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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

 

Que ‘imprevistos acontecem’ e que ‘errar é humano’, todo mundo sabe! Quem nunca precisou pronunciar essas frases certamente é uma pessoa extremamente cuidadosa e, claro, uma afortunada. É incrivelmente difícil encontrar alguém que nunca tenha vivenciado uma situação inesperada. Isso vale, inclusive, para a prática profissional. 

 

Ocorre que, para boa parte dos profissionais, um erro, um equívoco ou uma omissão podem custar muito caro, literalmente falando. As situações são as mais variadas possíveis. Imagine que um advogado simplesmente perca o prazo para recorrer em uma sentença ou que um contador erre nos cálculos referentes ao recolhimento de um tributo. Avalie as proporções das consequências que esses erros ou omissões podem trazer aos clientes desses dois profissionais. 

 

Um erro no desenvolvimento de um sistema ou app, a falta de atenção na realização de uma perícia e/ou na emissão de um laudo de inspeção veicular, a falta de autorização da Assembleia na realização de uma obra no prédio pelo síndico e um procedimento cirúrgico que não é bem-sucedido são apenas alguns exemplos de situações em que os profissionais responsáveis pela realização desses serviços podem sofrer penalizações jurídicas com a necessidade de indenização do cliente. 

 

Outros danos que podem requerer a indenização são o extravio, perda, roubo, furto ou vazamento de documentos e dados de clientes ou terceiros, incluindo registros de informática; danos morais; falhas de sistemas e a responsabilidade de terceirização de serviços; responsabilidade solidária; quebra de sigilo profissional; calúnia, injúria e difamação; violação involuntária da propriedade intelectual; prejuízos financeiros decorrentes de danos corporais, materiais e morais subcontratados e terceirizados, entre outros. 

 

Obviamente, antes de chegar à penalização, será necessário percorrer um caminho que poderá envolver a necessidade de composição de uma defesa, caso o assunto se torne uma disputa judicial, o que vai acarretar a contratação de um advogado. Ou seja, além da indenização, talvez o profissional precise arcar, também, com os honorários advocatícios. 

 

Não é à toa, portanto, que a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), tenha registrado, de janeiro a maio de 2021, um crescimento de 14% na contratação do chamado Seguro de Responsabilidade Civil Profissional, que é destinado à proteção de profissionais liberais e empresas contra perdas financeiras por erros ou emissões na prestação de serviços. Advogados, Arquitetos, Auditores, Engenheiros, Veterinários, Odontologistas, Médicos, Síndicos, Contadores, Consultores e Corretores de Imóveis formam uma parcela do grupo de profissionais que podem ser beneficiados. 

 

É claro que ninguém quer errar durante o exercício da profissão, mas nenhum de nós está livre da ocorrência de incidentes e, se há uma chance ou alternativa para o gerenciamento desse risco, por qual motivo deixar de investir nessa proteção, que pode ser a ‘salvação’ na hora de reparar um ato de negligência, imprudência ou imperícia profissional? Pense a respeito!

 

Ricardo Valencia - diretor comercial da Energy Broker – empresa de consultoria, corretagem e administração de seguros 

www.energybroker.com.br 


Violência familiar pode ser um ciclo de repetição e precisa ser interrompido, alerta pediatra

Freepik
Membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da SPRS, Renato Santos Coelho, reitera a importância de debater este tema com os pais


O caminho para evitar cenas de violência contra crianças está em ações de prevenção e no amplo debate sobre o tema, incluindo toda a rede de apoio. A avaliação é do médico pediatra e membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, que destaca a importância do trabalho pediátrico desde a primeira consulta.

"É preciso, desde o nascimento do bebê, promover o vínculo dos pais com a criança, especialmente nas gestações de risco e nos bebês prematuros. São esses vínculos que sustentam uma relação com menos violência", explica.

Além disso, o especialista destaca que existem "pequenos sinais", como um histórico de modelos parentais agressivos, que são possíveis para analisar ambientes em que a violência contra os menores esteja presente ou possa surgir.

"A violência familiar tende a ser um processo de repetição. Quebrar este ciclo, é uma forma de prevenção. Em alguns momentos, isso tende a ser geracional. Nas consultas de puericultura, o pediatra deve trabalhar essa questão geracional com a família, trazendo novos modelos e quebrando o ciclo transgeracional", acrescenta.

A prevenção aos casos de agressão não pode ficar somente nos consultórios médicos e dentro de casa.

"Nas escolas, é necessário debater esses temas, realizar fórum de discussão, aproximar pais. Aliar educação com a prevenção", finaliza. 

Entre os sintomas de que algo não está correndo bem com os pequenos, o pediatra ou os responsáveis pelo cuidado com a criança precisam analisar aspectos físicos, como hematomas ou contusões, mas também alterações de comportamento. Agitação, insônia, agressividade, são sinais amplos que indicam que não está tudo bem com a criança e é preciso buscar ajuda. 

