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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

KAYAK realiza pesquisa em parceria com Interamerican sobre o perfil dos viajantes em 2021

Crédito da foto: por Ekaterina Pokrovsky para Adobe Stock

Os dados vão identificar os novos perfis e hábitos do viajante neste momento na América Latina

 

 



Com a retomada gradual do turismo impulsionada pela vacinação da população global, os hábitos dos viajantes vêm se adaptando à nova fase da pandemia de COVID-19. Para ter um panorama completo do contexto atual, o KAYAK realiza, em parceria com a Interamerican Network no Brasil, uma pesquisa para entender o novo cenário dos consumidores de viagens e servir de guia para que as empresas do setor e os destinos possam se adaptar ao novo perfil do viajante por meio dos dados obtidos.


O setor de turismo é um dos mais afetados pela pandemia de COVID-19, no entanto, dados do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostram que o turismo nacional teve faturamento de R$ 58 bilhões no primeiro semestre do ano. Considerando apenas junho, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com igual mês de 2020.


Com o avanço da cobertura vacinal e cerca de 63% da população brasileira imunizada com pelo menos a primeira dose, é natural esperar que o turismo seja reaquecido e o planejamento de viagens volte à lista de prioridade dos brasileiros. Segundo o Mapa de Restrições do KAYAK, 120 países já abriram suas fronteiras para viajantes vindos do Brasil.


Considerando o novo cenário, as empresas do setor têm buscado estudar ainda mais o consumidor e seus recentes hábitos e intenções de viagem. Pensando nisso, o KAYAK promove com a Interamerican essa pesquisa para entender melhor o perfil do viajante e disponibilizar dados para o mercado.


“É importante desenvolver pesquisas confiáveis com dados suficientes para entender o cenário e gerar perspectivas embasadas para o futuro do turismo. Com esta análise esperamos auxiliar na tomada de decisão das empresas do setor em toda a América Latina”, explica Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil.


Composta por quinze questões, a pesquisa tem como objetivo de levantar o perfil dos viajantes latinomaericanos, preferências de viagem (tipos de transporte, hospedagem e duração da estadia), assim como entender as principais preocupações dos consumidores durante o planejamento. O estudo será aplicado em diversos países da América Latina e estará disponível para resposta até 01 de outubro.


Os resultados serão divulgados na segunda quinzena de outubro e Danielle Roman, presidente e CEO da Interamerican Network, reforça a necessidade de dados de qualidade para embasar as estratégias a serem traçadas para a plena retomada do turismo. “Esta é a terceira pesquisa que realizamos com este intuito e elas têm sido uma relevante fonte de dados para o mercado. Essa análise ganha maiores proporções com a liderança do KAYAK, que já realiza importantes estudos no setor”, completa a executiva.

Para responder à pesquisa, clique aqui



 

KAYAK

 www.KAYAK.com.br

 

 Interamerican Network

 

Marketing de relacionamento: como causar impacto de forma personalizada?

Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, o relacionamento entre as marcas e seus clientes está em constante mudança. O marketing massivo que antes, predominava e conquistava excelentes resultados, não é mais efetivo. Hoje, o consumidor deixou de ser passivo para se tornar o protagonista que escolhe como, quando e por onde quer falar com uma empresa. Diante deste novo perfil, somente o marketing de relacionamento é capaz de impactar positivamente os usuários de maneira individualizada, criando conexões duradouras para a perpetuidade do negócio.

O consumidor digital representa as mudanças culturais e econômicas originadas pelos avanços tecnológicos intensificados nos últimos anos. Aqueles que antes, se limitavam a ouvir o que as marcam tinham a dizer, hoje anseiam por serem ouvidos, repensando o que esperam das empresas e os motivos pelos quais decidem suas compras. Tal transformação, sentida de maneira mais intensa desde o início da pandemia, teve no Brasil o principal líder do movimento, assim como comprova um estudo feito pela Accenture.

Segundo seus dados, 71% se enquadram em um novo grupo, identificado como “consumidores reimaginados”, em contraste com apenas 8% que permanecem consumindo à moda antiga. Ainda, novos motivos decisores de compra foram identificados na pesquisa, como saúde e segurança (14%), serviços e cuidados pessoais (12%), além de confiança e reputação (12%).

Como justificativa para essa nova necessidade, as redes sociais foram algumas das principais a abrirem o espaço desejado para um maior diálogo entre as partes. Graças a elas, os usuários podem expressar suas opiniões sobre produtos ou serviços, fazer reclamações e obter respostas mais rápidas. Ao mesmo tempo em que proporcionaram tais vantagens aos consumidores, também devem ser aproveitadas pelas companhias como um dos meios para conquistar um efetivo marketing de relacionamento.

Com ele, as empresas podem entender com maior precisão sua persona e suas dores para, a partir disso, criar uma comunicação personalizada, tendendo ao pessoal. Quando bem feito, pode ainda estimular o famoso boca a boca, altamente benéfico para a divulgação de qualquer empresa. Muito além do que aproximar os consumidores, o marketing de relacionamento visa a criação de fãs para a marca – o que definitivamente poderá contribuir fortemente para a autoridade da empresa frente o mercado e, consequentemente, menores esforços futuros para a vinda de novos clientes.

