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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Receita cambial com exportação de café soma US$ 5,4 bi até novembro de 2021

Desempenho reflete elevados níveis das cotações internacionais e do câmbio; volume registra queda com gargalos logísticos

 

Com o ingresso de US$ 570,6 mil em novembro, a receita cambial com as exportações brasileiras de café avançou para US$ 5,4 bilhões no acumulado de 2021, apresentando evolução de 5,9% na comparação com os ingressos obtidos em igual período de 2020. No mesmo intervalo, o volume embarcado recuou 10%, fechando os 11 primeiros meses deste ano em 36,3 milhões de sacas de 60 kg. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

Segundo o presidente da entidade, Nicolas Rueda, o desempenho positivo da receita reflete um cenário de câmbio forte e os elevados preços internacionais do produto. “Temos vivenciado momentos de volatilidades muito altas no mercado, com as cotações se aproximando de níveis históricos em reais. O preço médio das exportações em 2021, de US$ 148,81 por saca, é o maior desde 2017. Aliado a isso, o dólar permanece fortalecido frente ao real, o que favorece o crescimento da entrada de recursos ao Brasil com as remessas cafeeiras”, explica. 

Em relação à queda no volume das exportações, Rueda anota que resulta do impacto da continuidade dos gargalos logísticos no comércio marítimo global e da menor safra colhida pelo Brasil em 2021. “Diante da colheita mais baixa este ano, seguimos convivendo com disputa por contêineres, espaço nos navios, sucessivos cancelamentos de bookings, rolagens de cargas e fretes extremamente altos. Esse cenário preocupa, uma vez que expertos do segmento indicam que se arrastará a 2022, devido ao grande volume dos produtos agrícolas acumulados nos portos do Brasil, o que impactará o desempenho de nossos embarques”, projeta. 

De acordo com ele, adicional aos problemas logísticos que “integram o quadro do novo normal”, é importante lembrar que a cadeia produtiva vem fazendo sua transição à safra 2021/22, que é de ciclo baixo e bem inferior à safra recorde passada. “Por tanto, o potencial mesurado através dos volumes de exportação deverá continuar registrando uma tendência negativa, fenômeno completamente normal e esperado em função dos menores volumes de produção”, argumenta. 

O presidente do Cecafé pondera, entretanto, que, mesmo diante das dificuldades recentes, é válido destacar a resiliência e a inovação dos exportadores brasileiros de café. “Com a anuência dos importadores em destino, esses profissionais desafiaram a logística clássica baseada no contêiner e buscaram alternativas, como, por exemplo, a modalidade ‘break bulk’. Tudo com o intento de vencer os gargalos derivados da falta de contentores e frequências marítimas”, completa. 

 

ANO SAFRA

Nos cinco primeiros meses da temporada cafeeira 2021/22, o Brasil registra a melhor receita cambial dos últimos cinco anos. O país obteve US$ 2,6 bilhões com o envio de 15,3 milhões de sacas de julho a novembro, desempenho que representa alta de 4,4%, porém recuo de 24,5% em volume.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

No acumulado do ano, o Brasil exportou café para 121 países, com os Estados Unidos permanecendo na liderança do ranking ao adquirirem 7,072 milhões de sacas, volume 2,9% inferior ao aferido entre janeiro e novembro de 2020. Esse montante representou 19,5% dos embarques totais do país até o momento. 

A Alemanha, com representatividade de 16,3%, importou 5,917 milhões de sacas (-12,9%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vêm Itália, com a compra de 2,614 milhões de sacas (-9%); Bélgica, com 2,454 milhões (-27,6%); e Japão, com a aquisição de 2,241 milhões de sacas (+5,7%). É válido destacar a performance das exportações à Colômbia. O país vizinho importou 1,037 milhão de sacas de janeiro a novembro, o que representou incremento de 39,2% ante 2020 e 2,9% dos embarques brasileiros totais ao longo de 2021.

 

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica foi o mais exportado no acumulado do ano até o momento, com o despacho de 29,219 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,5% do total. Já a variedade canéfora (robusta + conilon) teve 3,459 milhões de sacas embarcadas, com representatividade de 9,5%. Na sequência, vêm os segmentos do produto solúvel, com 3,569 milhões de sacas (9,9%), e do café torrado e torrado e moído, com 41.096 sacas (0,1%).

 

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) é o principal exportador dos cafés do Brasil neste ano, com o envio de 27,730 milhões de sacas entre janeiro e novembro, o que equivale a 76,4% do total. Na sequência, surgem os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 16,7% dos embarques ao remeterem 6,074 milhões de sacas, e Vitória (ES), com o envio de 1,015 milhão de sacas ao exterior e representatividade de 2,8%. 

O relatório completo das exportações de café em novembro de 2021 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.



Franquias digitais podem ser uma ótima opção para investir o 13º salário

Tão esperado pelos brasileiros, o benefício deve ser utilizado de forma inteligente.


Com a chegada do fim de ano, chega também o tão esperado 13º salário. Um alívio na vida de muitos brasileiros, o “dinheiro” extra é muito bem-vindo e aguardado com expectativa.

Porém, como utilizar de forma inteligente esse benefício – ou o Programa de Participação de Resultados (PPR) e a Participação nos Lucros Reais (PLR), que são as participações nos lucros que algumas empresas pagam aos seus funcionários? Mesmo que a vontade seja sair gastando esse dinheiro, é muito importante pensar de forma estratégica e cuidadosa a melhor maneira de utilizar o 13º salário.


