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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Conheça as bebidas vilãs da saúde bucal

Compostos ácidos em excesso podem prejudicar os dentes

 

Se beber uma taça de vinho era um regalo reservado a ocasiões especiais, a pandemia ampliou esse conceito. O cenário inédito mexeu com o comportamento do brasileiro e, em especial, em sua relação com a bebida alcoólica. Segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), houve um crescimento de 38% na venda desses produtos pelas distribuidoras.  

 

Em um momento em que as pessoas montaram os próprios “bares” dentro de casa, as garrafas já não são apenas peças de decoração. A necessidade de descompressão tornou a bebida uma válvula de escape, que requer atenção e cuidado, visto que o seu consumo prolongado pode causar efeitos maléficos para a saúde.   

 

Mas, ao mesmo tempo em que certos tipos de bebidas podem ser nocivos para a saúde bucal, manter atitudes simples de higienização ajuda a prevenir não apenas as cáries, mas também problemas em todo o corpo – inclusive, evitar bactérias que atingem o sistema cardíaco.  

 

De acordo com o sócio fundador e diretor clínico da OrthoDontic, Edmilson Pelarigo, a ingestão de bebidas muito ácidas pode desmineralizar o esmalte dentário. Uma vez que isso acontece, as estruturas internas ficam expostas, aumentando a sensibilidade dos dentes e, nos casos graves sem atendimento, podendo causar sérias infecções.  

 

Se você curte tirar selfies e sorrir sem preocupação, confira quais bebidas requerem mais cuidado ao serem consumidas!  


 


Álcool 


Além de dissolver a camada de cálcio pelo alto nível de acidez, o excesso de álcool reduz a quantidade de saliva produzida, deixando os dentes mais desprotegidos e até causando mau hálito. Os tecidos moles, como a gengiva, também podem ficar irritados – uma porta aberta para infecções.  

 

Por isso, quando ingerir drinks alcoólicos, alterne com copos da água. Também é interessante acompanhar na ocasião alguns aperitivos ricos em cálcio e fosfato, como queijos e amendoim.  


  

Energético 


Uma pesquisa publicada pela Academy of General Dentistry analisou mais de 10 marcas e os seus impactos na saúde bucal de adolescentes. Para fazer o teste, eles submergiram o esmalte dentário durante 15 minutos, quatro vezes diariamente, durante cinco dias consecutivos. O resultado foi semelhante a escovar os dentes com ácido, relatou um dos autores do estudo, Poonam Jain.  

 

Quem não conseguir deixar de lado as bebidas energéticas deve higienizar a boca após 30 minutos do consumo, com pastas menos abrasivas. Nesse período, a saliva consegue neutralizar o pH ácido da bebida.  


 

Refrigerante 


Cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, a sua composição é uma fonte rica em açúcar e ácido, grande atrativo para as bactérias. A reação química, que enfraquece os dentes, começa logo quando o líquido gasoso entra em contato com a boca.  

 

Para evitar as cáries e erosão dentária, o ideal é tirar a bebida do cardápio diário. Se esta não for uma opção, o refrigerante não deve ser consumido sozinho, mas sim durante as refeições. Dessa maneira, o fluído não ficará na boca por um longo período. Ao finalizar, deve-se fazer um bochecho com enxaguante que contenha flúor em sua composição.  


 

Café  


Para os fãs do sorriso branco, a bebida é um grande obstáculo. Além de deixar um aspecto amarelado nos dentes, se consumido frequentemente o café também pode prejudicar o esmalte dentário, devido ao seu pH baixo. Para quem não consegue largar o hábito do cafezinho, é interessante fazer um enxágue com água e comer uma maçã depois da ingestão do café. 

 

E, em caso de dor ou desconforto, o ideal é buscar ajuda profissional! 

 

Alimentação infantil saudável é responsabilidade dos pais


 

 


 

Especialista em obesidade, Dr. Cid Pitombo alerta que os pais estão deixando os filhos comerem mal e as consequências futuras na saúde serão graves


As crianças querem comer o que a família ingere

 


"O maior presente que os pais podem dar a seus filhos é cuidar da saúde deles", afirma o médico especialista em obesidade e cirurgia bariátrica Cid Pitombo. "E esse cuidado significa oferecer a eles desde muito cedo apenas alimentos saudáveis. Eu visitei muitas creches e escolas e lá sempre vejo alimentação de qualidade, quem estraga o hábito das crianças é a família", complementa.