 


Vítor Figueiró

 

Depois de aumentar o ICMS de bares e restaurantes, Governo de São Paulo reduz e fala que é benefício

Em uma tentativa de retomada de popularidade junto ao setor de os restaurantes, bares e lanchonetes, o Governo do Estado de São Paulo anunciou uma redução tributária relacionada ao ICMS para essas empresas, passando a alíquota de 3,69% para 3,2% a partir de janeiro de 2022. Contudo, conformo aponta analistas, existe uma grande ‘pegadinha’ nesse anúncio, pois se está reduzindo exatamente o que se aumentou há poucos meses atrás.

"Até o início deste ano, estabelecimentos relacionados a refeições pagavam 3,2% de ICMS, quando foram surpreendidos com o aumento de alíquota justamente em um dos piores momento da crise, demonstrando grande insensibilidade com esse setor que foi um dos mais impactados com a necessidade de isolamento. Agora, surpreendentemente se trata dessa redução como uma grande bondade, o que não é real. O Governo cria problema do ICMS e depois cria solução, isso não está correto", analisa do diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil , Welinton Mota.

Segundo informou o governo, a medida, que "representa uma redução de custo de até 13% para o setor, é fruto de meses de diálogo entre o Governo de São Paulo e o setor, beneficiando 250 mil empresas que poderão pagar dívidas, reinvestir, contratar mais trabalhadores e estimular a economia".

Contudo, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), em todo o estado, das 250 mil empresas do setor, 50 mil deixaram de existir durante a pandemia e que 400 mil funcionários perderam seus postos de trabalho no mesmo período. Ou seja, para grande parcela dos estabelecimentos essa redução chegou tarde demais.

Para entender melhor, no início do ano o governo do Estado de São Paulo publicou diversos decretos alterando a legislação do ICMS, com a finalidade de aumentar a arrecadação do imposto, para superar o rombo ocasionado pela crise. Foram medidas de ajuste fiscal para equilíbrio das contas públicas, em face da pandemia do Covid-19. Contudo, vários desses decretos que representarão aumentos desse tributo, complicando ainda mais as finanças das empresas.

O diretor da Confirp detalha que uma das mudanças dizia respeito ao aumento nas alíquotas do ICMS, e passou a vigorar a partir de 15 de janeiro de 2021 e um dos setores afetados é os ramos de refeições, que inclui de bares, restaurantes, lanchonetes, pastelarias, casas de chá, de suco, de doces e salgados, cafeterias, hotéis, entre outros, bem como as empresas preparadoras de refeições coletivas.

"Com a mudança, a partir de janeiro, a alíquota do ICMS das refeições foi de 3,2% para 3,69%, ou seja, um aumento de 15,3%. Por mais que em um primeiro momento não parecesse relevante, em situação de crise isso se mostrou um grande complicador", analisa Welinton Mota. Agora ao vender esse retorno de alíquota como um benefício, soa no mínimo contraditório.

Ainda segundo o Governo de São Paulo, o regime especial de tributação permitirá, a partir de 1º de janeiro de 2022, a aplicação de alíquota de 3,2% sobre a receita bruta de bares e restaurantes, em substituição ao regime de apuração do ICMS. A iniciativa representa uma renúncia fiscal de R 126 milhões pelo Estado. Embora anunciado pelo Governo de São Paulo, o decreto ainda não foi publicado.

  

Cientistas usam inteligência artificial para simular efeito do aumento da temperatura no oceano Antártico


Estudo publicado na revista Frontiers in Marine Science é o primeiro a prever o impacto de mudanças de longo prazo na temperatura da superfície oceânica sobre a diversidade microbiana local; metodologia também é inovadora (visão aérea do Navio Polar Almirante Maximiano; foto: Luciano Candisani)

 

Tentar “simular a vida” usando uma técnica de inteligência artificial conhecida como machine learning para prever o impacto do aumento da temperatura na superfície do oceano Austral em microrganismos que o habitam. Esse foi o objetivo do trabalho realizado por uma equipe multidisciplinar que inclui o oceanógrafo Marcos Tonelli e a bióloga Amanda Gonçalves Bendia, pós-doutorandos e professores colaboradores do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), além de outros cinco cientistas da instituição: Juliana Neiva, Bruno Ferrero, Ilana WainerCamila Signori e Vivian Pellizari.

No estudo, os pesquisadores consideraram quatro cenários de emissões para avaliar a sensibilidade da superfície do oceano Antártico ao aquecimento global. Trabalhando com microrganismos que compõem a base da cadeia alimentar, descobriram uma tendência de diminuição de alguns seres envolvidos em processos biogeoquímicos cruciais, produtores de nutrientes necessários a eles e a muitas outras formas de vida. Além disso, também detectaram um aumento de alguns grupos que dependem do consumo desses nutrientes, pois não produzem seu próprio alimento (heterotróficos).

Foram usadas no estudo duas formas de predição. Na primeira, intitulada índice de diversidade, os cientistas tiveram como foco as diferenças na redução da diversidade de organismos conforme os cenários.

