Pesquisar no Blog

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Pequenos e médios negócios movimentaram R$ 2,3 bilhões com o e-commerce em 2021

 

  • Valor representa aumento de 77% em relação ao montante de 2020
  • Número de pedidos cresceu em 75%, saltando de 6 milhões para 10,5 milhões
  • 5 milhões de consumidores compraram pela internet pela primeira vez
  • Os segmentos que mais faturaram foram Moda, Saúde & Beleza, Acessórios, Eletrônicos e Casa & Jardim
  • Cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado, representando mais da metade das transações. Já o Pix (6%) superou o boleto (5%)
  • Dados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas online

O e-commerce brasileiro fechou o ano de 2021 com resultados positivos, mesmo com a retomada do comércio físico e o cenário econômico mais desafiador, repetindo o movimento iniciado no ano passado. Em 2021, as pequenas e médias empresas faturaram mais de R 2,3 bilhões com as vendas online, valor 77% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R 1,3 bilhão). Os dados são do estudo NuvemCommerce, análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais na região, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.  

O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020. No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez. Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências de vendas e consumo para este ano.  

“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país; de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

Confira na íntegra o estudo Nuvemcommerce 2022

Balanço das PMEs no e-commerce em 2021

Em 2021, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R 211,04). 

O mês de maior faturamento para as PMEs foi novembro (tanto em 2020 como em 2021), período de muita relevância para o comércio devido à Black Friday e à proximidade com o Natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%). 

“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento, inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, comenta Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

 

Curiosidades - os segmentos que tiveram um boom em 2021

Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país. Os efeitos da retomada da economia e volta de equipes ao escritório se refletem no aumento das vendas de material de escritório: esses e-commerces tiveram um faturamento 156% maior que em 2020. A volta das atividades fora de casa também impactaram nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, perfumaria aumentou o faturamento em 404%, enquanto o segmento de Joias cresceu em 132%. 

O avanço do calendário de vacinação no Brasil e, posteriormente, a conclusão da imunização com a terceira dose da vacina também permitiram que as pessoas voltassem a fazer pequenas reuniões e aproveitassem o tempo livre. O segmento de roupas de banho, como biquínis, teve um aumento de 154% no faturamento em comparação com o ano anterior. Já as lojas virtuais de bebidas alcóolicas dobraram o faturamento no ano passado.

 

5 segmentos que mais faturaram com o e-commerce em 2021:

  • Moda (R 895,4 milhões)
  • Saúde & Beleza (R 146,5 milhões)
  • Acessórios (R 114 milhões)
  • Eletrônicos (R 82 milhões)
  • Casa & Jardim (R 79 milhões)

 

5 estados que mais faturaram em 2021:

  • São Paulo (R 1,2 bilhão)
  • Minas Gerais (R 230 milhões)
  • Rio de Janeiro (R 141 milhões)
  • Ceará (R 119 milhões)
  • Paraná (R 110 milhões)

 

Pagamentos e logística em destaque

Para driblar a inflação mais alta e realizar compras, o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista. “Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Pedroso. 

Em relação à logística, a grande aposta das PMEs foi a digitalização das opções de envio. Os meios tradicionais de logística, como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27% dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.

 

Raio-X das PMEs no digital

O estudo NuvemCommerce 2022 também revela o perfil dos pequenos e médios negócios que venderam pelo e-commerce no ano passado, a partir de uma pesquisa realizada com os 90 mil lojistas da base da plataforma Nuvemshop. Para esses empreendedores, as maiores dificuldades de empreender foram falta de dinheiro para investimento no negócio (38%) e ausência de tempo para desenvolver tudo o que precisam (30%). Para 2022, os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais: a pesquisa indica que 74% deles desejam aprender mais sobre estratégias do e-commerce, enquanto mais de 68% querem ampliar canais de divulgação e 56% querem ampliar os canais de venda online.

 


Alejandro Vázquez - CCO e cofundador da Nuvemshop.