Para aquelas que estão iniciando sua jornada neste processo, a tecnologia deve ser entendida como a grande chave para o sucesso. Hoje, o ambiente online é o meio no qual o consumidor encara o mundo. Por isso, as companhias devem investir em ferramentas de automação que permitam enviar mensagens que criam conexão com o cliente, oferecendo produtos e serviços que façam sentido para ele. Segmentar os dados dos consumidores e leads é uma excelente estratégia que pode auxiliar nessa missão.

Em conjunto, a tecnologia também permite a utilização de multicanais para estar presente onde o cliente está. Seja em canais como e-mail, redes sociais, WhatsApp ou SMS, como exemplo. Mas, lembre-se: o marketing de relacionamento é sobre o cliente e o que ele está procurando, não sobre o que a marca quer vender. Mensagens massivas devem ser evitadas ao máximo, a fim de que elas não sejam enviadas a públicos incoerentes com sua persona.

Por fim, não seja invasivo. Uma extensa quantidade de mensagens pode fazer com que o cliente deseje sair de sua base de contatos. Um bom vendedor deve ter uma lista sábia de consumidores, com seus perfis e preferências, sem que crie uma comunicação excessiva. O marketing de relacionamento está na cultura de uma empresa, devendo ser incorporado por todos para que as expectativas sejam atendidas.

 


Marcos Guerra - Superintendente de Receita e Marketing na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Projeto propõe reclassificação de municípios de estâncias turísticas e de interesse turístico

Proposta do Executivo em tramitação na Alesp também consolida a legislação referente aos municípios turísticos do Estado


Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo analisam o Projeto de Lei 582/2021, de autoria do Executivo, que busca consolidar a legislação referente aos municípios turísticos do Estado e revisar o ranqueamento de classificação entre Estâncias Turísticas e os MITs (Municípios de Interesse Turístico).

A proposta chegou no Parlamento paulista no começo de setembro e já recebeu 16 emendas e uma proposta de texto alternativo. Com tramitação em regime de urgência, o texto seguirá agora para avaliação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, e outras comissões temáticas, como a Comissão de Atividades Econômicas.

O turismo é uma das áreas que mais poderão se desenvolver após a população paulista estar completamente vacinada da Covid-19. As alterações vão proporcionar mais condições de investimento aos municípios, fortalecendo o setor e gerando emprego e renda, de acordo com justificativa do governo estadual.

Segundo a proposta, serão consolidadas em um único texto 56 leis vigentes no Estado, desde a década de 1940 até os dias atuais. O projeto também revisa o ranqueamento das cidades turísticas do Estado. Com a medida, podem receber o título de Estâncias Turísticas os municípios de Barretos, Araras e Paraibuna. Já as cidades de Campos Novos Paulista, Igaraçu do Tietê e Poá devem ser reclassificadas como MITs.

A reclassificação dos municípios segue as normas da Lei Complementar 1.261/2015, que determina que seja encaminhado à Alesp um projeto de lei revisional dos municípios turísticos, onde até três Estâncias Turísticas que obtiverem menor pontuação em ranqueamento técnico das cidades turísticas, elaborado pela Secretaria de Turismo do Estado, poderão ser reclassificadas a Municípios de Interesse Turístico, e os três MITs com maior pontuação no ranqueamento poderão virar estâncias turísticas.

O deputado Adalberto Freitas (PSL) declarou apoio a iniciativa e destacou a sua importância na geração de empregos e fomento a renda nas regiões, e falou sobre os aportes realizados às estâncias turísticas.

"Municípios classificados como estâncias turísticas permitem aportes financeiros para investimentos necessários em infraestrutura e ao desenvolvimento do turismo na região, fomentando a economia local gerando emprego e renda", disse.


Turismo

O Estado de São Paulo conta com 140 municípios de interesse turístico e 70 estâncias turísticas. Esses municípios dispõem do Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos (Fumtur), e recebem aportes financeiros com base na arrecadação de impostos municipais, que auxiliam no desenvolvimento das regiões com investimentos necessários em infraestrutura e para o desenvolvimento do turismo na região, fomentando a economia local, gerando empregos e renda.

As Estâncias Turísticas recebem um valor de repasse maior, em comparação aos MITs, por serem classificadas como destinos turísticos já consolidados. De acordo com a Secretaria de Estado do Turismo, em 2020 foram destinados às cidades turísticas do Estado R$ 223,3 milhões e, em 2019, os repasses chegaram a R$ 185,3 milhões.

Porém, para receber esses aportes, é necessário que as cidades cumpram requisitos. Para ser considerado um MIT é preciso que a cidade tenha potencial turístico, capacidade de serviço médico emergencial, meios de hospedagem no local ou na região, serviços de alimentação e serviço de informação turística. Além de dispor de infraestrutura básica capaz de atender a população fixa e aos visitantes, no que se refere a abastecimento de água potável e coleta de resíduos.

