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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Continental Shopping é ponto de coleta de doações do Outubro Rosa

Cabelos, acessórios e produtos de beleza podem ser doados

 

O Outubro Rosa, campanha que surgiu nos anos 1990, visa alertar sobre a prevenção e o diagnóstico do Câncer de Mama e é um movimento que se popularizou mundialmente com ações que acontecem no mês em prol da causa. Para colaborar com a campanha, o Continental Shopping em parceria com Rotary Club de São Paulo - Parque Continental, Rotary Club de São Paulo - Jaguaré e Instituto Amor em Mechas, receberá doações para serem destinadas a pacientes em tratamento quimioterápico ou que convivem com a alopecia.

A ação, que acontece no período de 21 de setembro a 31 de outubro, busca arrecadar mechas de cabelo que são transformadas em perucas, lenços (novos ou usados), bijuterias (novas ou usadas), batons e lápis para sobrancelha (lacrados).

O empreendimento disponibiliza quatro pontos com urnas para a coleta: as urnas menores recebem os lenços, bijuterias, batons e lápis de sobrancelha e as urnas maiores recebem as mechas de cabelo. As doações podem ser feitas nas portarias do Continental Shopping (próximo Drogasil 2º Piso), próximo a Bio Ritmo (1º Piso), próximo Boa Forma (1º Piso) e Próximo Pets & Life (Piso Boulevard).

Lives com conteúdo direcionados ao tema Outubro Rosa e a conscientização da importância da prevenção e valorização da cultura de doação, acontecem semanalmente nas redes sociais do shopping.

Para garantir a segurança de todos, os interessados em doar mechas de cabelo devem seguir o procedimento e orientações abaixo:

 

  • Os cabelos precisam estar limpos e secos;
  • A mecha de cabelo deve medir no mínimo 15cm;
  • O cabelo doado pode ter química;
  • Amarre a mecha toda com um elástico;
  • Corte acima do elástico, deixando um espaço de 1cm entre o elástico e o corte;
  • Coloque o cabelo em um saco plástico e feche;
  • Deposite o pacote em uma das urnas dos pontos de coleta.

Mais informações sobre as doações de cabelo podem ser conferidas no site do Instituto Amor em Mechas www.amoremmechas.com.

 


Serviço


Campanha Outubro Rosa– Continental Shopping
Data:
De 21 de setembro a 31 de outubro
Horário: Segunda a sábado das 12h às 20h Domingos e feriados das 14h às 20h
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 - Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br


OUTUBRO ROSA: ALÉM DO AUTOEXAME, O APOIO É ESSENCIAL PARA PACIENTES ONCOLÓGICAS

Instituto Quimioterapia e Beleza conta com uma rede de acolhimento e promove campanha virtual de doação de lenços, além de palestras de endomarketing e lives corporativas para manutenção de atividades


Outubro é um mês muito importante para a conscientização do exame preventivo contra o câncer de mama, embora os diagnósticos aconteçam diariamente é quando o assunto está mais em pauta. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de 60% dos casos já chegam aos consultórios em estágio avançado e para as pacientes que recebem o diagnóstico, o apoio é fundamental. Neste momento, o Instituto Quimioterapia e Beleza (IQeB) tem papel muito relevante para a recuperação da autoestima, oferecer informações médicas e contar com uma rede de apoio que incentiva as pacientes alcançarem seus objetivos e passarem pelo tratamento de forma mais leve.

 

O IQeB é o maior banco de lenços do Brasil e foi fundado por Flavia Flores - uma precursora do body positive relacionado às pacientes oncológicas e, desde 2014, já foram doados mais de 25 mil lenços para pacientes de todo o país. Em 2020, a arrecadação dos acessórios ganhou um novo formato que promove a doação de lenços em um clique! A Campanha Virtual de Doação de Lenços é feita a partir de QR Code, com doação a partir de R30 para garantir que o produto chegue à paciente. A ONG também conta com parcerias da Vivara e da Ana Capri, em que parte da venda de produtos selecionados é direcionada às ações do Instituto Quimioterapia e Beleza.

Além da iniciativa com a ação de doação do lenço como um gesto de carinho, acolhimento e apoio, Flavia Flores também ministra palestras para empresas, para manutenção da ONG e arrecadação de recursos que serão direcionados à ações como apoio psicológico, informações sobre mercado de trabalho e saúde, além das demais necessidades das pacientes.


Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza

O Instituto Quimioterapia e Beleza iniciou as atividades em 2014, cresceu e segue com seu time ampliando as suas ações e impactando a vida de milhares de mulheres diagnosticadas diariamente. Mantém seu maior projeto, o Banco de Lenços Flavia Flores, que já doou mais de 25 mil lenços por todos os Estados do Brasil. O IQeB também oferece suporte psicológico e jurídico, dissemina informação de saúde, engaja voluntários, promove Oficinas de beleza para autoestima e, com sua diretoria científica, desenvolve pesquisas junto às pacientes.


Pandemia aumenta risco no trânsito

DATASUS aponta grande queda nas cirurgias de catarata realizadas no País. Doença dobra a chance de acidentes.

 

A pandemia de COVID-19 provocou uma queda dramática no Brasil do número de cirurgias de catarata realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).  De março a agosto deste ano foram realizados 204 mil procedimentos contra 311 mil no mesmo período de 2019. Os dados são do DATASUS que atende a maior parte dos brasileiros.

Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, perito em Medicina do Trânsito e membro da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET) o relatório do DATASUS é alarmante. Isso porque, estudos mostram que a catarata dobra o risco de acidentes no trânsito. Além desta redução nas cirurgias, comenta, parte dos motoristas estão dirigindo com carteira vencida por causa da interrupção dos exames de renovação neste período. Pior: O número de brasileiros com mais de 60 anos esta aumentando e a maior causa da doença é o envelhecimento. Outras causas elencadas pelo oftalmologista são o uso permanente de corticoide, alta miopia, diabetes e traumas oculares.

 

Sintomas

Queiroz Neto afirma que a catarata torna opaco nosso cristalino, lente interna do olho. Quanto mais progride, menor a agilidade na direção. Isso porque, a visão responde por 85% da nossa integração com o meio ambiente e, portanto, está diretamente relacionada ao reflexo no trânsito que vamos perdendo conforme envelhecemos Não por acaso, a última pesquisa nacional de saúde realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o Ministério da Saúde mostra que entre 60 e 64 anos 6,8% dos brasileiros afirmam ter  alguma dificuldade para dirigir. Dos 65 aos 70 anos 12,2% e aos 75 anos ou mais chega a 39,2%.  Os principais sinais de alerta que indicam catarata são:

  • Mudança frequente do grau dos óculos.
  • Perda da visão de contraste.
  • Diminuição da visão de profundidade
  • Visão de halos ao redor da luz.
  • Dificuldade de enxergar à noite ou em ambientes escuros.
  • Aumento da fotofobia (aversão à luz) a ponto de gerar cegueira momentânea causada por faróis contra.


Diagnóstico

O oftalmologista afirma que o diagnóstico de catarata é feito em uma consulta oftalmológica de rotina. A maioria das pessoas nem desconfia ter a doença logo no início porque a visão não sofre alterações perceptíveis. Por isso, é comum a cirurgia só acontecer depois de meses e em alguns casos mais de um ano após o diagnóstico. O especialista ressalta que o momento certo de operar é quando começa ficar difícil realizar tarefas cotidianas como trabalhar no computador ou ler placas de trânsito. Esperar a catarata madurar torna a cirurgia mais perigosa. “A catarata muito madura impede a  visualização do fundo do olho e a chance de lesão na capsula do cristalino onde é mplantada a lente intraocular.

 

A cirurgia

A cirurgia é ambulatorial e feita com anestesia local. Queiroz Neto explica que consiste em aspirar o cristalino opaco com ultrassom através de um pequeno corte feito no canto da íris, parte colorida do olho, e implantar uma lente intraocular no espaço do cristalino. A boa notícia é que a cirurgia hoje pode ser feita de forma personalizada. Significa que além de eliminara opacidade, corrige vícios de refração e pequenas imperfeições. O laser de femtosegundo tornou o procedimento maus seguro e preciso porque eliminou a imprecisão natural dos cortes manuais. Quem já teve a indicação de cirurgia não deve continuar adiando a operação por medo de contaminação pelo sar-cov-2 “Em menos de meia hora é possível resgatar a autonomia e na maioria dos casos se livrar dos óculos para corrigir miopia ou astigmatismo”, conclui.


Outubro rosa: especialistas comentam fatores de risco para o câncer de mama e a importância da mamografia

Conforme o Inca quase 70 mil brasileiras vão receber o diagnóstico até o fim deste ano. Saiba também como a atividade física pode ajudar no combate à doença


O mês de outubro simboliza a luta contra o câncer de mama, tipo mais frequente nas mulheres (com exceção aos tumores de pele não melanoma), de acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o Inca. Conforme a entidade, até o final deste ano 66.280 brasileiras serão diagnosticadas com a doença. Os números são alarmantes e mostram a necessidade de falar sobre o assunto.

Você sabe quais os são os fatores de risco para a doença? E qual o exame que pode detectá-la? Ana Carolina Salles, oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas, explica que o câncer de mama é multifatorial. "A mulher é exposta ao estradiol, hormônio feminino produzido por ela ao longo da vida e que é sim um fator que aumenta o risco de câncer de mama. Ele aumenta o nosso risco, com o passar dos anos e, por isso, vemos o aumento da incidência do câncer de mama, quando a mulher se aproxima dos 50 anos", relata. "Mas existem também os fatores exógenos (agressores) que nós podemos agregar e aumentar as chances de ter o câncer, como sobrepeso, obesidade, o sedentarismo, a falta de atividade física, o consumo excessivo de álcool e o tabagismo", complementa.

Ela ressalta que para prevenir a doença, além de manter hábitos saudáveis, é fundamental fazer o exame de mamografia periodicamente, recomendado pela Sociedade Brasileira de Mastologia a partir dos 40 anos. "Se a mulher faz o exame regularmente, a chance de um diagnóstico precoce e cura são muito maiores", destaca.

Mas como ela é feita? Marina Lima, mastologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica. Segundo a médica o exame é realizado em um aparelho de raio-x apropriado, o mamógrafo. "A mama é posicionada e comprimida no equipamento em duas incidências: crânio-caudal e médio-lateral", pontua. Por meio do procedimento, acrescenta Dra Marina, é possível diagnosticar lesões precursoras de câncer de mama e lesões cancerígenas (o câncer de mama propriamente dito). 


30 anos de Outubro Rosa 

Em 2020, a campanha de prevenção contra o câncer de mama completa 30 anos. Na opinião da oncologista Ana Carolina Salles, o movimento "tem um papel fantástico de conscientização da população e de alerta para as mulheres se cuidarem e realizarem o exame de rastreio". A mastologista Marina Lima concorda: "É um mês de conscientização para que as mulheres possam se cuidar, realizar o autoexame, ir ao especialista e fazer os exames preventivos, como a mamografia", conclui. 