 

Filantropia e a contrapartida real para diminuir desigualdades

Nós precisamos falar sobre a filantropia e a contrapartida real que ela dá para a sociedade brasileira. As instituições filantrópicas cumprem um papel de inclusão social relevante para o País, nas áreas da Educação, da Saúde e da Assistência Social, revertendo para a população muito além dos benefícios recebidos. A cada R$ 1 investido pelo Estado no setor com as imunidades fiscais, a contrapartida é de R$ 7,39 em benefícios entregues à população nessas três áreas.

Esses são dados da pesquisa “A Contrapartida do Setor Filantrópico no Brasil”, de 2018, realizada pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif), em parceria com a consultoria independente Dom Strategy Partners e auditoria da Audisa. Na área da Assistência Social, são 3,6 milhões de vagas de serviços essenciais de proteção básica. Na Saúde, 260 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Na Educação, há cerca de 725 mil bolsistas no Ensino Superior e na Educação Básica. São dados que têm como base números oficiais dos ministérios da Saúde, da Educação e da Cidadania.

É importante ressaltar essas informações e, também, afirmar que muitas dessas instituições estão em lugares nos quais o governo não tem condições de chegar. Falta ao poder público a capilaridade para conseguir dar suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade social nos mais diversos cantos do país. 

A começar pelo atendimento na área da Saúde: o Brasil conta com 906 municípios atendidos exclusivamente por um hospital filantrópico. Esse dado demonstra que o trabalho das filantrópicas é fundamental, não só em estrutura, mas também em qualidade. A maioria dessas instituições é de fundação centenária e historicamente presta esse atendimento por missão.  

Da mesma forma que na área da Saúde, na Educação as instituições filantrópicas cumprem relevante papel social e de inclusão. Atuam para garantir qualidade educacional que proporciona aos estudantes muito além do aprendizado dos conteúdos de disciplinas - como Matemática ou História -, trazendo uma proposta de tornar o aluno cidadão, comprometido em transformar a sociedade. Muitas vezes, instaladas em municípios com baixo IDH ou em regiões periféricas e empobrecidas, dão oportunidade a estudantes de baixa renda de terem acesso a uma escola de qualidade. A cada cinco vagas abertas para um aluno que paga mensalidade, a instituição filantrópica educacional concede uma bolsa totalmente gratuita a um aluno de baixa renda.

Desse modo, as instituições filantrópicas cumprem seu papel social e alcançam lugares onde o Estado, seja pela falta de orçamento ou de estrutura, não consegue se fazer presente. Por esses motivos, a imunidade tributária traz um benefício que até pode ser medido por meio de recursos, mas que vai além, pois insere a contrapartida na promoção do equilíbrio social e do atendimento essencial para as pessoas em vulnerabilidade, contribuindo assim para reduzir a desigualdade social em nosso país.

 


Carmem Regina Murara - diretora de Relações Institucionais do Grupo Marista.


O impacto da transformação digital na saúde no mercado PME

Nos últimos anos, a digitalização modificou diretamente diversos setores da economia. Na área da saúde, em especial, a pandemia acelerou o processo de transformação digital, viabilizando o desenvolvimento de novas tecnologias, enquanto soluções que já estavam na rotina médica foram aprimoradas. Neste sentido, serviços como telemedicina, prontuários eletrônicos, sistemas inteligentes, plataformas de prescrição digital, e-commerce de medicamentos e gestão de estoque e de suprimentos ganharam força e tornaram-se imprescindíveis no dia a dia das instituições de saúde.

Diante deste cenário, a criação de novas startups voltadas ao segmento cresceu na mesma velocidade em que os investimentos em saúde. De acordo com um levantamento realizado pela Sling Hub, plataforma que analisa dados de startups da América Latina, até o dia 30 de outubro de 2021, o setor de healthtechs captou 344,3 milhões de dólares em investimentos, um aumento de 329% em relação ao ano anterior. Mas, afinal, quais são os impactos que o processo de transformação digital na saúde traz para o mercado de pequenas e médias empresas (PME)?
 

