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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Consulta do IPVA 2022 pode ser feita pelo aplicativo Poupatempo Digital

Licenciamento de veículos também pode ser feito pelo app

 

Para facilitar a vida de quem possui veículo no Estado de São Paulo, o Poupatempo disponibilizou a consulta ao IPVA 2022 no aplicativo Poupatempo Digital. De maneira rápida e prática, os cidadãos poderão verificar o valor da taxa anual, sem a necessidade de deslocamento. Outra facilidade, disponível no app é o acesso ao Licenciamento digital.  

Administrado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento, o IPVA, que pode ser pago a partir desta segunda-feira (10), estendeu os prazos e condições. Este ano será possível pagar o imposto anual em cota única, com desconto de 9%, ou parcelar em cinco vezes, com 5% desconto, com início do pagamento em fevereiro. Para caminhões e caminhões-tratores o pagamento começa em março.  

 

Calendário de IPVA do Estado de São Paulo para automóveis, caminhonetes, ônibus, microônibus, motos e similares

 


Calendário de IPVA do Estado de São Paulo para caminhões e caminhões-tratores  

Mês 

Janeiro 

Março 

Abril 

Maio 

Julho 

Agosto 

Setembro 

Parcela 

Cota Única c/desc. 9% 

1ª Parcela c/desc. 5% 

Cota Única c/desc. 5% 

2ª Parcela c/desc. 5% 

3ª Parcela c/desc. 5% 

4ª Parcela c/desc. 5% 

5ª Parcela c/desc. 5% 

Placa 

Vencimento 

Vencimento 

Vencimento 

Vencimento 

Vencimento 

Vencimento 

Vencimento 

Final 1 

10/01 

10/03 

20/04 

20/05 

20/07 

22/08 

20/09 

Final 2 

11/01 

11/03 

Final 3 

12/01 

14/03 

Final 4 

13/01 

15/03 

Final 5 

14/01 

16/03 

Final 6 

17/01 

17/03 

Final 7 

18/01 

18/03 

Final 8 

19/01 

21/03 

Final 9 

20/01 

22/03 

Final 0 

21/01 

23/03 

 

  

 As novas condições e prazos para pagamento visam reduzir o impacto econômico causado pela pandemia na vida do motorista e garantir que ele mantenha a documentação em dia.   

Para consultar os valores no app Poupatempo Digital, basta clicar em Serviços > Veículos > IPVA. O pagamento pode ser feito online, com o número do Renavam, por meio de internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico dos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal). 

 

Licenciamento  

Outra opção bastante buscada pelos motoristas de São Paulo é o Licenciamento de veículos, por meio do app e também no portal - www.poupatempo.sp.gov.br.   

Após o pagamento das taxas, baseado no novo cronograma do Detran.SP, de acordo com o final das placas, com início a partir de julho, o documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’.  

 

Serviços Digitais 

Os atendimentos pelos canais eletrônicos do Poupatempo representam hoje 85% do total. Entre os serviços online mais procurados aparecem os serviços relacionados à CNH e veículos como, por exemplo, a pesquisa de pontuação, habilitação, licenciamento, consulta de IPVA, entre outros.  

Atualmente são quase 190 serviços no portal, no aplicativo Poupatempo Digital e nos totens de autoatendimento. O objetivo do programa é chegar a mais de 240 opções em 2022. 


Aplicar adubo orgânico sólido não é igual ao convencional

Profissional da Piccin esclarece quais são as principais diferenças entre as distribuições e detalha os principais pontos que o produtor deve ficar atento

 

Com o crescimento acentuado da adoção dos insumos orgânicos, todos os setores do agronegócio precisam acompanhar esse “boom”. Em muitos casos são necessárias modificações de conduta, operação e até de maquinário. É o caso dos equipamentos que fazem a distribuição de adubos orgânicos sólidos. Para este tipo de fertilizante, alguns pontos são importantes quando o produtor faz essa escolha.