“Num cenário de maior emissão, teremos perda significativa de diversidade”, adianta Tonelli, primeiro autor do artigo, publicado recentemente na revista Frontiers in Marine Science.

A segunda foi a predição relativa a grupos taxonômicos específicos (no nível de ordem), na qual a equipe percebeu que grupos muito importantes para o ambiente, e não só da Antártica, apresentaram diminuição na abundância. O trabalho tem apoio da FAPESP por meio de dois projetos (12/23241-0 e 18/14789-9).


Metodologia inovadora

Os quatro cenários socioeconômicos considerados pelos cientistas foram estabelecidos no âmbito do Programa Mundial de Pesquisa do Clima (WCRP, na sigla em inglês), que coordena o desenvolvimento de modelos do clima e do sistema terrestre pelos principais centros de modelagem do mundo, no âmbito de um projeto denominado Coupled Model Intercomparison Project, agora em sua sexta fase (CMIP6). Os modelos do CMIP6 simulam o clima em diferentes cenários de atividade humana sobre o ambiente no futuro, denominados SSP (caminhos socioeconômicos compartilhados, na sigla em inglês).

Para esse estudo, foram considerados quatro cenários SSP que ilustram os possíveis drivers antropogênicos do aquecimento global: SSP1-2.6 (o caminho da sustentabilidade, com baixo desafio para mitigação e adaptação); SSP2-4.5 (o meio-termo, com desafios médios para mitigação e adaptação); SSP3-7.0 (cenário de rivalidade regional, com grandes desafios para mitigação e adaptação); e SSP5-8.5 (cenário de desenvolvimento movido a combustível fóssil, com grandes desafios para a mitigação e baixos desafios para a adaptação). As mudanças na temperatura de superfície do oceano Austral correspondentes aos diferentes cenários SSPs são, respectivamente: aproximadamente 0.3oC; 0,7oC; 1,25oC; e 1,6oC o entre 2015 e 2100.

“Os cenários de altas emissões projetaram um surgimento muito mais precoce da mudança de temperatura induzida pelo homem em todo o oceano Austral”, adianta Tonelli.

Já os dados da comunidade microbiana foram obtidos a partir de estudos publicados anteriormente no âmbito do Programa Antártico Brasileiro e correspondem a um total de 105 amostras de águas superficiais coletadas no noroeste da Península Antártica e a noroeste do mar de Weddell. Bendia participou de vários desses estudos, conduzidos por Signori e Pellizari.

“Fizemos coleta de amostras de água in situ, em vários pontos diferentes (a aproximadamente 5 metros de profundidade). Filtramos grandes quantidades de água para concentrar esses microrganismos. O objetivo era analisar todos os seres que encontrássemos no meio; focamos a diversidade do ambiente. Fizemos a extração de DNA das células e o sequenciamento. Esses dados microbiológicos foram obtidos em projetos anteriores financiados pelo Programa Antártico Brasileiro [Interbiota, EcoPelagos, Microsfera e Criosfera], com participação das professoras Camila Signori e Vivian Pellizari. O Marcos Tonelli deu a ideia de reunirmos as amostras e os dados que tínhamos para incluir no modelo. E tínhamos dados de vários anos”, explica Bendia.

Finalmente, para “simular a vida” os pesquisadores usaram ferramentas de machine learning. Trata-se de um ramo da inteligência artificial que estuda a construção de algoritmos que operam a partir de inputs amostrais, elaborando um modelo com o objetivo de fazer previsões ou embasar decisões (guiadas pelos dados fornecidos).

“Eu trabalho com projeções climáticas, modelos globais. E o problema desses modelos climáticos é que não conseguem simular a vida. Eles são basicamente alicerçados em equações físicas. Modelar numericamente a parte física é mais fácil. Mas a vida, os processos biológicos, ainda não encontramos equações que deem conta disso com acurácia. Então, pensamos: se não conseguimos que esses modelos reproduzam os impactos na vida [no caso, comunidades microbianas], o que podemos fazer?”, relembra Tonelli.

De acordo com o artigo, algoritmos como o Random Forest (RF, ou Floresta Aleatória, na tradução literal) e as chamadas redes neurais (modelos computacionais capazes de realizar machine learning e reconhecimento de padrões) são algumas das ferramentas mais eficazes para analisar dados de microbiomas.

“Por isso, decidimos usar um modelo de RF para investigar a resposta microbiana às mudanças de longo prazo da temperatura da superfície do mar, em termos de diversidade e composição. Trata-se de um modelo de machine learning que combina várias árvores de decisão, treinando cada uma delas em um conjunto ligeiramente distinto de observações e emitindo uma predição final de acordo com o resultado de cada árvore de decisão”, revela o oceanógrafo.