Atividade física como forma de combate ao câncer 

A prática de exercícios, além de proporcionar inúmeros benefícios ao corpo, é um fator importante no combate ao câncer de mama. Thaiany Maciel, personal trainer da Evolve Gymbox, comenta que a quimioterapia costuma provocar mal estar, cansaço e diminuição da força e, por isso, a atividade física pode ser uma aliada importante nesse processo.

"Exercícios físicos reduzem a fadiga, melhoram a aptidão e aumentam a força muscular", explica. "Além disso, podem atenuar o tumor por meio de vários mecanismos, tais como a melhora da imunidade, vascularização e perfusão sanguínea", complementa.

A especialista destaca que, conforme estudo publicado por Pedersen e Saltin em 2015, pacientes com câncer se beneficiam com a junção de atividades aeróbicas com intensidade moderada e alta, combinadas com treinamento resistido. "O foco dos exercícios nesses casos deve ser a melhora das capacidades físicas e manutenção da funcionalidade", afirma Maciel.

"Vamos aproveitar o poder que a atividade física tem de transformar as nossas vidas!", aconselha a personal trainer. Ela ressalta que essa prática deve ser individualizada e supervisionada por um profissional devidamente capacitado.

Seconci-SP orienta sobre as consequências da sífilis não tratada

Número de casos aumentou 28% em 2019, desta doença de fácil tratamento e cura

 

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil teve 158.051 casos de sífilis em 2019. Esse número representa um aumento de 28,3% em relação ao total de registros em 2018. Em fevereiro deste ano, o Ministério divulgou boletim indicando que o país contabiliza 18 casos da doença por hora e que os jovens são os principais atingidos, 52,7% dos contaminados estão na faixa entre 20 e 34 anos. No terceiro sábado de outubro é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita (dia 17) e a médica clínica do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Dagmar Maia Kistemann, alerta sobre as consequências da doença, quando não tratada corretamente.

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. Além da relação sexual, o contágio também pode ocorrer de mãe para filho, no momento do parto. Dra. Dagmar explica que a sífilis apresenta manifestações clínicas diversas, dependendo do estágio de evolução da doença. “No início, aparecem úlceras no local contaminado, que não provocam dor nem secreção e podem desaparecer com o tempo, mesmo sem tratamento”.

No estágio secundário, o paciente pode apresentar manchas vermelhas por todo o corpo, como se fosse uma alergia. Podem também aparecer manchas escurecidas na palma das mãos e na planta dos pés, além de queda significativa de cabelo e dos pelos das sobrancelhas.

“Tanto o exame de sangue para detectar a doença, como o tratamento, que é feito à base de penicilina benzatina, são realizados no Seconci-SP. Por se tratar de doença de notificação compulsória, uma vez confirmado o diagnóstico, o setor de Enfermagem se encarrega de informar a Vigilância Epidemiológica. O médico prescreve a medicação e o paciente é tratado imediatamente”, destaca dra. Dagmar.

Ela acrescenta que esse procedimento não se aplica à fase terciária da doença, que é o estágio mais grave e pode envolver comprometimento neurológico, levando até a óbito. Nesses casos, a medicação normalmente é ministrada no ambiente hospitalar.


Gestantes

Dra. Dagmar comenta que as gestantes são um grupo que requer especial atenção. “A sífilis não tratada pode acarretar sequelas graves no bebê, como microcefalia, surdez, cegueira, problemas cardíacos, atraso motor e neurológico, entre outras. Daí a importância de se fazer o pré-natal corretamente. São feitos três exames para detectar sífilis, um a cada trimestre da gestação. O último é feito na sala de parto”.

Uma vez identificada a doença, a gestante é tratada com penicilina benzatina e o mesmo tem de ser feito com o parceiro, para garantir que o feto não seja contaminado.

A médica alerta que a sífilis é a porta de entrada para outras infecções sexualmente transmissíveis, como a Hepatite C e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). “Por isso, é crucial usar preservativo durante todo o ato sexual para evitar o contágio. Muitas pessoas têm a doença e não sabem que estão contaminadas. É fundamental também se observar. O aparecimento de manchas ou úlceras pelo corpo, mesmo que indolores, merece uma consulta ao médico, para o correto diagnóstico e tratamento. O Seconci-SP dispõe de diversas especialidades médicas e de estrutura laboratorial e de atendimento, para garantir a seus usuários mais saúde e qualidade de vida”.


Saiba tudo sobre a cirurgia de pedra na vesícula


O Dr. Iuri Tamasauskas, Cirurgião Geral do Hospital Albert Sabin de SP, explica quando essa intervenção é necessária, seus riscos e muito mais.

 

A vesícula é um importante órgão do sistema digestório humano. Exerce a função de reservar e concentrar a bile produzida pelo fígado para, após, ser liberada no intestino delgado. A bile tem a função de emulsionar as gorduras dos alimentos digeridos e ajudar na absorção de nutrientes como as vitaminas A, D, E e K.

O excesso de sais ou colesterol podem formar cálculos, ou pedras, na bile e prejudicar a passagem para o intestino. Essas pedras não digeridas ficam na vesícula e causam dor e mal-estar na região abdominal. “Junto com a dor abdominal, as pedras na vesícula podem causar dor nas costas, náuseas e vômitos, porém, algumas pessoas podem não apresentar nenhum desses sintomas”, explica o Dr. Iuri Tamasauskas, Cirurgião Geral do Hospital Albert Sabin (HAS), de São Paulo.

