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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Marketing digital: ferramenta essencial para ajudar a alavancar os negócios em 2022

Especialista dá dicas de como usar a tecnologia e alcançar metas no novo ano

 

Estar no mundo virtual é uma exigência do mundo de hoje, mas para ter o destaque e o retorno esperado não bastam ações isoladas. Como em qualquer área dentro de uma empresa, como vendas, operações ou financeiro, o marketing também precisa ter planos e estratégias, de acordo com os objetivos do negócio. 

 

Além disso, a relevância do mundo digital, tendendo para o crescimento de um negócio, ampliou tanto que não está mais restrito à apenas uma área. Hoje, a estratégia digital é um trabalho integrado das equipes de marketing, vendas e tecnologia.

 

Com uma ampla experiência na área, o presidente da WSI Master Brasil, maior franquia de marketing digital do mundo, Caio Cunha traz algumas dicas importantes para aumentar a eficiência das ferramentas virtuais nas empresas:

 

·         Defina sua estratégia

O primeiro passo para traçar um plano de marketing digital é definir o perfil da empresa, como ela contribuirá para o mercado e onde ela quer chegar. Nesse estudo, as áreas de vendas, produtos, operações, tecnologia e marketing são essenciais.“Questões como público-alvo, concorrência, diferenciais do negócio, timing dos lançamentos precisam estar claros para que os caminhos sejam corretamente planejados”, explica o especialista. “Há muitas empresas que querem copiar o que outras fazem, mas para que uma estratégia seja consistente e eficiente, é preciso mais do que estar em linha com a missão e os valores específicos de cada negócio. Se não estiver se comunicando corretamente com o público-alvo e com uma mensagem clara e focada nas necessidades para esse público, de nada adiantará.”

 

·         Escolha as soluções e ferramentas ideais

As redes sociais são, muitas vezes, a primeira coisa que vem à mente quando se pensa em marketing digital. Mas há muitas outras soluções ou ferramentas fundamentais para melhorar o desempenho de uma empresa no mundo virtual. Um exemplo é a gestão das oportunidades, usando um CRM.“Mais do que ter um banco de dados de clientes, é preciso saber como gerenciá-lo e investir em ações de marketing e vendas para reter os contatos, alimentando-os e cultivando-os até o momento certo de sua tomada de decisão”, conta Caio, que reforça que isso tem feito a diferença para muitos setores da economia e empresas de pequeno, médio e grande porte. 

 

Outra solução que também é muito utilizada hoje é o social listening, que é a escuta do que clientes e potenciais clientes estão falando nas mídias. “O profissional de marketing digital está sempre atento às novas técnicas e serviços disponíveis e pode incluir – ou eliminar – o que for necessário para a estratégia ideal de cada empresa”, acrescenta. 

 

·         Acompanhe métricas e indicadores e faça uma análise dos resultados

O grande valor do marketing digital é que tudo é mensurável. Todas as ferramentas digitais oferecem a possibilidade de medir, de forma rápida, os resultados das ações. Serviços como Google Analytics, SEMRush, HootSuite, Hubspot, entre outros, trazem números e estatísticas que ajudam a entender se a estratégia está no caminho certo, gerando resultados, ou precisa de um redirecionamento. “Por isso, ressalto a importância de contar com uma consultoria em marketing digital, que vai saber como escolher as melhores plataformas e soluções, analisar esses dados e de que forma usá-los em benefício do negócio”, afirma o presidente da WSI Brasil. 

 

·         Avalie constantemente o momento atual da sua empresa e do mundo

O que funcionou há alguns meses, talvez hoje não seja mais a melhor alternativa. Por isso, as avaliações periódicas são outro ponto relevante para definir as ações de marketing digital. O ano de 2020 foi um bom exemplo disso. 

 

“Com a quarentena e o isolamento social, muitos negócios tiveram que se reinventar. Restaurantes que só atendiam no local tiveram que investir no delivery. Lojas de roupas passaram a criar ações para visualizar, “experimentar” e atender online. Enfim, a pandemia mudou tudo, inclusive o comportamento dos clientes. Portanto, a estratégia digital não pode ser a mesma que era antes do coronavírus”, alerta Caio. 

 

Segundo ele, as ações de marketing precisam analisar as novas preocupações e os novos hábitos e interesses, de forma periódica, considerando, sempre, o perfil de cada negócio. Planejando e testando com agilidade.

 

·         Consulte um especialista

É verdade que são muitos os canais que estão ao alcance de todos, como as redes sociais, ações de mídia paga, mobile, plataformas de automação. Por isso, há uma noção equivocada de que qualquer pessoa pode não só escolher como também gerenciar esses recursos. Não é bem assim. Há uma gama enorme de caminhos a serem utilizados e eles precisam trabalhar de forma conectada e planejada. Para isso, vale investir em atendimento especializado. Até porque é comprovado que o retorno desses investimentos, quando bem definidos, é bastante representativo. 