Pague contas atrasadas

Muitas vezes a situação ao longo do ano fica difícil e é normal deixar algumas contas atrasadas, que podem até levar o nome da pessoa às listas da Serasa e SPC, prejudicando demais a vida do trabalhador.

Por isso, use o dinheiro do 13º para negociar dívidas. Muitas empresas oferecem descontos para pagamentos à vista ou taxas mais interessantes.


Planejamento para as despesas do começo de ano

Com a chegada do novo ano, é hora de pagar despesas como Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), material escolar, matrícula da escola, uma série de gastos que pode pesar no bolso. Para não passar por apuros, reserve uma parte do benefício para pagar essas despesas.


Fique atento aos gastos de fim de ano

Com o começo da normalização da pandemia de Covid-19, as festas e celebrações do fim de ano voltarão com força total. Mas este não é momento para se empolgar e gastar mais do que é necessário. Use de forma comedida o dinheiro do 13º. Não deixe de comprar presentes para familiares e amigos secretos, mas ponha tudo antes na ponta do lápis.


Invista seu dinheiro

Outra forma inteligente de aproveitar o 13º (ou o PPR e a PLR) é investir o dinheiro. Existem inúmeras maneiras de fazer o seu dinheiro render, algumas mais conservadoras e outras mais arriscadas.

Uma das possibilidades que surgiram no Brasil nos últimos anos é o investimento em franquias digitais. Neste modelo de negócio, você escolhe o segmento e a empresa que deseja ter uma franquia digital e, a partir de plataformas desenvolvidas para esta finalidade, começa a vender produtos na internet da franquia escolhida sem a necessidade de ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com ela, cada franqueado tem seu próprio site com os produtos já cadastrados, podendo vender para todo o Brasil sem ter a necessidade de ter um estoque, já que a franqueadora entrega o pedido aos clientes e o franqueado recebe o lucro de todas as suas vendas.

A Franquias do Futuro é um exemplo desse tipo de plataforma. Com franquias que vão de cosméticos, maquiagens, produtos fitness, suplementos alimentares, até brinquedos e joias, é possível ter um faturamento médio de 5 a 10 mil reais por mês.

Outra vantagem é a expertise oferecida, com suporte e treinamento de como gerenciar a franquia e materiais de marketing para publicar em suas mídias e manter as páginas on-line sempre atualizadas.

O tempo médio de retorno do investimento é de 12 a 24 meses. Para comprar uma franquia é preciso passar pelas reuniões, negociações, fechamento de contrato, elaboração do seu site, processo que leva em torno de 2 meses.

Assim, dá para começar o ano de 2022 com uma ótima forma de renda extra e utilizar seu 13º salário para fazer mais dinheiro ainda.

 

https://www.asfranquiasdofuturo.com.br/


5 dicas para não cair em fraudes neste Natal

Elvis Gomes, especialista em e-commerce, explica que os detalhes fazem a diferença na hora de realizar uma compra online com segurança

 

A correria para escolher os presentes de Natal da família e dos amigos pode ser estressante, por isso acabamos não observando alguns detalhes importantes na hora de fazer a compra pela internet.

 

Já imaginou adquirir algum produto online para este Natal e ter problemas? Para que todos os presentes cheguem a tempo e com a qualidade esperada, Elvis Gomes, especialista em e-commerce com mais de 20 anos de experiência, separou cinco dicas para ajudar o consumidor a não cair em golpes neste fim de ano.

 

- Atendimento: opte por comprar seus presentes em lojas virtuais, que apresentam um número de telefone, WhatsApp e e-mail. Com isso, você pode entrar em contato e tirar dúvidas sobre o produto e sobre os prazos de entrega. É muito importante que a loja entregue seu produto antes do dia 25 de dezembro.

 

- Dados da empresa: está na dúvida se a loja virtual que você está querendo comprar o produto é uma empresa idônea? Veja no rodapé do site se existe o número de CNPJ e a razão social. Faça uma pesquisa do CNPJ na Receita Federal, e veja se a loja tem reclamações no site do Reclame Aqui. Fique atento se a loja virtual não apresentar CNPJ no rodapé do site ou telefone de contato porque provavelmente você terá problemas.

 

- Prazos e Entrega: algumas operações de e-commerce entram em recesso de final de ano. Então, fique atento aos prazos de entrega, entre em contato com a loja para validar sobre possível atraso ou extensão no prazo dependendo da data que você realizar sua compra.

 

- Desconto: quer garantir um bom desconto? Procure em sites de cupons se existe um cupom de desconto disponibilizado para a loja que você deseja comprar seu presente. Veja se na própria loja virtual existem cupons de desconto. Muitas delas oferecem cupons em primeira compra e descontos progressivos.

 

- Segurança: além dos dados da empresa e das informações de atendimento, as lojas virtuais apresentam no rodapé do site alguns selos que autenticam sua confiabilidade. Estes selos geralmente apresentam um link externo que confirma isso, porém algumas lojas fraudulentas colocam selos, mas sem o link. Fique desconfiado! Outro ponto é sobre a segurança com seus dados pessoais e bancários no momento de efetuar a compra. Veja se o endereço do site apresenta um cadeado e se começa com https:// durante todo o processo até chegar ao checkout da página. Esses são detalhes que indicam que o site tem certificado SSL de segurança.