Além dos já citados excessos de sais e colesterol, são vários os fatores de risco para o aparecimento das pedras na vesícula e outras doenças biliares. Idade avançada, gênero, frequência de atividade física, alimentação e estilo de vida são alguns deles.

O diagnóstico é feito através de uma ultrassonografia de abdômen e a cirurgia para a retirada da vesícula, chamada colecistectomia, é indicada nos casos de inflamação, cálculos ou câncer. “A chamada cirurgia convencional é feita através de um corte no abdômen para a retirada do órgão. Já a laparoscopia, que consiste em apenas quatro furos no abdômen, é, além do paciente sentir menos dor no pós-operatório, bem menos invasiva”, esclarece o Dr. Tamasauskas.

O paciente, geralmente, fica internado por um dia, no caso da cirurgia por laparoscopia, ou dois, no caso da cirurgia com corte. A recuperação é rápida, podendo o indivíduo retornar às suas atividades normais em até duas semanas. É recomendado que o paciente não fique sentado ou deitado por muito tempo e a dieta deve ser pobre em gordura.

Portanto, o mais indicado para quem está tratando e aos que querem evitar pedras na vesícula é restringir ao máximo o consumo de frituras como salgadinhos, batata frita e alimentos empanados e fritos, por exemplo. As carnes vermelhas, que possuem muita gordura saturada, assim como biscoitos recheados, pipocas de micro-ondas e alimentos congelados, tais como pizzas, lasanhas e hambúrgueres, também devem ser evitados. “Cultivar hábitos saudáveis, como alimentação regrada, atividade física constante, evitar o excesso de álcool e não fumar, é a melhor forma de se resguardar dessa e das demais doenças biliares”, finaliza o cirurgião do HAS.

 

Escute o Doutor  https://www.youtube.com/watch?v=ildkk5E8eR4&feature=youtu.be 

 



Hospital Albert Sabin

Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP

Central de atendimento

(11) 3838 4655

http://www.hasabin.com.br


Quando o implante de nestorone é indicado

O nestorone é um hormônio que bloqueia o pico de estrogênio e androgênio. Assim, é utilizado para doenças que dependem desses hormônios para evoluir, como endometriose, adenomiose e miomatose uterina.

O implante é uma forma de administrar substâncias no organismo (assim como comprimidos, injeção, etc.). É um pequeno tubo que mede de três a cinco centímetros, preenchido por hormônios que gradativamente (de forma controlada e segura) são liberados na corrente sanguínea.

Alguns hormônios administrados pelo implante trazem efeitos secundários como redução da gordura corporal, aumento da massa magra e melhora da flacidez. Por isso, muita gente os chama de chips da beleza – algo totalmente errôneo, uma vez que não são chips, como não são indicados para esse fim.

Os implantes são majoritariamente usados como método anticoncepcional. No climatério, auxiliam a terapia de reposição hormonal, e também agem no tratamento para doenças como endometriose, adenomiose e miomatose uterina.

Cada paciente recebe uma combinação de hormônios pensada exatamente para ela, a partir de uma consulta detalhada, exames e, claro, o estilo de vida dessa mulher, que é algo sempre a ser levado em consideração.

O nestorone é um hormônio esteróide que bloqueia tanto o pico de estrogênio quanto o de androgênio no organismo da mulher, consequentemente é utilizado para doenças que dependem desses hormônios para evoluir, como endometriose, adenomiose e miomatose uterina. Além disso, inibe a menstruação e seus efeitos colaterais: cólicas intensas, sangramentos excessivos e tensão pré-menstrual.

Durante os primeiros meses de uso do implante de nestorone, algumas pacientes apresentam sangramento irregular.  É bom lembrar que um único implante é suficiente para ter todo o seu benefício e dura, por aproximadamente, seis meses.

 



Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/


Verdades e mentiras a respeito das vacinas contra a Covid-19

 A Profa Dra Lúcia Abel Awad, imunologista com pós-doutorado em doenças infecciosas, esclarece as dúvidas

 

Há muitos mitos e inverdades sobre as vacinas que estão sendo produzidas para o combate da Covid-19. Para esclarecer as dúvidas, a Profa Dra Lúcia Abel Awad, imunologista com pós-doutorado em doenças infecciosas, respondeu algumas perguntas a respeito do tema.


O ministro da saúde afirmou que, em janeiro de 2021 vai começar a vacinar todo mundo. Mas, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a vacina não deve ser disponibilizada para toda a população. A vacina deve ou não ser para todos? Ou só para os grupos de risco?

R. Sim, a vacina deve estar disponível para todos. Porém, estamos diante de um enorme desafio, que é o de avaliarmos as vacinas em plena pandemia. Temos que compreender o tempo da CIÊNCIA, as vacinas nunca foram testadas com tanta rapidez!