“Devemos levar em conta que a composição química, a quantidade menor de nutrientes e sua disponibilização mais lenta faz com que a aplicação de adubos orgânicos seja sempre em altas dosagens”, conta Marco Gobesso, engenheiro agrônomo e head de marketing da Piccin Tecnologia Agrícola, empresa especialista em soluções para o preparo de solo.

Outro ponto que merece destaque, diz respeito à composição física.  As diferentes origens dos fertilizantes orgânicos e a existência ou não de preparações e misturas antes da aplicação traz uma grande variação nas condições de umidade, granulometria e densidade nas opções hoje utilizadas.

Os dois pontos citados acima afetam diretamente o desempenho da distribuição quando não são observados.   “A alta dosagem e a grande variação nas condições físicas do produto pedem atenção na escolha dos implementos que vão ser utilizados nesta operação”, destaca o profissional.

Segundo Gobesso o produtor deve estar atento a uma lista de características importantes nestes implementos para distribuição. São elas:

  • Escoamento do material:  o desenho das caixas pode provocar a formação de "túneis" por não permitir o escoamento de materiais com diferentes características físicas;
  • Distribuição em alto volume:  os mecanismos de distribuição, como os discos no caso de distribuição em área total, podem não trabalhar corretamente com grandes quantidades de produtos;
  • Esteiras: a capacidade de transportar o material pode ser afetada quando trabalhamos com materiais muito úmidos por exemplo. Teremos muito atrito e pouca movimentação;
  • Aplicação localizada: sistemas de distribuição localizada são importantes para aplicação em culturas perenes ou em sulcos.


Equipamento certo, menos desperdício

Assim como na aplicação de outros insumos, os tempos atuais pedem maior controle nas dosagens e na eliminação de desperdícios no campo.  Não observar as condições do seu distribuidor e sua adequação para aplicação de compostos orgânicos impede de atuar com estes controles. “Podemos aplicar menos do que o indicado e afetar a produtividade da cultura, aumentar desperdícios e também afetar o rendimento e vida útil dos nossos equipamentos”, explica o engenheiro agrônomo.


Empresa preparada

A Piccin se preocupa em oferecer soluções que possam atender os produtores de todo o País com a versatilidade de trabalhar com todos os tipos de produtos, sejam eles sementes, corretivos e fertilizantes químicos ou orgânicos.  Para isso desenvolveu todos os seus distribuidores com as Esteiras Precisas, componente criado e patenteado pela empresa para melhorar o desempenho e controle de qualquer tipo de produto, seja ele orgânico ou mineral.  

Esta exclusividade é um grande diferencial para produtores que querem utilizar orgânicos em complementação ou até como substituição dos minerais. A empresa também atua com uma linha de dois produtos que merecem destaque na aplicação de orgânicos. Um deles é a linha “D”, tem desenho de caixa com ponto de quebra para facilitar escoamento e evitar formação de "túneis", trabalha com duas opções de esteiras Precisa (400 e 800 mm) e tem ajuste na posição dos discos lançadores para compensar operações com altos volumes.

Já as linhas DH EI e D EI incorporam também a hidráulica e o acionamento independente das esteiras, soluções que permitem aplicação localizada em culturas perenes pois possibilitam o desligamento e não aplicação nas falhas das ruas ou até aplicação em sulcos (com uso da bica central).  “Também é importante lembrar que são máquinas que mantêm o alto desempenho na aplicação de corretivos e fertilizantes químicos”, relata Gobesso.


Novidades

As mudanças com o aumento do uso de insumos orgânicos já começaram e devem aumentar no futuro.  A dependência das soluções atuais vem sendo colocada em dúvida com os últimos acontecimentos relacionados à escassez e custo de matéria prima.  O cenário é complexo e envolve uma necessidade crescente de aumentar a capacidade produtiva sem deixar de pensar em custos e sustentabilidade.  

