualizar seus cadastros e a classificação fiscal dos produtos. Coroando a confusão, a liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu a redução nas alíquotas do IPI incidente sobre mercadorias concorrentes àquelas produzidas na Zona Franca de Manaus, causando grande insegurança jurídica.

Os contribuintes estão vivendo em um caos tributário e têm muitas dúvidas em relação à decisão de Moraes. Em entrevista concedida ao JOTA, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, destacou questões ainda pendentes de respostas: “1. Quando passou a valer? 2. A decisão restabelece a TIPI anterior (nas NCM’s antigas) ou só muda as alíquotas dos produtos e mantém os novos códigos NCM? 3. Para efeito de aplicação dela, o ME entende que precisa haver produção + PPB, ou apenas o PPB? 4. Se amanhã ou depois for publicado um PPB novo e o produto vier a ser fabricado, haverá redução de alíquota para produtos fora da ZFM? 5. Será divulgada uma relação dos produtos que voltarão às alíquotas normais de IPI?”

É inegável que tamanha insegurança jurídica prejudica a competitividade de nossa indústria e aumenta o Custo Brasil, além de contribuir decisivamente para a quantidade absurda de conflitos judiciais. O número excessivo de normas editadas e a falta de clareza torna muito difícil garantir os pilares da segurança jurídica. Com efeito, as leis e atos normativos deveriam ser claros, compreensíveis, diretos e objetivos, de modo que todos pudessem organizar suas vidas e fundamentar suas decisões sabendo das consequências. Além disso, se as normas mudam a toda hora, não há segurança sobre o que é atualmente válido (ou inválido) ou se as regras permanecerão as mesmas no futuro. Sem estabilidade jurídica não é possível compreender quais efeitos jurídicos cada conduta pode acarretar. É exatamente o que está acontecendo com as indústrias nesse momento, afundadas em dúvidas e temerosas de tributar seus produtos de forma errada, o que pode gerar autuações posteriores por parte da Receita Federal do Brasil.

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

  

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br

 

Programa Hackers do Bem capacitará 30 mil profissionais em cibersegurança

 

Com o objetivo de qualificar mais de 30 mil profissionais nas áreas de segurança da informação e privacidade, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anuncia o lançamento do programa Hackers do Bem na última segunda-feira, dia 22 de maio.


Sob a coordenação da Softex, ele será executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o SENAI-SP. Contará, para a sua realização, com R$ 30 milhões em recursos oriundos da Lei de TIC por meio do Programa Prioritário Nacional de Inovação (PPI). 


“O Programa Hackers do Bem possui um valor estratégico para o Brasil ao contribuir diretamente com a qualificação profissional - que eleva o índice escolar - e ao estruturar elementos que fortalecem o ecossistema de cibersegurança. Os resultados vão desde avanços do País em uma área crítica que afeta de uma forma holística diferentes setores econômicos e que se refletem também na sociedade e na vida dos cidadãos”, avalia a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.


Gratuito, o programa oferecerá inicialmente cinco cursos nos níveis de nivelamento, básico, fundamental, especializado e residência tecnológica para estudantes do ensino técnico, médio e superior, profissionais da área de tecnologia que buscam especialização e para quem procura migrar de área. Apenas na primeira fase, pretende recrutar pelo menos 30 mil alunos.


Durante a formação, eles terão acesso a aulas ao vivo, exercícios teóricos e práticos com a utilização de simuladores, vídeos e outros recursos. Os cursos têm coordenação acadêmica do Senai-SP e da Escola Superior de Redes (ESR), braço de capacitação da RNP, que possui mais de 17 anos de expertise em formação profissional em TIC.


“Somente no Brasil, há mais de 300 mil vagas que não são preenchidas por falta de profissionais de cibersegurança. O Hackers do Bem, além de desenvolver competências em segurança cibernética, impactando o mercado e todos os setores, estabelece mecanismos de integração e sinergia com diferentes atores dos ecossistemas de ensino, pesquisa, inovação e segurança da informação”, explica o diretor-adjunto de Cibersegurança da RNP, Emilio Nakamura.