Principais benefícios da digitalização da saúde no mercado PME

As vantagens da adoção de tecnologias na área da saúde são inúmeras. Por meio delas é possível obter diagnósticos mais precisos, redução de erros, precisão de informações, melhoria no atendimento hospitalar, além de viabilizar uma gestão mais eficiente.

Desta forma, as startups são capazes de desenvolver soluções disruptivas baseadas em tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e Armazenamento em Nuvem, por exemplo, que permitem aos gestores tomarem decisões mais assertivas, a partir de dados e informações precisas. Isto garante mais agilidade e soluções robustas o bastante para solucionar problemas complexos. Neste contexto, pequenas e médias empresas têm mais condições para concorrerem com grandes players do mercado.

O avanço da transformação digital na saúde contribui, ainda, para a democratização de soluções inteligentes, bem como o uso eficiente de suprimentos. Além disso, a digitalização promove a automatização de processos antes manuais, proporcionando a otimização de tempo e maior ganho de produtividade, garantindo, consequentemente, uma entrega mais qualificada para o público final.
 

O futuro da transformação digital na saúde

É fato que a pandemia causada pela Covid-19 despertou para pacientes, médicos, gestores e líderes de saúde um senso de urgência na aplicação de tecnologias no segmento. Neste contexto, as healthtechs têm como grande desafio promover, cada vez mais, a transformação digital nas pequenas e médias empresas.

A área de compras e estoque das PMEs, por exemplo, podem ser diretamente impactadas por healthtechs que promovem a digitalização deste segmento, uma vez que, ao utilizar um sistema que ajuda a tomar a decisão sobre o que comprar baseado em dados e modelos estatísticos, é possível reduzir a ineficiência de compras e diminuir, consequentemente, o desperdício de dinheiro parado.

A partir disto, o que veremos nos próximos anos para o mercado de PME é a continuidade e o fortalecimento de soluções de gestão, telemedicina e integração de sistemas, ajudando a consolidar soluções digitais que entregam benefícios aos empreendedores na mesma medida em que simplificam o dia a dia do público final.
 



Dr. Raphael Gordilho - Cofundador da Zaga, healthtech que otimiza processos de gestão de compras e suprimentos na área da saúde.

 

Dicas para ser sustentável durante o ano

Economia Circular
É possível minimizar os danos à natureza e ser mais sustentável em 2022


Depois das festas de fim de ano, como o Natal e Ano Novo, época com uma explosão de consumo, a circulação maior de produtos gera uma maior pegada de carbono, tanto pelo transporte a longas distâncias, com combustíveis fósseis, quanto pelo aumento na exploração de recursos para fabricação de presentes e embalagens. O aumento de CO2 é um dos principais fatores associados à mudança climática, mas cada um pode fazer sua parte para diminuir esse impacto.

Confira as dicas do Movimento Circular para ter um ano mais sustentável:
 

Optar por produtos recicláveis

Você já ouviu falar em economia circular? Talvez não tenha familiaridade com o termo, mas, se recicla seu lixo ou compra produtos com embalagens recicladas, já tem feito uma contribuição a esse movimento.

Para a economia circular, o lixo é um erro de planejamento, pois muitos produtos que são descartados podem ser reintegrados à cadeia de produção, com um valor igual ao original.

Você pode optar por alimentos com embalagens recicláveis, com produtos que já passaram por reciclagem das matérias primas, caixas e sacolas. Se você tem alguma habilidade manual, aproveite as matérias primas em casa e faça algo personalizado e com grande valor sentimental.

Ao comprar roupas, opte por produtos vintage ou por marcas que reaproveitem tecidos e usem tingimentos menos poluentes. Segundo pesquisa da Water Footprint Network, a produção de uma camiseta consome quase 2kg de combustíveis fósseis e cerca de 3 mil litros de água.

As opções vintage também podem se estender a brinquedos e objetos de decoração. As compras em antiquários e feirinhas de antiguidades rendem obejtos raros e preciosos, enquanto geram economia de recursos.
 