 


Elvis Gomes - Consultor especialista em E-commerce com mais de 20 anos de experiência. CEO da Painel10 Consultoria E-commerce, uma das principais empresas de consultoria para e-commerce, colunista do portal E-commerce Brasil e Santander Negócios. Apresentador do maior evento de E-commerce da américa latina Fórum E-commerce Brasil 2021. Vencedor do Prêmio e-Awards 2014 e 2015 – Melhor Geração de Conteúdo – Projeto Hangout E-commerce. Indicado como melhor Profissional E-commerce 2015 – Afiliados Brasil – e selecionado entre os melhores profissionais de Marketing pela ABCOMM 2015. Professor de E-commerce na ILADEC Instituto Latino Americano de Campinas.


FAESP: clima causa impacto na safra de cana-de-açúcar

Estimativa para o estado de São Paulo em 2021/2022 foi reduzida
em 3,8% em comparação com o levantamento anterior


Na safra 2021/2022, as irregularidades climáticas registradas durante o desenvolvimento das plantas, com longa estiagem, oscilação de chuvas e ocorrência de geadas, tiveram grande impacto sobre o rendimento da cana-de-açúcar nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A quantificação desse impacto trouxe nova redução nas estimativas da safra paulista de cana-de-açúcar no último levantamento da Conab. Para esta temporada, a produção foi reavaliada em 287,4 milhões de toneladas, indicando queda de 3,8% em comparação ao levantamento anterior e redução de 18,9% frente ao volume colhido na última safra.

O potencial produtivo da cana-de-açúcar foi bastante prejudicado, caindo de 79.719 kg/ha para 68.369 kg/ha (queda de 14,2% em relação à safra passada). Nesta temporada, houve também redução na área colhida, principalmente em razão da substituição de áreas de cana-de-açúcar por cultivos de grãos, que se mostraram mais atrativos. Diante disso, a área colhida nesta safra totalizou 4,2 milhões de hectares, redução de 5,4% frente ao ciclo anterior.

Com o menor rendimento da cana-de-açúcar, as produções de açúcar e etanol também foram menores. Para esta safra, a estimativa é de que sejam destinadas 150,24 milhões de toneladas para a produção de açúcar (-19,3%) e 137,2 milhões de toneladas para a produção de etanol (-18,4%).

Estima-se uma produção de 19,9 milhões de toneladas de açúcar (queda de 23,8% em comparação à última safra) e de 11,05 bilhões de litros de etanol (redução de 23,2% frente à produção do combustível na temporada anterior).


Após paralisação de 97% das atividades na pandemia, setor de eventos inicia retomada

Empresários e profissionais do ramo de eventos sempre buscaram a inovação como estratégia de negócios. Nos especializamos em criar novos formatos e experiências para que os eventos sejam marcantes para nossos clientes. Mas nos últimos dias de 2019 o mundo recebeu a notícia sobre a existência do novo coronavírus, que a partir de março de 2020 se transformaria em pandemia, obrigando a todos a ficarem trancados em casa e a evitar o convívio social.

Reunir pessoas passou a ser proibido e isso atingiu em cheio setores como turismo, aviação e eventos. Com base em dados anteriores à pandemia, entidades do setor avaliam que, somente em 2021, as empresas de eventos deixaram de realizar cerca de 500 mil eventos de todos os tipos, o que causou uma perda de faturamento da ordem de R$ 140 bilhões. 

Calcula-se que, com 97% de suas atividades suspensas, o setor perdeu 450 mil trabalhadores. Com o avanço da vacinação em todo o mundo, e nesse ponto o Brasil vai se saindo bem apesar dos percalços, a atividade econômica em geral vai emergindo. 

Nesse cenário de relativa normalização, o setor de eventos terá sua oportunidade de retomada, mas não será uma tarefa fácil, uma vez que o setor de eventos está ligado a outras cadeias de negócios, como hotelaria, transportes, restaurantes, centros de convenções, artistas em geral e muitas outras áreas adjacentes. 

Mantendo-se o estágio atual de estabilidade nos casos de covid-19, espera-se que, no primeiro trimestre de 2022, já se tenha recuperado ao menos 50% das atividades do setor. Um dos problemas que o setor enfrentará será o de reorganizar a sua base de capital humano. 

Com mais de um ano e meio de pandemia, muitos profissionais se viram obrigados a migrar para outras áreas de atuação para sobreviverem. Por outro lado, para os que sobreviveram à crise, haverá uma oportunidade de profissionalização mais clara para o setor. 

Novas tecnologias também terão de ser incorporadas às atividades. Os eventos on-line vieram para ficar, mas os presenciais também voltarão. E haverá campo para os modelos híbridos, que exigem plataformas de comunicação e equipamentos de áudio e vídeo para uma interação entre “os dois lados”. Abre-se aí um campo para a tecnologia voltada aos eventos, o que demandará especialistas que o mercado ainda não tem à disposição em grande escala. 

Os protocolos de distanciamento e higienização que conhecemos graças à pandemia também terão de ser incorporados definitivamente para garantir a segurança do público em situação presencial. Os cuidados terão de começar no acesso aos locais, restrito ao público que já estiver com o esquema vacinal completo, levando em conta legislações que estão sendo aprovadas em âmbitos municipal, estadual e federal. 

Uma coisa é certa: quanto antes ocorrer o retorno pleno das atividades, melhor para os profissionais, para os clientes, para a geração de empregos e para a economia do Brasil em geral. Após uma longa e complexa travessia, chegou a hora de voltarmos ao trabalho com força total.