O mundo está com cerca de 43 milhões de crianças obesas e 92 milhões estão com sobrepeso. Não é raro, por exemplo, a mãe determinar que não se ofereça nada com açúcar para a criança pequena, mas uma avó, babá ou irmão mais velho dar escondido para fazer um pequeno agrado.

"Qual o problema de oferecer a primeira vez? A criança vai adorar aquele sabor e vai passar a rejeitar os legumes que vinha aceitando desde bebê. É comum crianças chorarem na hora do almoço ou jantar pedindo biscoitos ou sorvetes, que são cheios de gordura, sal ou açúcar. Eles fazem substituições porque não entendem que faz mal, e alguns pais acabam cedendo com muita facilidade para acabar com a choradeira", reforça o médico.

E a obesidade vai se instalando aos poucos, a criança engorda dois quilos a mais num ano, dois a mais no outro, e quando passam os anos, está com o excesso de peso e enfrentando muito mais dificuldade para perder tudo que acumulou em todo esse tempo.

E, além de enfrentar os problemas de saúde associados à obesidade, como hipertensão, diabetes, gordura no fígado, problemas renais e cardiovasculares, a criança e o adolescente enfrentam o preconceito entre amigos, o conhecido bulliyng. Desse problema, surgem os outros emocionais, como ansiedade e depressão.

"O que eu recomendo aos pais: sejam duros, imponham limites sem pena às crianças. O ideal é que não comprem alimentos cheios de gordura, farinha, açúcar, sal, conservante, como os industrializados. Porque se eles comem na frente das crianças, uma hora elas vão pedir. O exemplo tem que partir da família. Alimento é carne, preferencialmente branca, legumes, frutas, verduras, arroz e feijão. Batata doce, milho ou aipim cozido podem substituir pão. Banana com ovo e aveia faz uma excelente omelete. As crianças podem auxiliar na preparação das comidas saudáveis".

Cuidar da saúde dá um pouco mais de trabalho, mas também pode ser divertido. Os pais podem brincar de correr com os filhos, andar de bicicleta e ajudar os pequenos a deixarem de lado o entretenimento audiovisual em ampla oferta na tv e na internet, além dos vídeos games. "O que fazemos hoje vai se refletir lá na frente", finaliza.

Obesidade infantil: um problema sério, agravado pela pandemia

A doença atinge mais de 30% das crianças brasileiras e exige atenção dos pais. Médica destaca que nesta etapa de retorno às atividades é preciso observar o comportamento dos pequeninos e incluir uma rotina alimentar saudável e atividade física

 

3 em cada dez crianças, entre 5 a 9 anos de idade, estão acima do peso, e das crianças menores de 5 anos, 15,9% têm excesso de peso. É o que apontam os dados do Ministério da Saúde. A realidade não atinge somente o Brasil, em todo o mundo são mais de 158 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, convivendo com o excesso de peso, segundo estimativa da Organização Internacional World Obesity .

O problema, que ao longo dos anos se tornou alvo de grandes preocupações de autoridades de saúde e, principalmente dos pais, ganhou ainda mais dimensão à medida que os índices de casos aumentaram por causa da mudança na rotina dos pequeninos. "O distanciamento físico imposto pela pandemia provocou inúmeras transformações sociais e, como se sabe, por segurança, ficar em casa foi uma delas. São mais de sete meses de pandemia mudando rotinas e, sem sombra de dúvidas, os pequeninos foram os mais afetados neste processo de adaptação. Se não é fácil para adultos, imagina para as crianças?", questiona a médica Endocrinologista Pediátrica do Grupo Sabin, dra. Georgette Beatriz de Paula.

 

Um breve levantamento feito pela médica, mostra que cerca de 80% dos pacientes atendidos neste período apresentaram ganho de peso significativo. "Essa mudança aliada à falta de uma rotina alimentar mais saudável, com ingestão de produtos mais calóricos, ociosidade, diminuição de atividade física, levaram à esta realidade. Ficando mais em casa, as crianças precisaram internalizar seus hábitos, arranjar maneiras de gastar energia, os jogos eletrônicos, por exemplo, viraram válvulas de escape. Até mesmo as atividades escolares exigiram mais tempo em frente às telas", pontua a especialista.