“A pressão das políticas ambientais, a capacidade logística e a capacidade de geração de energia já são pontos que nos direcionam a buscar alternativas viáveis.  Se participarmos desta cadeia não podemos deixar de pensar nos nossos clientes e desenvolver soluções para apoiar estas mudanças”, finaliza o profissional da Piccin.

 

 

Piccin Tecnologias Agrícolas 

 www.piccin.com.br

 

Vasos em janelas e sacadas podem esconder criadouros do mosquito da dengue

 Médico-veterinário explica que período chuvoso aliado a esses materiais criam ambientes ideais para reprodução do Aedes aegypti

 

Objetos simples e que muitas vezes passam despercebidos como os vasos de flores, precisam de uma atenção especial por parte da população, pois podem esconder criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. 

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera e médico-veterinário, Frederico Fontanelli Vaz, faz um alerta sobre a importância da limpeza desses artefatos. 

“É muito importante manter os cuidados e a limpeza de vasos de planta por conta do acúmulo de água, mesmo em casos de flores artificiais, pois em suas pétalas não ocorre o vazamento do líquido acumulado, dependendo da flor. Estamos em um período chuvoso e de janeiro a junho de 2021 os casos de dengue foram superiores ao triplo de casos ocorridos no ano inteiro de 2020 na cidade de São Paulo, mas sem óbitos. No entanto, é importante que a população mantenha os cuidados, principalmente com a proximidade do verão, estação em que costuma ocorrer a maior disseminação dos vírus transmitidos por mosquitos”, orienta o especialista. 

Outro ponto que o professor esclarece que, o ideal é que os vasos e suportes tenham furos para o escoamento da água nos dias de chuva e que se coloque flores plantadas e terra até a borda, pois assim é possível evitar o acúmulo de água. Vasos com ornamentos de plásticos devem ser evitados. De acordo com o professor da Anhanguera, os ovos do mosquito são resistentes a dessecação e podem sobreviver no ambiente por muito tempo. 

“Qualquer tipo de vaso deve ter um cuidado redobrado, assim como as embalagens plásticas que acompanham as flores, pois acumulam água e se tornam um criadouro do mosquito. Para se ter uma ideia, os ovos do Aedes aegypti podem durar até mais de um ano no ambiente. Após a eclosão do ovo e em condições favoráveis, o desenvolvimento até a fase adulta pode durar apenas dez dias. A fêmea do mosquito se infecta picando uma pessoa doente que esteja com o vírus circulando no sangue, e após alguns dias já pode transmitir o vírus para outra pessoa”, finaliza. 

Para auxiliar a população o professor elencou algumas dicas:


- Retire as embalagens plásticas e as jogue no lixo, de preferência reciclável;

- Não utilize os cachepôs (recipiente usado para esconder outros vasos);

- Preencha os vasos fixos com areia até a boca;

- Utilize suportes e pratinhos com furos embaixo;

- Evite plantar bromélias e outras plantas que acumulam água.

 


Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br

 

Ômicron desafia retomada do turismo internacional

Na última semana, por exemplo, a França anunciou que vai proibir as viagens não essenciais para o Reino Unido por conta da nova variante

 

Passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, as portas do mundo estavam reabrindo quando, de forma súbita, a variante Ômicron virou notícia em novembro. Em uma tentativa de reverter as decisões de diversos governos que optaram por restringir ou interromper a retomada das viagens, a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) veio a público para destacar uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo o texto, “a proibição geral das viagens não impedirá a disseminação internacional e representa um fardo aos meios de subsistência do setor”.


Na última semana, por exemplo, a França anunciou que vai proibir as viagens não essenciais para o Reino Unido por conta da nova variante. Leonardo Bastos, CEO da Kennedy Viagens, empresa que atua com viagens corporativas, destaca que a decisão do governo francês representa um golpe contra as viagens de negócios entre os dois países e para o segmento de viagens corporativas como um todo.