O grande desafio, segundo ele, foi fazer a calibragem do equipamento. “Para ‘treinar a máquina’ a reproduzir a realidade é necessária uma quantidade grande de amostras. Tínhamos 105 amostras, então usamos cerca de 80 no treinamento e deixamos o resto para testar a calibragem. Sabemos o que é a realidade porque temos as amostras colhidas lá na Antártica. Então, vamos ajustando a máquina até ela conseguir reproduzir a situação real. E, por fim, inserimos os dados climáticos e vemos a resposta que o modelo nos dá.”

Segundo ele, é a primeira vez em que o recurso de machine learning é usado para esse fim. E a metodologia pode ser replicada em outros ambientes (oceanos).


Resultados

As simulações indicam uma diminuição na riqueza e na diversidade das comunidades microbianas em todas as projeções climáticas, sendo que as emissões mais altas causariam uma diminuição mais significativa, especialmente no cenário mais crítico (SSP5-8.5).

Enquanto o cenário de baixa emissão (SSP1-2.5) projetou pequenas mudanças na abundância relativa de microrganismos, os três cenários com o maior aumento na temperatura, incluindo o cenário do “meio-termo”, mostram mudanças na estrutura das comunidades microbianas que incluem a perda de diversidade e a diminuição na taxa de microrganismos importantes para os processos biogeoquímicos e o funcionamento do ecossistema no noroeste da Península Antártica e a noroeste do mar de Weddell.

Bendia destaca uma arqueia da ordem Nitrosopumilales que oxida a amônia. Ela explica que toda a vida na Terra está dividida em três grandes domínios (Bacteria, Archaea e Eukarya), e o domínio das arqueias ainda é pouco estudado.

“Esse grupo de arqueia da ordem Nitrosopumilales faz a oxidação de amônia e fixa dióxido de carbono [CO2], sendo relativamente conhecido pela ciência. É bem abundante na Antártica, pois gosta de águas geladas. E nele notamos uma redução drástica após a predição. Essa arqueia faz um processo de remineralização da matéria orgânica, faz a ciclagem de nutrientes do ambiente para que outros microrganismos usem. Se houver interrupção nesse processo, os outros microrganismos não vão ter nutrientes. Há outro grupo, esse de bactérias, que faz oxidação de compostos de enxofre, que também diminuiu. Certos compostos de enxofre na forma reduzida podem ser tóxicos para alguns organismos do ambiente, então elas fazem a oxidação desses compostos.”

Segundo ela, também houve redução em grupos pouco conhecidos, como uma arqueia planctônica chamada Marine Group II. Em contrapartida, o modelo projetou maior abundância relativa para a ordem dos Flavobacteriales, que compreende várias famílias de bactérias heterotróficas.

“Esperávamos uma alteração na predição feita com base nos vários cenários e modelos de machine learning, mas não imaginávamos que elas fossem acontecer nesses grupos-chave de microrganismos, muito importantes para o ecossistema e os ciclos biogeoquímicos”, afirma Bendia, reiterando que tais ordens são compostas por várias espécies com papéis importantes no funcionamento dos ecossistemas oceânicos, incluindo os ciclos de enxofre, nitrogênio e carbono – e são atualmente consideradas abundantes na superfície oceânica.

“Estamos falando da parte mais baixa da cadeia trófica, dos produtores primários; dali parte toda a cadeia alimentar que chega até os grandes mamíferos. Se os consumidores estão aumentando e os produtores não, como é que isso vai repercutir nos níveis lá de cima? Ainda não sabemos e precisamos de um bom time de especialistas para entender isso. Mas acredito que alguns grupos serão privilegiados e outros sofrerão com as mudanças”, resume Tonelli.

As implicações de uma diminuição na oxidação da amônia nos ecossistemas estudados ainda não estão claras, mas alguns estudos de modelagem indicaram que ela pode afetar os nutrientes, a desnitrificação (transformação do nitrato em outras formas de nitrogênio que podem retornar à atmosfera), a produtividade marinha e o sequestro biológico de carbono pelos oceanos.

“As mudanças de temperatura modulam a dinâmica da comunidade microbiana marinha do oceano Austral”, concluem os autores no artigo intitulado Climate Projections for the Southern Ocean Reveal Impacts in the Marine Microbial Communities Following Increases in Sea Surface Temperature, que pode ser acessado em: www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmars.2021.636226/full#ack1.

 

 

Karina Ninni

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/cientistas-usam-inteligencia-artificial-para-simular-efeito-do-aumento-da-temperatura-no-oceano-antartico/36947/

 

Conheça o empréstimo sob alienação fiduciária

Entenda mais detalhes sobre essa modalidade de empréstimo


Os empréstimos são ferramentas financeiras que possibilitam a aquisição de bens, que necessitamos, mas não dispomos do recurso financeiro para compra-lo à vista. Muito úteis em algum momento da vida, seja para construir uma casa, comprar um apartamento ou ainda um veículo, os empréstimos são formas rápidas de conseguir uma boa quantia de dinheiro.

Assim, desde a edição da Lei 9.514/1997, os empréstimos realizados por instituições Financeiras, em geral, são realizados sob a modalidade de Alienação Fiduciária. Mas você sabe o que isso significa?

