Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Burnout agora é doença do trabalho pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como uma doença ocupacional, isto é, relacionada ao estresse da rotina de trabalho. O termo foi incluído na 11ª versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2022.

 

A Síndrome foi oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No texto anterior, ela era considera ainda como um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico.

 

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de solicitações de auxílio doença quintuplicou entre março e abril de 2020. Estes foram os dois meses de evolução do contágio da covid-19 no Brasil. Os dados apontam que entre um mês e outro, os pedidos saltaram de 100 mil para 500 mil.

 

“De fato, o número de requerimentos de benefícios previdenciários no INSS de natureza psiquiátrica está entre os primeiros colocados. Os pedidos de auxílio doença e benefícios assistenciais, em decorrência de transtornos mentais, só possuem menor incidência em relação aos de natureza ortopédica”, diz Carla Benedetti, advogada, mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP e associada ao IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

 

Pesquisa da Microsoft apontou um aumento de 44% de brasileiros com esgotamento profissional. “A Síndrome de Burnout, consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, se agravou na pandemia. Nesta condição, a pessoa se sente literalmente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho”, explica a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

 

O home office, por exemplo, se tornou uma rotina para muitos profissionais. No entanto, nem todos conseguiram se adaptar com a junção do ambiente de trabalho ao de casa. “Pacientes relatam desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, irritabilidade, sensação de incapacidade, diminuição da motivação e da criatividade, entre outros sintomas”, conta Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

 

A privação do sono também é um forte gatilho para a Síndrome de Burnout. “Quando o profissional não dorme o suficiente para ser produtivo ou trabalha até tarde da noite, prejudica a rotina do sono, desregulando seu relógio biológico. Isso resulta em uma extrema exaustão, pois o organismo, que já está habituado com um determinado padrão de sono, sofre um forte impacto, precisando de tempo e resistência para se adequar às mudanças”, reforça Adiel Rios.

 

Uma consequência frequente da Síndrome é o uso de drogas (álcool, tabaco, além das drogas ilícitas) como forma de alívio. “É importante estar alerta a esta situação que agravará ainda mais a condição física e mental do indivíduo. O mesmo pode ser dito da automedicação”, frisa a psiquiatra Danielle H. Admoni. 

 

Nos casos em que a Síndrome de Burnout já está instalada, recomenda-se buscar auxílio médico especializado para avaliação do quadro e orientação quanto ao tratamento. “Especialmente no caso das pessoas cujas características de personalidade as tornam mais propensas ao Burnout, a psicoterapia é um complemento importante, pois o problema está, muitas vezes, dentro da pessoa, e não tanto em suas condições de trabalho”, avalia Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

 

Cura pelo hábito: o hábito moldando o corpo e a mente

O ser humano é moldado por hábitos, diversos livros consagrados como O poder do hábito de Charles Duhigg e Previsivelmente irracional de Dan Ariele nos mostram que nosso comportamento, apesar do livre arbítrio que a maior parte das pessoas usufrui, é absurdamente previsível e arraigado em características herdadas de nossos ancestrais por meio de símbolos e crenças. Carl Jung estudou a fundo estas características do ser humano convivendo com nativos de tribos e baseado em sua experiência chegou à conclusão que além da genética, é possível que haja um inconsciente coletivo, uma força arraigada em comunidades que adotam hábitos como rituais gerando comportamentos por gerações, sem que se questione o porquê daquele ritual. 

De fato, Jung estava certo em relação aos comportamentos e atitudes que estão relacionados ao ambiente e como lidamos com ele, Bruce Lipton demonstrou em sua pesquisa que o cérebro da célula é a membrana, e o DNA executa o metabolismo de acordo com os comandos vindos da membrana. É evidente o quanto o ambiente influencia em nossa vida, e que temos uma grande oportunidade de produzirmos os processos de cura através de como lidamos com as situações, já que influímos diretamente nas membranas de nossas células a partir da alimentação, da forma como nos movimentamos, de como lidamos com as emoções, na verdade todo estímulo que chega ao nosso corpo age sobre nossas células. 