Reaproveitar as embalagens

Ao reaproveitar embrulhos de presentes e levar suas próprias sacolas para as compras, você gera economia para sua conta bancária e para o meio ambiente, já que a produção de embalagens e o descarte emitem CO2, além da demanda de muitos litros de água para sua fabricação. Além da pegada de carbono, a pegada hídrica é outro fator importante a ser levado em conta no consumo, pois a água é um recurso limitado e sua utilização pela indústria envolve poluentes e gera maior escassez em períodos de estiagem.

De acordo com dados da organização mundial Water Footprint Network, a produção de uma simples folha de papel A4 demanda 10 litros de água, e, para produzir um quilo de plástico, são necessários 182 litros de água.

“É preciso escolher bem do ponto de vista de embalagens. Um produto não precisa estar dentro de uma embalagem, que está dentro de outra embalagem, que está dentro de outra embalagem”, afirma o Dr. Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular.
 

Refeições ecologicamente correta

Se a família é grande, também é grande a tentação de utilizar pratos, copos e canudos descartáveis para economizar trabalho na limpeza após a refeição. No entanto, esses recipientes causam impactos ao ambiente. De acordo com estudo global publicado na revista científica Nature Sustainability em junho deste ano, 80% do lixo encontrado nos oceanos é composto por plástico. Prefira utilizar os utensílios de louça e metal que já tem em casa.

O plástico também está muito presente na embalagem de alimentos, mas é possível diminuir o seu consumo ao comprar produtos a granel, utilizando as próprias sacolas. Outra dica é optar por vegetais da época e produzidos localmente. Além de serem mais frescos e saudáveis, os alimentos locais demandam menos combustíveis fósseis para transporte do que os importados de longas distâncias, o que diminui a pegada de carbono.
 

Como manter o consumo sustentável durante o ano todo

Com simples mudanças de hábitos, é possível diminuir seu impacto cotidiano no meio ambiente. O curso “Introdução à Economia Circular” apresenta alternativas que podem ser aplicadas por qualquer pessoa no dia a dia, por meio de diferentes maneiras de reduzir emudar os hábitos de consumo, o transporte e a maneira de lidar com os resíduos produzidos. O conteúdo é online, gratuito e está disponível na plataforma Circular Academy, lançada pela iniciativa Movimento Circular com concepção da Atina Educação. Para acessar, basta fazer um breve cadastro no site.

“As atividades do curso dialogam diretamente com os principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Quando falamos em economia circular, o ponto central é a criação e adoçãode novos processos e comportamentos. A mudança de hábitos de milhares de instituições, pessoas e empresas, em parceria, é capaz de fazer uma grande diferença. O curso traz casos reais de como isso já está sendo feito no mundo e quais os benefícios dessas mudanças para o ambiente e para todos nós”, conclui Edson Grandisoli.
 

 

Circular Academy -- Curso “Introdução à Economia Circular”

Movimento Circular

 

Referências:

Nature Sustainability. An inshore--offshore sorting system revealed from global classification of ocean litter.

Water Footprint Network. Product water footprint.


Veja os destinos mais buscados para viajar no feriado de aniversário de São Paulo

 foto: Joãop Tzanno para Unsplash
Nordeste lidera as buscas com sete destinos no ranking, enquanto Florianópolis tem o preço médio de passagens mais barato

 

São Paulo completa 468 anos em 2022 e, para comemorar o feriado, que neste ano será numa terça-feira, nada como fazer as malas e aproveitar a folga viajando. O metabuscador de viagens KAYAK fez um levantamento que mostra os destinos mais procurados para a época e o Nordeste tem sete cidades entre as mais buscadas, com Recife em primeiro lugar na tabela.  

Salvador vem em segundo lugar e é uma das cidades que teve maior variação mensal, com um aumento de 59% em relação a dezembro de 2021. O ranking tem ainda Maceió, Rio de Janeiro, Fortaleza, Florianópolis, Natal, Porto Seguro, Foz do Iguaçu, João Pessoa e Porto Alegre, respectivamente. 