Mitos e Verdades sobre empreender no mercado da beleza

O mercado da beleza foi um dos setores que mais sofreram durante a pandemia, pois tiveram que fechar as portas em 2020 e em 2021; empreendedor do ramo esclarece as principais dúvidas sobre o tema e conta como driblou a pandemia por meio de uma parceria com o Lady Driver

 

Durante a pandemia, o setor de beleza sofreu diversas oscilações. Para se ter ideia, segundo estimativas da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), mais de 357 mil salões no país já foram à falência desde o início da pandemia. Entretanto, esse mercado no Brasil teve um bom crescimento durante o ano anterior à pandemia, em 2019, atingindo um faturamento de 29,62 bilhões de dólares, de acordo com dados da Euromonitor. Além disso, segundo uma previsão da Goldstein Research, espera-se que o setor tenha uma taxa composta anual de crescimento de 4,76% até 2023.

 

De acordo com Luiz Ferraz, fundador do centro de beleza, estética e clínica médica DUO+, dentro deste cenário, um dos maiores desafios foi a incerteza de quando poderiam atender de portas abertas novamente. "Tivemos que fechar as portas em 2020, com o início da pandemia, e quando achávamos que já estaria tudo certo, veio a segunda onda em 2021 - que ficamos quase três meses sem funcionar. Como plano de contingência urgente, criamos a campanha de 'Salão na Sua Casa', onde levamos a nossa equipe com todo o protocolo de segurança até a casa dos clientes", comenta o empresário.

 

Abaixo, Luiz esclarece alguns mitos e verdades para quem deseja mergulhar de cabeça neste setor. Confira:

 

Nesse ramo, os profissionais precisam estar alinhados com a gerência do salão.

VERDADE. "Um ponto essencial é saber formatar uma equipe que realmente esteja ali com você, faça parte do seu sonho, que seja um fã do seu trabalho, do estabelecimento e da marca. Quando começamos a cultivar isso, escalamos o negócio, o que traz uma grande satisfação. Temos que encontrar pessoas que façam sentido com a empresa e vice-versa”, comenta Luiz. 

 

É preciso ter sacadas para casos de emergência.

VERDADE. "Esse ponto é importante em qualquer setor. A pandemia nos mostrou que precisamos estar preparados para qualquer imprevisto e saber arranjar formas de driblar uma possível crise. Aqui na DUO+, firmamos uma parceria com a equipe da Lady Driver, na qual as motoristas pegavam os nossos profissionais nos salões e levavam com segurança até a casa do cliente. Para esse plano, também conseguimos lavatórios portáteis e todo pagamento era realizado de forma remota. Atendemos nossos clientes sem perder a demanda, sem dizer não e sem correr riscos de saúde. Foi o momento de nos reinventar", exemplifica Luiz.

 

Não precisa se preocupar com a margem líquida.

MITO. "Um dos erros mais comuns nos salões de beleza e clínicas médicas, é o empresário não conseguir entender a margem líquida que ele tem de cada serviço ofertado. Se ele nao conhece o que esta tendo de lucro, comeca a criar um buraco negro na estrutura. Cada empresário deve olhar para isso. É muito comum encontrarmos salões fazendo promoções, mas isso nem sempre é a saída, pois podem acabar gastando mais produtos, energia, material descartável, vendo a receita entrar. O que importa é quanto fica no bolso do dono e dos colaboradores, é necessário saber analisar o lucro", complementa o especialista.

 

O setor de beleza não requer muitas atualizações

MITO. "A minha maior dica é saber ter humildade e temos que ter uma constante busca pelo conhecimento - técnico e administrativo. Precisamos buscar algo que vá de fato agregar para a sua empresa, seu crescimento, quando entender essa necessidade, vai evoluir profissionalmente e como pessoa", aconselha.

 

É um setor que pode ser aproveitado mundialmente

VERDADE. "O maior benefício de empreender no setor da beleza é o tamanho das possibilidades que existem, é um serviço essencial, necessário mundialmente em qualquer lugar. Para o empresário e prestador de serviços, como cabeleireiro e manicure, é necessário conhecer pessoas diferentes de todos os lugares do mundo. Esse sempre foi o ponto principal de fazer meus olhos brilharem pelo setor. Meu modelo de negócio funciona em qualquer lugar, até por isso que temos duas unidades nos bairros mais procurados em São Paulo, além de estarmos inaugurando uma terceira unidade no Acre", finaliza Luiz.

 

DUO+ - centro de beleza, estética e clínica médica voltado para a sua saúde e bem-estar.

 

Gigantismo da máquina pública, mazela nacional

Muito se fala sobre a falta de recursos do Estado brasileiro para fazer frente às maiores necessidades da população, como boa educação, saúde de qualidade, fim do déficit habitacional, eficiência em segurança pública, e acesso universal à coleta de esgoto e fornecimento de água tratada. Justificativa recorrente de governantes, essa premissa é falsa e esconde a realidade: o gigantismo da máquina pública, cuja manutenção caríssima limita os investimentos em áreas prioritárias. 

A distorção é inaceitável. Em 2019, segundo os números oficiais, os gastos com a máquina pública, proporcionalmente ao PIB nacional, superaram os investimentos em educação (6%), saúde (3,9%) e saneamento (0,21%). Tais despesas somaram 10,1% do PIB, bem menos que os 13,4% consumidos com a máquina administrativa. 

Outro dado alarmante: no período entre 2003 a 2015, o custo da máquina pública cresceu 125% em valores reais – já deflacionados pelo IPCA -, enquanto a variação do PIB foi de apenas 44,65%. A enorme e irresponsável diferença, consequência dos atos dos governantes, produziu e continua produzindo efeitos negativos que comprometem qualquer possibilidade de melhor remunerar quem merece e presta bons serviços, como professores, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, e agentes de segurança pública - civis e militares. 

