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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pesquisa mostra entendimento dos estudantes sobre o ensino a distância na pandemia e visão sobre o futuro do ensino no Brasil

 

Estudo da Minds & Hearts ouve estudantes e mostra que 2/3 estão odiando a experiência. 


Levantamento traz percepções sobre avanços na educação, Enem e cursos complementares


A vivência do ensino durante a pandemia trouxe nova perspectiva sobre a educação para os estudantes brasileiros. A experiência das aulas remotas, no modelo atual, está longe de agradar a maioria deles, evidenciando o anseio dos alunos por profundas mudanças no sistema educacional. Se o ensino a distância (EAD) já era uma realidade para muitos, pais, filhos e professoras precisaram viver uma nova forma de educação. O estudo Expectativas do Ensino no Brasil, da Minds & Hearts, empresa da holding HSR Specialist Researchers, mostra 2/3 dos estudantes estão odiando a experiência.

O levantamento também percebeu que esses alunos passaram a ter novas expectativas com relação ao futuro ensino, como a criação de novos métodos de avaliação, melhor remuneração dos professores, maior interatividade nas aulas, participação dos pais no processo educacional, entre tantos aspectos. Essas percepções ficam evidenciadas na pesquisa que teve como objetivo entender como os alunos veem o ensino nos próximos anos e o que eles mudariam se fossem responsáveis por melhorar a educação do Brasil, bem como estão percebendo as mudanças pelas quais a educação está passando. O estudo foi realizado com 1.099 alunos da rede pública e privada de todo o País, com idade entre 15 e 44 anos.

Uma das principais expectativas - para 60% dos entrevistados - é o desenvolvimento de novos métodos de avaliação dos alunos que não sejam apenas provas convencionais. Mais da metade dos estudantes (60%) também afirma que seria importante se os professores fossem mais valorizados, principalmente pelo pagamento de melhores salários. Para 56%, o caminho está em romper com o modelo mais convencional de aulas, mais interativas, com maior troca de ideias entre alunos e professores. Já para 52%, o ensino deveria contribuir com a conscientização social, promovendo mais ações para combater o racismo de qualquer espécie e esse mesmo percentual respondeu que melhoraria a capacitação dos professores e que integraria o ensino médio às experiências corporativas, aumentando a vivência para escolha de uma profissão.

Os entrevistados também acreditam que a participação dos pais na educação dos filhos, desde o começo dos estudos, pode fazer a diferença no seu desenvolvimento, no seu processo educacional, bem como pode contribuir para ampliar a sua visão de mundo: 82% reforçaram a relevância de acompanhar a vida escolar dos filhos desde o início. Já 85% acreditam que os pais deveriam estimular a leitura na infância e 74% acreditam que os pais deveriam incentivar os filhos a conviverem com diversidade de pessoas e pensamentos

Enem, diploma superior e cursos técnicos - O diploma universitário continua sendo muito valorizado para entrada no mercado de trabalho. Perguntados sobre a sua necessidade, 91% consideram que o diploma universitário é importante ou muito importante para entrada no mercado de trabalho. Somente 4% não acham relevante e 5% são indiferentes. Os alunos de escola pública são os que veem maior diferencial no diploma: 94% contra 84%.

A pesquisa apurou que 62% dos que estão no ensino médio pretendem fazer Enem. (Exame Nacional do Ensino Médio), entre janeiro e fevereiro do ano que vem, sendo que 45% apontaram como principal razão seria poder ter acesso a bolsas de estudos ou programa de financiamento. Fazer parte do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), para ser selecionado por alguma instituição pública, foi a resposta de 31% dos entrevistados. Além disso, 24% afirmaram que iriam fazer somente para ter uma primeira experiência com a prova e não para entrar na faculdade.

A pesquisa Expectativas do Ensino no Brasil ainda verificou a intenção de fazer algum curso complementar (nível técnico) ainda neste ano. Inglês ou outro idioma foi apontado por 45% dos entrevistados. A área de tecnologia e informática/tecnologia da informação é o desejo de 19%, seguida de gestão e negócio (13%) e design (9%). Para o próximo ano, 19% disseram que não pretendem fazer um curso técnico. Dos 81% que disseram sim, 44% também farão outro idioma.

Ensino e a pandemia - A pesquisa também abordou como a pandemia da Covid-19 mudou o ensino de uma hora para outra. O isolamento social impôs muitas adaptações e uma das áreas com maiores mudanças foi a educação. Se o ensino a distância (EAD) já era realidade para alguns, pais, filhos e educadores precisaram viver uma nova forma de educação. O estudo revela que 66% dos estudantes estão odiando a experiência.

Somente 8% das pessoas entrevistadas já estudavam remotamente, enquanto 90% conheciam apenas cursos presenciais. Agora, 47% dos estudantes passaram a ter cursos online, 17% por vídeo-aula, 16% fazem ambas as formas e 3% afirmaram ter aulas tanto online, com professor, quanto presencial. No total, 13% disseram que estão com as atividades educacionais interrompidas. Quando perguntados se estão gostando ou não das aulas online, 66% confessaram que estão odiando ou curtindo quase nada. Interessante perceber que alunos de escolas públicas são os que reclamam menos do sistema remoto.