Bastos analisa de forma positiva a recomendação, por parte da Iata, de que os governos suspendam as restrições de viagens decorrentes do surgimento da Ômicron. “É preciso considerar que a grande maioria da população está vacinada e, como diz a OMS, decisões, como a da França, de restringir as viagens gera impactos negativos para a indústria e só desacelera a retomada da indústria do turismo”. 


Com efeito, o impacto econômico do setor em 2020, primeiro ano da pandemia, gerou uma baixa de US$ 94 bilhões (R$ 533,81 bilhões) apenas no PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina e Caribe, de acordo com indicativos da Iata.


“No Brasil, o setor sofreu um prejuízo de R$ 453 bilhões em atividades turísticas desde março do ano passado até outubro deste ano”, destaca o empresário, citando dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).



Como ficam as viagens corporativas?


O CEO da Kennedy Viagens afirma que o surgimento da nova variante e as novas restrições já têm impactado as viagens empresariais ao exterior.


“Desde março de 2020, as viagens internacionais não se recuperaram e, com essa nova incerteza, a tendência é de queda. Já as viagens nacionais, em nossa análise, ultrapassaram o período pré-pandemia, razão pela qual acreditamos que essa variante não terá impacto de curto prazo para as viagens domésticas”, afirma.

  

Na visão de Bastos, para as viagens corporativas – neste contexto de pandemia, com o avanço da vacinação e o surgimento de novas variantes -, torna-se importante a adoção de programas de monitoramento para facilitar a identificação do colaborador e de planos de duty of care.


“Por mais que a viagem seja programada e bem planejada, existem imprevistos que podem ocorrer durante o percurso”, afirma. “Dessa forma, caso o viajante tenha qualquer problema, a empresa consegue ajudá-lo, abrindo um plano de risco para resolver a situação. Com cuidados básicos, acreditamos que o segmento de viagens corporativas pode – e deve – retomar”, conclui.

 

 

Leonardo Bastos - CEO na Kennedy Viagens Corporativas


RH: como criar treinamentos mais eficazes?

Treinar e desenvolver pessoas é uma demanda latente do RH – principalmente durante a pandemia. Contudo, nem sempre é simples desenvolver treinamentos eficazes. Saber superar as dificuldades e promover programas de alto impacto é fundamental para garantir a produtividade das empresas. É preciso criatividade, técnica e metodologias personalizadas.

Felizmente, muitas já notaram tal importância. Segundo uma pesquisa feita pela Thomas Brasil, 89% das organizações estão dispostas a investir em treinamentos à distância para seus colaboradores, justamente por compreenderem a necessidade de manter a evolução de seus profissionais e o engajamento das equipes, especialmente com o avanço e popularidade do trabalho remoto.

Além de contribuir para uma maior atração e retenção de talentos, tais investimentos aumentam a produtividade, reduzem o retrabalho e, consequentemente, elevam o crescimento exponencial das companhias. Entretanto, antes mesmo de planejar os treinamentos, é preciso entender as necessidades específicas de cada empresa. E é aí que muitas comentem grandes erros.

A falta de tempo para realizar treinamentos de qualidade é uma das principais dificuldades enfrentadas, intensificada pela rotina agitada de muitos gestores. Para piorar, conciliar a agenda de todos os participantes também se torna uma tarefa complexa, tornando-os reféns de poucas janelas disponíveis em meio a um turbilhão de responsabilidades. A falta de priorização é crucial para a queda no desempenho. Mudar a cultura é fundamental para conquistar a relevância que o tema merece.

Na aplicação em si, a falta de padronização é outro grande empecilho enfrentado por muitas empresas. Falta preparo e didática em muitos casos, o que gera treinamentos inadequados, repetitivos e cansativos. Entender quem deve fazer cada treinamento e o resultado esperado dos conteúdos que serão transmitidos é primordial para garantir a efetividade dos programas. Infelizmente, nem sempre esse cuidado é tomado.