Ao privilegiar uma casta, decreta-se a não melhoria dos serviços públicos essenciais. O custeio do funcionalismo e suas distorções acumuladas ao longo do tempo consome boa parte dos recursos públicos. O Atlas dos Estados Brasileiros 2018, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que o Brasil gasta 13,4% do PIB nacional com os servidores públicos. Desse total, os estados respondem por 5,31% do PIB (outros 4,74% são dos municípios e 3,35%, da União). É um volume enorme de recursos. Tomando-se por base o PIB 2020, de R$ 7,4 trilhões, temos R$ 991,60 bilhões comprometidos somente em despesas com o funcionalismo. 

Parcela significante desse número é resultado de aumentos salariais bem acima da inflação, sem nenhuma correlação sobre produtividade e crescimento do PIB, penduricalhos para burlar o teto salarial de R$ 39,2 mil/mês, pagamentos de diárias, indenizações, gratificações e auxílios diversos. 

A realidade é que o dinheiro do cidadão acaba sendo utilizado para custear essa anomalia, agravada peça farra da criação de municípios ocorrida após a promulgação da Constituição de 1988. Quando a Constituição Cidadã entrou em vigor, o Brasil tinha 4.128 municípios. No ano 2000, portanto apenas 12 anos depois, esse número passou para 5.507 municípios. E hoje temos 5.570. Assistimos, inertes, à germinação de máquinas públicas caras, ineficientes e incapazes de se auto-sustentar. É simples: 66,7% dos municípios brasileiros têm população inferior a 8.400 habitantes e, desses, a maioria é dependente de repasses do governo federal (FPM: IR e IPI) e dos governos estaduais (ICMS e IPVA). Apenas 71 cidades são responsáveis por 50% do PIB o que significa, em leitura inversa, que 5.499 cidades ficam com os 50% restantes. 

Matematicamente falando, em uma fração em que o numerador (as receitas tributárias) permanece igual e o denominador é aumentado (mais municípios e maiores custos da máquina pública), temos como consequência inexorável menor quociente (serviços à população). Resultado que afeta diretamente a vida do brasileiro. Por essa razão, é preocupante a proposta de criação do estado do Tapajós, a partir da divisão do estado do Pará, objeto de projeto de lei em discussão na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado. 

A ideia não é nova – já foi rejeitada pela população paraense em plebiscito realizado em 2011 – e remete a uma discussão maior: a questão do gigantismo da máquina pública brasileira.  Segundo a proposta do senador Siqueira Campos (DEM-TO), o novo estado do Tapajós ocuparia 43% do atual território do Pará, cerca de 538 mil km², e teria 23 municípios, onde vivem hoje cerca de 1,05 milhão de habitantes. O Produto Interno Bruto da região é de R$ 18 bilhões, segundo dados de 2018. 

 Os defensores do projeto defendem que a população da região do novo estado não é beneficiada pela pujança econômica do Pará e precisa ser melhor atendida. É uma pretensão legítima, mas pouco se fala do custo dessa medida. O estado do Tapajós teria 3 senadores, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais. Isso significa a criação de uma Assembleia Legislativa, com todas as despesas inerentes ao órgão. No Executivo, haveria um governador, um vice-governador, cerca de 20 Secretarias de Estado – com seus titulares, adjuntos, chefes de Gabinete e assessores. Demandaria, ainda, a criação de Departamentos, Polícia Militar, Polícia Civil, estatais, autarquias e tantos outros órgãos estaduais, além de Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Justiça Estadual e postos da Justiça Federal. 

É imensa a estrutura necessária para a criação de um novo estado. Prédios, funcionalismo, veículos oficiais, mobiliário, maquinário, equipamentos, redes lógicas, insumos, combustível, consumo de água, energia elétrica, telefone e internet, eis uma nova máquina pública para consumir os recursos advindos dos impostos pagos pela população. 

Levar adiante a proposta de criação de mais um estado significa darmos outro passo na direção errada, insistindo em um modelo equivocado e nefasto à nação. Os tributos precisam ser destinados para as atividades-fim (Educação, Saúde, Segurança, Habitação e Infraestrutura) e não para atividades-meio (custeio das máquinas administrativas). É necessário olharmos o País sob outra ótica. 

A justificativa da escassez de recursos financeiros não pode mais ser aceita, porque é irreal. O problema do Brasil não é a falta de recursos, mas o gigantismo do Estado. Arrecada-se muito, porém gasta-se mal e esta é uma das razões para o cenário nacional de serviços públicos escassos, de má qualidade, acessíveis apenas a uma parte da população. 

Reduzir o tamanho do Estado, combater a corrupção, acabar com os privilégios, reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover as reformas política e tributária, estabelecer um plano de metas e refundar o princípio federativo são as verdadeiras necessidades do Brasil. 

Qualquer iniciativa contrária a essas premissas não contribuirá para o País reencontrar o rumo do desenvolvimento e melhorar a vida dos cidadãos. Toda a população merece ser bem atendida pelo Estado, independentemente da região onde viva. Entretanto, aumentar despesas não é o melhor caminho para se atingir esse objetivo. Colocar mais uma estrela na bandeira nacional está muito longe das prioridades de um país que não cabe mais em seu PIB.

 

 

Samuel Hanan - engenheiro, com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças; empresário e ex-vice-governador do Amazonas (1999-2002)


Qual é o lugar da mulher na tecnologia?

Você sabia que as mulheres representam apenas 20% do total de profissionais na área de TI no Brasil? Apesar disso, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apontam um crescimento de 60% na representatividade feminina no setor nos últimos cinco anos - passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil.