Florianópolis é a cidade mais barata do ranking para viajar no feriado, com passagens com preço médio de R$ 378, valor 30% mais barato comparado a dezembro de 2021. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com bilhetes por R$ 403, em média. Outros destinos com preços atrativos são Porto Alegre (R$ 651), Salvador (R$717), Foz do Iguaçu (R$ 765), Porto Seguro (R$ 817), Fortaleza (R$ 897) e Recife (R$ 908). 

 

Em contrapartida, João Pessoa é o destino mais caro. Quem quiser passar o feriado na capital paraibana pagará o preço médio de R$1.225 nas passagens aéreas. Natal e Maceió também têm preços mais altos, custando R$ 1.006 e R$ 1.047, respectivamente. 

 

Segundo Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil, os feriados locais em São Paulo são uma boa oportunidade para movimentar o turismo nacional, já que a cidade é uma das principais cidades de origem de viajantes brasileiros.

 

“São Paulo é um dos maiores mercados emissores de turistas do Brasil, então qualquer feriado, por mais que seja local, acaba influenciando o turismo do país. O feriado de aniversário da cidade tem potencial de aquecer o setor e vemos isso nos dados obtidos pelo KAYAK”, explica Vedovato. 

Para aqueles que têm um orçamento pré-definido para realizar viagens, o KAYAK disponibiliza a ferramenta Explore, que dá sugestões de lugares possíveis dentro de um orçamento informado. Basta inserir o valor e cidade de origem e o KAYAK sugere as opções que se encaixam dentro do que o usuário procura. Também há filtros para personalizar ainda mais a busca, como o tipo de viagem, número de escalas e tempo de duração do voo. Além disso, é possível configurar um Alerta de Preços, gratuitamente, para não perder uma oferta. Basta pesquisar o itinerário de preferência na aba Voos. Quando a página de resultados abrir, no canto superior esquerdo é possível habilitar a opção "Acompanhar Preços”, informando um e-mail, que passará a receber avisos automáticos de variações de preços. O Alerta de Preços, além de informar a variação do valor dos bilhetes, faz uma recomendação caso seja a hora certa de comprar a passagem ou se esperar por preços menores é a melhor alternativa.

 

 

KAYAK

 www.KAYAK.com

 

Interamerican Network


Buscas online por viagens sobe mais de 11% em 2021

 Pesquisa aponta tráfego online do último ano

 

De “bater pernas na rua” à compras com um único clique enquanto dentro de casa: essa mudança de hábito já acontecia de forma exponencial nos últimos anos, e tendo em mente que a pandemia fez sua parte de acelerar o processo, o CUPONATION, plataforma de descontos online, compilou informações sobre o tráfego online mundial.

 

Devido a pandemia, a economia da maioria das casas ao redor do mundo decaiu, e as famílias que conseguiram manter o mesmo estilo de vida miravam para as compras online. Agora, mesmo com a reabertura de comércios e estabelecimentos com o avanço da vacinação, muita gente ainda segue com a preferência e praticidade da internet. 

 

Um levantamento internacional realizado recentemente pela empresa Statista registrou a mudança do tráfego online de alguns setores em todo mundo desde o segundo semestre do ano passado, e o CUPONATION comparou essas buscas pela internet com as do ano anterior.

 

De forma animadora, o segmento “viagem” é o que aparece em primeiro lugar do ranking de crescimento. De julho a dezembro de 2021, as buscas online por novos destinos tiveram cerca de 11,4% de aumento comparado com o mesmo período de 2020.

 

No Brasil, vale lembrar que a economia volta de forma lenta para os bolsos dos brasileiros, e com isso o turismo acaba não  sendo imediato para todos. Ainda assim, nenhum ditado define melhor o brasileiro do que “a esperança é a última que morre”, e assim o povo segue driblando a economia para ter alguns dias de turista.

 

Conforme uma pesquisa da Booking.com de 2021, pelo menos 81% dos brasileiros desejavam viajar assim que as restrições amenizassem ou fossem suspensas. Ademais, quase 4 de 10 brasileiros relataram que iriam viajar até o final do ano passado, de acordo com um estudo do Hibou em parceria com a VPNY.