Antes de qualquer situação, precisamos saber se as vacinas irão conferir proteção, ou seja, se serão capazes de induzir a produção de anticorpos neutralizantes contra o SARS- CoV-2. Para termos esta resposta, temos que aguardar os resultados dos estudos da fase III. É compreensível que a pressão seja enorme para termos uma vacina, mas ressalto a importância de termos os resultados dos estudos para, de fato, comprovarem seu efeito, segurança e toxicidade e, a partir daí, iniciarmos o processo de imunização em massa. Está previsto que as primeiras doses das vacinas sejam disponibilizadas entre dezembro e janeiro de 2021. O Ministério da Saúde assumiu inicialmente a compra de 30 milhões de doses da vacina de Oxford, enquanto aguardamos a finalização dos testes clínicos. Sendo assim, esta quantidade de doses estará disponível para 15 milhões de pessoas, visto que serão necessárias duas doses da vacina, com prioridade aos profissionais da saúde, pessoas de grupo de risco como idosos, indivíduos com diabetes, obesidade, hipertensão e outras doenças onde exista algum comprometimento do sistema imunológico. Uma vez comprovada a segurança e a eficácia da vacina de Oxford, estão previstas mais 70 milhões de doses. Enquanto aguardarmos as vacinas com os resultados da fase III, investimentos em fábricas, logística, distribuição, infraestrutura e qualificação de profissionais são fundamentais para o início do processo de imunização em massa.

 

No mundo há grupos contra a vacinação, inclusive com correntes, nos Estados Unidos, se manifestando contra as vacinas. No caso da Covid-19, qual a sua opinião?

R. Eu acredito que esses movimentos anti-vacinas estão perdendo força neste momento da pandemia, por se tratar de uma doença de curso rápido e alta letalidade para alguns pacientes. Uma pesquisa feita recentemente, mostrou que cerca de metade dos adultos nos EUA (51%) receberia a vacina, caso estivesse disponível, ao passo que 49% disseram que não tomariam ou provavelmente não receberiam. Comparativamente às pesquisas anteriores, o número de norte-americanos a favor da vacina vem aumentando, indicando uma maior aderência ao processo de imunização. Aqui no Brasil, graças ao acesso gratuito à uma ampla variedade de vacinas, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as pessoas acreditam nos benefícios das vacinas, visto que as campanhas de vacinação resultaram na erradicação de doenças importantes. O Japão está entre os países com maior desconfiança com relação às vacinas, de acordo com trabalho publicado na revista The Lancet no mês de setembro.

Hoje, a maior preocupação das pessoas está no fato de que os interesses políticos e das indústrias farmacêuticas estejam à frente das etapas que devem ser cumpridas com os testes vacinas, temendo uma aprovação precoce antes mesmo da finalização dos testes clínicos. Por outro lado, os movimentos anti-vacinas comprometem os esforços de imunizar a população visando acabar com a pandemia. Existem grupos alegando que as vacinas com RNA mensageiro, cujo propósito é promover a produção de resposta imune contra o Sars-Cov-2, podem alterar o DNA das nossas células, mas essas informações são falsas e não têm embasamento científico.

 

Recentemente o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a vacina não pode ser obrigatória. Na sua opinião, deve ser ou não?

R. Na minha opinião, o presidente não foi feliz nesta fala, já que criticou a obrigatoriedade da vacinação. Vale lembrar que ele mesmo sancionou uma lei que prevê a obrigatoriedade da vacina em fevereiro deste ano, na gestão do então ministro Luiz Henrique Mandetta. Não vejo isso como uma questão de opção, uma vez que, caso alguém se negue a tomar a vacina, poderá transmitir a doença para outra pessoa. É dever do nosso presidente e das autoridades públicas conscientizarem a população e mostrarem a importância do procedimento, visando não apenas a proteção individual, mas também a coletiva.



Precisamos falar de Artrite Idiopática Juvenil

 Diferente do que muitos pensam, as patologias cuidadas pelo reumatologista podem afetar as pessoas em qualquer idade, inclusive na infância e adolescência. Pela saúde de nossos jovens, está na hora de quebrar mitos!


Artrite Idiopática Juvenil (AIJ): o nome até assusta, não é? Este termo caracteriza-se por um conjunto de doenças inflamatórias crônicas. A AIJ acomete crianças e adolescentes antes dos 16 anos e faz com que o sistema imune comece a atacar estruturas do próprio corpo, causando inflamação.

Os dados no Brasil sobre essa doença ainda são escassos, por se tratar de uma doença rara e de difícil diagnóstico. Dessa forma, alertar os pais sobre seus principais sintomas é importante não só para diagnosticar e iniciar mais precocemente o tratamento dessas crianças, mas também para melhorar os dados sobre a doença no nosso país. Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) demonstrou que a frequência da AIJ no Brasil é de 196 casos a cada 100.000 crianças, ou seja, em torno de 0,2%.

A dra. Gabriela Balbi, especialista em Reumatologia Pediátrica da Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra, explica alguns dos pontos principais sobre essa doença:

A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é uma doença inflamatória autoimune que acomete as articulações, levando à artrite (inflamação das articulações) durante 6 semanas ou mais. Os principais sinais de inflamação articular que podem ser percebidos pelos pais são: dor (nem sempre está presente), dificuldade de movimentação da articulação acometida (por exemplo, a criança que está com tornozelo ou joelho inflamados pode mancar, principalmente no período da manhã ou após longos períodos de inatividade), calor local (é só comparar a temperatura da articulação suspeita com a pele de outro local e ver que a pele sobre essa articulação estará mais quente) e edema ou inchaço local.