No caso das estâncias, é necessário que o município seja um destino já consolidado com um turismo efetivo de fluxo permanente de visitantes, e possua atrativos turísticos de uso público e caráter permanente, sejam eles naturais, culturais ou artificiais.

Para que uma cidade venha a receber uma dessas classificações, é necessário que um deputado estadual apresente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto de lei que objetive a classificação de município como Estância Turística ou como de Interesse Turístico. Entretanto o projeto precisa de estudos da demanda turística da região, inventário feito pelo prefeito; de atrativos turísticos do município; dos equipamentos e serviços turísticos e da infraestrutura de apoio à área.

 


Leonardo Ferreira


Síndrome de Boreout: como o tédio no trabalho pode afetar a saúde mental

Falta de demandas está entre as causas de ansiedade e frustração nos profissionais, apontam especialistas


O excesso de trabalho pode levar os profissionais a um estado de extrema exaustão, estresse e esgotamento físico, fatores capazes de desencadear a conhecida Síndrome de Burnout. Em um cenário oposto, a falta de demandas pode levar a uma condição de tédio no trabalho, a chamada Síndrome de Boreout .

A expressão vem da palavra inglesa "boring", que significa monótono, entediante. Nas empresas, pode ser aplicada a uma situação de baixo volume de tarefas cotidianas. Também é relacionada a funções que exigem do colaborador alguns dias de atuação intensa, fazendo com que no restante do tempo ele fique ocioso. Essa combinação perigosa pode afetar a saúde mental de um profissional.

Para Ricardo Basaglia, diretor geral da Michael Page, referência mundial em recrutamento especializado de executivos para posições de alta e média gerência, a prática do home office durante a pandemia pode ter contribuído para gerar apatia em alguns profissionais.

"Com as pessoas trabalhando de casa, sem o convívio social com os demais colegas e com o ambiente da empresa, é possível que surjam reflexões e, até mesmo, questionamentos sobre a produtividade e relevância de sua função dentro da organização. Ter dias menos demandados é normal. O perigo está na sensação de tédio constante", comenta.

Muitos associam essa condição de tédio à preguiça ou má vontade, mas, para o especialista em recrutamento, há muito mais a que se observar: "Nem sempre a falta de demandas é uma questão natural, do dia a dia daquela função. Podemos nos deparar com situações de superiores centralizadores ou que praticam microgerenciamento. A falta de planejamento e de organização das tarefas da equipe também pode contribuir para esse cenário", diz.

Na visão de Basaglia, é necessário que haja uma comunicação clara e direta entre os líderes e seus subordinados para que casos de ociosidade no trabalho sejam reduzidos. "Especialmente nesse momento de trabalho remoto, os gestores devem estar ainda mais atentos a seus colaboradores e procurarem formas de ampliar seus espaços de comunicação. Reuniões de feedback podem ajudar nesse processo de escuta sobre as dúvidas, anseios e questionamentos dos profissionais", afirma.

Para Basaglia, mais do que apenas pensar nos resultados da empresa, é importante que empresas e lideranças se preocupem também com o desenvolvimento de seus colaboradores. "Uma condição de tédio pode levar o profissional à frustração, fazendo com que ele desista de seu emprego e da carreira que tanto se dedicou a exercer. Como líderes, precisamos olhar para essas situações com empatia, a fim de ajudar quem está ao nosso redor", conclui.


Impactos na saúde mental

De acordo com o Dr. Lúcio Costa, superintendente médico da It’sSeg, terceira maior corretora de seguros do país especializada em gestão de benefícios, além do sentimento de frustração, o tédio pode causar transtornos mentais, como a ansiedade.

"Acredito que quando a pessoa enfrenta o tédio no trabalho, ela de fato perde comprometimento e motivação. E isso pode gerar esgotamento mental, ocasionando aumento de estresse e transtornos como a ansiedade e a depressão, por exemplo. Consequências físicas também podem surgir como fadiga, dor de cabeça e insônia, formando um grande ciclo danoso ao profissional", explica.



PageGroup

 

It’sSeg Company

https://itssegcompany.com.br



Com real digital, fronteiras no mercado financeiro se apagam e demanda por tecnologia aumenta, afirma Capco

Com maior dinamismo, é preciso usar outras tecnologias como IA, IOT e realidade aumentada para recriar experiência do cliente e agregar valor.

 

Nos últimos anos, o Banco Central do Brasil (BCB) colocou em marcha uma agenda robusta e ousada de inovação e inclusão financeira que inclui a entrada de mais empresas de pagamentos no mercado e que passa pelo Pix e Open Banking para chegar ao próximo estágio: o real digital, que deve chegar ao mercado em dois a três anos. “A moeda digital trará um impulso ainda maior de competitividade para as empresas e um novo horizonte de oportunidades”, afirma o Head do Capco Digital Lab, Manoel Alexandre Bueno e Silva. A Capco é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor financeiro e está engajada em vários processos de transformação digital no Brasil e outros países, inclusive nas discussões sobre as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

Segundo o executivo, essas iniciativas do BCB vão gerar mais eficiência e reduzir custos e tempos de processos. Ao mesmo tempo, levarão ao uso, pelas instituições financeiras e empresas, de tecnologias emergentes como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Realidade Aumentada (RA). Com isso, vão recriar a experiência do cliente e agregar outros tipos de valores, completa o executivo.