Soma-se a isso o fato de que muitas empresas acreditam que, ao contratarem programas de treinamento e desenvolvimento, estão adquirindo uma solução pronta e imediata para seus problemas, como se fosse um remédio com efeito instantâneo. Este é um dos pensamentos mais equivocados. Treinamentos não são milagrosos e devem fazer parte de uma estratégia mais ampla do RH, que deve envolver cultura e processos que deem sustentação aos conhecimentos que são disseminados.

Outro ponto de atenção é quanto à carga horária. Todo treinamento leva um certo tempo para ser assimilado. Além disso, ele deve ser inserido junto às rotinas que o profissional já tem dentro da empresa, evitando que isso se torne um trabalho extra. Talvez por isso mesmo, normalmente, as preferências são sempre por programas mais curtos e dinâmicos. É preciso optar por um modelo transversal, que atinja todas as áreas por meio de uma metodologia ativa que gere engajamento e capte a atenção de todos, mas de forma única.

Por esse motivo, treinamentos online tem crescido tanto. Neles, os profissionais conseguem organizar suas atividades e rotinas, fazendo os treinamentos nos horários mais apropriados para cada um, sem interferir em suas tarefas. Com mais flexibilidade, há uma otimização do tempo para colocar em prática os ensinamentos adquiridos – tornando os momentos presenciais mais voltados ao debate, no qual podem fazer perguntas, tirar dúvidas e, até mesmo, compartilhar suas próprias experiências.

Para que cada um siga seu próprio ritmo de aprendizado, é preciso que as empresas estejam bem suportadas pela tecnologia, com uma plataforma capaz de disponibilizar conteúdos personalizados, no momento adequado para cada público e ainda fazendo uma avaliação do que foi aprendido. Quando a empresa consegue identificar bem as suas necessidades e tem a tecnologia certa para desenvolver treinamentos mais eficazes, sua produtividade tende a aumentar – bem como a satisfação de seus colaboradores. Sem dúvida, vale a pena dar mais atenção ao tema. Os resultados aparecem mais rápido do que se costuma esperar.

 


Osvaldo Pinholi - administrador de empresas e diretor comercial da Treinar Mais, plataforma que facilita a aplicação e gestão de treinamentos online.

 

Treinar Mais

www.treinamais.com.br

 

Aumento do uso do cigarro eletrônico tem relação com aumento do vício entre os jovens

Neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, comenta o cenário de risco com o uso dos ‘vapes’

 

Os chamados ‘vapes’ ou cigarros eletrônicos têm se popularizado entre os jovens, fato que merece receber atenção da sociedade, já que está atingindo, inclusive, pessoas que antes não fumavam. São inúmeros sabores e essências que chamam atenção e se baseiam na crença de que o cigarro eletrônico faz menos mal do que o convencional. Porém, para o neurocientista, PhD e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu, antes de afirmar isso, deve-se considerar outros prejuízos causados pelo uso de ‘vapes’. “O consumo de cigarros eletrônicos é menos tóxico do que o tabagismo, mas isso não significa necessariamente que os cigarros eletrônicos sejam isentos de efeitos perigosos”, pontua.

 

De acordo com ele, não há nenhum estudo que comprove que o cigarro eletrônico cessa o vício no tabagismo. “Os cigarros eletrônicos que contêm nicotina podem aliviar o desejo de fumar, mas não o hábito de fumar de cigarro convencional”, explica. Além disso, componentes da fumaça do cigarro, incluindo a nicotina, estão associados à imunidade prejudicada, afetando as funções imunossupressora e imuno ativadora e ao risco elevado de infecções pulmonares e doenças autoimunes. “Estudos demonstraram que as células epiteliais alveolares do pulmão humano tipo II tratadas com o vapor do cigarro eletrônico tinham maior morte celular em comparação com as células expostas ao ar. A inalação de vapor de cigarro eletrônico resulta em aumento significativo nos marcadores inflamatórios”, detalha.

