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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Dezembro Laranja: conheça os principais sinais para ficar em alerta sobre o câncer de pele

 Além de causar o envelhecimento precoce, a exposição desprotegida e prolongada ao sol aumenta em até 10x o risco da doença. Especialista explica como identificar e maneiras de prevenir o câncer de pele


Os cuidados no verão devem ir muito além do uso do protetor solar, afinal, informação também é fundamental para prevenir possíveis riscos à saúde, como o câncer de pele. Durante todo o mês, a campanha Dezembro Laranja vem para alertar sobre a doença, tipo de tumor maligno que mais afeta a população brasileira.

A exposição prolongada ao sol sem proteção necessária, além de causar o envelhecimento precoce, aumenta em até 10x o risco de câncer de pele - justamente pelo contato direto com os raios nocivos. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença ultrapassa no Brasil a marca de 185 mil novos casos todos os anos - representando cerca de 33% dos tumores malignos registrados.


Sinais para ficar de olho

A Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo, explica que os primeiros sinais podem ser alterações na pele, bastante semelhantes a pintas ou manchas escurecidas, sejam elas novas ou de nascença, que se modificam com o tempo. "Essas alterações podem ser identificadas a partir da regra do 'ABCDE' - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro e Evolução", diz.

• Assimetria: quando metade da lesão é diferente da outra parte

• Bordas: se a pinta, sinal ou mancha apresenta um contorno irregular

• Cor: quando a lesão possui cores diferentes, podendo ser entre vermelho, marrom e preto

• Diâmetro: caso a lesão apresente um diâmetro maior do que 6 mm

• Evolução: mudanças nas características da lesão ao longo do tempo (tamanho, forma, cor)

"Geralmente, essas alterações são percebidas pelo próprio paciente e são fundamentais para a identificação de possíveis lesões malignas. Caso algum dos sinais seja notado, é importante procurar um especialista de modo que seja possível o diagnóstico e tratamento correto", acrescenta Sheila Ferreira.


Tipos de câncer de pele

De modo geral, o câncer de pele pode ser dividido em dois subtipos: o câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular), mais frequente, e o melanoma, mais raro, porém, mais agressivo.

● Carcinoma basocelular (CBC) - aparece nas células basais, que ficam na camada superior da pele. As regiões afetadas com maior frequência são: rosto, couro cabeludo, pescoço, costas e ombros. Pode se parecer com lesões não cancerígenas, como a psoríase ou eczema. É considerado o tipo mais prevalente de câncer de pele;

● Carcinoma espinocelular (CEC) - costuma se manifestar nas células escamosas, presentes na camada superior da pele. Geralmente, aparece em áreas com sinais de dano solar, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, entre outros, e tem aparência avermelhada - como se fosse uma ferida ou machucado. É o segundo tipo de câncer de pele mais comum;

● Melanoma - tipo mais raro e com maior índice de mortalidade. Possui a aparência de "pinta" ou "sinal" em tons acastanhados. Embora seja mais comum o surgimento em áreas expostas ao Sol, o melanoma pode surgir em qualquer região do corpo, inclusive nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estes casos ocorrem mais comumente em pessoas de pele negra.

Apesar de um diagnóstico assustador, vale lembrar que quando é descoberto precocemente, as chances de cura podem chegar a mais de 90%.


Existem fatores que aumentam a incidência do câncer de pele?

Os principais fatores relacionados ao aumento da incidência do câncer de pele são:

• Ter pele, cabelos e olhos claros, ou pele que se queima com facilidade;

• Ter história familiar ou antecedente pessoal de câncer de pele;

• Exposição excessiva ao Sol de forma desprotegida, principalmente durante a infância e adolescência;

• Exposição a câmaras de bronzeamento artificial;

• Imunossupressão (pessoas com sistema imunológico deficiente).