“O Pix e Open Banking têm foco em aumentar a competitividade e estamos vendo o que os grandes bancos e startups estão fazendo com essa agenda, criando, por exemplo, novos produtos. O varejo vai ser mais competitivo, terá menor custo, oferecerá mais segurança e poderá oferecer mais opções para seus clientes, o que é bom para todo o ecossistema. O real digital é mais um importante passo nesse movimento”, afirma o Head do Capco Digital Lab. Um dos motivos se deve à redução do alto custo com impressão, transporte e segurança do papel moeda. Além do fato de o BC ter como meta que a moeda digital leve à criação de novos produtos e serviços.

Bueno e Silva lembra que as CBDCs têm diferenças em relação as criptomoedas já existentes. Uma diferença fundamental é que são emitidas pelo BCB em formato digital, sendo, portanto, responsável por ela. “Trata-se de uma extensão da moeda do país. Ao contrário das criptomoedas, que não têm controle centralizado, um banco central dando regras. Inicialmente, o real digital não deverá substituir o dinheiro físico. Mas quem vai ditar como vai ser em 10, 20 anos, são os usuários”, explica.

“É importante ter em mente que o sistema financeiro brasileiro é um dos mais avançados do mundo. Por exemplo, os EUA demoraram 10 anos a mais do que nós para ter biometria nos caixas eletrônicos. Logo, temos uma chance enorme de que o real digital seja rapidamente aceito pelos usuários e ainda contribua para a inclusão financeira, assim como ocorreu com o Pix”, diz.

O real digital pode viabilizar, por exemplo, pagamentos offline, para permitir transações em áreas sem acesso à internet, mas com uma camada enorme de segurança. China e Índia estão entre os países buscando criar soluções offline. “Isso poderia evoluir para uma mudança conceitual do uso do dinheiro, fazendo pagamento sem se preocupar se há internet. Isso é um potencial enorme de bancarização e digitalização. Para pequenos negócios que têm margens pequenas e em crise com a pandemia, a internet é cara. Talvez seja a grande resposta para a digitalização da população”, completa.

Bueno e Silva defende que os empreendedores vejam as mudanças como grandes oportunidades para serem protagonistas e não vítimas. “É interessante ver que eles são os que mais usam o Pix, que mais rápido perceberam como o serviço poderia ajudar nos processos deles. Recomendo que os empreendedores acompanhem o que está acontecendo e com foco nos clientes para verem como agregar valor nos produtos deles a partir do que está acontecendo no mercado com Pix, Open Banking e o real digital. E que vejam de que forma podem reduzir etapas desnecessárias, captar negócios e integrar as novidades da melhor maneira possível nos negócios”, propõe o Head do Capco Digital Lab.

O executivo prevê que o processo de uso do real digital será como o do Pix e do Open Banking. “No início do Pix, houve uso tímido, não havia muitas soluções. E caminhamos com cada vez mais produtos e usuários tendo maior confiança nesse sistema. Open Banking é a mesma coisa, estamos entrando na fase dois, em que clientes podem compartilhar seus dados com as instituições financeiras que deverão aumentar a oferta de produtos e serviços mais adequados a eles, como créditos a taxas menores. A implantação da moeda será a mesma coisa. Será o começo de uma jornada que vai caminhar para oferecer segurança, vai entrar gradativamente nas faixas da população e depois as soluções mais ousadas, como pagamentos offline”, conclui.




Capco

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Conheça 4 impactos que o ensino à distância forçado pela pandemia pode trazer para jovens em início de carreira

Crédito: Instituto Ser +
 Especialista em capacitação profissional alerta sobre os efeitos que os últimos 17 meses remotos podem ter na vida profissional dos jovens brasileiros

 

Desde que a pandemia da Covid-19 foi decretada em março de 2020, cerca de 1.5 bilhão de estudantes ficaram fora da escola em mais de 160 países, segundo relatório do Banco Mundial. Medidas para a contenção da disseminação do vírus foram adotadas e provocaram o fechamento total de escolas em alguns países, outros apenas em zonas consideradas de risco. No Brasil, uma retomada mais abrangente das atividades presenciais foi adotada a partir desse segundo semestre, nas redes públicas e particulares.

 

Apesar da adaptação ao sistema de educação remoto emergencial, a crise pandêmica acentuou o que já era deficitário no país. Para Wandreza Bayona, Diretora Executiva do Instituto Ser +, organização não governamental focada na capacitação profissional da juventude em vulnerabilidade, a educação básica influi diretamente na construção profissional do jovem. “Lidamos frequentemente com os impactos provocados pela desigualdade social na aprendizagem dos jovens. Porém, além dessa questão que já era o cenário real do brasileiro, temos o fator extra causado pela pandemia”, explica.