 

Aplicativos, sites e empresas relacionadas ao assunto “economia” e “finanças” levaram o segmento ao posto de segundo mais procurado da lista de crescimento. No entanto, somou apenas 1% no aumento de buscas na comparação do último semestre com o mesmo de 2020, em todo o mundo. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do CUPONATION.

 

Apesar disso, somente essas duas categorias apresentaram aumento de tráfego online. “Cosméticos”, “moda” e “alimentação” são três das outras sete seções que aparecem no ranking, mas que tiveram mudanças negativas - chegando até 20% a menos de buscas durante o período do estudo. 


           https://www.cuponation.com.br/insights/trafegoonline-2021


Entenda a verdade sobre a ‘redução’ de ICMS de bares e restaurantes em São Paulo

Em uma tentativa de retomada de popularidade junto ao setor de os restaurantes, bares e lanchonetes, o Governo do Estado de São Paulo publicou no fim de 2021 um decreto reduzindo o ICMS para os restaurantes a partir e janeiro de 2022. Com isso a alíquota cobrada passa de de 3,69% para 3,2% a partir de janeiro de 2022. Contudo, conformo aponta analistas, existe uma grande ‘pegadinha’ nesse anúncio, pois se está reduzindo exatamente o que se aumentou há poucos meses atrás. 

“Até o início deste ano, estabelecimentos relacionados a refeições pagavam 3,2% de ICMS, quando foram surpreendidos com o aumento de alíquota justamente em um dos piores momento da crise, demonstrando grande insensibilidade com esse setor que foi um dos mais impactados com a necessidade de isolamento. Agora, surpreendentemente se trata dessa redução como uma grande bondade, o que não é real. O Governo cria problema do ICMS e depois cria solução, isso não está correto”, analisa do diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota. 

Segundo informou o governo, a medida, que “representa uma redução de custo de até 13% para o setor, é fruto de meses de diálogo entre o Governo de São Paulo e o setor, beneficiando 250 mil empresas que poderão pagar dívidas, reinvestir, contratar mais trabalhadores e estimular a economia”. 

Contudo, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), em todo o estado, das 250 mil empresas do setor, 50 mil deixaram de existir durante a pandemia e que 400 mil funcionários perderam seus postos de trabalho no mesmo período. Ou seja, para grande parcela dos estabelecimentos essa redução chegou tarde demais. 

Para entender melhor, no início do ano o governo do Estado de São Paulo publicou diversos decretos alterando a legislação do ICMS, com a finalidade de aumentar a arrecadação do imposto, para superar o rombo ocasionado pela crise. Foram medidas de ajuste fiscal para equilíbrio das contas públicas, em face da pandemia do Covid-19. Contudo, vários desses decretos que representarão aumentos desse tributo, complicando ainda mais as finanças das empresas. 

O diretor da Confirp detalha que uma das mudanças dizia respeito ao aumento nas alíquotas do ICMS, e passou a vigorar a partir de 15 de janeiro de 2021 e um dos setores afetados é os ramos de refeições, que inclui de bares, restaurantes, lanchonetes, pastelarias, casas de chá, de suco, de doces e salgados, cafeterias, hotéis, entre outros, bem como as empresas preparadoras de refeições coletivas. 

"Com a mudança, a partir de janeiro, a alíquota do ICMS das refeições foi de 3,2% para 3,69%, ou seja, um aumento de 15,3%. Por mais que em um primeiro momento não parecesse relevante, em situação de crise isso se mostrou um grande complicador", analisa Welinton Mota. Agora ao vender esse retorno de alíquota como um benefício, soa no mínimo contraditório. 

Ainda segundo o Governo de São Paulo, o regime especial de tributação permitirá, a partir de 1º de janeiro de 2022, a aplicação de alíquota de 3,2% sobre a receita bruta de bares e restaurantes, em substituição ao regime de apuração do ICMS. A iniciativa representa uma renúncia fiscal de R 126 milhões pelo Estado. Embora anunciado pelo Governo de São Paulo, o decreto ainda não foi publicado.