 

“Cada ação faz diferença no resultado. É preciso avaliar, por exemplo, se vale investir em um CRM, se a empresa deve fazer ações de topo ou apenas fundo de funil, o que considerar em uma análise dos dados estatísticos do Google, quanto investir em mídia paga e em que canais investir. Para definir questões como essas e estabelecer prioridades e planejamento, é fundamental contar com uma consultoria especializada em marketing digital, que não só tem a experiência dos resultados obtidos como também conhecimento das técnicas mais eficazes”, diz Caio.

 

 

Caio Cunha - Presidente da WSI Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Ao longo de sua carreira, participou em programas de desenvolvimento profissional em universidades como a Stanford University, na Califórnia, e no IMD Internacional, na Suíça. Tem MBA em finanças pelo IBMEC e é graduado em Administração de Empresas pela PUC, com dois anos na Roosevelt University, em Chicago.

 

Permanecer sempre aprendendo é estratégia para crescimento profissional

Vivian Rio Stella dá dicas para atingir metas e fazer a diferença na carreira em 2022 

 

O Fórum Econômico Mundial publicou o relatório “O Futuro do Trabalho”, que analisa o cenário e cita as mudanças que podem ocorrer em 2022. Dentre as competências profissionais mais requisitadas para os próximos anos, em segundo lugar está ‘Aprendizado ativo e estratégias de aprendizado’, reforçando a importância de permanecer sempre aprendendo independente do cargo que ocupa. 

 

Segundo Vivian Cristina Rio Stella, linguista com doutorado pela Unicamp, que desenvolve projetos e cursos na área de comunicação, fazer uma retrospectiva do que foi aprendido em 2021 pode trazer novos insights e reforçar as metas de aprendizado para o ano novo. 

 

“O importante é listar, escrever, para materializar pensamentos, ideias. Pode ser cinco minutos por semana neste mês de dezembro”, sugere. E ela ainda recomenda que a retrospectiva seja incluída na agenda, já que deve fazer parte da vida e do trabalho.

 

Para quem não está habituado em manter a aprendizagem na rotina, ela enfatiza que as primeiras perguntas são: o que eu quero aprender, por que e como?. A partir desses questionamentos, a profissional recomenda que comece a explorar os motivos, as intenções, para evitar cair em modismos e fazer escolhas com motivações reais. 

 

Quanto ao ‘como’, as pessoas devem enxergar as possibilidades existentes, seguir perfis e especialistas que falem do assunto, conversar com quem sabe fazer, ver vídeos, ouvir podcasts, e separar um tempo para experimentar e aprender na prática. “Digo isso para a pessoa não sair se inscrevendo em cursos, mesmo que estejam abertos e gratuitos, porque muita gente se frustrou ao se matricular em vários cursos e não terminar nenhum”, finaliza.

 

Dicas rápidas

 

·         Programar na agenda um tempo para aprender, mesmo que seja um período pequeno no início. “Como academia, não dá pra fazer tudo de uma só vez e nunca mais ir, tem que ir construindo um hábito, tem que fazer parte da rotina”;

 

·         Se perguntar sempre: o que acontece se eu não aprender isso nos próximos 3 meses, 1 ano, 3 anos? Isso faz com que o senso de necessidade fique bem claro. “Pesquisas apontam que 50% da força de trabalho precisa passar por reskilling nos próximos anos”.

 

 

 

VRS Academy

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Vivian Cristina Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação e coordenadora do comitê de Comunicação Digital da Aberje. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Casper Líbero. Começou a realizar textos e produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação e e-mails. Por anos corrigiu redações da Unicamp. Do mundo acadêmico queria migrar para o mundo corporativo e depois de anos como consultora montou a VRS, que completa em 2021 oito anos, para ministrar seus próprios cursos e empreender com liberdade. 


Juiz defere tutela de urgência e afasta teto para parcelamento simplificado de débitos fiscais federais

No cenário econômico atual, prejudicado pela pandemia do coronavírus, muitas empresas tiveram um severo impacto no seu fluxo de caixa, o que afetou consequentemente a capacidade destas empresas de recolherem os seus tributos e ensejou uma grande procura por formas alternativas para garantir a regularidade fiscal, tal qual a inclusão dos débitos fiscais em parcelamentos.

Na seara federal, o parcelamento simplificado está previsto na Lei nº 10.522/02 e foi regulamentado pela Instrução Normativa nº 1.891/19. Neste ponto, esclareça-se que a Secretaria da Receita Federal do Brasil criou um limite de valor (R$ 5 milhões) para os débitos fiscais passíveis de inclusão no parcelamento simplificado, conforme art. 16 da referida IN.