 

Os líquidos de cigarro eletrônico comumente disponíveis contêm concentrações de nicotina que variam de 0 a 36 mg / mL onde 30 baforadas são necessárias para fornecer nicotina em uma quantidade equivalente à fornecida por um cigarro combustível. Em adolescentes, o uso promove a dependência à nicotina já que a maturação neurológica ainda não está completa. “Estudos comprovaram ainda, que a exposição aromatizante diminui  significativa e rapidamente a resistência transepitelial em células epiteliais brônquicas humanas, sugerindo disfunção da barreira epitelial e uma resposta inflamatória prejudicada”, afirma o especialista.

 

Além de todos esses problemas, os tóxicos formados durante a vaporização incluem aldeídos, metais, compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. “A exposição a compostos orgânicos voláteis, encontrados nas emissões de milhares de produtos diferentes, pode provocar efeitos na saúde, incluindo irritação nos olhos e no trato respiratório, comprometimento neurológico e dano ao fígado. Fora isso, há também a questão do câncer e outros prejuízos à saúde que o cigarro eletrônico pode causar, não amenizando nem substituindo o cigarro convencional”, defende. 

 

 

Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa e Intertel, associação de pessoas de alto QI e especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

 

MEI: Sebrae reúne 150 alternativas para quem quer empreender em 2022

O material disponível gratuitamente funciona como um guia para quem busca uma atividade empreendedora rentável em 2022


A onda de desemprego causada, principalmente pela pandemia, fez crescer no Brasil o número de empreendedores por necessidade. Aquelas pessoas que decidem montar um negócio ou prestar serviços porque encontram dificuldades de se recolocar no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizada no Brasil pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), 82% dos novos empreendedores afirmam que foram motivados pela carência de emprego. Com objetivo de apoiar os empreendedores por necessidade, o Sebrae criou a série de Ideias de Negócios MEI.

A página já está no ar e conta com mais de 107 ideias de empreendimentos que podem ser executados pelos mais de 14 milhões de desempregados ou por quem, mesmo que esteja trabalhando, deseje complementar a renda. Até janeiro de 2022, serão mais de 150 Ideias de Negócios MEI. O conteúdo feito pelos colaboradores do Sebrae, a partir do cruzamento de dados, apresenta informações de extrema relevância para quem busca empreender: renda média mensal, custo de investimento inicial para o empreendimento, demanda de clientes no Google, concorrência digital e performance nas redes sociais.

O analista de Soluções do Sebrae Lúcio Pires explica que as Ideias de Negócios MEI são fruto do trabalho da equipe que selecionou as profissões mais procuradas na internet, que são exercidas de maneira informal e que podem ser formalizadas através da figura do Microempreendedor Individual. “Churrasqueiro, adestrador de cães e cabelereiro, por exemplo, são serviços que aumentaram muito a demanda, mesmo com a pandemia. Através dos dados que trazemos na palma da mão dos usuários, a pessoa que tem afinidade com essas funções pode empreender, gerar emprego, renda e até mesmo se formalizar, garantindo benefícios previdenciários e financeiros”, afirma.

Ao comparar dados de fevereiro de 2020, período pré-pandemia, com números de agosto de 2021, por exemplo, há profissões que aumentaram consideravelmente o número de pessoas buscando pelos serviços. Churrasqueiro apresentou um aumento de 92%, lavador de móveis 64%, manicure 58%, encanador 58% e lavador de carros 51%. Lúcio destaca que os serviços, em geral, exigem um baixo investimento, de até R$ 1 mil, e têm retorno financeiro praticamente imediato. “Se analisarmos o caso de uma manicure e extensionista de unhas, a pessoa compra o material gastando entre R$ 300 e R$500 e tem como renda média R$ 2,5 mil, o que é bem acima do salário mínimo”, comenta Pires.