Pensando nesse cenário, cheguei à conclusão de que estamos imersos em um emaranhado histórico de conquista de espaço e, ao mesmo tempo, enfrentando ainda inúmeros desafios, os quais citarei os principais abaixo:


Diversidade - Boa parte dos avanços que temos acompanhado no mercado deve-se ao holofote que o tema tem ganhado. Felizmente, a diversidade tem sido uma pauta recorrente nas empresas, inclusive com a criação de vagas afirmativas, que estabelecem a preferência por pessoas negras, mulheres, PCD (pessoas com deficiência), pessoas LGBTQI+, entre outros. Essa é uma importante forma de minimizar e combater o preconceito estrutural dos processos de recrutamento e seleção.


Cabe salientar ainda que o RH – tanto interno quanto o realizado por consultorias – tem trazido aspectos bastante relevantes para a ampliação do quadro feminino na área. Em muitos processos seletivos, os avanços vão na direção de empresas atentas aos diálogos gerados pelos prejuízos dos 'vieses inconscientes', ou seja, muitos candidatos já não aceitam mais perguntas ligadas à estado civil, se a mulher tem filhos ou se pretende engravidar. Inclusive, tem sido cada vez mais comum os casos de mulheres que são contratadas ou mesmo promovidas durante uma gestação. Isso elimina importantes entraves que prejudicavam a presença e o crescimento delas nas empresas.


Flexibilidade e inclusão - Além disso, o trabalho remoto estabelecido massivamente por muitas empresas durante a pandemia, permitiu que mais mulheres, especialmente as que são donas de casa e/ ou mães e/ou estudam, tivessem horários mais flexíveis, permitindo o cumprimento de suas múltiplas jornadas.

Soma-se a isso o fato que muitas estão se sentindo mais à vontade para compartilhar suas conquistas e desafios por meio de comunidades dedicadas exclusivamente ao tema. Nesse contexto, temos visto um crescimento das mentorias ou programas de capacitação profissional de mulheres com mais experiência no ramo ajudando e inspirando outras que queiram iniciar em carreiras de tecnologia e, juntas, elas vão conquistando e consolidando o seu espaço no mercado.

Também vejo surgir muitos projetos, da própria iniciativa privada, para proporcionar cursos gratuitos que contribuam para a inclusão feminina no mercado de trabalho de tecnologia, seja para iniciantes no mercado, seja para mulheres que queiram mudar de carreira, de diversas idades e perfis.

Esse sentimento de pertencimento e sororidade – termo que ficou conhecido no mercado como sendo a união de mulheres que compartilham das mesmas dores e propósitos - tem surtido efeito no empoderamento delas.

Há também outro ponto importante a destacar aqui, que é o papel das empresas em incentivar a iniciação do gênero já nas vagas de base. É fundamental a abertura de oportunidades juniores ou em nível ainda mais inicial para que elas possam conquistar seu espaço dentro das cadeiras de TI, de forma gradual e contínua.


Formação - Contudo, o maior desafio enfrentado está no processo de formação. Ainda na educação infantil, as meninas raramente são incentivadas nas matérias de exatas, como matemática e física, por exemplo, que são disciplinas fundamentais para quem trabalha com TI. É preciso deixar no passado a ideia de que essas atividades são masculinas e estimulá-las desde muito cedo a experimentá-las com menos resistência e objeção.

Quando conseguem vencer essa barreira e se capacitar tecnicamente para a área, as mulheres podem até dispor de certa vantagem competitiva frente aos homens. Elas costumam ser bastante detalhistas, conseguindo enxergar o todo – sem perder a visão das partes. Há estudos que mostram que o olhar feminino é 360º, sendo capaz de ser multitarefa, mas sensível e técnico/estratégico ao mesmo tempo. Isso faz com que, por mais que encontrem barreiras iniciais, uma vez que entram nessa carreira, elas tendem a deslanchar.


Preconceito - Apesar dos avanços, mais de 80% das mulheres que trabalham com tecnologia afirmam já terem vivenciado preconceito de gênero, segundo uma pesquisa realizada pela Yoctoo em 2021. De acordo com 63% das entrevistadas, é nas empresas onde o preconceito mais acontece. Para elas, o maior desafio é ter que provar sua própria competência técnica o tempo todo (82%). Na sequência, aparece a dificuldade em serem respeitadas por pares, superiores e subordinados do gênero masculino (51%).

Boa parte desse preconceito é percebido pela falta de equidade salarial. Homens ainda ganham mais que as mulheres, mesmo quando exercem a mesma função. Em consequência de toda essa jornada desafiadora e cheia de entraves, elas também costumam ocupar menos cargos na liderança.

Por fim, embora a área de tecnologia reserve muitos desafios às mulheres, é inegável que aquelas que conseguem superá-los não se arrependem de suas batalhas. Elas são apaixonadas pela profissão! É preciso deixar o medo de lado e 'arregaçar as mangas'. Não se pode permitir o abuso ou desvalorização da mulher em nenhum ambiente e/ou profissão.

Se a sua empresa não a valoriza, denuncie e procure meios de estar em um ambiente propício para seu desenvolvimento profissional. Se necessário, mude de empresa. Vá em busca de seus sonhos e não permita que ninguém determine o que você deve ou não fazer ou se tem ou não aptidão para determinada área. Afinal, respondendo a minha própria pergunta inicial: lugar de mulher é onde ela quiser!

 


Thássia Gonçalves - headhunter na Yoctoo, consultoria boutique de recrutamento e seleção especializada em TI e digital.