Bom ou ruim - O estudo também perguntou quais seriam as partes positivas da educação online. Para 29% dos entrevistados o destaque positivo fica por conta dos recursos de tecnologia utilizados. Além disso, didática/metodologia foram apontadas por 16% dos estudantes. Já 14% afirmaram que conseguem se concentrar mais, mesmo percentual dos que destacaram o preparo.

Em contrapartida, quando questionada a parte ruim, ficou evidente que as aulas online deixam a desejar. Para 45% dos pesquisados, esse modelo faz com que aprendam menos. Na opinião de 42%, o problema é a falta de concentração. Ademais, 40% reclamam do excesso de tarefas e 37% sentem falta das aulas práticas, incluindo laboratórios e educação física, entre outros aspectos. Nos casos de 36% dos estudantes, a dificuldade é não conseguir tirar dúvidas.

Na avaliação do aprendizado, 67% revelaram estar aprendendo menos do que antes da pandemia. De acordo com 20% está igual e 9% acreditam que aprenderam mais nesse período. Adicionalmente, o levantamento questionou sobre o modelo ideal de ensino depois da pandemia. Entre os entrevistados, 47% gostariam que não existissem aulas online/EAD e 46% esperam um modelo híbrido, com aulas online e presenciais.

"Todos fomos lançados em um novo patamar, em um novo momento econômico e social e isso não foi diferente para escolas, estudantes, educadores e pais de alunos. Este novo momento deixou ainda mais evidente as fragilidades do sistema educacional e a urgência da realização de mudanças, assim como convida todos os elementos da cadeia educacional a iniciarem um diálogo mais produtivo e transformador com a sociedade. Muitas oportunidades apresentam-se neste novo momento para o setor educacional e deixá-las passar seria interromper uma evolução que está sendo demandada", conclui Naira Maneo, sócia-diretora da Minds & Hearts e responsável pelo estudo.

Metodologia - Para realizar a pesquisa Expectativas do Ensino no Brasil, a Minds & Hearts ouviu, de 13 de setembro a 5 de outubro, 1.099 pessoas, incluindo homens e mulheres, entre 15 e 44 anos, das classes A, B, C e D. Todos são estudantes dos ensinos médio e superior, nas principais capitais e interior do Brasil, abrangendo escolas públicas e privadas e cursos extracurriculares.


Previsões de segurança cibernética da Check Point para 2021: Proteção ao "Próximo Normal"

Mais ataques relacionados à COVID-19, desenvolvimento de malware, conflitos cibernéticos e novas ameaças ao 5G e à IoT são as principais previsões às agendas de segurança nos próximos 12 meses

 

A Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, divulga suas previsões globais de segurança cibernética para 2021, detalhando os principais desafios de segurança que as organizações enfrentarão no próximo ano. Para o Brasil, segue uma visão sobre como essas previsões impactarão as empresas e instituições locais.

A Check Point afirma que os efeitos das mudanças introduzidas durante a pandemia da COVID-19 continuarão a ser um foco importante às equipes de TI e segurança das organizações. Vimos que 81% das empresas adotaram o trabalho remoto em massa para seus funcionários, enquanto 74% planeja habilitá-lo permanentemente. A empresa também está alertando sobre o surgimento de ameaças de ransomware e botnet e os desafios de proteger as novas redes 5G bem como a explosão de dispositivos conectados que elas alimentarão.

De acordo com a Check Point, a pandemia da COVID-19 dificultou os negócios usuais de praticamente todas as organizações, forçando-as a deixar de lado seus planos estratégicos e de negócios existentes para fornecer rapidamente conectividade remota segura em grande escala para suas forças de trabalho. "Alertamos as organizações desde o início da pandemia para a prevenção e um plano de continuidade de negócios, de forma a se prepararem para a implementação correta da segurança, o que significa garantir conexões acessíveis e confiáveis entre redes corporativas e dispositivos remotos 24 horas por dia, sete dias por semana, promovendo a colaboração e a produtividade entre equipes, redes e escritórios", relembra Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.

Além disto, as equipes de segurança também tiveram que lidar com ameaças crescentes para suas novas implementações de nuvem, à medida que os cibercriminosos tentavam tirar proveito da interrupção da pandemia. Segundo 71% dos profissionais de segurança houve um aumento nas ciberameaças desde o início dos bloqueios.

"Uma das poucas coisas previsíveis sobre a cibersegurança é que os cibercriminosos sempre buscarão tirar proveito de grandes eventos ou mudanças, como a COVID-19 ou a introdução da tecnologia 5G, para seu próprio ganho. Para se manter à frente das ameaças, as organizações devem ser proativas e não deixar qualquer parte da superfície de ataque desprotegida ou sem monitoramento, pois correrão o risco de se tornar a próxima vítima de ataques sofisticados e direcionados", ressalta Bannwart.

As previsões de cibersegurança da Check Point para 2021 estão divididas em três categorias: desenvolvimentos relacionados ao tema da COVID-19; malware, privacidade e conflitos cibernéticos; e plataformas emergentes 5G e IoT.