 

Para a especialista, a adaptação das aulas presenciais para as aulas virtuais em um curto espaço de tempo, resultaram em adolescentes despreparados para pleitearem uma vaga de trabalho ou até mesmo terem condições básicas para ingressarem nas universidades ou cursos de capacitação profissional. Afinal, nem todos os estudantes tinham recursos e infraestrutura para acompanharem as aulas online e a interação aluno e professor foram alguns dos fatores que comprometeram o aprendizado.

 

Dados da PNAD Contínua publicados pelo IBGE registram recorde da taxa de desemprego no ano de 2020, especialmente entre jovens de 18 a 24 anos, o que corresponde a 29,8, seis pontos acima comparado a 2019. As taxas de desemprego alcançaram o maior índice desde 2012. A falta de experiência profissional dos jovens é o maior agravante, dificultando uma colocação profissional. Wandreza alerta que é possível notar na prática os impactos dos últimos 17 meses. “Hoje há uma lacuna ainda maior que nossos jovens precisarão enfrentar para terem um futuro mais igualitário e competitivo no mercado de trabalho”.

 

A especialista faz um alerta sobre os principais déficits que o público entre 15 e 29 anos pode enfrentar a curto e médio prazo e dá dicas para minimizar esses entraves e fortalecer o processo educativo.

 

1.Capacidade de escrita

As mensagens curtas, comuns nas redes sociais, condicionam o jovem a se comunicar de forma escrita com discursos cada vez mais informais e sem a estruturação necessária na construção coesiva de um texto, ou seja, com começo, meio e fim. A falta da prática da escrita e da leitura de livros influem diretamente na capacidade de interpretação de texto, necessária para um processo seletivo e para o dia a dia profissional.

 

Wandreza sugere que os jovens deixem um pouco a conexão ativa nas redes e invistam uma parte do tempo em leitura de matérias que vão ajudar com a atualização do que tem acontecido no Brasil e no mundo, livros que vão proporcionar uma linguagem mais robusta e ajudar com diferentes discursos e pelo menos uma vez por semana, escolham uma temática para escrever um texto, começando por algo que goste muito e partindo para assuntos menos comuns no dia do jovem. 

 

2.Raciocínio Lógico

As aulas de matemática vão além do cálculo, auxiliam no estímulo ao raciocínio lógico, essencial para formar um profissional capaz de manter discurso persuasivo e argumentativo. Também proporcionam a capacidade nas tomadas de decisões e elaboração de estratégias no dia a dia de qualquer segmento profissional.

 

A especialista ressalta que essas competências são avaliadas nos primeiros momentos do processo seletivo. Seja em uma avaliação aplicada, em uma dinâmica em grupo ou durante uma entrevista com o recrutador. Para ajudar a melhorar essas habilidades, além de se dedicar nas aulas e no comprometimento das tarefas, é possível correr atrás do tempo perdido focando em textos escritos a mão, práticas de resumos, interpretação de texto e jogos como caça-palavras, sudoku e jogo de xadrez.

 

3.Comunicação oral

Saber se expressar é fundamental para qualquer relação social. Seja no dia a dia com a família, com um recrutador ou com a equipe de trabalho. Porém, o rompimento instantâneo da interação do aluno e professor, com trocas imediatas para tirar dúvidas, e o convívio com colegas em sala de aula, pode dificultar o processo de construção dos discursos orais, especialmente quando se tem mais de uma pessoa no diálogo.

 

Pessoas mais tímidas podem ser as mais prejudicadas, segundo Wandreza. Para ela, é comum que os jovens enfrentem questões que o tornem introvertidos, mesmo que esse perfil não seja uma característica nata da personalidade. Não valorizar a própria história de vida é algo que certamente vai resultar em introspecção. Por isso, é importante que o jovem passe por um processo de autoconhecimento e reconhecimento do próprio histórico de vida, independentemente de qual tenha sido, para aprender a lidar com seus pontos mais fortes e trabalhar os outros. Dessa forma, a especialista garante que o jovem tem condições de ser protagonista da própria vida.

Este, inclusive é um dos métodos presentes em todos os cursos e mentorias dadas pelo Instituto Ser +.

 

4.Comportamento e questões emocionais

Viver em comunidade é uma tarefa importante para o desenvolvimento humano. Esperar a vez do outro, respeitar hierarquias, saber se posicionar e lidar com suas frustrações e ansiedades, sem prejudicar as relações humanas é necessário para uma vida adulta. O jovem precisa mostrar que é capaz de aprender a lidar com as lapidações necessárias no ambiente profissional. Afinal, ele está em processo de desenvolvimento pessoal e profissional.

 

A ruptura da rotina, o medo do novo e a necessidade imediata de mudar a forma convencional de interação com o mundo afetou diretamente o emocional das pessoal. Segundo o estudo Global Student Survey, que ouviu 16,8 mil estudantes de 18 e 21 anos em 21 países, 7 em cada 10 estudantes universitários brasileiros declararam que a pandemia trouxe impacto na saúde mental, tornando o território com maior índice (76%). Desses, 87% apresentaram aumento de estresse e ansiedade.