Os conhecimentos trazidos por Yuval Harari em Sapiens, e diversos estudos de antropólogos da atualidade, transformaram a forma como entendemos nossos hábitos modernos e nos provoca a questionar “o porquê” do nosso corpo ter uma certa dificuldade em se adaptar a esta cultura de conforto, a qual nossa sociedade nos proporciona com vários tipos de tecnologias e facilidades. Muito do que enxergávamos como desgaste do corpo por mal uso antes, hoje vemos como uma incompatibilidade evolucionária, ou seja, cada vez mais voltamos para nossa essência, percebendo que, assim como nossos ancestrais, também temos que nos movimentar mais e com movimentação variada, pois nosso corpo não foi feito pra ficar parado, sentado em cadeiras e sofás confortáveis por longos períodos. 

A diversificação de estímulos na alimentação, na movimentação, na forma como enxergamos os acontecimentos de ângulos diferentes gera capacidade adaptativa, resiliência e nos dá poder de superar desafios que em vários momentos da vida nos são apresentados, sem que sejamos avisados ou possamos nos preparar para eles. 

Com todo este embasamento, o livro Cura pelo hábito, juntamente com o curso online, que está disponível na plataforma Eduzz, trazem uma visão diferente, a ideia dos autores (Claudio Cotter e Rafael Ferreira) foi trazer toda a visão da abordagem biopsicossocial de forma prática, possível para qualquer um colocar novos hábitos na rotina, mostrando que a questão central para a cura de doenças crônicas principalmente é a mudança de hábito. 

Assim, através de toda a experiência dos autores com a atuação psicossomática e com exercícios físicos e mudanças de comportamento, o projeto tem o propósito central de levar conhecimento para o máximo de pessoas possível, também no formato de palestras para empresas e associações. 

A ideia é gerar, através de cursos,  acesso a conteúdo exclusivo, complementar ao livro “Cura pelo hábito”, práticas que podem ser usadas na  rotina das pessoas com resultados imediatos e o desenvolvimento da percepção de que, os  maus hábitos são os grandes vilões, que geram doenças crônicas físicas e mentais e na medida em que você muda seu comportamento, sua fisiologia responde de forma positiva por meio da liberação de neurotransmissores, campos eletromagnéticos e regulação do funcionamento de órgãos, levando o corpo das pessoas, a mente e a vida na direção do equilíbrio, podendo chegar à cura de algumas doenças ou pelo menos na amenização de sintomas, mas sempre na melhora na qualidade de vida.

 


Claudio Cotter - fisioterapeuta com formação no Método Busquet e pós graduado em Medicina Psicossomática.


Remédios prejudicam a saúde dos dentes?

Especialista na área, a presidente da Aboped-DF, Dra. Gabriela Mesquita Lopes Freire, explica que os medicamentos podem sim apresentar efeitos colaterais na boca e que é necessário um cuidado maior para as pessoas que fazem uso de alguns remédios específicos

 

É comum ouvir falar que medicações podem prejudicar a saúde bucal, provocando manchas e lesões de cárie nos dentes, principalmente na infância. Mas, apesar de esses serem os inconvenientes mais relatados em decorrência do uso de medicamentos, eles não são os únicos. Além do mais, as consequências não aparecem apenas para as crianças, como indica o Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal (CRO-DF).

 

Para a presidente da Associação Brasileira de Odontopediatria Regional do Distrito Federal (Aboped-DF), Dra. Gabriela Mesquita Lopes Freire, os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais na boca, sendo a xerostomia, boca seca, o mais comum. “A boca seca pode atrapalhar algumas funções bucais, como falar e deglutir. Pode também provocar halitose e aumentar o risco de cárie e o número de infecções bucais, como gengivite, além de outros problemas. A saliva é extremamente importante na cavidade bucal, já que ela limpa e protege os dentes, deixando a boca menos ácida”, descreve ela.


Sobre o adicional de açúcar em certos medicamentos, Dra. Gabriela Lopes explica que os xaropes, os antibióticos e demais remédios infantis geralmente são prescritos em forma de suspensão oral e são adocicados com sacarose para que as crianças aceitem mais facilmente. “Sendo assim, eles podem causar cárie caso os dentes não sejam escovados após a ingestão. O grande problema é quando as crianças ingerem essa medicação dormindo e por um longo período (de forma constante), e os pais não se lembram de escovar os dentes delas, causando lesão cariosa. Pensando assim, o uso de qualquer medicamento pode aumentar o risco de desenvolver cárie e outros problemas dentários”.