Vilã da saúde dos pequeninos, a obesidade infantil é uma doença séria e requer atenção especial de pais e responsáveis. A médica destaca que o ganho de peso além de aumentar índices de colesterol, promove aumento da pressão arterial e ainda provoca transtornos alimentares que podem durar a vida inteira, se não forem observados e tratados a tempo. "Hoje em dia as crianças apresentam cada vez mais cedo problemas em relação à glicose. Nos consultórios médicos, diagnósticos apontam altas taxas de insulina, problemas de gordura no fígado. Então, o primeiro passo é retirar, de forma gradativa o excesso de doce, o acesso aos industrializados, evitar consumo de frituras, gorduras, e associar esta mudança à atividades físicas no dia a dia", afirma a médica.

Dormir bem e a volta ao ambiente escolar podem ser aliados nesta etapa de recuperação do peso anterior à pandemia, segundo a médica, que se apoia no estudo britânico divulgado na última semana que mostra que cada hora a menos de sono, pode aumentar em 23% o risco de obesidade infantil. "Investir em momentos de diversão e brincadeiras, como pular corda, que podem ser feitas em casa mesmo, ajudam reduzir o sedentarismo, gastar energia e dormir melhor", orienta.


11 de Outubro Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

O tema é tão relevante que ganhou até data: 11 de outubro Dia Nacional de prevenção da obesidade e o Dia Mundial da Obesidade, acendendo o alerta à importância da prevenção e conscientização da doença. "É um grande passo para evitar o desenvolvimento da obesidade já na primeira fase da vida. Uma rotina de cuidados, acompanhamento médico e diagnósticos realizados por meio do Cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), podem detectar casos de obesidade e ajudar no tratamento da doença, mas é fundamental fazer um acompanhamento correto. Contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar, com médicos, nutricionistas, preparadores físico, e até psicólogos", explica a médica.

Para ajudar ainda mais a esclarecer sobre os riscos da obesidade infantil, o Ministério da Saúde lançou em agosto deste ano o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos e o Guia Alimentar para a População Brasileira , com sugestões e orientações que ajudam na rotina alimentar do dia a dia e melhorar a relação entre os alimentos e as crianças.


COVID-19

 Médicos produzem protocolos à assistência da gestante na pandemia


Com apoio e base em experiência da SOGESP, manual traz orientações quanto ao acesso e à horizontalidade da assistência durante a pandemia, com diretrizes para evitar a morbimortalidade materna e agravos ao concepto

 

O Ministério da Saúde disponibilizou o Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera a todos os médicos e profissionais de saúde do Brasil (acesse em www.sogesp.com.br). A meta é orientar o acesso e a horizontalidade da assistência durante a pandemia da COVID-19, abordando as vias de transmissão, o diagnóstico precoce e o adequado manejo das gestantes e puérperas nas diversas fases da infecção, definindo diretrizes que evitem a morbimortalidade materna e os agravos ao concepto.

         A publicação é fruto de um trabalho elaborado por grupo coordenado por Rosiane Mattar, diretora científica da SOGESP - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, após convite do diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), Antônio Rodrigues Braga Neto. 

Participaram dezesseis especialistas envolvidos em pesquisa obstétrica ao redor do País. De São Paulo, todas são da SOGESP: além de Rosiane, Rossana Pulcineli Vieira Francisco, presidente; e Silvana Maria Quintana, coordenadora científica de Obstetrícia. 

O projeto fez-se imprescindível a partir da constatação de que a pandemia impacta negativamente as taxas de mortalidade materna, por vezes em razão do atraso ou da não chegada da paciente grávida aos centros de saúde, pesando para tanto o receio e o indicativo geral para permanecer em casa nestes tempos.

“Embora a COVID-19 seja recente, a ciência é rápida. Nas bases de artigos científicos, novas publicações surgem todos os dias. O grupo se debruçou sobre esses conhecimentos, aliado à experiência prática, para a produção do Manual”, afirma Rosiane. 

Aliás, a trajetória dos profissionais envolvidos, bem como as situações vivenciadas simultaneamente à pandemia nos hospitais, foram fundamentais para garantir a qualidade e o resultado de excelência.

         A obra já está acessível gratuitamente no portal do Ministério da Saúde. Rosiane chama a atenção para o trabalho de atualização constante, também destacando o papel da SOGESP: “Temos como princípio qualificar a capacitação em assistência à mulher aos profissionais médicos e relacionados à Ginecologia e Obstetrícia. Assim, a meta é que o Manual chegue a todos”, pontua.

 

O MANUAL

O Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera considera as especificidades do organismo materno e indica o manejo mais adequado nas diferentes fases da COVID-19, apontando riscos de morbidade materna e perinatal ocasionada pela doença.