"No caso de crianças e pessoas negras, o câncer de pele é considerado raro, mas pode ocorrer em qualquer indivíduo. Além disso, é necessário ficar de olho também se houver histórico familiar da doença. Caso o paciente note sinais ou pintas que mudam de cor, formato, ou tamanho, ou ainda feridas que não cicatrizam, sangram com facilidade, é fundamental procurar um especialista para a avaliação adequada", alerta a Dra. Sheila Ferreira.


Prevenção é tudo!

Alguns cuidados podem ser adotados na prevenção do câncer de pele. A principal medida é a utilização do protetor solar. Ele deve ser usado diariamente, mesmo em dias nublados, com fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30. É importante também reaplicar o produto a cada 2 horas, principalmente em atividades ao ar livre. "O hábito de usar o protetor solar deve ser tão comum como o hábito de escovar os dentes todas as manhãs e deve ser estimulado desde a infância!", ressalta. Devemos nos proteger durante todo o ano, com atenção especial ao período do verão, em que a incidência dos raios ultravioleta (UV), nocivos à saúde, é mais prevalente.

Além disso, outras medidas adicionais podem ser utilizadas, como uso de bonés, chapéus de aba larga, roupas e acessórios com fator de proteção solar contra os raios (UV), assim como evitar a exposição excessiva nos horários em que a incidência solar é mais intensa- entre às 10h e às 16h.


Diagnóstico e tratamento

Uma coisa é fato: assim como para outros tipos de câncer, quanto antes o câncer de pele for diagnosticado maiores são as chances de sucesso no tratamento e cura. O diagnóstico é feito a partir do exame clínico em consultório, podendo ser necessários exames complementares que visualizem as camadas da pele e alterações suspeitas, além de biópsia.

Segundo a oncologista da Oncoclínicas em São Paulo, o tratamento vai depender do estágio da doença. "Na maioria dos casos, apenas a cirurgia é suficiente. A avaliação de um especialista é primordial, pois, em alguns casos, pode ser também necessário algum tratamento complementar como radioterapia, imunoterapia ou terapia alvo", explica.

"Trazer informações sobre o assunto é fundamental para que cada vez mais pessoas conheçam os sinais do seu próprio corpo e consigam identificar alguma anormalidade da pele. Além disso, deve-se sempre destacar sobre a necessidade do uso do protetor solar diariamente, sendo ele uma das principais alternativas para a prevenção da doença que atinge milhares de pessoas todos os anos. A boa notícia é que, atualmente, temos diversas opções de tratamento e que as chances de cura aumentam muito quando o diagnóstico é feito em estágios iniciais, daí a importância de procurar precocemente auxílio médico na identificação de uma lesão suspeita", finaliza Sheila Ferreira.


O que você precisa saber sobre o excesso de peso

Segundo pesquisa da OMS, 22% da população adulta está obesa no Brasil


Há muito tempo falar de peso ideal deixou de ser puramente estética. Segundo o relatório Estatísticas da Saúde Mundial de 2021, divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no primeiro semestre deste ano, o número de obesos cresceu muito na pandemia e preocupa a comunidade médica. No Brasil, 22% da população adulta está acima do peso.

“A obesidade é fator de risco para inúmeras doenças, incluindo a Covid. Hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras, podem estar relacionadas ao excesso de peso. Portanto, se preocupar com a balança é principalmente uma questão de saúde”, aponta Mariane De Chiara, enfermeira esteta e diretora da Clínica Chiquetá. 

Para auxiliar quem está em busca do peso saudável, a especialista desenvolveu o Esbelt, um método exclusivo de emagrecimento, personalizado de acordo com a necessidade de cada paciente. É dividido em dois projetos, o Slim, voltado para quem está com sobrepeso, ou seja, o IMC abaixo de 30, no qual é possível eliminar até 15 quilos em dois meses, e o Power, indicado para quem está obeso, com o IMC acima de 30 e que proporciona uma perda de até 30 quilos em 4 meses. 