De uma maneira simples, tem-se que “ao tomar um valor em empréstimo, será dado uma garantia real a Instituição Financeira, ou seja, um imóvel - que poderá ser levado à leilão caso o empréstimo não seja pago integralmente”, explica a Dra. Sabrina Rui, advogada imobiliária.

A advogada ainda pontua alguns pontos importantes que devem ser considerados nessa modalidade de empréstimo/financiamento:


Custo abaixo do mercado

Em decorrência da necessidade de ter um imóvel como garantia, “geralmente, esse empréstimo tem um custo mais baixo que outras modalidades”, afirma a especialista.


Sem intervenção do Poder Judiciário

Se houver falta de pagamento de 3 parcelas a Instituição Financeira irá notificar o contratante para pagamento, através do Cartório de Registro de Imóveis, não haverá intervenção do Poder Judiciário.


Caso não ocorra pagamento

“Não havendo a quitação integral do débito em atraso, automaticamente será feita a consolidação da propriedade do imóvel em favor da Instituição Financeira. Ou seja, ela passa a ser a nova proprietária do imóvel”, alerta a advogada.


O Leilão

Após o registro do imóvel em nome da Instituição Financeira, ele será levado a leilão extrajudicial onde poderá ser adquirido pelo próprio devedor - que terá direito de preferência - ou terceiros que tiverem interesse na aquisição.

Essa modalidade de empréstimo, como qualquer outra, tem seus pontos fortes e fracos. Por isso, deve ser contratada com muita cautela e segurança financeira, para que não ocorram casos de perdas.


 

Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

www.sr.adv.br

SR Advogados Associados

@sradvogadosassociados

@sradvassociados

Rua Dr. Alexandre Gutierrez, nº990 – 6º andar – sala 601 e 602, água verde – Curitiba.


26% dos consumidores acima de 60 anos realizaram sua primeira compra online durante o período de quarentena

Estudo realizado pela SBVC revela que 43% dos consumidores 60+ não estão saindo para comprar em lojas físicas, e 84% fazem compras online, sendo a maioria através smartphone (81%).

 

Segundo estimativas do IBGE, em 2020 o Brasil superou a marca de 37,7 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, e a tendência para os próximos anos é esse número ser maior.  Ou seja, o Brasil está no momento de proporcionar mudanças e novas oportunidades de negócios em muitos segmentos, pois a população está envelhecendo em uma velocidade muito rápida, o que trará um grande impacto sobre os sistemas de saúde e outros, com elevação de custos e do uso dos serviços.

Pensando neste futuro cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo em parceria com a AGP Pesquisas atualizou a pesquisa feita em 2017, 2018, 2019 e 2020 com informações sobre os atuais hábitos de compra da população com idade superior a 60 anos.  “Realizamos este estudo todos anos para analisar os fatores que levam este público a comprar, que aspectos eles mais valorizam em sua jornada de compra e a presença digital deste público no varejo. Além disso, avaliamos a experiência de compra e os aspectos mais valorizados no consumo de produtos e serviços”, comenta Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

O estudo da SBVC contou com 500 entrevistados. 86% dos consumidores 60+ afirmaram que eles mesmos são os responsáveis pelo controle das finanças e decisões de compra em sua residência. Para esse consumidor, comprar online é uma realidade, e principalmente o consumo através de smartphones, 81% versus 24% em 2017. Sendo que, desses consumidores mobile, 59% compram via aplicativos, versus 12% em 2017.

É importante ressaltar que o consumo relacionado a itens básicos são feitos com maior frequência: 49% dos entrevistados costumam ir semanalmente a redes de hipermercados ou supermercados, 41% afirmam consumir mensalmente em drogarias/ farmácias. 33% costumam ir eventualmente à shoppings centers, local que possui itens ocasionais de compra (30% afirmam raramente frequentar esse canal). Percebe-se que o consumidor com mais de 60 anos, utiliza super e hipermercados, tradicionais e de vizinhança, em seu mix de consumo, e também vai à farmácias e drogarias para compras de uso mensal, utilizando-os como canal de reposição.

Sobre a experiência no ponto de venda dos supermercados, os consumidores a consideram positiva, 80% apreciam a experiência, sob análise de “Top2Box”, soma das opções “Muito boa” e “Boa”, versus 67% em 2017. Shopping centers caem de 67% em 2017 para 61%, considerando “Top2Box”, resultado da pandemia. Farmácias e Drogarias oferecem uma das melhores experiências a esse consumidor, 84% sentem que sua jornada de compra a esse tipo de loja é positiva, sob a análise de “Top2Box”.

Pelo tamanho que esta parcela da população irá representar nos próximos anos, é importante cada vez mais o varejo entender essa evolução e buscar soluções para esse público. As empresas precisam investir mais na experiência de compra desse consumidor, consequentemente treinamento dos funcionários. Negócios online focados no público “sênior” devem levar em conta usabilidade dos sites e uma natural desconfiança a respeito da segurança das informações.