Silvana afirma que o documento é um norte para todos os envolvidos no atendimento à gestante: “Confere uma referência sobre melhor padrão de cuidado baseada em evidências científicas”.

         Ela reafirma que a publicação não é destinada exclusivamente aos ginecologistas e obstetras, mas a todos os que atuam com gestantes, parturientes e puérperas, tais como os médicos da família e enfermeiros. “A prioridade é a diminuição da mortalidade materna.”

         Entre os pontos de destaque abordados no Manual estão o fluxo da paciente, a preparação dos serviços para o atendimento, os exames sorológicos necessários, a condução correta do pré-natal e os métodos de tratamento das gestantes que testaram positivo para a doença, o uso de equipamentos individuais de segurança, e a classificação de sinais e sintomas por grupo de desgaste e puérperas.

         Para maior capilaridade, o Ministério da Saúde propôs ao grupo de pesquisadores que a divulgação ocorra através de videoaulas. A ideia, ainda em planejamento, é a de reuniões ao vivo com a participação de médicos e profissionais de saúde de todo o País, esclarecendo dúvidas sobre a aplicação do Manual em casos específicos.

 

Implantes dentários: você sabe quais cuidados deve tomar?

Especialista da GUM explica como manter a saúde bucal e a qualidade dos dentes implantados


O Brasil ocupa a segunda posição no mercado mundial de implantes dentários, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somos ainda um país em que mais de 39 milhões de pessoas com uso de próteses dentárias, ou seja, com perda de pelo menos um dente, sendo que uma em cada cinco delas tem idades entre 25 a 44 anos.

Ainda segundo a pesquisa 41,5% dos brasileiros com 60 anos de idade já perderam todos os dentes. Um difícil cenário em que quase metade da população idosa é acometida, no qual precisamos mudar essa estatística e prevenir a perda dental. Entretanto, quando isso não é possível, os implantes dentários são muito utilizados para reabilitação oral e estética.

"O melhor tratamento é a prevenção. Devemos entender a importância do cuidado bucal, com uma adequada escovação e uso diário do fio dental. Uma vez que muito dos casos da perda dental poderia ser evitado com o controle da placa bacteriana e prevenção de doenças periodontais. O que muitos não sabem é que mesmo após a perda do elemento dental e reabilitação oral com o implante devemos redobrar este cuidado. O implante é um dispositivo feitos em titânio e colocado no osso da maxila ou mandíbula, abaixo da gengiva, para substituir a raiz do dente em casos de perda e dar suporte a uma prótese dental, contribuindo para uma melhor função mastigatória e estérica. É necessário entender que, após a sua colocação, alguns cuidados precisam ser rigorosamente seguidos, evitando outras complicações", ressalta a Drª Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da GUM, marca americana de saúde bucal.

A escovação e uso do fio dental diariamente continua sendo um importante cuidado para evitar uma série de doenças ao redor do implante, como a mucosite - inflamação do tecido ao redor do implante ocasionada pelo acúmulo de placa bacteriana na região gengival - e a peri-implantite - infecção ao redor do implante que pode ocasionar a uma perda óssea onde o implante está posicionado, podendo até mesmo levar a perda do implante. Abaixo, a especialista lista quatro cuidados primordiais para manter a saúde bucal, bem como a qualidade dos implantes dentários. Confira:


• Utilizar uma escova interdental:

Para manter o implante limpo, utilizar uma escova interdental é de extrema importância. "Ela viabiliza a higienização em áreas onde a escova tradicional não conseguiria alcançar, removendo todo o acúmulo de alimentos e de placas. Assim é possível evitar o acúmulo de bactérias na região e manter a saúde gengival e do implante dental. Há também as escovas interdentais descartáveis, como o Soft-Picks, que facilitam a higienização e uso em qualquer lugar, por ser prático de levar e ser acondicionado em um estojo portátil. ", indica a especialista.


• Não se esqueça do fio dental:

Com o fio dental é possível remover a placa bacteriana entre os dentes, prótese e margem da gengiva. Hoje em dia existem produtos que facilitam o uso do fio dental, como os Flossers, fio dental com haste, no qual possui haste para seu fácil manuseio e praticidade, deixando o uso do fio dental muito mais prático e facilitando o uso diário.


• Tabagismo

O fumo do tabaco é considerado a condição mais significativa para a ocorrência de insucesso dos implantes, uma vez que levam a uma maior perda óssea e maior risco de inflamação dos tecidos moles. Deste modo, além de diversos benefícios para a saúde geral, é mais um ótimo incentivo para quem quer deixar o hábito.