 

Segundo Wandreza, a faixa etária de maior risco emocional é a juventude. Pois é nesta fase da vida que além das mudanças hormonais, os jovens passam pelas indecisões de escolha de carreira e a ansiedade, comum entre eles, para o tão sonhado primeiro emprego. 

A busca por profissionais que podem ajudar a equilibrar esses questionamentos, emoções e receios pode ajudar. Traçar um plano real do estado de vida atual e uma provisão a médio e longo prazo vai ajudar cada jovem a lidar com as expectativas e projetá-lo para uma perspectiva pessoal e de carreira.

 


Instituto Ser +


Colaboração na educação

Uma das razões da falta de efetividade do Plano Nacional de Educação (PNE) quanto ao cumprimento das metas estabelecidas é a dificuldade que o país tem de colocar em prática o regime de colaboração. O Art. 205 da Constituição Federal (CF) é muito claro quando afirma que, para oferecer uma educação de qualidade, é preciso trabalhar em colaboração. Quem melhor faz isso no Brasil é o estado do Ceará. Um dos frutos dessa colaboração entre o estado e os municípios é o exitoso programa de alfabetização das crianças cearenses.

Não é por falta de instrumento que os estados e municípios brasileiros não conseguem colocar em prática o regime de colaboração. O Art. 7º do PNE, em seu inciso 7º, ressalta a existência dos chamados Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) como um instrumento que pode ser estratégico para esta finalidade. Os arranjos são um modelo de trabalho em rede no qual um grupo de municípios com proximidade geográfica e características sociais e educacionais semelhantes buscam trocar experiências, planejar e trabalhar em conjunto – e não mais isoladamente –, somando esforços, recursos e competências para solucionar as dificuldades na área da educação. 

Desde 2009, algumas regiões brasileiras, prefeituras, escolas e educadores já vêm trabalhando de acordo com essa concepção, porém tais iniciativas decorrem muito mais do resultado da articulação da sociedade civil com os municípios do que de uma ação organizada e induzida pelo Ministério da Educação, órgão que poderia coordená-las nacionalmente.

Mas agora surge uma real possibilidade de isso acontecer, em função da homologação, por parte do ministro da Educação Milton Ribeiro, do parecer produzido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre esse tema, que propõe de maneira clara diretrizes operacionais para colocar em prática este valioso instrumento de colaboração entre municípios. E isso se dá num momento muito oportuno, em que mais do que nunca os municípios vão precisar trabalhar em conjunto para vencer os déficits de aprendizagens que foram fortemente ampliados por conta da pandemia.

Esse modelo colaborativo de atuação no campo da educação tem se mostrado particularmente importante para os pequenos municípios brasileiros, que sofrem com a falta de recursos humanos e financeiros. Os resultados verificados nos últimos dez anos podem ser encontrados no livro do pesquisador da FGV-SP Fernando Luiz Abrucio, Cooperação intermunicipal – experiências de arranjos de desenvolvimento da educação no Brasil (Curitiba: Instituto Positivo, 2017). Trabalhando juntos, eles têm conseguido enfrentar com mais eficiência os desafios comuns, especialmente na redução das desigualdades educacionais.

 


Mozart Neves Ramos - membro do Conselho Nacional de Educação, titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP-Ribeirão Preto e membro do Conselho de Governança

 

10 dicas para ter um bom desempenho na redação do Enem

A pouco mais de dois meses para a aplicação do teste, redação ainda gera dúvidas e ansiedade. Professor do SAS Plataforma de Educação ajuda na preparação

 

A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) será aplicada no dia 21 de novembro, para quem já está inscrito, e no dia 9 de janeiro de 2022, para isentos e ausentes no exame de 2020. Para auxiliar e tirar as dúvidas dos jovens que se preparam para essa importante etapa do Enem, o professor de Letras e coordenador de Integração Pedagógica do SAS, Vinícius Beltrão, lista algumas dicas para facilitar a produção do texto.   

“A redação do Enem é temida por muitos estudantes, mas pode ser mais tranquila quando o vestibulando sabe como estruturar o texto. O tema é surpresa, mas o treino constante vai deixar o jovem mais confiante e preparado para abordar qualquer assunto. Entender o que os avaliadores esperam do texto, conhecendo detalhadamente o edital, é fundamental também”, explica o professor.  

Veja abaixo 10 dicas para ter um bom desempenho na redação.     

 

1.Ler os textos motivadores com atenção – “Esses textos servem para instrumentalizar o estudante, para situá-lo no contexto, na ideia a ser discutida. É importante refletir bastante com a leitura e, a partir disso, desenvolver seu raciocínio. Cuidado para não copiar ou parafrasear nenhum trecho, pois isso pode prejudicar na sua nota e, até mesmo, anulá-la.” 