Metodologia

O estudo entrevistou 500 consumidores em todo o país, e teve como objetivo quantificar aspectos relacionados aos hábitos de compra da população acima de 60 anos, com especial interesse na comparação entre lojas físicas e online.

Disponível no site: http://sbvc.com.br/5aedicao-estudo-habitos-de-compra-do-consumidor-60/

 


SBVC Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

www.sbvc.com.br 

 

AGP Pesquisas

https://www.agppesquisas.com.br


Os impactos da citação eletrônica na desburocratização dos processos judiciais

A citação é o primeiro ato de comunicação com o réu em todo processo judicial, dando início à relação processual entre as partes envolvidas. A citação, que antes predominava em sua forma física, por meio de cartas, editais ou presencialmente através dos oficiais de justiça, pretende ser otimizada e facilitada por meio da Lei 14.195/2021, pela qual a citação por meio eletrônico passou a ser a forma preferencial.

A nova regra busca trazer uma maior agilidade nesta primeira etapa do processo judicial. Embora a citação seja um ato extremamente formal, a modernização da forma de se cumprir o ato é importante para reduzir as dificuldades de encontrar os réus, o que, até hoje, é uma realidade que atrasa muito o andamento dos processos.

Agora, todas as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter seus cadastros atualizados perante os órgãos do Poder Judiciário, para efeito de recebimento de citações por meio eletrônico. Portanto, empresas que ainda não possuem seus dados cadastrados e atualizados nas plataformas dos órgãos judiciais devem priorizar a ação, a fim de evitar complicações futuras no recebimento de citações.

As microempresas e empresas de pequeno porte que não possuam e-mail cadastrado no sistema integrado da rede nacional para simplificação do registro e simplificação de empresas e negócios também devem se cadastrar perante os órgãos do Poder Judiciário. As pessoas físicas estão dispensadas de cumprir essa obrigação.

De forma geral, os avanços tecnológicos aplicados ao Direito trazem benefícios importantes para a modernização do processo judicial. A preferência por meios eletrônicos pode contribuir, significativamente, para reduzir o tempo necessário da citação do réu, assim como os custos provenientes dessa comunicação, que, antes, predominava em meios físicos. Contudo, não há como negar o risco implícito desse formato de comunicação por meio eletrônico. O ambiente online pode abrir espaço para tentativas dos mais variados golpes.

Para amenizar tais riscos, a nova lei também trouxe a obrigatoriedade de constarem orientações para confirmação do recebimento da citação, juntamente com um código que permita sua identificação. Isso porque, caso o réu não confirme tal recebimento dentro do prazo estabelecido de três dias úteis, a citação será feita por meios físicos, como cartas ou oficiais de justiça. É importante destacar que a falta de uma justa causa para a não confirmação do recebimento do e-mail pelo réu enquadrará o ato como atentado à dignidade da justiça, passível de multa de até 5% do valor da causa.

A referida lei também alterou o início da contagem do prazo para o réu contestar quando citado por meio eletrônico, que, agora, passa a fluir no quinto dia útil seguinte à confirmação do recebimento da citação por meio eletrônico. Além disso, a citação por meio eletrônico deverá ser enviada em dois dias úteis a partir da decisão do juiz que determinar a citação do réu, bem como deverá ser cumprida em até 45 dias a partir da propositura da ação.

Ainda existem muitas questões em aberto sobre o tema, como, por exemplo, a recorribilidade da decisão que aplicar a multa por ato atentatório, as orientações para confirmação do recebimento da citação por meio eletrônico, dentre outras.

No entanto, é preciso destacar que a tecnologia é uma aliada importante para aperfeiçoar e modernizar o processo judicial. Quanto mais agilidade aliada à segurança das informações, mais eficiente será a prestação da justiça. Mesmo diante da possibilidade de golpes e tentativas de violação de dados, a desburocratização de procedimentos em um ambiente protegido é fundamental não apenas para garantir a segurança jurídica esperada, como para gerar mais confiança tanto aos investidores brasileiros quanto estrangeiros.

A modernização do judiciário é uma realidade muito bem-vinda e que tende a evoluir na mesma proporção dos avanços tecnológicos. Não há como retroceder, mas, nem por isso, devemos renunciar à segurança e garantias imprescindíveis para a realização da justiça.

 


Mário Conforti - líder da área cível do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br  

 

Estudo inédito revela os perfis de líderes brasileiros

Realizado pelo Polo de Liderança Sebrae, levantamento identificou 13 perfis de liderança e seus impactos no ambiente dos micros e pequenos negócios

 

O estudo “Lideranças brasileiras: Perfis que impactam o Ambiente dos Pequenos Negócios” foi apresentado durante o Líderes em Movimento, nesta quarta-feira (29), evento organizado pelo Sebrae. Os dados coletados nas cinco regiões brasileiras, possibilitaram o mapeamento de 13 perfis principais de liderança e suas características.