Desenvolvimentos relacionados à pandemia

Garantir o "próximo normal": em 2021, a COVID-19 ainda estará impactando nossas vidas, os negócios e as sociedades, e esses impactos mudarão com o decorrer do ano. Portanto, é necessário preparar-se quanto a uma série de "próximos normais", à medida que se responderá a essas mudanças.

Após a corrida para o trabalho remoto, as organizações precisam preservar melhor suas novas redes distribuídas e implementações em nuvem para manter seus aplicativos e dados protegidos. Isso significa aplicar e automatizar a prevenção de ameaças em todos os pontos da rede, de dispositivos móveis e endpoints (terminais) de funcionários até dispositivos IoT e nuvens, de modo a impedir que ataques avançados se espalhem rapidamente entre as organizações e explorar pontos fracos para violar dados confidenciais.

Automatizar a prevenção será fundamental, já que 78% das organizações informaram ter uma escassez de habilidades de cibersegurança. "A Check Point estabeleceu e prosseguirá com as parcerias, globais e locais (via nosso programa SecureAcademy), que nos permitem contribuir para a diminuição da falta de qualificações na área da cibersegurança. Com a escassez global ultrapassando os 4 milhões de profissionais, as organizações precisam acelerar os esforços para superar esse desafio", aponta o country manager da Check Point Brasil.

Não há cura para exploits relacionados à COVID: como a COVID-19 prosseguirá dominando as manchetes, com as notícias sobre desenvolvimento de vacinas ou de novas restrições nacionais continuando a ser usadas em campanhas de phishing, como têm ocorrido em 2020. Os laboratórios farmacêuticos que desenvolvem vacinas também permanecerão sendo alvos de ataques maliciosos de cibercriminosos ou de países que procuram explorar essa situação.

No Brasil, as campanhas de phishing deverão se manter fortes. No relatório Check Point Threat Intelligence, os pesquisadores alertam que em 90% dos ataques que as empresas brasileiras sofreram nos últimos 30 dias, o e-mail foi o principal vetor. "Isso reflete como as caixas de entrada combinadas com a falta de treinamento e a conscientização sobre cibersegurança dos funcionários em home office têm um peso muito relevante nessa equação. O treinamento dos colaboradores tornou-se uma relevante ação para o combate ao e-mail de phishing que continuará a ser explorados pelos atacantes no próximo ano", alerta Bannwart.

Longe da escola: visando a aprendizagem remota, as escolas e universidades se voltaram para o uso em larga escala de plataformas de e-learning. Então, talvez não seja surpresa que o setor da Educação tenha experimentado um aumento de 30% nos ciberataques semanais durante o mês de agosto. Os ataques continuarão a abranger as atividades de aprendizagem e ensino remoto no próximo ano.

A Unisinos, por exemplo, prossegue em suas ações contra os ciberataques a partir do seu êxito com a nova plataforma de segurança, com a qual conseguiu bloquear 36 mil ataques desde o dia 8 de abril deste ano, direcionados à infraestrutura da universidade, bem como 179 diferentes tentativas de exploração de vulnerabilidade da infraestrutura no último trimestre.


Malware, privacidade e guerra cibernética

A dupla extorsão aumenta as apostas do ransomware: o terceiro trimestre deste ano contou com um aumento acentuado nos ataques de ransomware de dupla extorsão, ação pela qual os cibercriminosos primeiro extraem grandes quantidades de dados confidenciais, antes de criptografar os bancos de dados da vítima. Em seguida, os atacantes ameaçam publicar esses dados, a menos que os pedidos de resgate sejam pagos, colocando pressão extra nas organizações para atender às demandas desses cibercriminosos.

No Brasil, os pesquisadores da Check Point identificaram que o país teve um aumento de 40% dos ataques de ransomware no trimestre passado.

O exército de botnets continuará a crescer: os atacantes desenvolveram muitas famílias de malware em botnets, a fim de construir exércitos de computadores infectados para lançar ataques. O Emotet, o malware mais comumente usado em 2020, começou como um trojan bancário, mas evoluiu para se tornar um dos botnets mais persistentes e versáteis, capaz de lançar uma série de exploits prejudiciais, desde ransomware até roubo de dados.

No Brasil, o Emotet segue pelo quarto mês consecutivo como o principal malware, impactando 15% das organizações brasileiras, percentual acima do global (aproximadamente 14%).

Nação deve atacar nação: Os ataques cibernéticos por estados-nação continuarão a crescer para espionagem ou para influenciar eventos em outros países. A Microsoft relatou que atacantes de apenas três países lançaram 89% dos incidentes de invasão em estados-nação no ano passado. Nos últimos anos, o foco tem sido a proteção da infraestrutura crítica nacional e, embora isso continue sendo essencial, também é importante reconhecer o impacto dos ataques contra outros setores. Isso inclui organizações nacionais de saúde e departamentos governamentais, como a campanha Vicious Panda de março de 2020 visando a Mongólia.

Tramar com deepfakes: as técnicas de modificação para criar vídeo ou áudio falsos são agora avançadas o suficiente para serem transformadas em armas e usadas para gerar conteúdo direcionado para manipular opiniões, preços de ações ou outro tipo de dano. No início deste ano, um grupo político na Bélgica lançou um vídeo falso do primeiro-ministro belga fazendo um discurso associando a COVID-19 aos danos ambientais e pedindo uma ação sobre a mudança climática. Muitos espectadores acreditaram que o discurso era real. Em um nível mais simples, o áudio poderia ser falsificado para phishing de voz para que uma voz de um CEO, por exemplo, pudesse ser forjada para contornar uma autenticação de voz.