2. Ficar atento ao tema - “Fugir do tema é algo que pode acontecer sem que percebamos e é falha grave no Enem. Sabe aquela frase em negrito na proposta final? Para não esquecer sobre o que precisa discorrer, escreva-a no centro da sua redação, assim você estará ‘de olho’ o tempo todo e evitará tangenciar o tema. Não esqueça de apagar depois, ok?” 

 

3. Conhecer o gênero cobrado na prova - “O gênero escolhido pelo Enem é o dissertativo-argumentativo. A tese deve ser estabelecida logo de início e desenvolvida a partir de fatos consistentes com uma proposta de intervenção ao final. Trazer qualquer outro gênero textual (crônica, poema, receita e outros) pode acarretar a anulação.”  


4. Ter atenção ao tamanho da redação - “Poucas linhas ou muitas linhas? Depende do seu repertório e conhecimento do tema. Escrever menos de sete linhas é insuficiência de repertório, assim como ultrapassar as linhas estabelecidas, diminuir a letra no meio do caminho e outras peripécias também vão prejudicar. Procure organizar o seu texto em quatro ou cinco parágrafos: introdução/tese, dois ou três de argumentação/desenvolvimento e o último para a conclusão/proposta.” 

 

5. Revisar as regras gramaticais – “Com certeza você demonstrou o seu conhecimento da norma culta ao longo de todo o exame, mas aqui você precisa ser impecável na escrita, isto é, atenção ao uso da pontuação, acentuação, grafia, concordância e termos adequados. Se precisar recorrer a alguma gíria ou termo incomum (estrangeirismo, por exemplo), destaque-o entre aspas para mostrar ciência e a intenção do uso. Não abuse, afinal 1/5 da sua nota depende disso.” 

 

6. Organizar as ideias e argumentos que pretende apresentar – “A hora da organização é agora! Deixar as ideias claras e ordenadas é uma grande oportunidade para ter uma excelente nota. Lembre-se que cada parágrafo representa uma ideia e elas devem se relacionar entre si. É o que chamamos de coerência. Um exemplo fácil é o desenvolvimento: cada parágrafo deve trazer um fato, contexto ou ideia que sustente e justifique o seu posicionamento sobre o tema. Esgotou aquele argumento? O próximo deve vir em outro parágrafo.” 

 

7. Estude a constituição brasileira – “Somos seres sociais vivendo numa sociedade cheia de desafios. Esse é o lema do Enem, um exame que provoca o estudante a pensar nos problemas e se posicionar criticamente diante deles. Assim, para não ser pego de surpresa, estude bastante a nossa constituição e os direitos humanos. Eles vão aparecer com recorrência nas questões e, na redação, sua posição e proposta de resolução da situação-problema devem ser pautadas nos princípios que os documentos propõem. Nada de discurso de ódio ou justificativas vazias.” 

 

8. Lembre de propor uma solução ao problema indicado – “Concluir ou resolver? Resolver, sempre! Diferente de muitos vestibulares, a redação do Enem pede que você vá além da conclusão de ideias. Seu texto deve finalizar com uma proposta de intervenção, ou seja, o problema apresentado precisa de uma solução e não importa quanto tempo leve e/ou quantas pessoas envolva. Seja otimista ao enxergar solução para tudo, mas com cuidado para não propor algo utópico e impossível. É importante ser racional e consciente. A sugestão é responder a essas perguntas na hora de elaborar a proposta de intervenção: ‘o quê? quem? como? para quê?’. Não tem erro.” 

 

9. Acompanhe o noticiário - “Pessoas que tem repertório tem o mundo nas mãos. A maravilha do nosso tempo é ter uma avalanche de informações na palma da mão a qualquer hora ... e a preocupação é o que fazer com essas informações. Então, procure sempre se atualizar sobre tudo o que está ocorrendo, principalmente no Brasil. O tempo está corrido? Está difícil ler ou assistir a um telejornal? Hoje em dia temos podcasts e redes sociais com influenciadores e empresas que sintetizam as informações e facilitam o nosso corrido dia a dia. Cuidado na hora de selecionar quem vai seguir, pois alguns perfis podem trazer a informação já com algum juízo ou opinião disfarçados. Confie desconfiando e questione sempre!” 

 

10. Deixe o título por último - “O título na redação do Enem é opcional, então você pode colocar na sua ou pode já iniciar seu texto. Se optar por usar título, saiba que ele conta como linha e, obviamente, deve representar sua redação. Vamos pensar nele como a embalagem de um presente. É interessante, chama a atenção, mas não é o principal. E tal como uma embalagem, já pensou como seria mais fácil pensar no título no final? Depois de escrever todo o texto ficará mais fácil enxergar um título adequado. Não sofra tentando escolher o título primeiro. Além de perder um tempo precioso, você pode se limitar no desenvolvimento do texto.”, conclui o coordenador do SAS. 