Independentemente da quantidade de quilos que cada paciente precisa eliminar para alcançar seu objetivo, o projeto reúne sete pilares fundamentais que ajudarão na gestão de novos hábitos para perda de peso. São eles:

- Conexão: busca de reconexão com a realidade

- Alimentação: cardápios exclusivos de acordo com as preferências de cada indivíduo

- Atividade física: exercícios personalizados com base em cada objetivo

- Mente em equilíbrio: criação de pensamentos positivos e fortalecedores

- Corpo em harmonia: Estímulos estéticos

- Rotina acompanhada: prepara o paciente não uma nova realidade física e mental

- Suplementação: utilizada para possíveis deficiências vitamínicas e melhora da imunidade 

O principal diferencial do programa está na preocupação com fatores emocionais que levam ao ganho excessivo de peso e podem prejudicar o emagrecimento. Segundo a especialista, além da alimentação saudável e o cuidado com o corpo, o sucesso do processo depende do autoconhecimento e de uma mente em equilíbrio. “Dietas e exercícios físicos são importantes, mas se a mente que os guia está abalada, nenhum resultado será alcançado. Nossas emoções estão diretamente ligadas a forma como nosso corpo reage, assim, o emagrecimento só acontece quando tem uma conexão positiva com a mente”, acrescenta.

“O Esbelt é uma nova filosofia: suave, contínua e conectada, fundamentada no bem estar e desenvolvimento de autonomia do paciente no processo de emagrecimento e conquista do peso saudável”, finaliza Mariane. 

 

Mariane De Chiara - formada em enfermagem, com experiência no setor público de saúde. Com especialidade voltada a Estética fundou a Clínica Chiquetá em 2012, no ABC Paulista.


SESC BELENZINHO RECEBE ESTREIA PRESENCIAL DO ESPETÁCULO AMOR MUNDI, DA CIA FRAGMENTO DE DANÇA


Montagem inspirada em trabalhos da cientista política Hannah Arendt e do artista Ugur Gallen chega aos palcos após seu lançamento em 2020 em formato online

 

Nos dias 17, 18 e 19 de dezembro de 2021, estreia no Sesc Belenzinho o espetáculo de dança Amor Mundi, da Cia Fragmentos de Dança. As apresentações, oferecidas pela primeira vez para público presencial, ocorrem sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h. 

Com coreografia e direção de Vanessa Macedo, o espetáculo reflete, entrelaça e sugere uma via de interpretação às formulações teóricas de Hannah Arendt. “É sobre ação que se faz em grupo, espreita o risco, a imprevisibilidade, a codependência, a eminência de colisão e emerge num desejo de insurgir, romper e deixar nascer o que não se sabe”, resume Vanessa, que também responde pela direção da companhia. 

Além da cientista política Hannah Arendt, a obra do artista turco Ugur Gallen também foi fonte de inspiração para o grupo, a partir de suas fotomontagens que integram cenas do cotidiano com outras de tragédias e sofrimento, culminando em uma reflexão sobre os contrastes, desigualdades e contradições presentes na humanidade. 

Concebido originalmente antes da pandemia, o projeto foi adaptado para o ambiente digital, lançado em sessões virtuais ainda em 2020. Todavia, para a estreia presencial, o espetáculo retorna ao formato que foi originalmente idealizado.

 

Ficha Técnica Amor Mundi
Coreografia e direção: Vanessa Macedo
Intérpretes: Cristiano Saraiva, Diego Hazan, Letícia Mantovani, Maitê Molnar, Thainá Souza, Vanessa Macedo e Vinicius Francês
Iluminação: André Prado
Concepção de vídeo projeção: Bianca Turner
Composição, síntese sonora, gravação e mixagem: Ricardo Pesce
Participação especial Didgeridoo: Paulo Jesus
Figurino: Daíse Neves
Assistente de figurino: Pablo Azevedo
Consultoria para cenário: Rogério Marcondes
Produção Executiva: AnaCris Medina

 



PROTOCOLOS DE SEGURANÇA PARA ACESSO E PERMANÊNCIA NA UNIDADE

Máscaras
Permanece obrigatório o uso de máscaras, cobrindo adequadamente boca e nariz.