Em recente decisão proferida pela Justiça Federal do Distrito Federal, o escritório Silveira Advogados obteve tutela de urgência em prol de um contribuinte para afastar a limitação de R$ 5 milhões para a inclusão de débitos fiscais na modalidade de parcelamento simplificado, sob o argumento de que o ato normativo não poderia criar uma restrição, já que o limite estabelecido não é previsto na Lei 10.522/2002.

O tema está em discussão no Repetitivo 997 da Lista do Superior Tribunal de Justiça, cuja controvérsia diz respeito à "legalidade do estabelecimento, por atos infralegais, de limite máximo para a concessão do parcelamento simplificado, instituído pela Lei 10.522/2002"(ProAfR no REsp 1679536/RN, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 02/10/2018, REPDJe 22/10/2018, DJe 16/10/2018).

De toda forma, destaca-se que o importante da decisão proferida pela Justiça Federal do Distrito Federal foi que o juiz entendeu que, apesar da Primeira Seção do STJ determinar a suspensão da tramitação dos processos que versem sobre o tema em todo o território nacional, isso não impede a análise do pedido de tutela de urgência, desde que presentes simultaneamente os três requisitos: (i) a probabilidade do direito alegado; (ii) o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo; e (iii) a ausência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Nesse sentido, empresas que estão em situação similar não precisam aguardar a decisão do repetitivo no STJ para garantir o seu direito, de modo que podem questionar judicialmente a ilegal limitação prevista no art. 16 da IN nº 1.891/19, possibilitando, com isso, a inclusão dos débitos em parcelamento simplificado, ainda que o montante total parcelado exceda R$ 5 milhões.

 

 

Caio Cesar Braga Ruotolo - advogado tributarista em São Paulo. Associado do escritório Silveira Law. Membro do Conselho de Assuntos Tributários da Fecomércio em São Paulo. Foi Coordenador Jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Foi membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/SP (2017/2018) e da Comissão de Assuntos Fiscais da CNI (2014-2020). Pós Graduado com Especialização em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional e em Gestão de Recursos Humanos. Experiência consultiva e contenciosa nas áreas de direito tributário, empresarial, ambiental, aeronáutico e crimes contra a ordem tributária.

 

Eduardo Silveira - advogado tributarista em São Paulo e sócio do Silveira Advogados. Atua na área do contencioso tributário, de family office e gestão patrimonial. Master of Laws LLM em Direito Tributário pelo INSPER. Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.

 

BARES E RESTAURANTES: SAIBA COMO APROVEITAR AS 24 HORAS DOS STORIES

Entenda o que  consumidor deseja saber sobre sua empresa e como você pode mostrar isso pra ele

 

O que postar nos stories do instagram? Essa é uma dúvida bem comum que surge nos pequenos e médios empreendedores gastronômicos que estão começando a entrar no mundo digital. E mesmo que os stories não sejam focados para venda, a ferramenta pode ser fundamental para agregar valor ao seu produto. 

Para o co-fundador da MarketingChef Paulo Mezzalira, o ideal é que você entenda o que o consumidor deseja saber sobre sua empresa e como você pode transmitir isso para ele. “Quando pensamos em stories, pensamos em um conteúdo rápido de ser absorvido e que gere um número maior de interesse. Isso porque, a duração dele é de 24 horas, portanto, precisa ser um conteúdo interativo”, afirma.  

Pensando nisso, Mezzalira contou como chamar atenção dos consumidores e os aproximar da sua marca com o formato ideal para os stories. Veja:

 

Abra a caixinha de perguntas e utilize enquetes  

Utilizar os stories sem aderir às ferramentas que eles oferecem é desperdício. Na caixinha de perguntas, por exemplo, você pode abrir um quadro semanalmente fazendo perguntas relacionadas a sua marca, e então aos que responderam corretamente ganha um voucher.  

“As enquetes, por exemplo, podem ser usadas para que o usuário escolha qual promoção ele mais gosta, ou até mesmo uma pesquisa de avaliação. Outra opção de enquete, é aquele com: SIM | NÃO. Um uso bastante interessante, até mesmo para testar a aderência dos produtos do seu cardápio e quem sabe fazer uma disputa”, aconselha o especialista em marketing. 

 

Crie destaques no seu perfil  

Essa alternativa tende a concentrar todas as informações básicas da empresa em alguns destaques, logo abaixo da bio.  

Por isso, Paulo sugere que crie destaques com as principais informações: Horário; Cardápio; Programação; Cliente (Aqui é como se fosse prova real, já que os clientes compartilham e você deixaria salvo nos destaques); Como pedir, e outros.  