 

Yoctoo

https://www.yoctoo.com/pt


Cinco paradoxos que você precisa conhecer para se preparar para o mercado de trabalho de 2022

Após ler inúmeras reportagens e pesquisas sobre o futuro do trabalho previsto para 2022 – com o aumento da vacinação e uma possível melhora da pandemia – me deparei com vários paradoxos. Percebi que estamos vivendo situações até então inimagináveis e, principalmente, contraproducentes. Isso me levou a refletir sobre cinco grandes paradoxos que iremos enfrentar no próximo ano:


#1 - Falta oportunidades ou há escassez de profissionais?

Já há algum tempo, o Brasil sofre com altas taxas de desemprego, que chegaram a ultrapassar a marca dos 14 milhões em 2021, segundo dados do IBGE. Por outro lado, temos vagas sobrando, principalmente na área de TI. Esse abismo foi ainda mais acentuado durante a pandemia, quando os profissionais com menos qualificação foram justamente os mais atingidos. E, se já não era preciso ter um vendedor disponível na loja física, por outro lado, foi preciso um exército de profissionais para contribuir com a tão “rotulada” transformação digital das empresas (que, na minha opinião o termo correto deveria ser “transformação cultural”), levando-as quase que do dia para a noite para o ambiente virtual. Tecnologia se tornou uma questão de sobrevivência.

As universidades continuam incapazes de formar a quantidade de profissionais demandada pelo mercado atualmente. Sendo assim, cabe às próprias empresas iniciarem processos de treinamento interno ou parcerias com empresas de educação especializadas, visando reposicionar e qualificar seus profissionais. Antes mesmo da pandemia, esse mercado já era marcado por autodidatas, pessoas que, com uma boa dose de força de vontade e empenho individual, conseguem aprender novas funções e habilidades técnicas e, como profissional de seleção de talentos, posso dizer que isso se tornou uma habilidade cada vez mais valiosa e procurada nos diversos perfis profissionais de tecnologia. Posso dizer, sem sombra de dúvidas para quem está começando a carreira, que há um mar de oportunidades.

No entanto, ressalto que minimizar esse gap entre oportunidades e escassez não é uma tarefa exclusiva das empresas, mas também dos profissionais, que precisam se atualizar constantemente.


#2 - Remoto ou presencial? 

Voltar ou não para o escritório? Eis o dilema da maioria das empresas. Vários paradigmas foram quebrados durante a pandemia e, mesmo aquelas que não tinham políticas orientadas ao home-office, perceberam seus benefícios. Algumas até se precipitaram, dizendo que não voltariam mais ao modelo presencial e, à medida que a situação começou a ser controlada, acabaram voltando atrás. Fato é que tanto as empresas perceberam aumento na produtividade quanto colaboradores repararam o tempo perdido nos deslocamentos e até em distrações típicas de um ambiente corporativo.

Agora, é hora de definir novas políticas, criando trilhas de carreira específicas para quem vai se manter no remoto, no presencial e no híbrido. Uma vez que a infraestrutura adequada ao trabalho de casa foi estabelecida, assim como a adoção de ferramentas para comunicação e colaboração, o momento será de empatia e negociação. Empresas através de seus líderes e colaboradores terão que chegar a um consenso sobre o que funciona melhor para os dois lados.


#3 - Alta produtividade ou esgotamento físico e mental?

Sem ter que ir ao escritório, muitos profissionais passaram a iniciar a jornada mais cedo e terminar mais tarde. A produtividade explodiu, assim como o esgotamento físico e principalmente, mental. Uma pesquisa realizada pela Yoctoo apontou que mais de 40% dos profissionais relataram piora na saúde física e mental durante a pandemia. Foi uma mistura perigosa entre o excesso de trabalho – marcado principalmente por uma rotina intensa de reuniões – com a ausência de atividades físicas, sociais e de lazer, somadas ao medo da Covid-19. 

Como consequência, as empresas descobriram que era necessário aprender a lidar com a saúde dos colaboradores – indo muito além dos convênios médicos. Muitas investiram em plataformas que permitiam terapias à distância, atividades físicas para serem feitas dentro de casa com o auxílio de um profissional da área, ao vivo e online, entre tantos outros recursos que surgiram para driblar a situação emocional extremamente negativa. Eis aqui um legado que deve perdurar, já que a pandemia evidenciou a necessidade de cuidarmos mais de nós mesmos e das nossas relações, sejam elas pessoais ou de trabalho.


4 – Carreira única ou Multicarreiras?

Enquanto alguns mergulharam profundamente em suas carreiras atuais, outros se abriram para a possibilidade de diversificar. Assim, nasceu o termo slash, cunhado pela especialista em futuro do trabalho, Marci Alboher, que define o indivíduo que possui mais de uma atividade em segmentos distintos, ao mesmo tempo. Algo inimaginável para gerações anteriores.

Passando mais tempo em casa, abriu-se espaço para reflexões do tipo: o que, de fato, é importante para mim? Com empregos menos seguros e estáveis diante da crise, muitos buscaram um plano B – que em alguns casos, após um período de adaptação, até se tornaram a primeira opção. Mais que um complemento à renda, a diversificação nas carreiras evidencia a necessidade de autorrealização, onde se cogita até a possibilidade de ter um emprego para ganhar dinheiro e outro para trazer mais realização profissional. Afinal, um emprego preenche o presente, uma carreira preenche uma vida.


5 - Hard ou soft skills?

Se aprendemos algo sobre isso nessa pandemia é que o conhecimento é perecível. Aquilo que resolvia o problema do meu cliente até ontem, hoje pode já não servir de muita coisa. Nesse sentido, o debate sobre as habilidades técnicas e comportamentais se reacendeu. E, mais do que nunca, ambas precisam andar lado a lado.