Apresentação do comprovante de vacina
Em todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Desde 1⁰ de dezembro, o acesso às unidades passa a ser realizado mediante comprovação de duas doses da vacina ou da dose única, e um documento oficial com foto. O público pode apresentar o comprovante físico, recebido no ato da vacinação, ou o comprovante digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e Conecte SUS, ou pelo aplicativo e-saúdeSP.


Dança
AMOR MUNDI
Com a Cia Fragmento de Dança
Dias 17, 18 e 19 de dezembro de 2021. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 18h
Local: Teatro (374 lugares)

Acesso somente com uso de máscara e apresentação do comprovante de vacinação
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$20,00 (meia entrada/ Credencial Plena do Sesc).

Venda online a partir de 14/12 (terça), às 12h, em sescsp.org.br/belenzinho. Venda presencial, em todas as unidades da rede Sesc, a partir de 15/12 (quarta), às 17h.
Recomendação etária: 16 anos
Duração: 50 minutos


Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
sescsp.org.br/belenzinho

 

MIS exibe segunda rodada de trabalhos contemplados pelo Nova Fotografia 2021



A partir de 16/12 será possível conferir “Palomas”, de Dan Agostini, “Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto;

 

Com entrada gratuita, o público pode visitar as exposições de terça a domingo, das 10h às 18h;

 

A convocatória para a edição de 2022 também será aberta no dia 16

 

 

“Palomas”, de Dan Agostini, “Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto, e “Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida (fotos: divulgação)

 

O Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – exibe a partir de 16/12 a segunda etapa dos trabalhos contemplados pelo projeto Nova Fotografia 2021. A abertura está marcada para às 19h e as mostras poderão ser conferidas de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

 “Palomas”, de Dan Agostini, “Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto são os trabalhos que entram em cartaz na segunda quinzena do mês. Até 05/12 foi possível conferir “Despedida Remota”, “Luz” e “Ainda Plano”, de Solange Quiroga, João Leoci e Pedro Levorin, respectivamente.

O Nova Fotografia - programa que completou dez anos em 2021 - seleciona trabalhos de artistas promissores, que se distinguem pela qualidade e inovação. Além de exibição pública esses projetos também passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS.

Nesta edição, o júri de seleção foi composto por Isabel Gouvêa (fotógrafa, curadora e coordenadora do Educativo do Museu de Arte Moderna – MAM-BA), Juliana Braga de Mattos (gerente de Artes Visuais e Tecnologia do SESC de São Paulo), Tuca Vieira (fotógrafo, jornalista, pesquisador e artista visual) e Cristiane de Almeida (programadora e produtora cultural do MIS).

Em 16/12 o museu abrirá a convocatória para os fotógrafos que quiserem participar da edição de 2022. Os detalhes estarão disponíveis nesta data no site do MIS.

 

CONFIRA A SEGUIR OS SELECIONADOS DA SEGUNDA PARTE DA MOSTRA:

 

“Palomas”, de Dan Agostini 

Acompanhamento curatorial: Mônica Maia 

Em “Palomas”, Dan Agostini reúne registros de mulheres transexuais que vivem em casas de suporte como a Florescer, em São Paulo. O artista captou as dificuldades enfrentadas por elas em relação ao mercado de trabalho, educação, saúde, moradia, alimentação e outros aspectos sociais.

As imagens apresentam os rostos e corpos que carregam essas histórias, e registros desses cotidianos que ilustram suas realidades. Paloma é o nome de uma dessas mulheres que contaram suas histórias sobre violência, prostituição, desamparo, cárcere, sonhos e coragem. 