• Ida regular ao Dentista

O acompanhamento com o Dentista é fundamental para o tratamento e longevidade dos implantes. Deste modo, procure sempre o acompanhamento de um profissional e compareça as consultas regulares ao Dentista a cada 6 meses.

 



GUM

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Hábitos comuns que interferem na eficácia da pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é um dos métodos aliados das mulheres com vida sexual ativa que desejam evitar a gravidez. O que nem todas sabem é que alguns hábitos, relativos a horários e à ingestão inadequada, interferem na eficácia do medicamento. A ginecologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maria Luisa Mendes Nazar, solucionou algumas das principais dúvidas sobre o tema:

 

1. Não tomar a pílula anticoncepcional no mesmo horário diminui a eficiência do remédio?

A resposta é sim. Segundo a ginecologista, ingerir o medicamento no mesmo período é o ideal e garante maior eficiência, seja ele via oral ou injetável. No caso da pílula, que é diária, recomenda-se escolher um horário com menor possibilidade de esquecimento. A médica, no entanto, tranquiliza. “Quando alertamos sobre atrasos, não nos referimos a minutos, mas sim a um período inteiro, após 3h do horário”, explica. Nesses casos, o ideal é fazer uso de outros métodos contraceptivos, como a camisinha para evitar qualquer risco de engravidar.

 

2. É preciso ingerir o comprimido com água ou outro líquido?

A recomendação é tomar o remédio sempre com auxílio de água ou qualquer outro líquido que não seja alcoólico. A dica, como explica a Maria Luisa, é importante por ajudar na condução do comprimido até o estômago, evitando qualquer parada inesperada no esôfago, por exemplo. “Caso a paciente tenha uma boa salivação e consiga deglutir sem nenhum problema, não há contraindicação. Mas aconselhamos a assistência da água para que a pílula chegue tranquilamente ao estômago”, explica a ginecologista. 

 

3. Vômitos e diarreia atrapalham a absorção do anticoncepcional?

Nestes casos, segundo a médica, é preciso cautela. Os vômitos são preocupantes em alguns cenários, principalmente quando ocorrem em até quatro horas da ingestão do comprimido. Isso porque é este o tempo médio que a pílula demora a chegar ao estômago, portanto, aumenta as chances de não absorção correta. 

A segunda situação que merece atenção é a de pacientes com bulimia, gastrite, intolerância no tubo digestivo e mulheres que fizeram cirurgia bariátrica. Para estas pessoas, por conta do histórico clínico, é preciso uma análise do caso para a escolha do método mais adequado e eficaz. Já no caso de diarreia, a ginecologista não vê perigo. “O comprimido primeiro chega ao estômago, cai na corrente sanguínea e vai até o fígado para ser metabolizado. Por isso, a diarreia não é uma ameaça ao efeito da pílula”, lembra. 

 

4. Qual o melhor método anticoncepcional?

Não é possível afirmar de forma geral qual é o melhor, destaca Maria Luisa. A orientação é sempre consultar-se com o especialista a fim de definir a opção mais vantajosa para a realidade de cada paciente. 

 



Hospital Edmundo Vasconcelos Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

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Por que realizar a lavagem nasal é tão importante quanto lavar as mãos

 Especialista apresenta os benefícios desta prática simples e eficaz


Em tempos de conscientização sobre a importância da higienização das mãos, direcionamos a atenção também para a relevância da higiene nasal, o procedimento simples e rápido de enxaguar o nariz com soluções salinas que a maioria da população conhece, mas não incluem em seus cuidados diários.

O nariz é considerado a porta de entrada do sistema respiratório, sua função também é aquecer, umidificar e filtrar o ar, desempenhando a atividade de uma barreira contra agentes externos, por isso sua limpeza diária é importante. Ao tocar inúmeras superfícies com as mãos, é comum o acumulo de vírus e bactérias, já no nariz, os elementos se instalam constantemente a cada inspiração, e mesmo com um sistema de defesa eficaz, pode-se desenvolver doenças respiratórias.