 

Saúde bucal

 

De acordo com a presidente, determinados medicamentos são mais prejudiciais à saúde bucal, como, por exemplo, a tetraciclina utilizada por longos períodos na infância, e podem acarretar alterações dentárias irreversíveis. “A tetraciclina, por exemplo, não deve ser administrada para gestantes, lactantes e nem para crianças abaixo de sete anos de idade, pois pode causar manchas nos dentes”.

 

Segundo a American Dental Association, existem mais de 500 medicamentos capazes de provocar xerostomia, tais como antialérgicos, analgésicos, medicamentos para pressão alta, antidepressivos, entre outros. “Os remédios mais prejudiciais à saúde bucal na infância são os adocicados, pois causam cárie caso a escovação seja negligenciada”, reafirma ela.


 

Prevenção 

Para amenizar os efeitos dos medicamentos para pessoas ou crianças que precisam tomar alguns remédios específicos, Dra. Gabriela Lopes ressalta que as medidas preventivas são: realização de uma boa escovação com frequência – pelo menos três vezes ao dia –, com pasta de dente fluoretada contendo ao menos 1100 ppm de flúor;  uso de fio dental diário; bochecho com flúor para maiores de seis anos de idade; para quem tem boca seca, utilização de spray de saliva artificial, gel específico e/ou chiclete sem açúcar para auxiliar na produção de saliva e contribuir para a umidade da boca;  cuidados diários para que a placa bacteriana não se acumule e cause gengivite; e ingestão de água.


Cocaína rosa: conheça os efeitos do pó rosa

A cada dia surgem novas drogas ilícitas no mercado ilegal, com diferentes nomes e propriedades. É importante termos ciência dessas novas substâncias e de seus efeitos no organismo, especialmente para quem faz uso recreativo delas. Um exemplo que vem ganhando cada vez mais notoriedade na ciência é a cocaína rosa.


Também chamada de “pó rosa”, essa substância foi apelidada com o nome de cocaína devido à formulação mais comum — ou seja, como pó, seja ele inalado ou ingerido. No entanto, os compostos são completamente diferentes, assim como seus efeitos no corpo humano.

Neste post, explicaremos o que é a cocaína rosa, como ela surgiu e por que você deve se preocupar com essa substância. Continue lendo para saber mais!

 

O que é a cocaína rosa?

O nome correto da cocaína rosa é 2-CB, ou 2-dimetoxibenzaldeído. Nas ruas, a substância também pode ser apelidada de “vênus”, “erox” ou “nexus”, ou até mesmo como “droga da alta sociedade”, devido ao seu custo elevado.

Diferentemente de outras drogas, a cocaína rosa não é tão comum no Brasil. Isso ocorre por se tratar de uma substância sintética, com alto custo de produção; sua circulação, portanto, fica praticamente restrita aos bairros mais nobres e à população com maior poder aquisitivo.

O 2-CB foi descoberto pelo cientista Alexander Shulgin, em 1974. Inicialmente, se acreditava que a droga poderia ser utilizada no tratamento de dependências químicas, até que sua própria toxicidade fosse colocada em pauta.

Além disso, o pó rosa é considerado um afrodisíaco — daí um de seus nomes ser “erox”, em alusão a Eros, o deus grego do amor. Isso é um dos exemplos de como uma droga ilícita, muitas vezes, é sintetizada com boas intenções, mas acaba sendo considerada nociva à saúde.

A toxicidade do 2-CB deriva, principalmente, de seus efeitos alucinógenos: assim como outras drogas da classe, como o LSD ou a maconha, ela pode causar distorções na percepção da realidade. Além disso, há o potencial de adição (ou seja, vício) da droga, que causa consumos cada vez maiores para atingir o mesmo efeito.

 

Quais são os principais efeitos do pó rosa?