 Dan utiliza a fotografia como ferramenta de expressão e reflexão, a fim de construir narrativas relacionadas às questões de gênero em regiões da Ásia, Oriente Médio e Brasil. Já recebeu prêmios como POY Latam e This is Gender – 50/50 Global Health, participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior, e teve seu trabalho financiado por iniciativas públicas e privadas como Funarte e National Geographic. 

 

 

“Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida 

Acompanhamento curatorial: Luciara Ribeiro 

Esta série fotográfica apresenta 15 cenas cotidianas, registradas em 2017, quando a futura estação Varginha da CPTM estava com as obras inacabadas. Além de visualizar a situação da edificação, é possível estabelecer relações com seu entorno, com a ocupação do território, sob o olhar atento do artista. 

Vitor abordou como os moradores e frequentadores do espaço – crianças e adultos – adaptaram-se e começaram a usufruir do local, tanto com brincadeiras quanto convivendo com o perigo. 

 A partir de experiências pessoais vivenciadas no seu cotidiano como um morador do extremo da capital, Vitor vem retratando diversos temas que abordam os conflitos e interações que atingem esse lado da sociedade. Entre seus projetos publicados estão Blocos da Ilha e Anchieta – Um bom lugar

 

 

“Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto  

Acompanhamento curatorial: João Kúlcsar 

Médico e fotógrafo, Luiz Peixoto apresenta nesta série um retrato do trabalho em hospitais ao longo da pandemia. São imagens da rotina dos profissionais da linha de frente no combate à Covid-19 feitas no Hospital Municipal de Campanha do Anhembi e em outras unidades de saúde, públicas e privadas.

Através das lentes de sua câmera, Luiz captou a riqueza de emoções durante os atendimentos, com a alma tocada pela aguda mudança nas rotinas, que dividem o sofrimento, a dor do isolamento e a morte na esperança pela cura. Médico cardiologista, ele vem documentando os bastidores da rotina médica desde 2020.

O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Cielo, Kapitalo Investimentos, Vivo, Emae, Sabesp, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.

 

Sobre o MIS

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.
Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

 

SERVIÇO

Nova Fotografia 2021 (2ª etapa)

Data: 16/12/21 à 16/02/22 

Local: Espaço Expositivo Térreo | MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Formato: Presencial

Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h (tempo de permanência na exposição: 1h)

Classificação: Livre

Entrada gratuita

Acessibilidade: Textos em Libras e audioguia + leitura de uma imagem de cada exposição. 

 

Sesc Avenida Paulista apresenta “Ãrrã”, da Cia. Empório de Teatro Sortido com Flávia Melman e Thiago Amaral

(Foto: Rodrigo Palma / Lígia Jardim)

Com texto e direção de Vinicius Calderoni, de 17 a 19 de dezembro


De 17 a 19 de dezembro, a Cia. Empório de Teatro Sortido se apresenta, no Sesc Avenida Paulista, com o espetáculo “Ãrrã” que investiga os diferentes papéis que o outro pode assumir numa relação interpessoal: objeto de desejo, de curiosidade, de rivalidade, de estranhamento.

Com texto e direção de Vinicius Calderoni, e atuação de Flávia Melman e Thiago Amaral, em Ãrrã, os intérpretes promovem saltos no tempo e no espaço: dos espectadores que assistem um concerto para violoncelo solo pode-se saltar para um casal em seu primeiro encontro na mesa de um bar, entre muitas outras situações. 

Segundo episódio da trilogia "Placas Tectônicas", Ãrrã é um jogo cênico para uma dupla de atores, e marca a primeira colaboração de Vinicius com Flávia e Thiago. Neste espetáculo, o diretor aprofunda a pesquisa acerca das vozes que povoam nossa cabeça, e que correm em paralelo à dimensão objetiva dos fatos. "Gosto de investigar na minha escrita, coisas que não sejam da jurisdição imediata da dramaturgia. Essa noção de que nem sempre o pensamento está no mesmo lugar em que estamos fisicamente, e que isso pode ser material para uma cena: bem, isso me interessa muito.", finaliza.