As soft skills são uma tendência, um diferencial. Muito disso se deve ao fato de que não adianta ter bons técnicos, mas que não entendam sobre o negócio da empresa, o seu papel dentro da organização e o impacto do que ela traz para o mundo. O pensamento crítico segue sendo a principal competência do futuro. Temos que ser capazes de enxergar o todo – e não somente as partes que nos cabem. Isso coloca em xeque a maneira como fomos educados. Não temos que aprender algo para passar nas provas. Temos que sair da bolha, ter repertório, experiências diferentes, valores e, principalmente, atitudes positivas.

Por isso, termino esse artigo dizendo que para 2022, a palavra de ordem será encontrar o equilíbrio entre todos esses paradoxos. O mercado deve apresentar um cenário econômico mais favorável, com uma maior tendência à estabilização do que vimos em 2020/2021. Caberá aos profissionais e, especialmente aos líderes, estar atentos às oportunidades dentro e fora de suas organizações, além de ouvir e observar o que atende melhor os seus times para, assim, trazer mais leveza e eficiência na transformação cultural que inevitavelmente suas empresas passarão neste novo mundo pós-pandemia.

 


Paulo Exel - administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 13 anos atua como headhunter de Tech & Digital. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.

 

 Yoctoo

www.yoctoo.com


Com Selic a 9,25%, renda fixa é a grande aposta para 2022

 TC anuncia lançamento de carteira de recomendação de tipos de renda fixa, que volta a se tornar mais atrativa, com maior rentabilidade e segurança.

 

Nesta última quarta-feira (08), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa de juros nacional. Principal arma da autoridade monetária no controle  da inflação, a Selic foi definida a 9,25% ao ano, o que favorece investimentos conservadores. O movimento também propicia a maior entrada de recursos na renda fixa que, por sua vez, terá aumento na rentabilidade. Investimentos nessa modalidade devem ser uma das principais apostas dos investidores em 2022, seja para criar ou aumentar a reserva de emergência, ampliar o poder de compra e a segurança dos ativos.

 

Pensando nisso, o TC, plataforma de educação financeira, análise de dados e inteligência do mercado de capitais, aumenta a classe de ativos, que até então contemplava majoritariamente usuários de renda variável, e lança, agora em dezembro, uma série de novidades gratuitas especializadas em renda fixa. “A renda fixa é um ótimo investimento para preservação do patrimônio, já que é um investimento mais seguro, ou seja, que não sofre com as oscilações do mercado e também tende a aumentar o poder de compra do investidor em um cenário de juros mais elevados”, comenta Jaqueline Benevides, ex-Allure e recém-contratada pelo TC Matrix para coordenar a nova área de Renda Fixa dentro da plataforma.

 

A Carteira TC Renda Fixa é destinada a investidores que desejam obter uma rentabilidade significativa em opções de investimento mais seguras, buscando resguardar o seu poder de compra e obter rendimentos acima dos tradicionais. Na prática, o investidor terá acesso a uma carteira de recomendações de investimentos em renda fixa, postada mensalmente no canal exclusivo da plataforma. No canal, os usuários do TC têm à disposição um espaço para discutir sobre essa classe de ativos com outros membros da comunidade, aprendendo e compartilhando conhecimentos e dicas de investimentos.

 

Dessa forma, os usuários poderão acompanhar, pela plataforma do TC, o desempenho dos seus investimentos em renda fixa na Carteira de Investimentos. A funcionalidade cobrirá  CDBs, LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, e permitirá a inclusão independentemente da corretora negociada. Essas ferramentas permitem que o investidor acompanhe a evolução da rentabilidade e tenha mais assertividade na tomada de decisões, pois terá uma visão geral da alocação dessa e de outras classes de ativos, para acompanhamento de performance do portfólio e, assim, escolher o mix de risco/retorno esperado mais adequado ao seu perfil.

 

O aumento da Selic a taxas maiores que 8,5% também impacta nas regras da poupança, que deve voltar à “regra antiga” e passa a ter rentabilidade fixa de 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial). Mesmo com a alteração, a poupança ainda não será um bom investimento. “Esta é uma notícia muito positiva para quem mantém investimentos em renda fixa. Mas também é uma oportunidade de começar a investir com uma rentabilidade média maior. Essa classe de ativos é um investimento mais seguro e, com as incertezas econômicas previstas para 2022, deve atrair mais investidores e, consequentemente, a demanda por serviços especializados nesse tipo de ativo”, explica Benevides. 

 

Além disso, em parceria com a equipe educacional do TC, será possível acessar vídeos de renda fixa na TC Station, braço multimídia da plataforma. Com os vídeos, o usuário irá aprender a investir em ativos de renda fixa, além de receber oportunidades de investimento e avaliar os riscos desses títulos. “Esta é uma ótima porta de entrada para as pessoas físicas no universo dos investimentos. Estruturamos no TC um serviço diferente, gratuito e com foco em mostrar ao investidor os melhores caminhos para investir nesse tipo de ativo, ao mesmo tempo que ajudamos a monitorar os investimentos e oportunidades nessa área”, finaliza Jaqueline.

 

Para 2022, as projeções do TC Matrix, área de estudos e pesquisas econômicas do TC, são de que a Selic chegue a 10,75% ao ano. O momento é uma oportunidade também para empresas de suporte aos investidores ampliarem o quadro com esses tipos de profissionais e estruturação da área no segmento.

 


TC - plataforma inovadora e tecnológicade educação financeira, análise de dados e inteligência de mercado do Brasil.

www.tc.com.br


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