Outro ponto alto que favorece os empreendedores por necessidade que irão se inspirar no Ideia de Negócios MEI é o potencial das redes sociais. Segundo Lúcio Pires, todas as profissões sugeridas podem se beneficiar da presença digital para melhorar os seus resultados. “O Sebrae apresenta os principais canais que podem ser explorados pelo empreendedor, o custo médio de acesso à clientes no Google (caso a pessoa vá fazer anúncios online) e a concorrência média do segmento no Google Ads. Com esses dados a pessoa pode dar início ao negócio performando muito bem na divulgação digital”, acrescenta.

 

Especialista dá dicas para quem quer investir em um novo negócio em 2022

Quem nunca fez planos para o ano novo? Com o fim da temporada de festas é hora de colocar em prática novos sonhos e projetos. Empreender ou abrir uma empresa é um dos objetivos mais comuns que estão associados à liberdade financeira. Dados do Ministério da Economia apontam que 2021 chegou ao fim com quase 19 milhões de empresas ativas no Brasil. A falta de empregos e legislação trabalhista burocrática são alguns dos motivos pelos quais muitos brasileiros preferem empreender em seus próprios negócios em busca de melhores condições financeiras e um futuro mais promissor.  

Embora o número de empresas ativas seja impressionante, o número de empresas que não dão certo também é grande e preocupante. Antes mesmo da crise econômica causada pela pandemia desde 2020, até 2018 mais de 70% das empresas fundadas no país fechavam as portas em menos de dez anos de atividade, constatou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo. De 2020 para 2021, no primeiro ano da pandemia, 716 mil empresas fecharam e observa-se que as razões mais comuns que resultam na quebra de um negócio consistem na falta de capital ou financiamento, equipe inadequada, infraestrutura ou modelo de negócios defeituosos, bem como, iniciativas de marketing mal sucedidas. Um bom resumo seria a falta de preparo para gerenciar um negócio com sucesso. 

 

Se você pensa em empreender em 2022 ou já está empreendendo e precisa repensar a forma como tem administrado seu negócio, nós consultamos o especialista Jonathas Freitas para listar cinco dicas fundamentais para te ajudar a ter um negócio bem sucedido neste ano. Jonathas é co-fundador da ManyContent, BlitzPay, TouroClass e foi listado pelo Jornal de Brasília como uma das 18 pessoas mais importantes da tecnologia no Brasil na categoria empreendedorismo por mais de 40 startups de sucesso lançadas e financiadas por ele. 

 

Veja cinco dicas que vão te ajudar a empreender com sucesso: 

 

 

1 - Empreender é pensar a longo prazo:

 

‘’Toda mentalidade imediatista sabota o futuro mais brilhante do seu melhor negócio’’

 

Construir uma empresa que gere resultado, leva tempo, pois nada é construído do dia para noite. Para você ter uma empresa madura, é necessário muito tempo investido em descobrir as melhores estratégias de crescimento, melhorar o produto constantemente e estar sempre prestando atenção no feedback dos seus clientes para melhorar cada vez mais a experiência da sua entrega.

 

 

2. Seja um Empreendedor multi-tarefas:

 

Quando você aprende como funciona a estrutura de uma empresa de sucesso, as chances do seu negócio dar certo são bem maiores. Isso porque agora, o empreendedor precisa entender um pouco da parte financeira, gestão, marketing, rh, administrativo e jurídico. No mercado atual, os empreendedores que têm mais resultado são os que sabem um pouco de tudo, não mais os que eram especialistas em uma única área. Esteja sempre aprendendo.