 


SAS Plataforma de Educação  

 

5 em cada 10 PMEs sofreram com aumento da inadimplência de seus clientes na pandemia, revela pesquisa da Serasa Experian

45,2% dessas empresas identificaram que o crescimento foi de mais de 50% neste período. Carta e telefone são os canais de cobrança mais utilizados pelos empreendedores brasileiros na pandemia

 

Uma pesquisa especial da Serasa Experian, feita em junho de 2021, revelou que cinco em cada dez (49,4%) micro, pequenas e médias empresas brasileiras identificaram crescimento da inadimplência de seus clientes (consumidores e empresas) na pandemia. 45,2% desses empreendedores calcularam que este aumento na falta de pagamento de seus clientes foi de mais de 50% no período, veja mais informações no gráfico abaixo:

Na pesquisa realizada em junho, entre as micro, pequenas e médias empresas que sentiram o aumento da inadimplência de seus clientes na pandemia, o comércio se destacou, relatando um crescimento de 52,7%. Na visão por regiões, o Nordeste também apareceu na liderança, com alta de 51,8%, resultado acima da média nacional. Confira abaixo todos os detalhes sobre os demais segmentos e regiões:


O levantamento também mostrou que, antes da pandemia, 66,8% das empresas de menor porte costumavam cobrar as dívidas em aberto presencialmente. Agora, a estratégia que elas preferem para tentar recuperar a dívida é por meio de carta ou telefone (52,1%), seguido pelas plataformas digitais (13,2%).

De acordo com o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, é fundamental que as empresas invistam em métodos eficientes para recuperar o dinheiro e manter o fluxo de caixa equilibrado. “É um momento muito delicado para todos, mas é importante que os empreendedores continuem mantendo contato com seus clientes inadimplentes, pois essa aproximação muitas vezes facilita o recebimento das contas evitando prejuízos aos negócios. Sabemos que é bastante desafiador estabelecer um processo de cobrança funcional, no entanto, conhecer a carteira de clientes e o melhor canal de contato de acordo com o perfil de cada um é a forma mais adequada de começar”, diz Genero.

Além disso, ainda segundo o executivo, também é essencial pensar no passo anterior, ou seja, ter boas estratégias no momento da concessão do crédito para identificar com mais segurança a probabilidade de pagamento de determinado cliente, evitando problemas e prejuízos financeiros aos negócios. Ferramentas disponíveis no mercado, como o Score 2.0 da Serasa Experian, ajudam a tornar a concessão de crédito mais eficiente e assertiva.

21% das PMEs ficaram inadimplentes por conta da pandemia
A pesquisa da Serasa Experian também mostrou que, por conta dos desafios da pandemia, a inadimplência se tornou uma realidade para 21% das micro, pequenas e médias empresas. O comércio lidera essa situação, veja na tabela abaixo a visão detalhada por segmentos:



Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, as empresas do comércio e serviços foram as que mais ficaram inadimplentes por causa da pandemia. Por terem um contato mais direto com o consumidor final, as medidas de distanciamento social, bem como os lockdowns, acabaram prejudicando bem mais estes setores do que a indústria, a qual ainda pode contar com o mercado externo para o direcionamento de seus produtos.

Rabi reforça ainda que a inadimplência funciona como uma cadeia e que, com a ponta final, isto é, as empresas comerciais e de serviços tornando-se mais inadimplentes, todo o ecossistema pode acabar se prejudicando. “Se o comércio e os serviços devem para os seus fornecedores, estes acabam incorporando tal aumento de custo em seus produtos. Sendo assim, as MPMEs vão pagar mais caro e repassar essa alta do valor para seus clientes finais. Mais ainda, se os seus clientes se tornam inadimplentes, os empreendedores terão de priorizar pagamentos que possibilitem a continuidade de sua operação, postergando outros pagamentos que julgarem menos relevantes. A chance desse processo virar uma bola de neve é alta”, finaliza o economista da Serasa Experian.


Metodologia
Foram entrevistados executivos de 505 micro, pequenas e médias empresas em todo o país, que tandem consumidores, empresas ou os dois públicos. Participaram representantes dos segmentos de Serviços, Comércio Varejista, Comércio Atacadista e Indústria. O levantamento foi feito em junho de 2021.


Serasa Experian disponibiliza o Mentoria PME
A Serasa Experian disponibiliza aos donos de pequenas e médias empresas o Mentoria PME, uma série videoaulas gratuitas que auxiliam a retomada financeira destes empreendimentos. O programa aborda temas como meios de pagamento e inadimplência, otimização de serviços para recuperação de dívidas, marketing digital para crescer com os recursos disponíveis, estratégias e automatização de processos por meio de ferramentas online e como ter mais eficiência na gestão dos negócios para manter a saúde financeira. Qualquer pessoa pode ter acesso, basta fazer o cadastro no site.


Sobre a área de PME na Serasa Experian
Utilizando o poder dos dados para trazer mais precisão e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada exclusivamente para atender as necessidades das micro, pequenas e médias empresas brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger o negócio, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área promove uma série de conteúdos e webinars gratuitos, auxiliando os empresários a encontrarem oportunidades e enfrentarem os desafios do mercado.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


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