Privacidade? Que privacidade? Para muitas pessoas, seus dispositivos móveis já fornecem muito mais informações pessoais do que imaginam, graças a aplicativos que exigem amplo acesso aos contatos, mensagens e muito mais. Isso foi ampliado com aplicativos de rastreamento de contatos COVID-19, que apresentam problemas de privacidade , vazando dados sobre os indivíduos. Isso são apenas aplicativos legítimos, pois um malware móvel que visa as credenciais bancárias dos usuários e cometer fraude de cliques em anúncios é mais uma grande ameaça crescente.

Novas plataformas 5G e IoT

• Vantagens e desafios do 5G: o mundo de alta velocidade totalmente conectado prometido pelo 5G também oferece aos cibercriminosos as oportunidades para lançar ataques e causar interrupções visando essa conectividade . Os dispositivos de e-saúde coletarão dados sobre o bem-estar dos usuários, os serviços de carro conectado monitorarão os movimentos dos usuários e os aplicativos da cidade inteligente coletarão informações sobre como os cidadãos vivem suas vidas. Esse grande volume de dados de dispositivos 5G sempre ligados precisará ser protegido contra violações, roubo e adulteração para garantir a privacidade e a segurança contra ataques, especialmente porque muitos desses dados irão contornar as redes corporativas e seus controles de segurança.

Internet de ameaças: à medida que as redes 5G são implementadas, o número de dispositivos IoT conectados se expandirá enormemente, aumentando drasticamente a vulnerabilidade das redes a ciberataques de vários vetores em grande escala. Os dispositivos IoT e suas conexões com redes e nuvens ainda são um elo fraco na segurança: é difícil obter visibilidade completa dos dispositivos e eles têm requisitos de segurança complexos. Precisamos de uma abordagem mais holística para a segurança da IoT, com uma combinação de controles tradicionais e novos para proteger essas redes em constante crescimento em todos os setores da indústria e de negócios.

Em resumo, qualquer que seja o "próximo normal", à medida que se continua a navegar para a interrupção da pandemia, os cibercriminosos buscarão tirar vantagem da situação para seu ganho pessoal. Para se manter à frente das ameaças, as organizações devem ser proativas e não deixar qualquer elemento de sua superfície de ataque desprotegido ou não monitorado, sob o risco de se tornar a próxima vítima de ataques sofisticados e direcionados.

 


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Black Friday: vendas devem aumentar em 27% neste ano; Veja como preparar seu negócio para a data

Downloads de aplicativos de compras aumentaram 100% no Brasil em razão da pandemia segundo pesquisa

 

Popular nos Estados Unidos, a Black Friday se tornou uma data importante para o consumidor brasileiro. Com o crescimento do consumo online devido a quarentena, o varejo está otimista com a data neste ano. Uma pesquisa recente da AppsFlyer mostrou que os downloads de aplicativos de compras aumentaram 100% no Brasil em razão da pandemia. O faturamento do varejo online brasileiro ficou em R$ 3,2 bilhões na edição de 2019 da Black Friday (vendas apenas da quinta e sexta-feiras), 20% a mais do que no ano anterior. Para este ano, a expectativa é de aumento de 27% no faturamento do e-commerce, segundo a Ebit|Nielsen, empresa de pesquisa de mercado e monitoramento de dados.   

Mas será que os negócios estão preparados para a campanha deste ano? Diante de um cenário de pico como o de Black Friday, é fundamental garantir ao time financeiro a flexibilidade necessária para trabalhar múltiplas bandeiras de cartões de crédito e, principalmente, a capacidade de fazer a gestão do fluxo de recebimentos de maneira simples e eficiente – tanto para o comércio online quanto para o comércio físico. 

No caso do comércio online, principalmente, muito mais do que descontos chamativos, os clientes buscam agilidade e eficiência no atendimento, desde a navegabilidade do site até o fechamento da compra, passando pelo sistema de pagamento. Para isso, é fundamental contar com um gateway de pagamento eficiente, que inclua diversas formas de pagamento, incluindo cartões de crédito, boleto e transferência eletrônica, e, ao mesmo tempo, ofereça à empresa um status de todas as transações realizadas de maneira simples. 

Pensando nisso, a Accesstage (www.accesstage.com.br), especialista em soluções para intercâmbio de dados financeiros, preparou algumas dicas para que o varejista esteja preparado para o aumento considerável de fluxo de clientes com soluções necessárias em termos de pagamento, não apenas na Black Friday, mas em qualquer época do ano, especialmente nos próximos períodos de pico que se aproximam, como o Natal. 


Prepare sua gestão de vendas via cartões 

Trabalhar com diferentes bandeiras de cartões de crédito e ter o controle das taxas cobradas é fundamental para ampliar o retorno de investimento na Black Friday. 