 

Faça anúncio nos stories 

Você já deve ter percebido, até mesmo pelo consumo próprio, que o conteúdo em stories tem sido visualizado de forma mais rápida. Isso porque, o público tem mais agilidade em interagir com esse tipo de formato.  

Por isso, se o seu restaurante está nas redes sociais e ainda não está trabalhando com anúncios pelos stories, diria que está perdendo oportunidade de vender mais. Para anunciar nos stories é possível escolher 3 tipos de mídia:  

  • Carrossel: Com até 3 imagens ou 3 vídeos de 15 segundos cada;  
  • Imagem única (Priorizando as informações mais interessantes);  
  • Vídeo único (Tente prender a atenção do usuário até os 5 segundos).

 

Faça templates 

Paulo afirma que templates é uma opção bem interessante e tem sido uma alternativa para viralizar ainda mais. Para criar um template é preciso escolher um tema que esteja sendo abordado em alta na internet, e que as pessoas usem o mesmo layout, mas cada uma com sua resposta. Por exemplo.  

Os seguidores devem printar o layout que sua empresa criou, compartilhar com as respostas que ele acha correta, seja com emoji, x ou gifs e marcar alguns amigos para participarem.  Quanto mais criativo for o seu template, maior a probabilidade de alcançar novas pessoas. 

“A essência dos stories está em compartilhar a realidade com seus seguidores, é isso que eles querem ver, os bastidores,  como recebe o pedido, como o produto é feito, como embala, como envia para o cliente e seus valores compartilháveis. Tudo isso pode ser um diferencial nos stories”, conclui. 

 


MarketingChef

www.marketingchef.com.br


Grande Demissão abre oportunidade para brasileiros migrarem para os EUA

4,4 milhões de americanos pediram demissão de seus empregos, o maior número de todos os tempos


Com a reabertura das fronteiras internacionais e a gradual retomada da normalidade após dois anos de pandemia, empresas e famílias do Brasil começam a avançar em planos de expatriação para os Estados Unidos que estavam suspensos em razão da Covid-19. E um fator conjuntural da economia americana tem atuado em favor dos brasileiros: a Grande Demissão – ou “Great Resignation”, como tem sido chamado em inglês.

 

Os dados mais recentes do Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) dos EUA revelaram que 4,4 milhões de americanos pediram demissão de seus empregos em setembro, o maior número de todos os tempos. Além de motivadores econômicos – como a inflação, que registrou a maior elevação mensal da série histórica em outubro e tem feito os trabalhadores procurarem posições que mantenham seu poder de compra –, há também elementos culturais e circunstanciais.

 

“Esse é um movimento que tem sido liderado pelos profissionais mais jovens, até 30 anos, que estão cansados do modelo atual de trabalho, às vezes pouco flexíveis, com microgerenciamento e organogramas verticais”, explica Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, escritório de advocacia especializado em imigração.

 

As pressões geradas pela crise da Covid-19, o burnout, cargas horárias excessivas, a aversão pelo retorno presencial ao trabalho e a busca por novos propósitos – intensificada pela pandemia, que fez com que as pessoas revissem projetos pessoais e profissionais – também tem agravado a situação. “A boa notícia é que isso abre espaço para profissionais estabelecidos do Brasil e de outros países, que não sentem tanto esses choques culturais quanto os grupos mais jovens e que estão motivados a buscar uma carreira nos EUA”, afirma Costa, que é especialista em mercado de trabalho americano.

 

De acordo com o BLS, a participação da mão de obra estrangeira na força de trabalha americana caiu de 17,4% para 17% entre 2019 e 2020. A mudança, afirma o órgão, foi motivada pela pandemia do novo coronavírus. “A expectativa, portanto, é que aos poucos essa participação retorne ao patamar anterior e até mesmo se amplie”.

 

Motivos para isso não faltam. Com mais de 10,4 milhões de vagas abertas, os Estados Unidos estão facilitando a emissão de vistos permanentes para cidadãos estrangeiros que queiram trabalhar no país, seja em setores menos especializados – como construção civil, limpeza, alimentação ou varejo –, seja em áreas que exigem mão de obra mais qualificada, como medicina, enfermagem, engenharia, tecnologia da informação e aviação.

 

Segundo o site de vagas de emprego Indeed, entre junho de 2020 e junho de 2021, a busca por vagas no exterior pelos usuários brasileiros cresceu quase 20% na plataforma da empresa. “Existe uma grande oportunidade, talvez única, para o desenvolvimento de carreiras no exterior. Para além da conjuntura social, há grande influência da variação cambial entre real e dólar, que faz com que os salários oferecidos nos Estados Unidos sejam especialmente atraentes para o público brasileiro”, diz Felipe Alexandre, sócio-fundador e advogado da AG Immigration, ressaltando ainda que existem diversos tipos de vistos para entrar nos EUA, cada um específico para certas situações e qualificações profissionais.