As doenças respiratórias causam grandes impactos na saúde mundial e constituem 5 das 30 causas mais comuns de morte, segundo a Organização Mundial de Saúde, as infecções do trato respiratório, causadas por gripes, matam de 250.000 a 500.000 pessoas anualmente. “As pessoas tendem a não dar tanta atenção às doenças respiratórias, por acharem que tem fácil tratamento e baixas consequências. O que elas não sabem é que problemas respiratórios que aparentam ser simples, podem evoluir para complicações mais sérias e desenvolver doenças secundárias”. Alerta a otorrinolaringologista, Tatiana Abdo (CRM-SP 101.585).

A limpeza proporciona uma higiene nasal completa e prolongada, eliminando eventuais agentes presos nas paredes da cavidade nasal e vias respiratórias, e evita que esses agentes se desenvolvam e tornem-se doenças respiratórias no futuro. Realizar a higienização nasal com soluções salinas deve fazer parte da rotina de cuidados de todos, no mercado você encontra produtos para todas as faixas etárias, inclusive com o bico anatômico, para não machucar o narizinho da criança. ” Explica a especialista.

 

 

Rinosoro

 

 

Referências Consultadas:

Forum of International Respiratory Societies. The Global Impact of Respiratory Disease – Second Edition. Sheffield, European Respiratory Society, 2017. Disponível em: <https://www.who.int/gard/publications/The_Global_Impact_of_Respiratory_Disease_POR.pdf>. Acesso em: julho, 2020.

Manoukian J. Higiene nasal em pediatria. In: Sih T (coord). V Manual de Otorrinolaringologia Pediátrica da IAPO - Interamerican Association of Pediatric Otorrhinolaryngology. 2006. Disponível em: <http://www.iapo.org.br/manuals/v_manual_br_31.pdf>.  Acesso em: julho, 2020.

Mion O, Di Francesco RC. Higienização nasal na prevenção de doenças respiratórias. Recomendações: Atualização de Condutas em Pediatria. 2017; Junho (80): 3-5. Disponível em: <https://www.spsp.org.br/site/asp/recomendacoes/Rec80_Otorrino.pdf>. Acesso em: julho, 2020.

 

Pediatra alerta para a importância da amamentação na prevenção do câncer de mama

Outubro é o mês da conscientização e prevenção de uma das doenças que mais atingem mulheres em todo o mundo, o câncer de mama. Muito se fala em conhecimento e informação, mas o que poucas mulheres sabem é que o aleitamento materno pode ser uma das formas de prevenir o diagnóstico. 


Dados do Ministério da Saúde mostram que o risco de contrair a doença diminui 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação. "Durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem", explica a pediatra Patrícia Rezende, do Grupo Prontobaby.

"Além disso, alguns processos que ocorrem na amamentação promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo, assim, as chances de câncer de mama", esclarece Patrícia.

Muitas dúvidas surgem a respeito desse tema, principalmente relacionadas aos exames e diagnósticos durante a fase da amamentação e sobre a viabilidade de amamentar após o diagnóstico e tratamento. A seguir, a pediatra esclarece as principais questões. Confira:


A mulher pode desenvolver câncer de mama durante a amamentação ou logo após amamentar?

Sim, a mulher pode desenvolver câncer de mama mesmo amamentando ou após amamentar. É importante que, durante essa fase, as mulheres não confundam um ducto de leite entupido com um tumor. Caso sinta algum nódulo endurecido, procure o seu médico e converse com ele.

Essa resposta deve ser analisada de acordo com cada caso. Porque, por exemplo, se a mulher teve que fazer a retirada da glândula da mama, mesmo que coloque prótese, ela não vai ter as células que produzem o leite e, assim, não poderá amamentar. O diagnóstico de câncer de mama não é uma proibição para uma amamentação futura, mas cada caso deve ser avaliado junto ao médico.


Alteração no cheiro e coloração do leite materno podem significar alguma doença?

Algumas vezes, sim. No entanto, no início da amamentação, é comum sair um leite de coloração um pouco amarronzada ou acobreada, e isso é normal. A melhor coisa a se fazer é passar para o seu médico toda a alteração que houver, para que ele possa avaliar se é alguma alteração patológica ou não.


É possível fazer a mamografia se eu estou amamentando?

Sim, você pode fazer o exame se está amamentando e tem essa indicação. Porém, pode ser mais difícil o diagnóstico ou haver necessidade de exames adicionais. Por isso, verifique com o seu médico se o exame deve ser feito nesse momento, principalmente se você pretende desmamar em breve. 



Como posso estimular minha produção de leite se já tive câncer de mama?