O programa Hackers do Bem prevê ainda o fomento do ecossistema de inovação em cibersegurança para formação de empreendedores para área, desenvolvimento de projetos de P&D e a implantação de um hub nacional para este segmento, envolvendo instituições, associações, governo, reguladores, aceleradores, empresas, startups, empreendedores e alunos.


Para Ruben Delgado, presidente da Softex, “além de contribuir para que o déficit de profissionais na área seja rapidamente reduzido, o programa colaborará para a construção de uma indústria nacional de segurança cibernética inovadora, apoiada por pesquisas e por produções científicas de alto nível, capaz de reter talentos que possam realimentar o ciclo de produção do conhecimento, fortalecendo, assim, todo o ecossistema”.


“A digitalização é uma importante ferramenta na agenda de competitividade da indústria, sendo o profissional de cibersegurança fundamental para proteger as empresas das vulnerabilidades do ambiente digital. Com esse programa, juntos, vamos impactar um grande número de pessoas, gerando empregos e fornecendo as pessoas capacitadas que a indústria precisa”, garante o diretor-regional do Senai-SP, Ricardo Figueiredo Terra.

Os interessados em participar do programa podem se cadastrar e receber informações em primeira mão em https://hackersdobem.rnp.br/home.

 


Sobre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é um órgão da administração federal direta, que tem como missão produzir conhecimento, gerar riquezas para o Brasil e contribuir para a qualidade de vida dos brasileiros. Para mais informações acesse https://www.gov.br/mcti/pt-br

 

Sobre a ESR - A Escola Superior de Redes (ESR) é a unidade de serviço da RNP criada para promover a capacitação, o desenvolvimento profissional e a disseminação de conhecimento em Tecnologias da Informação. Com mais de 17 anos de mercado, a ESR já foi responsável por capacitar mais de 40.000 alunos.

 

Sobre a RNP - Somos a rede brasileira para educação e pesquisa. Uma plataforma de comunicação e colaboração digital que trabalha para promover e implementar a inovação em aplicações de tecnologia da informação. Com o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento, conectamos mais de 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores brasileiros em universidades, institutos educacionais e culturais, agências de pesquisa, hospitais de ensino, parques e polos tecnológicos. Em 1992, ajudamos a trazer a Internet para o Brasil atendendo aos anseios da comunidade acadêmica. E hoje nossa rede chega a todas as unidades da federação, levando nossos serviços seguros e de alta capacidade. Também estamos interligados às demais redes de educação e pesquisa na América Latina, América do Norte, África, Europa, Ásia e Oceania por meio de cabos de fibra óptica terrestres e submarinos. Somos qualificados como uma Organização Social, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e mantida por esse, em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), das Comunicações (MCom), Saúde (MS) e Defesa (MD), além do Ministério da Cultura, que participam do Programa Interministerial RNP (PRO-RNP).                

 

Sobre o SENAI-SP - O SENAI-SP tem a missão de apoiar o aumento da competitividade da indústria por meio de ações de educação profissional, inovação e tecnologia, e empreendedorismo industrial. Com mais de 80 anos de atuação, o SENAI-SP supera 1 milhão de matrículas anuais, abrangendo desde cursos para a qualificação básica até a pós-graduação, nas modalidades presencial e online. São 92 unidades de formação profissional distribuídas em todo o estado de São Paulo, além de 78 escolas móveis, que levam soluções customizadas para a indústria. A instituição oferece soluções em inovação e tecnologia, atuando nas mais diversas áreas de competência, como alimentos e bebidas, biotecnologia, energias renováveis, manufatura avançada e logística, reunindo profissionais qualificados e infraestruturas tecnológicas, como o Centro de Conectividade, o Laboratório de CyberSegurança, e o OpenLab da Indústria 4.0. Na área de empreendedorismo industrial, atua com programas de aceleração de startups, de inovação aberta, intraempreendedorismo e cultura inovadora, com soluções para indústrias de todos os portes e setores.