 

“Hoje os vistos EB, ou Employment Based, como são conhecidos, são os mais usados para os brasileiros que querem trabalhar nos Estados Unidos. Mas é importante destacar que, dependendo do caso, podem existir opções mais ou menos burocráticas”.

 

 


 

Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration. Foi considerado quatro vezes pelo American Institute of Legal Counsel como um dos 10 melhores advogados de imigração de Nova York e referência sobre vistos e green cards. Nascido no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos ainda criança. Vindo de uma família de imigrantes, tem dedicado sua carreira à comunidade estrangeira que busca viver legalmente no país.

 

 

Rodrigo Costa - CEO da AG Immigration, possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado consultor em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É um profundo conhecedor do mercado de trabalho americano e especialista em investimentos nos Estados Unidos.


 

AG Immigration 

 www.agimmigration.law

 

Estudo da Kantar sinaliza que a evolução da pandemia pode levar o consumo domiciliar para diferentes caminhos

Com o aparecimento de casos de nova variante Ômicron no Brasil e muitas dúvidas sobre ela, surge o temor de novos períodos de isolamento social no País.  A Kantar, líder em dados, insights e consultoria, criou três cenários para o mercado de bens de consumo massivo com base na taxa de contágios de Covid-19 e diferentes estágios da pandemia.

No primeiro e mais otimista deles, uma redução em 5,8% ao mês nos novos casos e, portanto, com mais gente nas ruas, faria com que as vendas dos produtos do setor para consumo dentro de casa retraíssem 2,5% em valor. Já o segundo prevê estabilidade tanto nos números de contaminações quanto no valor, que seria de apenas +1,6%, porém com tendência de aumento do gasto médio por viagem e da frequência de ida aos pontos de venda. Por fim, em um cenário pessimista, com 24% de aumento nos novos registros e retorno ao pico da pandemia, o consumo domiciliar subiria 3,9% em valor, tanto com maior tíquete médio quanto com maior frequência de consumo dentro de casa.

No que se refere aos canais de venda, o varejo moderno e o atacarejo seriam os mais beneficiados no cenário pessimista, com compras de vizinhança e estocagem de alimentos.

Em um novo cenário de restrições, o consumo fora do lar certamente seria afetado negativamente. No 2o trimestre de 2020, pico do isolamento social, por exemplo, o consumo Out Of Home retraiu 17% em comparação ao período pré-pandemia. Mesmo com o avanço da vacinação e o retorno dos consumidores às ruas este ano, a frequência ainda é uma barreira para a recuperação de padrões pré-pandemia. Está  negativada em 4,6%, comparando o terceiro trimestre de 2021 com o do ano anterior.  Com poder de compra cada vez menor – por causa dos aumentos dos preços –, o gasto médio dos brasileiros diminuiu 12% fora de casa. O volume médio de consumo caiu 15,8% e a frequência apresentou queda de 12,4%. Os números são referentes aos últimos 12 meses, terminados em setembro de 2021, contra o mesmo período do ano anterior.

O consumo fora de casa vem ocorrendo principalmente entre adultos de 18 a 29 anos (crescimento em valor de 26,1% no terceiro trimestre de 2021 versus 2020) e que pertencem às classes A e B (14,4%). Esse público prefere se dirigir a restaurantes, fast foods e pizzarias para degustar pratos e refeições. Outro grupo que também retorna a esses mesmos canais são os compradores com mais de 50 anos – crescimento de 15% em valor – que fazem parte da classe C.

É válido destacar que essa retomada acontece em todas as capitais brasileiras, com alta de 12,7% em valor no território entre o terceiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021. São Paulo foi a principal cidade a puxar os dados, contribuindo com 5,8% no crescimento do consumo fora de casa. Os grandes municípios do Nordeste também colaboraram para o resultado: +3,4%.

Para traçar as melhores estratégias, as marcas precisarão levar em consideração os desempenhos da nova variante Ômicron a eficácia da vacinação frente a nova variante, a possibilidade de novas restrições à mobilidade, que geram sempre mudanças no comportamento dos compradores. A recuperação do consumo fora do lar vai depender deste e de outros fatores, como desemprego, renda e auxílio emergencial.

 


Kantar

https://www.kantar.com/brazil


Saúde Mental em 2022: o que estará em pauta?

Projetos de lei, vozes públicas falando sobre o tema, esporte e trabalho e estratégias em saúde mental: confira alguns dos assuntos de maior relevância para o próximo ano


 

A pauta de saúde mental vem conquistando cada vez mais visibilidade e engajamento nas mídias, especialmente com as mudanças no mundo do trabalho, do esporte, da educação, a relação constante com tecnologias e novos formatos de prestação de serviço, crescimento dos níveis de desigualdade… Sabemos que a saúde mental é também estrutural e, por isso, com a pandemia, surgiram ainda mais impactos nos diferentes aspectos da vida. 