Tecnologias educacionais apoiam municípios para planejamento de 2022

Equidade racial, inclusão de pessoas com deficiência, eficiência nas gestões administrativas e pedagógicas são algumas das demandas dos dirigentes municipais de educação

 

 

 

Desde o início da pandemia de Covid-19, os desafios para a educação não param. Em 2022, a preocupação com a recomposição das aprendizagens e com o risco de abandono escolar estarão lado a lado a outras demandas tão urgentes quanto, a promoção de oportunidades para a equidade racial, inclusão para estudantes com deficiência e maior eficiência na aplicação dos recursos, tanto financeiros quanto de gestão de pessoas. 

 

“Os cenários na educação mudaram muito rapidamente nos últimos dois anos, exigindo dos gestores medidas urgentes. Para 2022, a expectativa é poder se planejar, trazendo consigo os ensinamentos da pandemia para uma educação focada na redução das desigualdades que foram aprofundadas nesse período”, analisa a gerente de Implementação do Itaú Social, Tatiana Bello.

 

Para apoiar os dirigentes municipais e técnicos que atuam nas secretarias de educação, o programa Melhoria da Educação disponibiliza 10 tecnologias educacionais, que são metodologias que buscam solucionar problemas identificados a partir de demandas reais dos municípios e territórios. “Sugerimos que iniciem sempre pelo Planejamento Estratégico, para alinhar as prioridades e metas. Depois, é possível escolher as tecnologias mais adequadas para os desafios da rede. Lembrando que é essencial definir a equipe de liderança responsável por implementá-las”, explica Tatiana. 

 

Tecnologias Educacionais disponíveis:

 

  • Planejamento Estratégico: tem por objetivo auxiliar as equipes das secretarias de educação na elaboração, de forma autônoma, de um Plano Estratégico consistente. Ele deverá ser construído com base em um diagnóstico concreto e em muito diálogo, com mobilização e responsabilização, e, fundamentalmente, com metas plausíveis, possíveis de serem alcançadas no tempo da gestão. 
  • Gestão da educação para a equidade racial: durante a jornada, os participantes poderão elaborar diagnósticos sobre a situação de crianças, adolescentes e jovens negros e indígenas e se apropriar de conhecimentos para a implementação de normativas que ampliem o acesso à diversidade étnico-racial. Também contarão com instrumentos de monitoramento e avaliação para identificar as mudanças da sua realidade. 
  • Gestão inclusiva: pessoas com deficiência: tem por objetivo a implementação de ações para que todas as crianças, adolescentes e jovens com deficiência em idade escolar sejam matriculados e que tenham a garantia da aprendizagem. Apresenta as dimensões do trabalho de implementação, monitoramento e avaliação, além da formação para técnicos e outros profissionais da educação. 
  • Gestão e formação de equipes de Educação Infantil: propõe contribuir na formação dos profissionais que atuam na educação formal de crianças na primeira infância, compreendida na idade de zero a seis anos. Baseia-se nos princípios propostos nos documentos norteadores nacionais para a educação infantil, como as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2009 e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de 2017. 
  • Gestão de pessoas e de recursos: busca auxiliar as equipes na superação das dificuldades técnicas para identificar as receitas disponíveis, analisar o custo aluno ano em cada etapa e modalidade oferecida e visualizar a fração da folha de pagamento nestes custos. Além de indicar alternativas possíveis para a otimização da gestão de recursos e para a valorização de profissionais. 
  • Formação em Matemática nos anos iniciais: visa estimular e instrumentalizar a rede para a melhoria da qualidade do ensino da matemática por meio de uma política de formação continuada. O conteúdo permite entrar em contato com metodologias que irão auxiliar as redes e as escolas a operacionalizar e gerir essa estrutura de formação, de modo a obter melhores resultados de aprendizagem dos estudantes. 
  • Gestão do acompanhamento das aprendizagens: busca implementar ações para acompanhamento das aprendizagens dos estudantes que apresentam distorção idade-ano ou outras necessidades durante o processo de aprendizagem visando melhoria do ensino da rede. 
  • Formação docente em Língua Portuguesa: busca envolver a comunidade escolar no planejamento de estratégias pedagógicas, além de apoiar o desenvolvimento de uma formação continuada para docentes e estudantes da rede municipal em Língua Portuguesa. 
  • Fortalecimento da relação escola, família e comunidade: tem a proposta de elaborar estratégias de engajamento e mobilização social em torno da educação, estimulando a participação de mães, pais e outros adultos responsáveis pelos estudantes, além da comunidade do entorno, na realidade escolar;