Na verdade, a AIJ é um grupo de doenças, classificado em 7 subtipos, cada um com suas próprias características, bem distintas. Os 3 subtipos mais comum são:


AIJ Oligoarticular atinge até 4 articulações, principalmente joelhos e/ou tornozelos. Ocorre geralmente em meninas mais jovens, por volta de 4-6 anos, e pode ter associação com uma doença denominada uveíte anterior crônica autoimune. A uveíte anterior crônica é uma doença inflamatória que se dá na estrutura dos olhos, denominada úvea. A inflamação constante dessa estrutura pode levar a perdas visuais de graus variados e à cegueira. Essa complicação geralmente é silenciosa ou pouco sintomática, então visitas programadas ao oftalmologista são fundamentais para evitar perdas visuais irreversíveis. Outra particularidade desse subtipo é que pode ocorrer discrepância do crescimento dos membros das crianças doentes – inicialmente o membro afetado cresce mais do que o membro normal, mas ele para de crescer antes, podendo ficar, no final, menor do que o membro saudável. Esse é o subtipo mais frequente, contabilizando 50 a 80% dos casos na América do Norte e na Europa.

 AIJ Sistêmica – esse subtipo é caracterizado pela presença de febre acima de 2 semanas não explicada por outras causas (ex.: infecções, neoplasias), manchas avermelhadas pelo corpo (que geralmente surgem durante a febre), aumento dos linfonodos (gânglios), do fígado e do baço, e inflamação da membrana que reveste o coração (pericárdio) ou o pulmão (pleura). Não é necessário que o paciente apresente todos esses sintomas para que o diagnóstico seja feito. Representa 5 a 15% dos casos na América do Norte e na Europa.


AIJ Poliarticular – a AIJ poliarticular acomete cinco ou mais articulações. É subdividida ainda em AIJ poliarticular com fator reumatoide (FR) positivo e AIJ poliarticular com FR negativo, ambas com características próprias e distintas. A AIJ poliarticular com FR positivo atinge principalmente meninas mais velhas, por volta de 14-16 anos, e assemelha-se à Artrite Reumatoide que acomete o adulto, levando à artrite simétrica nos pés, tornozelos, joelhos, punhos, mãos, etc. Este subtipo pode levar a danos articulares graves e irreversíveis, causando deformidades e até incapacidade. A AIJ poliarticular com FR negativo leva a artrite de forma assimétrica, principalmente dos tornozelos, joelhos e punhos. Pode ocorrer em meninas jovens ou mais velhas, e pode também ter relação com a uveite anterior crônica. Somando a AIJ poliarticular com FR positivo e negativo, esse grupo é responsável por 15 a 20% dos casos na América do Norte e na Europa.

Alguns pacientes com AIJ (principalmente aqueles do subtipo oligoarticular) podem melhorar sem medicação, mas a maioria dos pacientes que chegam ao consultório do reumatologista pediatra necessitarão de tratamento e acompanhamento frequentes.

A equipe da Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra está em constante alerta para que o Brasil possa trazer esses dados e mapear quantas pessoas na fase juvenil são acometidas no país.

 


Gabriela Balbi - especialista na Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra com residência em Pediatria pela Universidade Federal do Paraná e residência em Reumatologia Pediátrica pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Atualmente é mestranda da Universidade Federal de São Paulo, em uma pesquisa realizada em parceria com a Universidade de São Paulo na área de reumatologia pediátrica.


29 de outubro - Dia Mundial do AVC

  Mitos e verdades sobre a reabilitação pós-AVC


Cada dia conta e é essencial para garantir a boa recuperação após um derrame; mais da metade dos sobreviventes de um acidente vascular cerebral fica com sequelas¹


O acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como AVC, é a segunda causa de morte do mundo e, de acordo com a World Stroke Organization, são registrados por ano cerca de 13 milhões de novos casos de AVC no mundo.² Somente no Brasil, ocorrem mais de 400 mil casos por ano e 100 mil óbitos, segundo o Ministério da Saúde.³ 


Entretanto, apesar da letalidade da doença, é necessário prestarmos atenção também na grande parcela de pessoas que sobrevive ao episódio, conscientizando e informando sobre os vários recursos disponíveis para auxiliar esses pacientes no pós-AVC.

Estudos apontam que complicações motoras podem aparecer em 50% a 83% dos casos pós-AVC, problemas cognitivos em cerca de metades dos pacientes e distúrbios psicológicos em cerca de 20% deles.¹ "Mas, a boa notícia é que a medicina evoluiu e há uma série de recursos na área da fisiatria, neurologia, fisioterapia e fonoaudiologia que auxiliam o paciente na retomada de sua vida, lhe dando independência novamente e qualidade de vida", informa a médica Regina Chueire, fisiatra e Professora Adjunta da Faculdade de Medicina de São José de Rio Preto-Autarquia Estadual.

Para desvendar alguns mitos e verdades que permeiam o assunto, a médica elencou alguns temas que precisam ser desmistificados.


Não é possível se recuperar das sequelas de um AVC? 


Mito: Após um AVC, algumas pessoas podem apresentar limitações em consequência do evento e a recuperação é diferente em cada caso. Entretanto, o tratamento médico imediato, associado à reabilitação adequada, pode minimizar as incapacidades, evitar as sequelas mais graves e proporcionar ao indivíduo o retorno mais breve possível às suas atividades diárias.4 



O tratamento pós-AVC é interdisciplinar e multiprofissional? 


Verdade: A avaliação funcional é a base do tratamento das sequelas do AVC, mas no geral o tratamento é interdisciplinar e multiprofissional para trazer qualidade de vida para o paciente. O acompanhamento feito por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, neurologistas, fisiatras, e outros tipos de terapias como arteterapia ou musicoterapia, são medidas benéficas para os pacientes.5 "O programa de reabilitação deve conter objetivos gerais e específicos, traçados juntamente com o paciente e seus familiares. O número de sessões e o tempo vão ser estipulados em conjunto, tudo visando melhorar o bem estar e atingir ao máximo as expetativas do paciente", explica a Dra. Regina. 