Ficha Técnica

Texto e direção: Vinicius Calderoni 
Elenco: Flávia Melman e Thiago Amaral 
Assistência de direção: Guilherme Magon 
Cenografia: Valentina Soares e Wagner Antônio 
Iluminação: Wagner Antônio 
Figurino: Valentina Soares 
Desenho de som: Miguel Caldas 
Preparação Corporal: Fabrício Licursi 
Direção de produção: César Ramos e Gustavo Sanna

 


Serviços

Ãrrã
Quando: 17 a 19 de dezembro de 2021. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 18h.
Classificação: 14 anos
Local: Praça (Térreo)
Duração: 70 min
Lotação: 50 pessoas
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes. Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) - Venda limitada a dois ingressos por pessoa.

Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

É necessário apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19 das duas doses, a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30  


Projeção da APAS aponta que setor deve crescer 0,25% em 2021

Essencialidade do setor traz otimismo ao empresariado e pesquisa de

confiança aponta para um crescimento de 2% em 2022

 

Estudo da Associação Paulista de Supermercados (APAS) mostra que o setor deve fechar 2021 com um crescimento de 0,25%, em virtude do 13º salário e do pagamento do Auxílio Brasil, que devem injetar aproximadamente R$ 1,7 bilhão na economia paulista. O resultado é reflexo de um ano desafiador que foi pressionado pela alta da inflação, a desvalorização da moeda, o aumento da tarifa de energia em decorrência da crise hídrica, dentre outros fatores que afetaram o poder de compra das famílias e deprimiram o consumo.

 

Desde o fim das restrições impostas ao comércio em razão da pandemia, o empresariado do setor supermercadista está confiante em relação às vendas de fim de ano. Segundo levantamento da APAS, 42% dos empresários supermercadistas acreditam que venderão mais neste Natal na comparação com o Natal de 2020. Em relação ao Réveillon, o otimismo é ainda maior: 47% dos entrevistados acreditam na melhora em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Apesar da maioria dos especialistas prever uma piora dos fundamentos macroeconômicos no ano que vem, estudo da APAS indica um crescimento de 2% do setor supermercadista em 2022. “Sabemos que não será um ano fácil. Porém, a comercialização de itens de primeira necessidade deve manter aquecido o essencial setor supermercadista, que deve sentir menos do que outros segmentos a desaceleração da atividade econômica”, explica Diego Pereira, economista da APAS.


 

Carne e cerveja puxam alta nas vendas para o Natal e o Ano Novo

 

Com a volta das confraternizações presenciais, asseguradas da cobertura vacinal, o setor supermercadista se preparou para oferecer uma variedade maior de produtos para as festas de fim de ano. A ideia é ofertar opções para bolsos de todos os tamanhos. Segundo estudo da APAS, as cervejas e as carnes devem ser os itens mais procurados para as celebrações de Natal e Ano Novo. A bebida representa 20% das vendas dos itens de Natal e 15% das vendas do Ano Novo.

 

Em seguida, aparecem as carnes, que devem responder por cerca de 12% das vendas no Natal. No Ano Novo, os cortes bovinos devem ficar em segundo lugar na lista de itens mais vendidos, com 10% das vendas. Na sequência, estão os industrializados de carne, com 7% das vendas de Ano Novo. Os tradicionais panetones devem responder por 7,5% das vendas no Natal.


 

Setor fechará 2021 com 585 mil postos de trabalho 

Levantamento da APAS aponta que os supermercados devem encerrar 2021 com mais de 585 mil colaboradores diretos. De janeiro a outubro, o setor gerou um saldo acumulado de 14.326 postos de trabalho. A previsão é de que sejam criadas mais de 3.000 vagas neste mês de dezembro, chegando a quase 18 mil novos postos de trabalho criados em 2021, uma performance quase tão boa quanto em 2020, quando o setor supermercadista criou 18.770 novos postos de trabalho.