O pó rosa tem dois efeitos principais: um efeito estimulante, semelhante ao da cocaína de fato, e um efeito alucinógeno. Isso ocorre porque ele é considerado do grupo das anfetaminas, que ativam um sistema conhecido como “simpatomimético”.

Dentre os principais efeitos da ativação desse sistema estão o aumento nas frequências cardíaca e respiratória, na pressão arterial e na temperatura. Em doses extremas, seu uso pode levar à sobrecarga do coração, gerando isquemia cardíaca (conhecida como infarto do miocárdio).     

 
Quais são as diferenças entre a cocaína e a cocaína rosa?

Como mencionamos, existem várias semelhanças entre a cocaína e o pó rosa; a principal, além de sua comercialização característica em forma de pó, é o efeito simpatomimético. Da mesma maneira que a cocaína, o pó rosa causa euforia, sensação de bem-estar e aceleração de pensamentos.

No entanto, a cocaína rosa causa efeitos alucinógenos adicionais. Seu uso pode acarretar a distorção da percepção da realidade, trazendo riscos ao usuário e às pessoas à sua volta. Isso pode colocá-la entre as drogas mais viciantes, devido ao seu efeito rápido e aos variados tipos de sintomas associados.



Quais são os riscos do uso do pó rosa?

Como já mencionamos, o uso excessivo do pó rosa configura uma overdose, que pode gerar sobrecarga cardíaca. Além disso, existe o clássico risco de adição da substância, fazendo o usuário querer doses cada vez maiores para se satisfazer.

Isso ocorre porque o efeito das anfetaminas no cérebro é muito exagerado, causando um aumento abrupto nos níveis de alguns neurotransmissores — como a dopamina e a noradrenalina.


Assim, o próprio corpo conta com mecanismos para “balancear” esse aumento, reduzindo o número de receptores desses neurotransmissores. Por isso, para gerar o mesmo efeito que a primeira dose geraria, por exemplo, as adicionais tendem a ser cada vez maiores.


Além disso, como o pó rosa é considerado um alucinógeno, seus usuários podem sofrer com a distorção da realidade. Alguns sintomas po

ssíveis são alucinações auditivas, paranoia ou pânico, gerando um perigo para si e para outros.



Como se dá o tratamento para dependentes da substância?


A adição sempre é, por definição, um problema na vida do usuário. Assim como os efeitos do uso prolongado da cocaína, o pó rosa pode trazer sintomas a longo prazo e causar prejuízos funcionais e sanitários para seus usuários.

Ainda que haja poucos estudos em relação ao uso do pó rosa, é consenso que pacientes que sofrem com a dependência da droga precisam de ajuda especializada. Na maioria dos casos, pode ser necessária uma internação em um hospital psiquiátrico, para que haja monitorização constante e apoio multidisciplinar.


O primeiro passo na reabilitação de dependentes químicos é reconhecer que o problema existe: se você faz uso do pó rosa e sente que suas relações familiares foram afetadas, que não rende tanto no trabalho ou que perdeu amigos, atenção. Você pode até não perceber, mas esses fenômenos podem estar atrelados ao uso da droga.


Em seguida, é importante saber que existe tratamento disponível, profissionais capacitados e instituições especializadas para te ajudar. É o caso do Hospital Santa Mônica, que conta com uma história de quase 50 anos de ajuda a pacientes psiquiátricos.


Localizado na região de São Paulo, ele conta com uma ampla área de preservação ambiental — uma das características mais marcantes para uma boa recuperação. Além disso, o Hospital Santa Mônica tem uma equipe completa de enfermeiros, psiquiatras e outros profissionais para te auxiliar 24 horas por dia.


A cocaína rosa é uma nova droga, que circula principalmente em bairros mais nobres da sociedade. Seu uso está associado a sérios problemas de saúde, e a adição pode trazer prejuízos importantes à vida social. Para dependentes da substância, é importante frisar que há tratamento especializado e que podemos ajudar nesses desafios.   

 

Hospital Santa Mônica - Itapecerica da Serra - SP 
(011) 4668-7455 
(011) 99667-7454 
contato@hospitalsantamonica.com.br 
Acesse o mapa

Clínica Integrativa - São Paulo - SP 
(011) 3045-2228
contato@hospitalsantamonica.com.br 
Acesse o mapa


O calor pode afetar a sua saúde ginecológica?