A pesquisa apresentada pelo diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, levantou os seguintes perfis: líder de comunidade; de diversidade e inclusão; de economia sustentável; de planejamento público; de representação empresarial; do ambiente digital; do ecossistema de inovação; do terceiro setor; empresarial; investidor; político; produtor de conhecimento; e rural. O conteúdo geral da pesquisa pode ser acessado aqui.

O perfil do líder empresarial foi o com maior representação numérica no Brasil e se destaca por sua conexão e presença nas associações comerciais de suas localidades. Nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, o representante empresarial ficou na segunda colocação. Nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente, o perfil de líder sustentável e o de planejamento público ficaram como o segundo perfil com maior base de líderes.

Entre as 13 personas, a presença feminina foi maioria em duas delas entre as lideranças de diversidade e inclusão, aquela que busca a integração para desenvolver uma sociedade mais receptiva e igualitária, e de líder de planejamento público, sendo representadas, respectivamente, por 55% e 54%. Os resultados da pesquisa também trazem dados de escolaridade, distribuição geográfica, representatividade por região, proximidade com o Sebrae, insights e a relevância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para o líder.

“O papel do líder empresário é fundamental neste atual cenário do país. Esses profissionais terão o papel de estruturar novos caminhos para o desenvolvimento do país, abrindo novos caminhos na geração de oportunidades para as cidades brasileiras. O Sebrae atua fortemente na formação desses líderes por meio de projetos que se refletem na qualidade de vida dos cidadãos”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

 

MPE

Outro ponto do estudo identificou o envolvimento das lideranças com a causa das pequenas empresas. As respostas foram calculadas em uma escala entre 1 e 10.

O líder do ecossistema de inovação, persona ligada à tecnologia e que se preocupa com a produção tecnológica do País, ficou em primeiro com a nota de 7,8. Em seguida, os perfis de líder do ambiente digital, perfil que possui grande comunicação com seu público e que está à frente das mudanças tecnológicas e sociais, e o líder investidor, atento às mudanças ocasionadas no setor por conta da pandemia e a expansão prevista para sua área, estão na sequência e alcançaram avaliação de 7,2.

Para avaliar a contribuição com os pequenos negócios, a pesquisa considerou a realização de projetos de auxílio e suporte ao empreendedorismo; projetos de apoio à comunidade empresarial e setorial; projetos de estímulos à inovação e sustentabilidade no ambiente de negócios; e o debate sobre pequenas empresas e a presença do empreendedorismo nos debates da instituição em que representa.

 

Metodologia

Iniciada em setembro de 2020 e finalizada em julho de 2021, a pesquisa elaborada pelo Polo de Liderança do Sebrae contou com quatro etapas. A primeira foi de planejamento, onde foi estudada e formatada a proposta, além da elaboração de um modelo de persona como hipótese. O passo seguinte, a pesquisa para coleta de dados, foi dividida em duas fases. A primeira foi quantitativa e recebeu 1077 respostas de forma online. A seguinte teve um olhar quantitativo. Ao todo, 99 pessoas foram entrevistadas a fim de levantar as informações necessárias para o desenvolvimento da ferramenta de diagnóstico.

 

Customer convenience: como criar uma experiência encantadora no digital?

Hoje, é inadmissível pensar em manter um negócio operando, sem a preocupação em garantir um atendimento próximo e de qualidade. Muito menos, em prover experiências encantadoras e memoráveis sem a utilização do customer convenience. Em um mercado digital, são os pequenos detalhes que farão a diferença, contribuindo para que seu negócio cresça – especialmente, aqueles voltados ao aperfeiçoamento da jornada de compras do consumidor.

Em todo o mundo, não há uma única empresa que não tenha nenhum tipo de concorrente, seja ele direto ou não. Com a explosão do e-commerce nos últimos anos, essa oferta aumentou ainda mais. Somente no último ano, o comércio eletrônico registrou cerca de 1,66 bilhões de acessos, segundo um relatório do E-commerce Brasil. Mesmo com diferenças nos preços oferecidos, descontos e baixas tarifas de entrega, o que fará com que um cliente prefira uma marca em detrimento de outra? Sua experiência.

Proporcionar uma jornada de compra intuitiva, dinâmica e com o mínimo de ruídos possíveis, já se tornou uma prática base para toda organização. Porém, quando personalizada e individualizada, é o que fará com que o consumidor se conecte e se fidelize à marca. A partir do momento em que o cliente escolhe sua empresa, o cenário se transforma.

Quantas vezes, não ouvimos a frase: “aquela loja é mais cara, mas o serviço é tão bom que compensa”? O consumidor precisa ter a confiança de que fez a escolha certa, se sentir seguro de que adquiriu o produto ou serviço de uma excelente organização. Mesmo que o preço cobrado seja um pouco maior do que os concorrentes, muitos irão se dispor a arcar com essa diferença em troca de uma experiência única.