É preciso esperar dias para iniciar a reabilitação pós-AVC? 


Mito: A reabilitação do paciente que sofreu um AVC se inicia ainda no hospital com o objetivo de prevenir retenção e acúmulo de secreções, escaras e contraturas articulares. Além disso, também são feitos exercícios respiratórios e outros ativos com o paciente sentado ou em pé. A fisioterapia também é necessária para manter ou ganhar amplitude de movimento, contraturas e deformidades e prevenir dores articulares.6 A fisioterapia feita ainda dentro do hospital é extremamente necessária, mas o paciente pós-AVC não deve deixar sua reabilitação de lado uma vez que recebe alta hospitalar. "Um dos pontos mais importantes na reabilitação pós-AVC é a avaliação completa de seu quadro e reavaliações periódicas para que se possa verificar efeitos do tratamento e evolução neuromotora conforme o tempo for passando" explica a médica. 



Pacientes pós-AVC sofrem de espasticidade? 


Verdade. A espasticidade é um distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular, provocando rigidez e dificuldade de movimentar a região afetada, além da dor. É semelhante à cãibra, com a diferença de ser constante. A espasticidade é comum em crianças com paralisia cerebral e em adultos após traumatismo cranioencefálico e AVC.7 "A espasticidade está associada diretamente com a redução da capacidade funcional, limitação da amplitude do movimento articular, desencadeamento de dor e prejuízo nas tarefas diárias básicas como alimentação, locomoção, transferência e cuidados pessoais", acrescenta a médica. 


O manejo da espasticidade é multifatorial e pode requerer tratamento medicamentoso com toxina botulínica A, além de não medicamentoso com manobras de manutenção da amplitude do movimento articular, treinos e órteses de posicionamento e até mesmo cirurgias.7 



A toxina botulínica A utilizada no tratamento da espasticidade é a mesma usada em procedimentos estéticos? 


Verdade. Não existe diferença na composição da toxina botulínica A usada para procedimentos estéticos e para o tratamento da espasticidade, o que muda realmente é a finalidade do procedimento. Enquanto na dermatologia o medicamento é utilizado para amenizar linhas de expressão e rugas profundas, na reabilitação pós-AVC a aplicação da toxina botulínica A no músculo atingido pode melhorar a capacidade funcional de locomoção, transferência e atividades de vida diária, prevenir contratura e deformidades, diminuir a dor e a frequência e severidade dos espasmos.7,8 



Mudanças de humor são comuns em pacientes em reabilitação? 


Verdade: Cerca de um terço das pessoas que sofreram um AVC apresentam alterações de humor como depressão e ansiedade.9 Por isso, é importante ficar atento às mudanças que podem vir durante a reabilitação de um AVC e buscar ajuda profissional de psicólogos e psiquiatras.
Com esse cenário apresentado, fica fácil entender o motivo da reabilitação ser tão importante na vida pós-AVC. Muito além de necessitar de atendimento rápido após os primeiros sinais de que o acidente vascular cerebral está acontecendo, é necessário também entender como funcionará a reabilitação após a alta hospitalar para que o paciente consiga aumentar sua qualidade de vida e recuperar sua autonomia. Cada caso deve ser analisado junto ao médico especialista e seguido rigorosamente para a os melhores resultados.

 

 




 

Ipsen



Referencias


1. Toward an epidemiology of post stroke spasticity, Neurology, Jörg Wissel, MD, FRCP, Aubrey Manack, PhD and Michael Brainin, MD, 2013.
2. Organização Pan-Americana de Saúde. 10 principais causas de morte no mundo. Organização Pan-Americana de Saúde. Disponível em [http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5638:10-principais-causas-de-morte-no-mundo&Itemid=0].
3. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral. Disponível em [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente_vascular_cerebral.pdf]
4. Rede Reab AVC. Disponível em [http://www.reabavc.com.br/reabilitacao/reabilitacao-pos-avc-e-terapia-ocupacional]
5. Piassaroli CAP et al. Modelo de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico. Revista Neurociências 2012 Volume 20. 128-137. Disponível em [http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2012/RN2001/revisao%2020%2001/634%20revisao.pdf]
6. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Espasticidade. Disponível em [http://www.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-espasticidade-livro-2009.pdf]
7. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em [http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/toxina-botulinica-tipo-a/13/]
8. Hacket ML et al. Neuropsychiatric outcomes of stroke. Lancet Neurology 2014 Volume 13, No. 5, p525-534 

Outubro Rosa: Estudo dinamarquês aponta o estresse como um dos possíveis fatores que causam de câncer de mama

 Psicólogo e psicanalista Robson Paiva faz um alerta sobre o assunto, já que além do estresse causado pela pandemia, também podem causar transtornos psicológicos

 

Um estudo realizado na Dinamarca, pela pesquisadora Kathrine Carlsen e publicado European Journal of Câncer 44, em 2008, sinaliza que mulheres em quadro depressivo ou mesmo esquizofrênicos apresentaram mais de chances de desenvolver câncer de mama. Para o psicólogo e psicanalista Robson Paiva, proprietário do espaço Wortel, além da preocupação com as questões que giram em torno da pandemia, a mulher que passou a acumular funções além do home office como cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos, de acompanhá-los nas tarefas da escola, aumentando significativamente, a carga de estresse, gerando ansiedade e diferentes níveis de depressão.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), somente em 2020, já foram contabilizados mais de 66 mil casos de câncer de mama em mulheres brasileiras, cerca de 11% a mais se comparado ao total registrado no ano de 2019, com 59.700. Com a chegada da pandemia no Brasil, que registrou picos de estresse em pessoas por conta de problemas psicológicos, saúde, emprego, família, futuro, estresse e divórcio, surge um alerta para uma possível relação entre problemas emocionais e o câncer de mama.