Ginecologista e Nutricionista explicam que: comer e evitar certos alimentos e ter alguns cuidados podem reduzir ou prevenir infecções por fungos no verão

Vivemos no Brasil, onde o clima costuma parecer brutalmente quente o ano todo. É importante nos protegermos, não só esquecendo do “protetor solar”. Reconhecer que o calor pode impactar no nosso corpo de maneira geral, e especificamente em relação à saúde ginecológica.

 

Com a chegada do verão, aumentam os casos de uma das doenças que mais afetam a saúde feminina, a candidíase. Trata-se de uma infecção localizada nas regiões da vulva e da vagina, causada por um fungo, em geral a Cândida Albicans. Para evitá-la, evitar certos alimentos e os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados nesta época do ano, em que há o aumento da temperatura.

 

A ginecologista carioca Dra. Camila Ramos (@dracamilaramos), explica que o calor causa a alteração da acidez na vagina e a redução dos bacilos de defesa da flora de proteção, facilitando a proliferação da doença. “Inchaço, coceira, inflamação vulvar e vaginal, além de secreção esbranquiçada e densa, são os principais sintomas da candidíase. A doença tem a alteração da flora vaginal, sua principal causa”, ressalta a profissional.

 

No entanto, vários alimentos e mudanças na dieta também podem ajudar, explica a Nutricionista das celebridades Luna Azevedo @lunanutri.

A saúde de seu sistema digestivo depende muito de um bom equilíbrio entre as bactérias “boas” e “más” que vivem em seu intestino.

 

As bactérias “boas” que normalmente residem em seu intestino são importantes para a digestão, pois ajudam a processar amidos, fibras e alguns açúcares. Quando a microbiota intestinal fica desequilibrada, você pode ter problemas digestivos, incluindo prisão de ventre, diarreia, náusea, gases, cólicas e distensão abdominal.

 

Da mesma maneira, tendo em vista que todos nós temos o fungo Candida albicans naturalmente presente na região genital e na pele, porém, o seu crescimento aumentado em desequilíbrio (disbiose) resulta na candidíase, gerando prejuízos para nossa saúde. Estudos recentes indicam que hábitos alimentares saudáveis contribuem para o tratamento e prevenção da candidíase. Ressalta a nutricionista. 

 

CONSIDERE ESTAS DICAS GINECOLÓGICAS AO ENFRENTAR O CALOR NESTE VERÃO:

 

Se viajar, planeje com antecedência - Tente marcar uma consulta com a sua ginecologista, leve uma receita com medicamento antifúngico para o caso de emergência. Assim se a candidíase aparecer, não vai atrapalhar sua viagem.

 

Tenha cuidado quando se trata da depilação - Durante o verão, as mulheres tendem a remover os pelos pubianos com frequência. Dependendo do método de remoção, a limpeza pode causar pêlos encravados, queimaduras incômodas com lâmina de barbear e infecções dos folículos capilares ou foliculite. A limpeza também pode causar lesões na pele, incluindo queimaduras por cera quente, cortes ao barbear e até micro-abrasões expostas aos olhos, todas as quais podem ser infectadas e aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo o vírus do papiloma humano ( HPV) e molusco contagioso.  Também é importante manter uma boa higiene após qualquer tipo de depilação e manter a área limpa enquanto monitora quaisquer sinais de infecção.

 

Não seja excessivamente agressivo com a higiene vaginal - A vagina não precisa de atenção extra ou limpeza apenas por causa do clima mais quente; é uma parte incrível da anatomia feminina, com a capacidade de suportar todos os tipos de mudanças no pH de fluidos como sangue menstrual e ejaculação pós-relação sexual. Sua vagina pode se ajustar rapidamente às condições normais por conta própria, e isso não mudará durante o verão. Apesar ducha vaginal poder dar um conforto

 

As infecções vaginais por fungos podem ser evitadas?

Mantenha sua área vaginal limpa. Use água e sabão neutro sem cheiro. Enxague bem.