 

Autodiagnóstico


O programa Melhoria da Educação também disponibiliza o Autodiagnóstico da Rede de Ensino, instrumento disponível para que os gestores avaliem diferentes aspectos da gestão de uma secretaria de educação. A ferramenta foi elaborada com base no Referencial da Qualidade da Gestão da Educação na Rede Municipal, material desenvolvido pelo Itaú Social que identificou as principais ações que contribuem para melhorias educacionais.


 

O programa

Desenvolvido pelo Itaú Social, o Melhoria da Educação nasceu em 1999, com o propósito de desenvolver ações de formação e qualificação técnica de gestores e gestoras municipais de educação e suas equipes para contribuir com o planejamento, formulação, implementação e acompanhamento da política educacional. Sua atuação se dá por meio da implementação de tecnologias educacionais, cursos, encontros formativos e assessorias técnicas.


Como sair do vermelho em 2022

Com os impactos causados pela pandemia do Covid-19, o crescimento de pessoas endividadas é frequente, saiba como evitar isso


Devido aos impactos relacionados à queda de renda durante a pandemia do coronavírus, o aumento de endividamento entre a população foi alto. De acordo com a pesquisa feita pela plataforma ‘’Acordo Certo’’, 70% das famílias brasileiras possuem dívidas em atraso. O que coloca o país em um estado de alerta.

O Consultor Financeiro especializado em pequenos negócios e orçamento familiar a mais de dez anos, Marcelo Costa, aponta que isso ocorre devido à carência de educação financeira das pessoas. Devido a isso, o especialista orienta os 3 principais passos de como sair do vermelho:


1- Pare de fazer dívidas

As dívidas geralmente vêm de descontroles na hora da compra ou por motivos que não temos controle como doenças, falecimentos enfim. Organize elas por ordem de juros, ou seja, a que tem juros mais altos deve ser eliminada primeiro. Entre em contato com seus credores e negocie, sempre pensando quanto você pode comprometer do seu orçamento para isso.


2- Anote todos os seus gastos e seus ganhos

Organize seus orçamentos e metas. Primeiro devemos ser realistas, não dá para comprar uma Ferrari ganhando salário mínimo. Caso seja uma viagem, estudo ou casa própria devemos entender o custo que isso terá, ver o quanto de nossas finanças podemos comprometer e encaixar no que podemos pagar. Uma caneta e um caderninho já é suficiente. O mais importante e constância é isso que irá fazer dar certo o controle.


3- Como posso melhorar o que ganho de dinheiro por mês?

Renda extra nunca esteve tão em alta e atingível, somos acostumados sempre a utilizarmos as redes sociais e elas podem ser uma boa fonte de renda, vendendo produtos artesanais ou revendendo algo. Tentar utilizar alguma habilidade em nosso tempo fora do expediente ou por algum integrante da família que não esteja no mercado de trabalho é uma excelente maneira de gerar renda.

Marcelo finaliza com o conselho de que ‘’se você não controlar seus gastos, de alguma forma, em algum momento, irá faltar dinheiro. Sempre procure a orientação de um profissional que irá analisar a sua condição e te guiar da melhor maneira.’’

 

Marcelo Costa - Consultor Financeiro de Pequenas empresas e familiar. Administrador, pós graduado em gestão financeira, empresário e consultor a mais de 10 anos.

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/marcelocostabarbosa/

Instagram: @falafinanceiro

Tik-tok: @falafinanceiro

 

Posts mais acessados