 

 

3. O novo modelo de vendas das empresas:

 

Estamos em um novo mundo que as pessoas não querem mais COMPRAR (TER) as coisas, elas querem usar as coisas. E nessa mentalidade, abrem opções para qualquer negócio testar outros modelos de vendas, pensando sempre em construir um produto ou serviço que possa ser vendido em forma de assinatura ou recorrência, ou seja, todo mês é debitado um valor, para que seus clientes possam sempre usar seus produtos ou serviços.


 

4. Evolução do produto ouvindo o cliente e não mais o que você “acha que é melhor”

 

O melhor produto é aquele que as pessoas usam e ficam satisfeitas pela compra. E para você construir um negócio de sucesso, você precisa estar o tempo todo ouvindo e perguntando para seus clientes o que eles estão achando do produto ou serviço, o que precisa que seja melhorado e o que mais eles estão precisando. Se você ouvir esses 3 feedbacks dos seus clientes, você vai ter alguns anos de trabalho, porém, construído na direção certa e com uma empresa muito lucrativa, pois o segredo de ter boas vendas, é o cliente querer o que você está oferecendo para ele.

 

 

5. Implemente tecnologia na sua empresa 

Estamos vendo robôs automatizando muitos serviços que só o homem fazia antes, e essa realidade vai ser cada vez mais comum, porém, hoje é muito acessível que qualquer negócio tenha um setor de tecnologia interno, para automatizar seus processos, usar ferramentas para alavancar suas vendas, sistemas para gerenciar a produtividade do seu time, para todas as tarefas de uma empresa, hoje existe algum sistema que pode te ajudar a fazer de forma mais rápida e com mais eficiência.


Não se calem: violência obstétrica é crime


Em razão de uma realidade, até então, pouco ou nada conhecida o relato sobre os supostos abusos sofridos durante o parto da influenciadora Shantal Verdelho repercutiu de forma emblemática. Isto porque, a atitude da influenciadora em relatar a violência sofrida não é comum, uma vez que as mulheres vítimas desse tipo de violência, na maioria das vezes, se quedam inertes. 

A violência obstétrica consiste na prática de procedimentos e condutas que desrespeitam e agridem a mulher durante a gestação, no pré-natal, parto, nascimento ou pós-parto. Pode ser caracterizada de forma psicológica, física, verbal ou de caráter sexual. Não necessariamente é o médico que comete, mas pode ser qualquer pessoa que presta assistência a mulher durante esse período. 

A violência física consiste em ações que incidem sobre o corpo da mulher, causando dor ou dano, como exemplo: a prática de um procedimento não autorizado pela gestante. Já a violência de caráter psicológica consiste em toda ação verbal ou comportamental que acarrete sentimentos de inferioridade, vulnerabilidade, abandono, medo etc. 

Já a violência obstétrica de caráter sexual se caracteriza como aquela ação imposta à mulher, violando sua intimidade ou pudor, incidindo sobre o senso de integralidade sexual e reprodutiva, mediante o acesso ou não aos órgãos sexuais e partes íntimas do seu corpo. 

Além do Código de Ética Médica, que impõe inúmeros deveres aos profissionais, a fim de zelar pelos direitos do paciente, é possível configurar alguns crimes do Código Penal à violência obstétrica, sendo eles: injúria, constrangimento ilegal, dano psicológico da vítima, divulgação de imagem de nudez, lesão corporal (leve, grave gravíssimo), dentre outros. 

No caso da influenciadora, o Ministério Público, a partir das denúncias, abriu investigação contra o médico para apurar sua conduta pelos possíveis crimes: dano psicológico da vítima, divulgação de imagens de nudez e crime de injúria. 

À luz das ponderações acima lançadas, é importante incentivar políticas públicas para permitir que as mulheres, cada vez mais, denunciem os abusos sofridos.
 


Mayra Maloffre Ribeiro Carrillo - sócia do Damiani Sociedade de Advogados, é advogada criminalista, especializada em Direito Penal Econômico e Europeu 

 

Lucie Antabi - advogada criminalista no Damiani Sociedade de Advogados


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