Uma boa opção para o comerciante fazer a gestão de suas vendas é o Access Card que consolida todas as informações em um portal que facilita o cruzamento com os dados das adquirentes, com acompanhamento do saldo pendente, assim como a devida liquidação dos valores a receber. A solução permite ainda o registro das vendas realizadas, via PDV no ERP, para conciliação automática. 


Tenha o conjunto certo de métodos de pagamento 

Especialmente no caso do comércio eletrônico, é fundamental contar com páginas de pagamento simples e eficientes e que permitam ao cliente finalizar sua compra de maneira segura, usando os métodos de pagamento mais convenientes para ele. 

Os clientes esperam poder finalizar suas compras rapidamente no online e, quando isso não acontece, o risco de perder a venda é grande. Por isso, é fundamental contar uma solução de gateway de pagamentos robusta e que inclua diversas formas de pagamento para que você não perca nenhum negócio. 

Uma solução como o Gateway de Pagamentos da Accesstage permite que a empresa realize negócios online com o processamento de pagamentos com cartão de crédito, boleto e transferência eletrônica, oferecendo ainda um dashboard que monitora o status de todas as transações realizadas, desde a autorização da adquirente até a confirmação de limite do cartão e a liberação da venda. A solução conta ainda com transação antifraude, check-out e cancelamento total da venda – que, em períodos de pico como a Black Friday, são fundamentais para dar agilidade ao negócio e evitar perdas monetárias geradas por divergências. 


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Castelos da Europa: conheça as mais imponentes construções no velho continente


Quem nunca sonhou em morar em um castelo e levar a vida de um rei ou uma rainha? Os filmes da Disney nos levaram a sonhar com essa possibilidade e a querer conhecer as grandiosas construções que os heróis e heroínas habitam. Morar pode ser um pouco difícil, mas visitar e ver de perto como a nobreza, durante a Idade Média, vivia é possível. “Na Europa estão os mais incríveis castelos que valem a pena incluir no roteiro da viagem”, comenta Junior Lins, Diretor Executivo da Agência de Viagens Bancorbrás. 

O Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha, é um dos mais visitados no mundo e recebe anualmente mais de 1 milhão de turistas. Localizado no município de Schwangau, na Baviera, o palácio alemão foi construído no século XIX por Luís II da Baviera. A arquitetura do castelo parece ter saído de um conto de fadas e serviu de inspiração para o famoso “Castelo da Cinderela”, símbolo dos estúdios Disney. Antes de entrar no local vale a pena passar pela ponte de madeira Marienbrücke para conseguir a melhor vista da construção. 

Já na Inglaterra, é possível conhecer o Castelo de Windsor, residência real localizada na cidade de Windsor, em Berkshire. A edificação é famosa por sua arquitetura e pela associação com as famílias reais inglesas e britânicas. É o castelo há mais tempo habitado de toda a Europa. O local também conta com a Capela de São Jorge, do século XV, considerada por historiadores como "uma das realizações supremas da arquitetura perpendicular gótica inglesa". 

Na França encontra-se o Palácio de Versailles, um dos lugares mais visitados do país. O passeio ao palácio reúne muita história e cultura. Os turistas tem a oportunidade de visitar diversos espaços, como a Galeria dos Espelhos, onde em 1919 foi assinado o Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Além disso, os visitantes podem aproveitar para conhecer os impressionantes Jardins de Versalhes, que contam com uma extensão de mais de 800 hectares. 

A próxima parada é em Portugal, no Castelo de São Jorge, o ponto mais alto da colina do centro histórico, que proporciona aos visitantes uma belíssima vista da cidade. O ponto turístico é uma das construções mais antigas de Lisboa e possui uma história de mais de 8 séculos de guerras e lutas.  O Arco de São Jorge é o lugar mais famoso do castelo, todo feito de pedras, e, ao atravessar, é possível encontrar uma magnífica estátua de São Jorge.

O imponente Castelo Sforzesco é um dos principais pontos turísticos de Milão, na Itália. Foi construído como fortaleza durante o século XIV e atualmente abriga várias coleções dos museus e galerias da cidade. Em seu interior, o turista terá a oportunidade de encontrar um templo dedicado à arte e cultura, onde estão expostas obras-primas como a Pietà Rondanini, última escultura de Michelangelo, pinturas de Mantegna, Tiziano, entre outras relíquias famosas.

 



Agência de Viagens Bancorbrás

www.bancorbras.com.br/agencia-de-viagens

Tel:  3004 9912 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 9912 (demais localidades). 

 

Fuja do óbvio: 7 dicas para aproveitar o melhor de Saint-Martin


Descubra o que ver e fazer além do tradicional circuito de atrações nessa charmosa e vibrante ilha caribenha


Saint-Martin é uma pequena ilha onde você nunca fica entediado! Situada entre o Atlântico e o Mar do Caribe, este pequeno e simpático território tem apenas 93 quilômetros quadrados, mas está repleto de paisagens e atividades para aqueles que anseiam por uma agitada e divertida semana de férias.

A aproximadamente 9h de voo de São Paulo, este paraíso de águas cristalinas surge no coração do Arco das Índias Ocidentais e é dividido em duas partes: o norte é francês, o sul é holandês. De um lado ou de outro desta orla, é possível se bronzear, fazer caminhadas, tomar banho de mar, saborear a diversificada gastronomia local e sentir de perto toda a energia, presente em todos os lugares, que só um ambiente tipicamente caribenho pode oferecer.