 
A ideia é pensar em estimular com maior intensidade a mama preservada. Você pode pensar em oferecê-la ao bebê com maior frequência após o nascimento e, desde o princípio, aumentar a intensidade do estímulo, fazendo ordenhas manuais ou com bomba elétrica após cada mamada.
 



É arriscado amamentar após o câncer de mama?


Os estudos já comprovaram que a amamentação após a remissão da doença não aumenta os riscos de reincidência.

 

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade: Como a pandemia pode elevar as taxas da doença no País

No Brasil, 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens são obesos. Em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras, assim como 7% dos adolescentes, já sofrem com a doença


Dia 11 de outubro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, que foi criado para alertar e conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção dessa doença que, se não tratada, pode se tornar um fator de risco e desencadear diversas enfermidades crônicas como asma, gordura no fígado, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras, afetando a qualidade de vida da pessoa. Com isso, a data incentiva a busca por soluções práticas que ajudem as pessoas a alcançar e manter um peso saudável, revertendo esse problema que é global.

Somado a isso, o problema pode se agravar em função do cenário de incertezas pelo qual o mundo está passando. Em função da pandemia, as pessoas tiveram que se adaptar a situações nunca antes vivenciadas, como conciliar trabalho, família, filhos e aulas online, além dos sentimentos de ansiedade, medo e angústia. É importante destacar que, durante o distanciamento social, o nível da prática de exercícios físicos caiu, levando as pessoas a terem uma vida mais sedentária. Tudo isso contribuiu para um desequilíbrio na alimentação e no aumento do consumo de alimentos processados e ricos em calorias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos problemas mais graves que precisa ser combatido em todos os países. A estimativa é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos no mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. Em relação às crianças, a previsão é que 75 milhões sejam diagnosticadas com obesidade infantil, caso nada seja feito. Atualmente, no Brasil, 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens são obesos. Em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.

Para Sizenando Ernesto de Lima Junior, Coordenador do Núcleo de Obesidade Mórbida do HSANP e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a vida sedentária, os maus hábitos alimentares e o alto consumo de açúcar são as principais causas para o aumento da obesidade mundial. “As pessoas têm uma jornada de trabalho muito intensa e acabam não priorizando sua alimentação e saúde, e isso pode impactar diretamente em quadros de obesidade. Além disso, há inúmeros fatores que contribuem para o aumento dessa doença, como a genética e o fator emocional, por exemplo, mas os impactos causados por essas condições são relativamente pequenos, se comparados às pessoas que se alimentam de forma incorreta. Isso, sim, é a grande causa da obesidade”, explica. No entanto, o médico explica que é possível conciliar a correria do dia a dia com uma vida saudável. “É importante adotar medidas como a prática de exercícios físicos, alimentação adequada, beber um copo de água meia hora antes da refeição para ter a sensação de saciedade e comer alimentos mais leves, dormir bem, incluir frutas em sua rotina e beber bastante água para manter a hidratação do corpo”, finaliza o especialista.

 

HSANP: Investimento de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde com mais de 20 anos de experiência, o HSANP é referência na Zona Norte da Grande São Paulo e tem como missão, ser assertivo com práticas humanizadas, promovendo a melhor experiência e resultados no cuidar de pessoas.



No mês da criança, oftalmologistas destacam a jornada da saúde ocular na infância

No cenário atípico dos últimos meses, no qual adultos e crianças foram compelidos a ter uma vida em frente às telas para trabalhar, estudar, buscar entretenimento e interagir com família, amigos e o mundo além de suas residências, a visão tem sido cada vez mais exigida. Por outro lado, uma recente pesquisa* mostrou que 34% dos brasileiros nunca foi a uma consulta oftalmológica. Cuidar da saúde de forma preventiva ainda é algo raro para a maior parte da população. E é por isso que os oftalmologistas alertam para a necessidade dos cuidados com a visão, uma jornada do paciente que deve se iniciar logo ao nascer.

“Cerca de metade dos estimados 1,4 milhões de casos de cegueira em crianças com menos 15 anos de idade no mundo poderia ter sido evitado”, comenta o Dr. Alan Barreira, oftalmologista do HCLOE, empresa do Grupo Opty em São Paulo, com base em dados do estudo As Condições de Saúde Ocular no Brasil (2019), do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Aproveitando que o mês de outubro celebra as crianças, oftalmologistas focam seus alertas a esse público e o especialista comenta alguns pontos sobre os cuidados com a saúde ocular nos primeiros anos de vida e que não devem ser deixados de lado mesmo em tempos de pandemia e do impasse no retorno de aulas presenciais, uma vez que as clínicas e hospitais de olhos estão preparados para receber seus pacientes, adequados aos rígidos protocolos de saúde e segurança da área.