 

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Último dia para solicitar isenção e redução da taxa do Vestibular das Fatec

É possível solicitar os dois benefícios, desde que sejam feitos
dois pedidos
Inscrições devem ser feitas até as 15 horas, pelo site do processo seletivo; prova será aplicada no dia 17 de julho, de forma presencial

 

Os interessados em requisitar a isenção e a redução de 50% do valor da taxa de inscrição do Vestibular das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) têm até as 15 horas desta terça-feira (24) para fazer o pedido pelo site do processo seletivo. O Centro Paula Souza (CPS) oferece seis mil isenções de pagamento. É possível solicitar a isenção, a redução ou as duas opções, porém, neste caso, é preciso fazer dois pedidos. O valor integral da tarifa é de R$ 91. Prova será aplicada no dia 17 de julho, de forma presencial. 

As inscrições devem ser feitas pelo site www.vestibularfatec.com.br. Lá, os interessados preenchem o formulário, e, em seguida, acessam o link “Envio de Documentos” para realizar o upload dos documentos comprobatórios requisitados para cada uma das opções pleiteadas. Os itens solicitados devem ser digitalizados, com tamanho de até 1 MB, nas extensões: pdf ou png ou jpg ou jpeg. Os documentos devem ser legíveis, sem rasuras e o arquivo não pode estar corrompido. 

Em todas as Fatecs será disponibilizado acesso a computadores e a internet para que os interessados em solicitar a isenção e/ou redução da taxa de inscrição do processo seletivo façam o pedido. É de responsabilidade do candidato entrar em contato com a unidade e buscar informações para agendamento de horário de atendimento com essa finalidade. 

O resultado das solicitações será divulgado no dia 13 de junho, no site do Vestibular das Fatecs e no site do CPS. O candidato beneficiado deverá efetuar sua inscrição de 14 de junho até as 15 horas do dia 28 de junho, exclusivamente pela internet.

 

Requisitos para isenção 

Para pedir a isenção o candidato precisa ter concluído integralmente o Ensino Médio, no território nacional brasileiro, ou estar concluindo o terceiro semestre da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em escolas da rede pública de ensino ou em instituição particular ou, ainda, estar concluindo o curso no Centro Estadual de Jovens e Adultos (Ceeja). Também é necessário ter, cumulativamente, renda familiar bruta mensal máxima de dois salários mínimos (R$ 2.424). Caso seja independente, a renda bruta máxima deverá ser nesse mesmo valor. 

Os documentos necessários para realizar a solicitação de
isenção são:
 

Comprovante de escolaridade: histórico escolar ou declaração escolar da instituição de ensino, comprovando que o candidato cursou integralmente o Ensino Médio em escolas no território nacional brasileiro. 

Comprovante de rendimentos: de todos os integrantes do grupo familiar que residam no mesmo endereço do candidato, sendo: 

·       Empregados: contracheque de algum mês do ano de 2022;

·       Aposentados e pensionistas: comprovante mensal de recebimento de aposentadoria ou pensão de algum mês do ano de 2022;

·       Desempregado: declaração de desempregado conforme Anexo II da Portaria – Situação 1;

·       Trabalhador autônomo, informal ou eventual: declaração especificando a renda mensal, com assinatura de uma testemunha, com RG e endereço. O modelo disponível no Anexo II da Portaria – Situação 2;

·       Menores de idade que não exercem atividade remunerada: declaração do responsável pelo grupo familiar informando quais membros do grupo familiar, menores de idade, não exercem atividade remunerada. Conforme
Anexo II da Portaria – Situação 3.

 

Requisitos para redução da taxa 

O interessado em solicitar a redução da taxa deve ser estudante regularmente matriculado em uma das séries do Ensino Fundamental, Ensino Médio, curso pré-vestibular ou curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação. Também é preciso, cumulativamente, receber remuneração mensal inferior a dois salários-mínimos (R$ 2.424) ou estar desempregado. 