Mas o que fazer em Saint-Martin fora do circuito tradicional de turismo? Confira algumas dicas com esse roteiro incrível:


  • Hospede-se em um bom hotel de praia...

Depois de encarar o voo, nada melhor do que se refrescar e descansar em um bom hotel de praia, né? Uma boa dica para quem sonha em passar férias com os pés na água, em um hotel boutique, é o Le Temps des Cerises. O estabelecimento é composto por nove quartos, incluindo seis suítes superiores, todas com terraço ou varanda e acesso à praia para desfrutar de uma vista deslumbrante da Baía de Grand Case e do Mar do Caribe. Anime a sua noite de sexta-feira com música ao vivo e aproveite a imperdível BBQ Lobster Party. O Le Temps des Cerises é um refúgio onde é possível se sentir isolado do mundo e recarregar as energias para explorar Saint-Martin ao máximo.


  • Descubra a cidade de Marigot

Pela manhã: Suba para o Fort Saint-Louis

CAP Amazon


A cidade de Marigot estende-se ao pé de uma pequena colina de frente para o mar e, no seu cume, o sítio histórico de Fort Saint-Louis domina a baía. Para chegar até lá, é preciso subir em direção à Igreja de Saint-Martin-de-Tours, contornando o prédio à direita. A estrada continua a subir a encosta e, logo após, surge uma escadaria bastante íngreme nos últimos metros. Uma vez lá, perca-se pelas ruínas deste charmoso forte, construído em 1789, para proteger os alimentos que ficavam armazenados dos inimigos. Abandonado, foi restaurando em 1993. Ainda existem alguns pedaços de paredes hoje, mas a forma do edifício pode ser vista muito bem. Destaque para a magnífica vista panorâmica, que dá para Anguilla, os Terres Basses, Nettle Bay... um pôr do sol inesquecível o aguarda.

Meio-dia: Almoço no Tropicana

Com um terraço e uma sala aberta para a Royal Marina de Marigot, o Tropicana atrai locais, velejadores ou visitantes pela sua cozinha francesa revisitada baseada em produtos extra frescos e de qualidade e pela sua lendária recepção. Poupe espaço para sobremesas, as “pâtisseries” são deliciosas.

Tarde: Passeie por Marigot em busca de obras de arte de rua

CAP Amazon

Um passeio lindo pela orla em Marigot. Ele segue ao longo da marina circular de Fort Louis e, em seguida, do terminal de balsas em torno do qual estão localizados vários “lolos”, restaurantes tradicionais de comida crioula, incluindo o conhecido “Chez Coco”, que ficam na praça do mercado. É num ambiente simpático e descontraído que se senta para saborear os melhores colombos, blaff de peixe, concha frita ou crioulos acompanhados de arroz e ervilhas ou banana-da-terra.

Se a curiosidade ainda persiste, é possível continuar caminhando por muito tempo à beira da água e podemos avistar aqui e ali obras de arte de rua do coletivo Saint-Martin Wall Art e artistas de Guadalupe. MaShin'Art ou Jimmy Sheik que gradualmente revestem as paredes de Marigot com mil cores.

 

  • Curta as melhores praias de Saint-Marin

Manhã: Assista o nascer do sol em Orient Bay

Apelidada de Saint-Tropez do Caribe, Orient Bay é bastante movimentada de dia e noite. Durante o dia, bares de praia como o Kontiki ou Bikini animam a praia ao som dos melhores DJ’s. A requintada e variada gastronomia também se faz presente, assim como as fortes emoções da prática de esportes náuticos, como o esqui aquático ou parapente. À noite, a praça da vila é o lar de muitos bares e restaurantes animados onde é possível saborear coquetéis e pratos de todo o mundo.

Mas é nas primeiras horas do dia, que a magia acontece. Com a área ainda deserta, a magnífica praia de areia fina, com três quilômetros de extensão, se torna o local perfeito para ver o nascer do sol. Para uma jornada ainda mais isolada e exclusiva, é possível remar, de caiaque, até a deserta ilha de Caye Verte, a algumas centenas de metros da costa, e desfrutar de Saint-Martin de uma perspectiva diferente.

Com o apetite aguçado, várias opções estão disponíveis para o almoço:

La Trattoria: cozinha italiana moderna onde os clássicos combinam perfeitamente com peixes e frutos do mar locais;

L'Atelier: carnes de todo o mundo, peixes frescos locais e charcutaria sofisticada são os reis do cardápio, preparados para realçar os sabores. Carta de vinhos internacionais;

Le Télégraphe: belo terraço onde você pode desfrutar de clássicos internacionais e pratos típicos do Caribe.

L'Astrolabe: confortavelmente sentado à beira da piscina, deixe-se seduzir pela cozinha regional francesa suavemente entrelaçada com toques exóticos;

Le Bikini: com os olhos no oceano, este é o cenário ideal para desfrutar de uma gastronomia variada com os pés na areia! E para começar um dia perfeito, nada melhor do que um café da manhã neste cenário idílico?