Evitar máscara no queixo e fiscalizar proteção contra a Covid é dever das empresas

Apesar do otimismo gerado pela redução dos números negativos da pandemia, muitos trabalhadores ainda se sentem apreensivos com a convocação de suas empresas para um retorno ao modelo presencial. Afinal, como ter a certeza de que os colegas de profissão ao lado vão superar a maldição da máscara no queixo e adotar as medidas corretas de proteção contra a contaminação pelo vírus que ainda não foi totalmente controlado?

A resposta para esta pergunta está explícita na legislação que, quando trata do cumprimento das normas trabalhistas de segurança do trabalho, afirma que as empresas também possuem o dever de observar, cumprir e fiscalizar "outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho" (Art. 154 da CLT).

Nesse sentido, cabe às empresas " (...) cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; (...) instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais" (Art. 157 da CLT).

Assim, os empregadores devem se atentar às normas (decretos, leis e etc.) publicadas pelos Municípios e Estados, além, é claro, das portarias expedidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência (a título exemplificativo a Portaria Conjunta Nº 20 do MTP , que está vigente até a revogação da Portaria n° 188/GM/MS, de 2020 ), bem como das convenções coletivas.

Considerando que o Direito do Trabalho possui o princípio da condição mais benéfica ao empregado, é de extrema relevância que as empresas façam um comparativo entre as normas locais (estaduais e municipais) com as portarias do Ministério do Trabalho e Previdência e a convenção coletiva da categoria para observar e aplicar as normas mais protetivas.

Para auxiliar na implementação, cumprimento e fiscalização das normas citadas, as empresas devem contar com o auxílio de sua Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e demais colaboradores envolvidos na segurança do trabalho (técnico e/ou médico do trabalho), se possuírem.

É importante destacar que a não observância das normas citadas poderá ensejar na lavratura de autos de infração por auditores do trabalho, com a consequente aplicação de multas administrativas, sendo que, em caso de não pagamento, a empresa poderá sofrer uma execução fiscal além da inscrição no CADIN e outros cadastros que trazem uma série de restrições.

Portanto, os empregadores devem se organizar para aplicar as normas vigentes a fim de evitar punições pelas autoridades competentes.

Para tal, é defensável, inclusive por analogia, a punição de empregados por não observar as normas de segurança do trabalho, ou seja, "Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada (...) à observância das instruções expedidas pelo empregador" (art. 158 da CLT).

Com a atenuação da pandemia e considerando o retorno gradual ao trabalho presencial, tanto o empregado como o empregador possuem o dever de cumprir e o direito de cobrar a aplicação das medidas protetivas relacionadas a COVID-19.

 


Marcus Vinicius Suruagy Amaral Borges - advogado no escritório Juveniz Jr Rolim Ferraz Advogados

 

Receita cambial com exportação de café soma US$ 5,4 bi até novembro de 2021

Desempenho reflete elevados níveis das cotações internacionais e do câmbio; volume registra queda com gargalos logísticos

 

Com o ingresso de US$ 570,6 mil em novembro, a receita cambial com as exportações brasileiras de café avançou para US$ 5,4 bilhões no acumulado de 2021, apresentando evolução de 5,9% na comparação com os ingressos obtidos em igual período de 2020. No mesmo intervalo, o volume embarcado recuou 10%, fechando os 11 primeiros meses deste ano em 36,3 milhões de sacas de 60 kg. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

Segundo o presidente da entidade, Nicolas Rueda, o desempenho positivo da receita reflete um cenário de câmbio forte e os elevados preços internacionais do produto. “Temos vivenciado momentos de volatilidades muito altas no mercado, com as cotações se aproximando de níveis históricos em reais. O preço médio das exportações em 2021, de US$ 148,81 por saca, é o maior desde 2017. Aliado a isso, o dólar permanece fortalecido frente ao real, o que favorece o crescimento da entrada de recursos ao Brasil com as remessas cafeeiras”, explica. 