Para a professora de sociologia da Universidade Estadual de Ohio, em uma pesquisa que analisa a influência da família e outras relações pessoais, mentais e na saúde física, a ideia de que o casamento beneficia mais os homens do que as mulheres, enquanto a qualidade do casamento afeta mais mulheres do que homens, corrobora com a ideia de que, durante a pandemia, a mulher teve de desempenhar ainda mais outras funções, lhe causando momentos ainda mais estressantes. Além disso, se observarmos que em países como a China, que registraram número de aumento de divórcios durante o isolamento social, é possível chamar a atenção para um possível problema futuro envolvendo as mulheres.

Por outro lado, aqui no Brasil, o Provimento nº 100, editado pela Corregedoria Nacional de Justiça, que disciplinou a realização de divórcios à distância, em todo país, a partir de maio, o número de pedidos aumentou em 18,7%, temos aí um triste cenário pela frente de possibilidade, segundo o estudo, do aumento do número de mulheres com depressão, ansiedade e questões que poderão desenvolver o câncer de mama”, afirma o psicólogo

“Possivelmente a mulher será levada a um quadro onde sua autoestima fica abalada, causando desinteresse em relação ao mundo externo em função de um acontecimento real ou traumático. Além disso, sentimentos como culpa, dificuldades em lidar com o luto, falta de habilidade psíquica na lida com as frustrações, elevado grau de exigência para consigo, temor ao julgamento alheio, enfim, todos esses sentimentos que são preditores de quadros depressivos”, explica Paiva. 

         Para o profissional a busca por ajuda psicológica é fundamental para sair de um transtorno psicológico como ansiedade, estresse, depressão etc, pois faz com que o indivíduo, neste caso, a mulher, consiga compreender o que lhe causou o problema e ressignificar o que aconteceu. “É importante que além de buscar a ajuda psicológica o quanto antes, que a mulher faça o exame preventivo em casa, sempre, pois sabemos são grandes as chances de cura, se a doença for detectada ainda na fase inicial”, finaliza Robson.

 



Robson Paiva - Proprietário e fundador do Espaço Wortel, Robson Paiva atua como psicólogo e psicanalista por meio de sessões presenciais e online, em várias regiões do Brasil. Especialista em psicanálise clínica e cultura, psicologia transpessoal, o profissional passou a integrar a Sociedade Brasileira de Psicoterapia (Regional de Juiz de Fora) em agosto de 2020 e também atua como colunista semanal em portais de notícias.


Outubro Rosa intensifica a realização de exames preventivos para a saúde da mulher

Pandemia desacelerou o autocuidado, mas exames de rotina são essenciais para o diagnóstico precoce de câncer

 

A campanha mundial do ‘Outubro Rosa’ alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo de útero. A cada ano, o movimento se transforma numa oportunidade de promover iniciativas para assegurar a saúde da mulher. No período, além da conscientização sobre os exames de rastreio de câncer de mama, há um movimento para intensificar o autocuidado e a coleta regular de Papanicolau.

Com estes exames, é possível realizar um diagnóstico precoce do câncer de colo de útero, que gera 570 mil casos novos anualmente no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Segundo especialistas, mulheres que tiveram dois exames normais por 2 anos consecutivos podem realizar a coleta a cada 3 anos. Ainda assim, existem casos que precisam de acompanhamento semestralmente. Por isso, é importante estabelecer uma rotina de cuidado.

Ao todo, 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS) administradas pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"), na zona sul do Município de São Paulo, realizam a coleta do papanicolau, sem necessidade de agendamento, durante todo horário de funcionamento dos serviços. No primeiro semestre de 2019, as unidades realizaram mais de 27 mil exames, enquanto no mesmo período deste ano foram apenas 13 mil. O contexto de pandemia e isolamento social contribuíram para a redução da procura por exames de rotina, uma vez que as pessoas estão evitando acessar estabelecimentos de saúde.

A enfermeira e supervisora técnica Selma Eloy Machado Marques, do CEJAM, alerta para a importância de manter o acompanhamento da saúde da mulher mesmo no cenário atual. "Além de identificar o câncer de colo do útero, também é realizada a microbiologia, que permite mapear infecções vaginais como tricomoníase, candidíase ou vaginose bacteriana e infecções sexualmente transmissíveis como clamídia, gonorreia e HPV", conta.

Em 2019, o CEJAM identificou que a maioria das mulheres que realizaram o Papanicolau de rotina estão na faixa etária de 36 a 45 anos, representando 31% dos atendimentos. Na sequência, 29% correspondem a mulheres entre 25 e 35 anos. Há, portanto, necessidade de ampliar a conscientização entre o público acima de 45 anos.

É por isso que as unidades geridas pelo CEJAM estão promovendo uma série de iniciativas neste mês de outubro para incentivar a realização do Papanicolau, com ações desde sorteio de kits de higiene pessoal, busca ativa nos domicílios nas proximidades em que estão localizadas as UBSs, palestras educativas e caminhadas de sensibilização nos bairros.

Mulheres interessadas em fazer os exames, podem verificar as unidades gerenciadas pelo CEJAM disponíveis para coleta acessando aqui.

 


O Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM)

http://cejam.org.br/


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