Ao passo que uma infinidade de fatores que têm provocado transformações nos modos de convivência e comportamento das pessoas, cresce também a necessidade de olhares mais abrangentes e, ao mesmo tempo, específicos para os diferentes grupos sociais, e a importância de ampliar as discussões sobre o assunto e trazer olhares de prevenção e promoção. Com base neste cenário (e das grandes expectativas para 2022), trouxemos a seguir alguns dos assuntos de maior relevância para o próximo ano.   


1.   Artistas se tornam referências de advocacy em saúde mental – A fama também tem sido uma ferramenta importante para falar sobre temas de grande relevância social, conscientizar e chamar a atenção dos seguidores. Exemplos como Selena Gomez e seu projeto Wondermind (plataforma que oferece conteúdo de apoio e comunidade sobre questões de saúde mental); Billie Eilish, que é hoje uma das maiores referências jovens sobre o tema, discute abertamente suas experiências com a síndrome de Tourette, depressão e pensamentos suicidas; Adele lançou luz sobre o tema e ajuda a quebrar estigmas, abordando especialmente a ansiedade e a vida após o divórcio, em seu último álbum "30". No Brasil, artistas como Anitta, Whindersson Nunes, Luiza Sonza e Camila Queiroz foram destaques na bandeira sobre saúde mental no último ano, compartilhando suas vivências e fragilidades. Após a polêmica no BBB21, Karol Conká também lançou um programa online sobre Saúde Mental. 

 

No próximo ano, a tendência é que haja mais espaço para o assunto entre membros da classe artística, e também nas produções culturais. A temática vem ganhando mais importância nos debates iniciados, explorados e explicitados pelo meio nos diversos canais. 


 

2.           Copa do Mundo - Saúde mental no esporteDesde as Olimpíadas, em que grandes esportistas se posicionaram a favor da saúde mental, como Simone Biles e Naomi Osaka, o número de atletas a abordarem sobre o tema tem aumentado. No futebol as discussões ainda são tímidas, devido ao estigma que ainda persiste e ao mito de que ser forte é não falar abertamente sobre a saúde mental. Mas o estigma começa a ser questionado quando nomes de peso como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, três dos maiores craques no segmento, anunciam enfrentar questões de saúde mental e afirmam que olham para isso com cuidado. Outro tema importante a ser levado em conta é a dificuldade de conciliar a saúde mental com o nível de cobranças por conquistas e títulos. Um exemplo recente disso aconteceu na última semana, quando, mesmo após a vitória do Palmeiras na Libertadores, o técnico do time, Abel Fernando Moreira, anunciou o desejo de deixar o cargo por conta da pressão sofrida. A procura pela excelência pode levar aos limites extremos e é importante saber identificar as pressões e buscar estratégias para lidar com elas. 

 

A Copa do Mundo deverá ser vitrine para o assunto, em 2022, visto que alguns atletas de destaque disputarão o torneio pela última vez, provavelmente -- a exemplo de Messi e Neymar carregando uma enorme pressão pelo título. Em outros esportes, atletas cada vez mais novos são colocados na linha de frente do novo ciclo olímpico, com altas expectativas depositadas sobre eles. 

 


3.           Tecnologias e aplicação em Saúde Mental – O World Economic Forum listou as principais inovações aplicadas à saúde mental para a atualidade, dentre elas: a popularização da telemedicina com a pandemia da Covid-19, hoje assegurada como lei pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e que possibilitou o atendimento às regiões mais remotas, mesmo para pessoas de regiões desassistidas; Criação de soluções em saúde mental, através de recursos para a produção de dados e KPIkpis que auxiliam na identificação de pontos defasados e onde devem ser feitos investimentos mais oportunos e eficazes, com base em pesquisas WEIRD (públicos específicos) e aplicativos digitais. Para tanto, organizações como OneMind, Health Navigator e o Fórum Econômico Mundial têm desenvolvido critérios de avaliação, que permitirão que as ferramentas recebam um selo de aprovação de que são clinicamente validadas, éticas e seguras; Novas políticas e modelos de trabalho viabilizados pela tecnologia que podem favorecer mudanças estruturais para a saúde mental (destacando as práticas ESG); Programas de educação online e qualificação de profissionais da saúde para atendimentos em saúde mental; Mecanismos de monitoramento tendências de saúde para poder formular intervenções e propostas de políticas públicas; Plataformas paraforma de disseminar informação e educar sobre o tema.