Os documentos necessários para realizar a solicitação de
redução são:

 

Comprovante de escolaridade: certidão ou declaração expedida pela instituição de ensino, em papel timbrado, assinada e com o carimbo do responsável na instituição, comprovando ser estudante regularmente matriculado em uma das séries do Ensino Fundamental ou Médio, ou qualquer semestre da Educação de Jovens e Adultos – EJA (supletivo) ou em curso pré-vestibular ou em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação;

 

Comprovante de rendimento de uma das seguintes situações: 

·       Empregados: contracheque de algum mês do ano de 2022;

·       Aposentados e pensionistas: comprovante mensal de recebimento de aposentadoria ou pensão de algum mês do ano de 2022;

·       Desempregado: declaração de desempregado conforme Anexo II da Portaria – Situação 1;

·       Trabalhador autônomo ou informal ou eventual: declaração especificando a renda mensal, com assinatura de uma testemunha, com RG e endereço. O modelo de declaração consta no Anexo II da Portaria – Situação 2.

 

Outras especificações dos documentos solicitados, bem como os modelos e anexos, estão disponíveis na Portaria. O correto preenchimento dos formulários de solicitação e o envio dos documentos comprobatórios são de inteira responsabilidade do candidato. 

Confira as principais datas do processo seletivo no calendário. 

 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades)
e pela
internet.

 


Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.

Frente fria faz shopping registrar aumento de vendas

Expectativa de comerciantes é de crescimento de 20% comparado ao último ano

 

As cinco regiões do Brasil sentiram a frente fria que atingiu o país na última semana. Na quinta (19), os termômetros no DF registraram 1,4°C, o dia mais frio da história da capital federal. E não para por aí. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que o frio permaneça nas próximas semanas e se intensifique com a chegada do inverno. A população pode não gostar muito, mas o setor de vendas de acessórios está animado.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), a frente fria deve aumentar as vendas em 8% em 2022, comparado ao ano anterior. No entanto, entre os vendedores do Brasil Center Shopping, a previsão é ainda mais otimista do que a do Sindicato: eles esperam um aumento de pelo menos 15% nas vendas. O superintendente do centro comercial, Leonardo Pereira, viu um maior número de pessoas transitarem pelo Shopping na última semana e espera que o movimento se mantenha até julho. 

“Nossa expectativa para o inverno é muito grande, uma vez que, esperamos receber um fluxo contínuo, e que o Brasil Center Shopping seja destino para atender as necessidades de consumo e serviços da população de Valparaíso e região”, afirma Leonardo Pereira.

Lojas do estabelecimento, como Leila Calçados e Nicole Calçados já registram um aumento nas vendas, principalmente em botas. Já as lojas de vestuário, como Menina Elegante, Moda Madu e Oclã, viram as vendas de casacos e cachecóis subirem consideravelmente desde a última semana. 


Previsão do inverno 

O frio intenso registrado no Brasil em pleno outono, com registro de neve e ciclone em algumas regiões do país, tem gerado preocupação na população de um inverno mais rigoroso que o habitual. A estação mais fria se inicia no dia 21 de junho. 

E sim, a preocupação é válida, uma vez que essas condições devem se repetir com maior frequência, tornando o inverno mais gelado ainda, principalmente nos estados do Centro-Sul do Brasil.

O frio intenso tem um responsável: La Niña. O fenômeno é causado pelo resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico, intensificando eventos climáticos extremos em diversos países. 

De acordo com o meteorologista do Inmet Cléber Souza, o fenômeno influencia as temperaturas a serem mais amenas. “As massas de ar que se originam no polo Sul podem chegar aqui mais intensas e causar frio recordes”, comenta. 

Por isso, Leonardo reafirma suas boas expectativas quanto ao aumento da movimentação no shopping até julho. “O Brasil Center possui lojas de calçados, moda masculina e feminina, além de roupas infantis. E todas elas estão se preparando para intensificar as vendas para que os clientes enfrentem o inverno com o máximo conforto possível”, finaliza.   

 

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