Depois de usar o banheiro, limpe da frente para trás para evitar espalhar leveduras ou bactérias de seu ânus para a vagina ou trato urinário.

Use roupas íntimas que ajudem a manter a área genital seca e não retenha o calor e a umidade. Uma boa opção é a roupa íntima de algodão.

Evite roupas justas, como meia-calça e jeans justos. Isso pode aumentar o calor corporal e a umidade na área genital.

Troque o maiô molhado imediatamente. Vestir um maiô molhado por muitas horas pode manter sua área genital quente e úmida.

Troque os absorventes ou tampões com frequência.

Não use desodorantes ou sprays, perfumes. Esses itens podem alterar o equilíbrio normal dos organismos em sua vagina.

 

ALIMENTOS PARA COMBATER INFECÇÕES CAUSADAS POR CANDIDÍASE. 

 

As infecções por fungos são um problema para muitas pessoas.

No entanto, vários alimentos e mudanças na dieta também podem ajudar.

Aqui estão 5 dicas sobre alimentação e alguns minerais e vitamina importantes para combater infecções por fungos vaginais.

 

1. óleo de coco

As plantas têm suas próprias defesas contra leveduras e outros fungos, e algumas produzem compostos que são tóxicos para os fungos.

Um bom exemplo é  ácido láurico e caprílico, que quando convertidos em monolaurina e monocaprina exercem função antifúngica (rompem a membrana que envolve o fungo), e assim, tem seus efeitos antimicrobianos e antifúngicos.

 

O óleo de coco tem quase 50% de ácido láurico. Isso o torna uma das fontes dietéticas mais ricas desse composto, que raramente ocorre em grandes quantidades nos alimentos.

 

2. Probióticos

Vários fatores podem tornar algumas pessoas mais propensas a infecções por Candida, incluindo diabetes e um sistema imunológico enfraquecido ou suprimido.

 

Os antibióticos também podem aumentar o risco, já que dosagens fortes às vezes matam uma parte das bactérias benéficas em seu intestino. 

Essas bactérias fazem parte das defesas naturais do seu corpo contra as leveduras Candida. Eles protegem contra infecções competindo com eles por espaço e nutrientes.

 

Os probióticos podem ajudar a restaurar essas populações de bactérias benéficas.

 

Probióticos são bactérias vivas frequentemente encontradas em alimentos fermentados, como iogurte com culturas ativas e em suplementos, possuem o papel de manter e microbiota equilibrada, deixam menos substrato para o desenvolvimento de fungos (pois competem entre si), inibem a adesão do fungo na parede vaginal.

As cepas mais indicadas para o tratamento da candidíase são as cepas de Lactobacillus Crispatus, elas promovem a imunomodulação e restauração da microbiota saudável no intestino e na vagina (CHEE ET AL, 2020).

Porém, o tratamento com probióticos depende do grau de desequilíbrio das bactérias intestinais, da gravidade da candidíase e da existência de outras doenças, como a  SIBO (síndrome do supercrescimento bacteriano), onde o uso de probióticos muitas vezes deve ser evitado. Por isso, é importante que o consumo de probióticos seja sempre orientado por um médico ou nutricionista.

 

3. Uma alimentação com baixo teor de açúcar 

As leveduras crescem mais rápido quando o açúcar está prontamente disponível em seu ambiente. Na verdade, altos níveis de açúcar na corrente sanguínea aumentam o risco de infecções por Cândida, uma vez que, o principal substrato para a proliferação fúngica é a glicose. Por isso, vale a pena moderar o consumo de carboidratos de alto índice glicêmico.

 

4- Diminuição do consumo de leites e derivados

A lactose, açúcar do leite, é um tipo de carboidrato altamente fermentável, sendo assim, o seu consumo pode favorecer ainda mais a proliferação de fungos e bactérias lácteas, grandes causadoras de doenças como candidíase e cistite. Além de que, leite e derivados para pessoas intolerantes podem piorar os quadros de infecção.

 

5. Alho

O alho é um alimento vegetal com fortes propriedades antifúngicas, devido à alicina, uma substância que se forma quando o alho fresco é esmagado, uma de suas funções é a inibição do crescimento fúngico pela destruição das suas membranas, além de conter considerável teor de selênio agindo como antioxidante.