 

A pandemia acelerou o desenvolvimento tecnológico e as soluções surgidas nos últimos anos vem colaborando bastante para os cuidados com a saúde física e mental. As plataformas e ferramentas digitais ampliaram as possibilidades de acesso ao cuidado, tanto em termos de alcance, quanto de custos. Para o próximo ano, a expectativa é que os gadgets, softwares e computadores avancem mais alguns passos em prol de alternativas de saúde mental, seja no âmbito dos diagnósticos, cuidados, prevenção, promoção ou monitoramento. 


 

4.           O futuro do trabalho A expectativa da entrada no início de 2022 da Síndrome de Burnout na CID11 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, realizada pela OMS - e os impactos nas leis trabalhistas e no próprio mercado passam a dar ainda mais relevância para as discussões sobre a saúde mental no ambiente de trabalho, inclusive destacando crises como o burnout. Neste contexto, surgem novas reflexões sobredestaca-se as novas modalidades de trabalho, que com a pandemia têmtem ganhado ainda mais força no setor: trabalho remotohome office e o trabalho híbrido. Tais mudanças, muitas vezes, têm implicado no aumento de cargas horárias, pressão psicológica, sobrecarga de tarefas, competitividade e outros aspectos que afetam a saúde mental de trabalhadores. Diante das incertezas do momento e da possibilidade de novos cenários de isolamento socialum novo lockdown, os diagnósticos apontados pelas mudanças no mundo do trabalho dos últimos anos precisam também refletir sobre novas estratégias de promoção e prevenção da saúde dos funcionários. Para o próximo ano, a perspectiva é que cada vez mais empresas passem a colocar a saúde mental como parte essencial da responsabilidade das organizações, visando transformações mais efetivas e que assegurem políticas assistenciais focadas em cuidados preventivos, não apenas em curto mas também em longo prazo. 

 

Entre as tendências corporativas para 2022, definitivamente está o ESG, que além de pautar os negócios pelo viés da sustentabilidade, também propõe estratégias mais assertivas para os cuidados com a saúde mental dos funcionários e colaboradores.


 

5.           5ª Conferência Nacional de Saúde Mental – O evento, que será realizado nacionalmente de 17 a 20 de maio de 2022 e com eventos municipais e regionais nos primeiros meses de 2022, é fundamental para a disseminação e aprofundamento das discussões sobre políticas públicas e práticas de cuidado em saúde mental. Sua ausência nos últimos 11 anos implicou em impactos nas discussões qualificadas sobre o tema. Para tanto, se faz indispensável incentivar a participação popular nos encontros,  a fim de trazer comunidades, famílias e pessoas que usam os serviços para dentro dos debates, reforçando a necessidade de articulação e contribuição das diferentes frentes: instituições, sociedade civil, setores públicos de atendimentos e governanças.  

 

Mais próxima das reflexões e conversas sobre saúde mental, a população poderá ser engajada e provocada a pensar e participar das discussões iniciadas sobre o tema, trazendo suas perspectivas para o debate e para a formulação de políticas públicas, que interferem na rotina das comunidades e estrutura do sistema de saúde, ajudando a elaborar  abordagens e soluções que reflitam suas necessidades. 

 

 

 

Instituto Cactus



6 dicas para preparar o carro para viagens de fim de ano

 

É hora de pensar na manutenção do carro para as viagens de fim de ano e férias, agora que a maior parte da população está vacinada e podemos passear com segurança. Usando veículo próprio ou alugado, é preciso tomar alguns cuidados para não ficar na estrada.


O engenheiro mecânico Denis Marum, que há mais de 35 anos trabalha no ramo automotivo e autor do webcurso Mecânica Básica e Manutenção do Carro, dá seis dicas básicas:


·     Pneus: não podem estar carecas ou com bolhas, não insista! Nessa época de chuvas é imprescindível ter pneus em bom estado.


·     Correias: Dentada e Serpentina devem ser trocadas a cada três anos ou 50.000km. Se quebrar na estrada é guincho mais todo o décimo terceiro!


·     Freios: verificar espessura de pastilhas e discos, aproveite e substitua o óleo de freio para não correr o risco de ficar sem freios na descida da serra.


·     Óleo do motor: se o carro tem alto consumo de óleo, melhor não ir para estrada, troque o óleo e filtro de óleo, você não gastará dinheiro, mas investindo na vida longa do seu motor.


·     Água do sistema de arrefecimento do motor: também não pode ter histórico de consumo. Na estrada tudo é mais difícil, resolva os vazamentos antes de sair de casa, mesmo que a distância seja curta. Superaquecimento do motor é outro problema sério que poderá estourar seu cartão.


·     Alinhamento e balanceamento, estes serviços economizam combustível e prolongam a vida dos pneus.