Tarde: A procura da "Praia dos amantes"

Saint-Martin tem 37 praias. As de Orient Bay, Grand-Case ou Mullet Bay são as mais conhecidas e frequentadas. Mas se você olhar com atenção, encontrará cantos arenosos paradisíacos onde os exploradores podem se divertir. Por exemplo, existe a praia de Petites Cayes no extremo norte da ilha, localizada na Reserva Natural Nacional de Saint-Martin.

Melhor ainda, perto de Anse des Pères, uma praia microscópica protegida por uma pequena barreira rochosa é chamada de "praia dos amantes". Você pode chegar lá estacionando perto do porto de Galisbay. Em seguida, você terá que caminhar ao longo da costa em direção ao norte até chegar a esta pequena enseada secreta, onde alguns casais de aventureiros vêm gravar suas iniciais na rocha.

 

  • Explorando os caminhos de Saint-Martin

Manhã: Explore o Sentier des Froussards

Saint-Martin é entrecruzado por caminhos que percorrem os relevos. O “Sentier des Froussards” é uma trilha costeira que contorna o sítio de Red Rock e conecta Anse Marcel à praia de Grandes Cayes. Com 4,5 quilômetros de extensão, atravessa um maciço florestal intacto. Começando de manhã cedo, demora-se cerca de três horas para terminar esta caminhada que oferece vistas panorâmicas únicas da Reserva Natural. Pelo caminho, é possível encontrar algumas das 182 espécies de plantas presentes no local, incluindo os famosos cactos de “cabeça inglesa”. Cerca de 25 espécies de animais também habitam esta área arborizada, o último recanto 100% selvagem da ilha.

Noite: Admire o pôr do sol

À medida que o sol se põe, dirija-se para a costa oeste para ver a estrela cair atrás do horizonte. Uma caminhada fácil liga Anse Des Pères ao porto de Galisbay e oferece belas vistas panorâmicas sobre o oeste de Saint-Martin. No final da ilha, a grande praia de Baie aux Prunes também é um local ideal e sem aglomeração para admirar o sol mergulhando no Mar do Caribe.

Para uma alternativa da moda, dirija-se ao Grand Case Beach Club, um dos hotéis mais populares da ilha, e seu restaurante, o Sunset Café, ideal para refeições ao ar livre, de frente para o mar e ao som das ondas.


  • Navegue pelas ilhotas de Saint-Martin

Manhã: Passeio na ilhota Tintamarre

Voltado para o extremo norte de Saint-Martin, a ilhota de Tintamarre é uma área de quase 100 hectares que faz parte do território da Reserva Natural. Ainda é possível atracar ali de barco particular ou por meio dos Saintoises, barcos de pesca das Índias Ocidentais que fazem a ligação. Por ali, é possível desfrutar de belas praias desertas e andar pelos estreitos caminhos que as atravessam. Eles levam aos restos de uma linha férrea e a um antigo campo de aviação.

Tarde: Pinel Island

Mais perto da costa, a ilhota Pinel é muito menor e mais frequentada. Lugar ideal para almoçar com os pés na areia sob as cabanas de palha - peixe fresco temperado com especiarias ou lagosta grelhada -, antes de sair para tomar sol em uma espreguiçadeira na paradisíaca praia de Cul-de Sac. Mas a ilhota também esconde alguns pequenos caminhos pelos quais é possível se aventurar. Outra praia mais ao norte e quase deserta garante a quem ali se instala um momento tranquilo. Chapéu e protetor solar são altamente recomendados nessas ilhotas, que são quase intocadas por qualquer sombra!


  • Explore o interior da ilha

Manhã: Suba até o topo do Pic Paradis

424 metros! É a altitude do ponto mais alto de Saint-Martin. Para chegar a Pic Paradis, uma estrada começa na vila de Rambaud e serpenteia pela vegetação até um pequeno estacionamento de onde ainda são cerca de vinte minutos de caminhada para chegar ao topo. Outra solução é partir a pé da Loterie Farm, esta antiga refinaria de açúcar transformada em reserva natural privada centrada num bar-restaurante e numa magnífica piscina de água de nascente, tudo em meio a uma vegetação luxuriante. A caminhada total leva cerca de três horas e alguns trechos são bastante íngremes. Uma vez no topo, o panorama é notável. Cobre toda a ilha, 360 °, e até as ilhas vizinhas que se desenham no horizonte.

Tarde: Visite o Amuseum Naturalis

Este pequeno museu ocupa uma antiga casa colonial localizada no Quartier d'Orléans. Por ali, você poderá descobrir muitas informações sobre a cultura e a natureza de Saint-Martin, como as espécies endémicas da ilha ou as técnicas tradicionais de construção que dão encanto às casas locais. Um jardim botânico também permite compreender como a fauna se adaptou ao clima da ilha. Uma seção também revela elementos sobre a fitoterapia do Caribe. Enfim, uma visita muito completa e enriquecedora para entender melhor Saint-Martin.


  • Explore a parte holandesa da ilha

Manhã: Fortes emoções com o Flying Dutchman

No coração da parte holandesa de Saint-Martin, o Rainforest Adventures Park oferece uma infinidade de atividades para tornar sua estadia ainda mais emocionante. Um teleférico chamado "Sky Explorer" conecta o topo da Sentry Hill de onde você é surpreendido pela visão de 360 °. Um escorregador gigante permite que você deslize encosta abaixo em boias. Mas a atração mais emocionante é a tirolesa conhecida como Flying Dutchman. Sentados em uma cesta, descemos 853 metros de cabo a 56km / h para uma queda vertical de 320 metros. É a tirolesa mais íngreme do mundo.