O alimento pode ser consumido na forma crua, de preferência amassado na comida ou na forma de extrato fresco, seco ou envelhecido (manipulado pelo nutri).

Lembre-se de que usar alho cru em áreas sensíveis ou íntimas, pode ser prejudicial e causar queimaduras químicas graves.

 

Vitaminas e minerais importantes: 

FERRO: a deficiência de ferro se relaciona com a diminuição de citocinas produzidas pelos linfócitos T e de capacidade fagocitária de neutrófilos, prejudicando o sistema imunológico;

 

ZINCO: a deficiência está  relacionada com a diminuição da atividade de linfócitos T, o que pode aumentar a proliferação fúngica;

 

SELÊNIO: faz parte da glutationa peroxidase (enzima antioxidante), que protege as membranas celulares; sua deficiência  diminui linfócitos T e altera citocinas,  diminuindo a ação do sistema imune;

 

VITAMINA E: tem capacidade antioxidante e modula a resposta de células fagocitárias NK, importante para a defesa do organismo contra infecções

 

O resultado final

Se você acha que tem uma infecção por fungos, consulte seu médico para obter um medicamento antifúngico.

 

Se você tende a ter muitas dessas infecções, seguir uma dieta saudável ou tomar suplementos como probióticos pode ajudar.

 

Por si só, essas estratégias de dieta estão longe de ser um tratamento eficaz. Mas como medida preventiva, ou junto com a medicação, eles podem fazer a diferença.

 



Dra. Camila Ramos - ginecologista com ênfase em reprodução humana e climatério - CRM: 52-95691-0 - http://instagram.com/dracamilaramos


Dra Luna Azevedo - Nutricionista incentivadora da alimentação consciente , com grande influência com o público Vegetariano/Vegano. CRN: 1410020 | https://www.instagram.com/lunanutri/?hl=pt-br


Janeiro verde: vacina do HPV é a principal aliada no combate ao câncer de colo de útero

A imunização deve ser realizada antes do início da vida sexual. Especialista fala sobre importância da prevenção e riscos da doença
 

Durante todo o mês, Janeiro Verde vem para alertar sobre a importância da conscientização contra o câncer de colo de útero, doença que ocorre em quase 99% dos casos por causa do Papilomavírus Humano (HPV). A infecção sexualmente transmissível é a mais comum em todo o mundo, atingindo de forma massiva as mulheres. 

Diversos especialistas acreditam que na pandemia as medidas restritivas impostas para evitar o aumento do contágio pela covid-19, assim como o fechamento das escolas, pode ter impactado em uma menor procura pela vacinação contra o HPV, uma vez que muitas das campanhas são realizadas nas instituições de ensino.   

Apesar da pandemia, é importante reforçar que a cobertura vacinal contra o HPV é considerada insatisfatória há algum tempo. As entidades de saúde consideram ideal que as taxas sejam de 80% tanto para as meninas, quanto para os meninos. Mas, a realidade é outra: no Acre, apenas 33,6% do público-alvo está vacinado, no Rio Grande do Norte, 46,2%, Pará, 43,9%, Rio de Janeiro, 44,6%, Santa Catarina, 65,2%, Minas Gerais, 66,8% e Paraná com 72,7%.  

Desde 2014, a vacina é oferecida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo o Brasil para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. Após o contágio, ao menos 5% delas irão desenvolver câncer de colo do útero em um prazo de dois a dez anos. 

"Geralmente, a infecção genital por HPV é bastante frequente e, na maioria dos casos, é assintomática e autolimitada, ou seja, até os 30 anos de idade grande parte das mulheres tem a infecção resolvida. Mas, quando ocorre a persistência do vírus nas células do colo do útero, elas podem avançar para o desenvolvimento de câncer", comenta Marcela Bonalumi, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.
 

De olho na prevenção 

Diante dessa realidade, é importante reforçar que a ferramenta essencial na luta contra o câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. "A imunização pode prevenir também o câncer de vulva, ânus e vagina nas mulheres e de pênis nos homens. Por isso, o ideal é que esse cuidado ocorra antes do início da vida sexual, evitando assim que haja uma exposição ao vírus". 