É melhor prevenir do que remediar ou fazer manutenção para não gastar com guincho e fazer uma boa viagem!

 


O engenheiro mecânico Denis Marum tem um “Curso de Mecânica Básica” em vídeo por R$ 20,00, e dois e-books sobre Mecânica preventiva e manutenção com custo de R$ 10,00 cada. Vendas: www.denismarum.com.br ou https://go.hotmart.com/C55386626W ou  https://bit.ly/3mDvGxh


Participação da sociedade civil é indispensável para preservar o patrimônio cultural, dizem especialistas

 

Museu Nacional do Rio de Janeiro, devastado por um incêndio em setembro de 2018 (foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Grandes tragédias fizeram encolher o patrimônio cultural do Brasil nos últimos anos. Basta lembrar os incêndios do Museu Nacional, em 2018, e da Cinemateca Brasileira, em 2021. Na opinião dos entendidos, esses foram desastres anunciados, que cedo ou tarde estavam fadados a acontecer dado o grau de descuido em que se encontravam esses equipamentos públicos, estrangulados pela falta de recursos e pelo descaso dos poderes pretensamente responsáveis.

O tema foi objeto da 7a Conferência FAPESP 60 anos, realizada ontem (08/12). Intitulado “Gestão e Políticas para o Patrimônio Cultural”, o evento on-line teve a moderação de Renata Vieira da Motta, presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (Icom Brasil). E reuniu dois especialistas de alto nível: Carlos Augusto Calil, da Universidade de São Paulo (USP), e Nivaldo Vieira de Andrade Junior, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Calil é professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), ex-diretor da Embrafilme, da Cinemateca Brasileira e do Centro Cultural de São Paulo e ex-secretário municipal de Cultural São Paulo, entre 2005 e 2012. Andrade Junior é professor da Faculdade de Arquitetura da UFBA, ex-presidente nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Participou da abertura o professor Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

“Conheci o Museu Nacional em 1979. E, desde aquela época, o incêndio estava ‘contratado’. Só faltava preencher a data”, disse Calil, que enfocou o tema sob a perspectiva histórica, apontando as muitas mazelas e as poucas, porém promissoras, vitórias. O professor da ECA-USP destacou especialmente a atuação do Iphan, cuja sobrevivência, por mais de 80 anos, classificou como “prodigiosa”.

Indo além da simples constatação, Calil apresentou algumas propostas que poderiam levar as instituições voltadas ao patrimônio cultural a superar sua crise crônica: desvincular a gestão dos governos, transformando-a em instância do poder público não sujeita ao jogo eleitoral e aos interesses partidários; conferir-lhe autonomia para que os dirigentes possam negociar com os setores públicos e privados; dotar as instituições de fundos de recursos, emancipando-as das contingências orçamentárias; dar mandato às diretorias, para que não sejam trocadas a cada mudança de governo; e, finalmente, criar uma cultura de execução financeira equilibrada.

“No Brasil, não existe cultura de colaboração entre os entes governamentais – nem sequer no interior do mesmo partido ou entre as diferentes pastas do mesmo órgão público”, afirmou Andrade Junior, que tratou especialmente do patrimônio edificado, arquitetônico e urbano, da cidade de Salvador.

O arquiteto informou que, no centro antigo de Salvador, há 1.500 imóveis sem uso e em processo de degradação. “A privatização não deveria ser encarada como um tabu nem como uma panaceia. Há muitos imóveis que poderiam ser privatizados. Mas é um absurdo transformar um edifício simbólico como o Palácio Rio Branco, antiga sede do governo da Bahia, em hotel de luxo, como está sendo feito”, ressaltou.

Andrade Junior citou como exemplo a ser seguido a gestão autônoma do patrimônio cultural de Quito, no Equador.


Parceria público-privada

Desenvolvendo o tema da relação público-privada na sessão de perguntas e respostas, Calil disse que a parceria é inevitável. “Mas não pode ser a administração privada dos recursos públicos. É preciso que haja contrapartida. Transferir 100% de recursos públicos para o setor privado é algo que não existe em nenhum outro país do mundo”, argumentou.

Tanto Calil quanto Andrade Junior ressaltaram a necessidade de um terceiro ator nessa composição: a sociedade civil, seja ela organizada ou constituída pela população local, diretamente envolvida. Um exemplo auspicioso é a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), que reassumiu o seu protagonismo tendo o próprio Calil na presidência.

Para assistir ao evento na íntegra acesse: fapesp.br/15201/.

Os vídeos das seis conferências anteriores estão disponíveis em: 60anos.fapesp.br/conferencias.

 


José Tadeu Arantes

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/participacao-da-sociedade-civil-e-indispensavel-para-preservar-o-patrimonio-cultural-dizem-especialistas/37520/


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