Tarde: Maravilhe-se com o mergulho subaquático

Belos pontos de mergulho são acessíveis por snorkeling a partir da costa de Mullet Bay ou Dawn Beach, mas você deve sempre ter cuidado com as correntes. Outros são menos frequentados porque acessíveis apenas para mergulho. É o caso, por exemplo, do naufrágio do HMS Prosélyte, fragata da Marinha Real armada com 32 canhões que afundou em setembro de 1801 após atingir um banco de areia.

 

Cidades invisíveis: as construções subterrâneas da Capadócia


Esculpidas em meio a rochas, as cidades subterrâneas eram usadas como esconderijo

 

A Capadócia é um dos mais importantes destinos turísticos da Turquia e casa do Parque Nacional Göreme que, anualmente, recebe viajantes de todo o mundo para conhecer mais sobre a riqueza histórica que ele abriga. Suas rochas conhecidas como “Chaminé de Fadas” encantam os olhares daqueles que, de dentro dos balões no alto céu sobrevoam também cavernas e cidades subterrâneas.  

Localizado na região da Anatólia Central, o parque é um dos Patrimônios da Humanidade catalogados pela UNESCO, desde 1985. Todo o parque ajuda a contar a história do país que já fez parte dos impérios Bizantino, Otomano e Romano.

Um dos seus aspectos mais curiosos são as cidades subterrâneas, datadas de cerca de 3000 anos a.C.. Com o passar dos anos e acontecimentos, as cidades foram crescendo para abrigar mais pessoas e atender as necessidades de armazenamento de alimentos, acomodação e vida social. Acredita-se que sua principal função era o esconderijo, seja dos animais, do frio, ou das invasões estrangeiras e das perseguições religiosas. Os espaços chegavam a abrigar milhares de pessoas e tinham igrejas, dormitórios e estábulos, além de um importante sistema de circulação de ar.

Até agora, 40 delas já foram descobertas, mas estima-se que esse número era muito maior. Apenas algumas estão abertas para visitação turística, sendo outras ainda utilizadas como sítios arqueológicos, que passam por estudos que ajudam a entender melhor toda a história da região e de toda humanidade. Cinco das cidades que podem ser visitadas são:


Derinkuyu

A mais profunda da Capadócia, chega a 85 metros abaixo do solo. Foi descoberta em 1966 durante uma escavação. Ela possui 20 níveis, mas apenas oito estão abertos para visitação. Os andares incluem igrejas, cozinhas, locais para amarrar prisioneiros e espaço para os animais.


Kaymakli

Uma das mais importantes, tem todas as acomodações necessárias para uma comunidade viver no subsolo. As salas e corredores são conectados uns aos outros por corredores estreitos e baixos. A estimativa é que essa cidade tenha sido construída em 1.300 a.C, sendo ainda usada anos depois como abrigo dos cristãos perseguidos pelo Império Romano.

O primeiro andar de Kaymakli era ocupada pelos animais, considerando a dificuldade de transportá-los para andares mais baixos. O segundo andar conta com uma igreja e até um cemitério para as pessoas mais importantes da comunidade. Toda sua extensão está cheia de armadilhas, garantindo mais proteção contra inimigos.


Ozkonak

Aberto aos visitantes desde 1972, ela foi descoberta por um fazendeiro da região. Azkonak também tem data de origem incerta, mas estima-se que tenha sido construída durante o período Bizantino. Ao total são 10 andares, com 40 metros de profundidade. Entre seus cômodos e corredores existem portas de pedra com furos que eram usados para despejar óleo quente nos inimigos.


Tatlarin

A cidade subterrânea de Tatlarin parece ter sido usada, principalmente, como guarnição militar ou um complexo de mosteiro, já que possui espaços largos, diferentes de outras cidades. Também possui banheiros, o que demostra a utilização desses espaços na região de Anatólia há mais de 3000 anos.


Mazi

A cidade subterrânea de Mazi foi descoberta por um pastor e aberta aos visitantes em 1995. O significado de Mazi é a Cidade Antiga, e há muitos túmulos de pedra da Roma Antiga e Bizantina no vale onde a vila foi fundada.

 

  Sobre a Turquia

Localizada no mediterrâneo, dividida entre os continentes asiático e o europeu e separada pelo famoso Estreito da Turquia, sua geografia é rica e permite diferentes modelos climáticos, que vão do oceânico ao mediterrâneo. A Turquia faz fronteira com 8 países e tem Ancara como capital, enquanto Istambul é a maior cidade e principal centro cultural e comercial, abrigando o Grand Bazaar, ponto turístico que reúne mais de 4 mil lojas e diversos visitantes por dia. Com uma população de aproximadamente 80 milhões, o país abriga diversas cidades encantadoras como Bodrum, Antália, Kusadasi, Göreme, além de ter um povo afetuoso e hospitaleiro e gastronomia riquíssima.

 


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