Em relação à queda no volume das exportações, Rueda anota que resulta do impacto da continuidade dos gargalos logísticos no comércio marítimo global e da menor safra colhida pelo Brasil em 2021. “Diante da colheita mais baixa este ano, seguimos convivendo com disputa por contêineres, espaço nos navios, sucessivos cancelamentos de bookings, rolagens de cargas e fretes extremamente altos. Esse cenário preocupa, uma vez que expertos do segmento indicam que se arrastará a 2022, devido ao grande volume dos produtos agrícolas acumulados nos portos do Brasil, o que impactará o desempenho de nossos embarques”, projeta. 

De acordo com ele, adicional aos problemas logísticos que “integram o quadro do novo normal”, é importante lembrar que a cadeia produtiva vem fazendo sua transição à safra 2021/22, que é de ciclo baixo e bem inferior à safra recorde passada. “Por tanto, o potencial mesurado através dos volumes de exportação deverá continuar registrando uma tendência negativa, fenômeno completamente normal e esperado em função dos menores volumes de produção”, argumenta. 

O presidente do Cecafé pondera, entretanto, que, mesmo diante das dificuldades recentes, é válido destacar a resiliência e a inovação dos exportadores brasileiros de café. “Com a anuência dos importadores em destino, esses profissionais desafiaram a logística clássica baseada no contêiner e buscaram alternativas, como, por exemplo, a modalidade ‘break bulk’. Tudo com o intento de vencer os gargalos derivados da falta de contentores e frequências marítimas”, completa. 

 

ANO SAFRA

Nos cinco primeiros meses da temporada cafeeira 2021/22, o Brasil registra a melhor receita cambial dos últimos cinco anos. O país obteve US$ 2,6 bilhões com o envio de 15,3 milhões de sacas de julho a novembro, desempenho que representa alta de 4,4%, porém recuo de 24,5% em volume.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

No acumulado do ano, o Brasil exportou café para 121 países, com os Estados Unidos permanecendo na liderança do ranking ao adquirirem 7,072 milhões de sacas, volume 2,9% inferior ao aferido entre janeiro e novembro de 2020. Esse montante representou 19,5% dos embarques totais do país até o momento. 

A Alemanha, com representatividade de 16,3%, importou 5,917 milhões de sacas (-12,9%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vêm Itália, com a compra de 2,614 milhões de sacas (-9%); Bélgica, com 2,454 milhões (-27,6%); e Japão, com a aquisição de 2,241 milhões de sacas (+5,7%). É válido destacar a performance das exportações à Colômbia. O país vizinho importou 1,037 milhão de sacas de janeiro a novembro, o que representou incremento de 39,2% ante 2020 e 2,9% dos embarques brasileiros totais ao longo de 2021.

 

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica foi o mais exportado no acumulado do ano até o momento, com o despacho de 29,219 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,5% do total. Já a variedade canéfora (robusta + conilon) teve 3,459 milhões de sacas embarcadas, com representatividade de 9,5%. Na sequência, vêm os segmentos do produto solúvel, com 3,569 milhões de sacas (9,9%), e do café torrado e torrado e moído, com 41.096 sacas (0,1%).

 

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) é o principal exportador dos cafés do Brasil neste ano, com o envio de 27,730 milhões de sacas entre janeiro e novembro, o que equivale a 76,4% do total. Na sequência, surgem os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 16,7% dos embarques ao remeterem 6,074 milhões de sacas, e Vitória (ES), com o envio de 1,015 milhão de sacas ao exterior e representatividade de 2,8%. 

O relatório completo das exportações de café em novembro de 2021 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.



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