Além da vacinação, que é considerada uma prevenção primária, é importante realizar os exames de rotina ginecológica, como o Papanicolau (anualmente e depois a cada três anos), dos 25 aos 64 anos de idade. "Ele é muito importante para identificar lesões pré-cancerosas e agir rapidamente contra o câncer do colo do útero", alerta Marcela. Vale lembrar ainda que os exames devem ser feitos mesmo se a mulher for vacinada contra o HPV, pois o imunizante não protege contra todos os tipos oncogênicos da doença.
 

Primeiros sinais 

A doença em estágios iniciais é assintomática, mas a dor na relação sexual ou sangramento vaginal pode estar presente. Por isso, é muito importante o rastreamento com o exame Papanicolau de rotina. 

No entanto, se a doença estiver mais avançada, pode ser que a paciente tenha anemia - devido a perda de sangue - dores nas pernas e costas, problemas urinários ou intestinais e perda de peso não justificada. "Geralmente, os sangramentos acontecem durante a relação sexual, mulheres que já estão na menopausa ou ainda fora do período menstrual. Por isso, é muito importante buscar pelo aconselhamento de um especialista", orienta a oncologista.

 

Diagnóstico da doença em estágio inicial aumenta chances de sucesso no tratamento 

A oncologista da Oncoclínicas São Paulo explica que podem ser realizadas cirurgias, radioterapia e/ou quimioterapia. "Na cirurgia, ocorre a retirada do tumor, ou ainda do útero quando necessário. Quando a doença apresenta estágios mais avançados, são realizadas sessões de radioterapia e quimioterapia", comenta Marcela Bonalumi. 

Apesar da doença ser bastante silenciosa, quando descoberta precocemente pode haver uma redução de até 80% na mortalidade pelo câncer do colo do útero. "Muitas mulheres não descobrem na fase inicial. Sempre aconselho as pacientes a realizarem periodicamente seus exames de rotina, como o Papanicolau. Além disso, é fundamental que sejam consumidas informações de qualidade, sendo essa uma das principais aliadas ao combate do HPV", finaliza.


Preciso Falar de Amor sem Dizer Eu te Amo


 

Devido ao sucesso em 2021 a comédia romântica “Preciso Falar de Amor Sem Dizer Eu Te Amo" voltará em cartaz a partir do dia 8 de janeiro no Teatro Renaissance. A peça tem texto de Wagner D’Ávila e no elenco os atores Bruno Lopes e Priscila Fantin, que também assinam a direção.

 

O espetáculo conta a história de Bento e Pilar, jovens viúvos que se conhecem virtualmente quando decidem se aventurar em um aplicativo de paquera. Apesar dos personagens possuírem personalidades totalmente opostas, eles se sentem atraídos e embarcam no desafio de ficarem juntos, mostrando que a insegurança e a angústia de como se mostrar para o outro é comum a qualquer pessoa.

 

A peça começa no momento do primeiro encontro e a dupla divide seus pensamentos, dúvidas e particularidades com a plateia, que já se sente cúmplice na história desde o primeiro momento.

 

Numa época em que as redes sociais vão muito além de ser um cartão de visita e as relações ficam cada vez mais efêmeras, nosso casal de protagonistas levanta, abusando da irreverência, a questão: o que é o amor?

 

A comédia romântica já foi vista por mais de 20 mil pessoas desde a estreia em 2020.

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Wagner D’Ávila

Direção: Bruno Lopes e Priscila Fantin

Elenco: Bruno Lopes e Priscila Fantin

Administrador: Gustavo Canela

Produção de parcerias: Gerardo Franco

Direção de arte: Bruno Lopes e Priscila Fantin

Operador técnico: Arthur Costa Ramos

Assessoria de imprensa: Fabio Camara

 

Teatro Renaissance

Alameda Santos 2233, – Jardim Paulista

Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

DATA: 08/01 até 26/02 (Sábado 19h)

INGRESSOS: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia)

INFORMAÇÕES: 11 3069-2286

DURAÇÃO: 100 min

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

www.teatrorenaissance.com.br


Posts mais acessados