Ao menos, é o que comprova um levantamento da Forbes feito em conjunto com a Arm Treasure Data, onde 78% dos entrevistados confirmaram essa preferência. Para alcançar esse objetivo, tanto as jornadas externas (perceptíveis aos clientes) quanto as internas (que traduzem para as áreas o que cabe a cada uma fazer), trazem os touch points necessários para simplificar a comunicação e facilitar o engajamento. Caso, por algum motivo, o cliente não siga a jornada determinada, é a personalização que fará com que ele volte e fique satisfeito.

A automatização do atendimento nas plataformas online é, de fato, capaz de trazer resultados excelentes. Ainda mais, com o auxílio de ferramentas modernas como o RCS e o agente virtual, que unem essa otimização com a humanização no relacionamento entre as partes. Contudo, caso não consigam solucionar as demandas, faz-se necessário que um profissional preparado o atenda.

Um cliente que compra em sua empresa, é ótimo. Mas, um que compra com frequência e indica para amigos e familiares, é muito melhor. Investir no customer convenience é, em suma, garantir a conveniência máxima no atendimento. Meça constantemente a satisfação de seus consumidores por meio de pesquisas, assim terá uma maior noção do quão efetivas suas ações estão. Em um mercado dinâmico, esse é, sem dúvidas, o melhor caminho para uma experiência encantadora no digital.



Karina Coelho - Head de Customer Success na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

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6 passos para planejar uma promoção de vendas de sucesso

A promoção de vendas é uma estratégia que traz excelentes resultados para empresas e empreendedores que realizam vendas online ou offline. Com essa técnica, é possível aumentar as vendas, melhorar o relacionamento com os clientes, obter fidelização, promover um produto ou serviço específico e atrair novos públicos. Basta desenvolver um bom planejamento estratégico e ter objetivos definidos, considerando seu público-alvo. 

Para ajudar empreendedores a implantarem uma promoção de sucesso, a Gofind, primeiro localizador de produtos omnichannel do país, elenca alguns passos para planejar a estratégia. Confira:

 

1.   Comece pelos objetivos

 

Para planejar uma promoção de vendas que seja realmente eficiente, comece pela estruturação do plano estratégico. Neste passo, é preciso definir qual será ou quais serão os objetivos da campanha de promoção. Escolha se deseja incentivar a venda dos produtos, apresentar um novo produto ou linha, reduzir estoques, conquistar novos clientes ou fidelizar seus clientes já conquistados.

 

Para cada objetivo, existem ações diferentes, por isso, a importância da definição. Por exemplo: se a meta é fidelizar clientes, anunciar descontos exclusivos para quem já comprou da marca fará com que o cliente se sinta valorizado.

 

2.          Determine o público-alvo 

 

Definir o público-alvo é o segundo passo para encaminhar sua promoção. Aqui, é possível seguir dois caminhos distintos: mirar em novos clientes ou focar na retenção e fidelização dos seus consumidores atuais. 

 

Para atrair um novo público, a estratégia irá demandar mais esforço, exigindo da equipe um estudo aprofundado sobre o perfil desses consumidores. Isso ajudará a desenvolver uma oferta adequada aos desejos, necessidades, hábitos de consumo e preferências dos consumidores.

 

3.          Identifique o tipo de promoção mais adequado

 

Existem vários tipos de promoções de vendas e escolher a mais adequada ao tipo de negócio ou produto fará com que a estratégia colha melhores resultados. Defina os tipos que mais agradam o seu público e foque em oferecer a melhor experiência de compra possível. 

 

4.          Defina o período de execução

Uma boa propaganda precisa da definição de quando irá começar, assim como quando irá acabar. Promoções muito longas, que continuam válidas apenas porque estão funcionando, costumam desagradar o público, caso o preço ou benefícios voltem ao normal. Definir uma data para terminar gerará um senso de urgência no público, permitindo mais vendas e controle sobre os resultados.

 

5.          Estabeleça os canais de divulgação

Definir onde a oferta será divulgada é fundamental para o sucesso da estratégia. Considere campanhas de marketing envolvendo canais online e offline. Escolha os mais adequados para o seu público-alvo e foque na melhor mensagem e mais atrativa para gerar vendas.

 

6.          Acompanhe os resultados

Quando falamos em venda, acompanhar os resultados é fundamental para saber se as ações estão ou não dando resultado. Para um planejamento eficiente, é preciso acompanhar todos os passos da cadeia, desde a produtividade nas vendas, o controle do estoque, o controle financeiro (recebimentos e pagamentos, fluxo de caixa), a contabilidade e a tributação. Para isso, a adoção de um sistema de gestão ajudará a poupar tempo, recursos e mão de obra, os quais podem ser direcionados para o esforço de vendas.  

Por fim, empresas que conseguem executar bem um planejamento estratégico, focado em oferecer a melhor experiência de compra, online e offline, conseguem se destacar no mercado. Uma promoção de vendas bem executada ajuda a empresa a conquistar consumidores, fidelizar clientes e potencializar o consumo. Por isso, invista seu tempo, esforço e recursos em implementar processos, planejamento estratégico, controle e análise dos indicadores de desempenho. Isso fará com que a empresa alcance a excelência, independente do segmento

 

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