A importância do Teste do Olhinho

Ainda na maternidade, é realizado, obrigatoriamente, o Teste do Olhinho. Trata-se do primeiro exame oftalmológico da infância. “É simples, rápido e indolor, mas é de vital importância porque o exame pode detectar problemas graves, que precisam de uma investigação mais específica para verificar precocemente eventuais doenças oculares, como catarata congênita, glaucoma, opacidades da córnea, hemorragias no vítreo e tumores intraoculares”, afirma o oftalmologista.


Consultas na primeira infância

A primeira ida ao oftalmologista é recomendada aos seis meses de idade. Não havendo indicação do médico que exija outra periodicidade, as consultas de rotina devem ser anuais. Um exame oftalmológico perto dos cinco anos de vida é especialmente importante, pois é quando a vida escolar fica mais presente. “O aprendizado ou mesmo o desenvolvimento psicossocial pode ser impactado, se a criança não estiver enxergando adequadamente. É comum meninos e meninas hiperativos ou extremamente tímidos, devido a problemas refrativos não corrigidos que atrapalham sua interação com as outras pessoas”, conta o especialista, que recomenda não esperar até o retorno das aulas presenciais para levar os pequenos para um check-up oftalmológico.


Já ouviu falar em “olho preguiçoso”?

A ambliopia, popularmente chamada de "olho preguiçoso", ocorre em 2% da população infantil e é causada por estimulação visual pobre (estrabismo, grau de óculos elevado, catarata, pálpebra caída). O tratamento consiste na oclusão (tapa-olho) do olho bom para forçar o olho preguiçoso a funcionar corretamente, prescrição de óculos quando necessário ou cirurgia nas ocorrências de catarata ou pálpebra caída. “A ambliopia pode ocorrer do nascimento até os 8 anos de idade. Quanto mais precoce aparecer, mais grave é o caso, daí a importância do diagnóstico precoce”, informa o oftalmologista.


Sinais de que a saúde ocular precisa de atenção

É recomendado procurar um oftalmologista, se a criança:

  • Aperta os olhos ou entorta a cabeça na hora de ler ou assistir televisão. O ato significa que ela está forçando os olhos a enxergar com mais nitidez, já que ao apertá-los, criamos uma fenda menor nas pálpebras, eliminando os raios periféricos e concentrando somente os raios centrais da visão.
  • Sente dores de cabeça frequentes. Nesse caso, mais do que um problema de visão, se seu filho passa horas em frente ao computador ou videogame, ele provavelmente apresentará vista cansada.
  • Se aproxima muito dos objetos e imagens que quer ver para poder enxergá-los melhor. Se a criança tem dificuldade em reconhecer pessoas e até tropeça em objetos enquanto anda, pode ser que ela tenha miopia.
  • Seu nível de rendimento escolar cai. Lembre-se que a visão é responsável por 70% do nosso contato com o mundo exterior, portanto, se a criança apresenta alguma dificuldade para enxergar, é natural que seu aprendizado seja comprometido, já que ela não reconhece formas e letras.
  • Os olhos lacrimejam frequentemente. As causas podem variar desde conjuntivites alérgicas ou virais, que são facilmente tratadas e em pouco tempo se resolvem espontaneamente, até problemas na formação do canal lacrimal, que não se desenvolveu adequadamente durante a gestação.


Cenário de exceção

Com as crianças passando muito tempo em frente às telas nos últimos meses, é muito comum os familiares pensarem que o único problema nesse comportamento é a luz do celular, ou mexer no celular em um ambiente escuro, mas a maior vilã é a distância de uso. “Para enxergarmos bem de perto, temos um músculo dentro do olho que é responsável por focar as imagens. Quando usamos muito a visão de perto, nossa visão pode ficar temporariamente borrada e os músculos podem se cansar, levando à dor de cabeça”, comenta o oftalmologista. Ele também aponta que o uso de telas nos faz piscar menos e, dessa maneira, podemos ter olhos secos e irritados. “Um outro tópico importante é o aumento da incidência de miopia em crianças pequenas e a progressão mais rápida do grau associada ao excesso de atividades para perto. Isso sem contar as alterações oftalmológicas, o excesso de uso de telas pode ser responsável por alterações no comportamento e também no ciclo do sono”, conclui.

Esclarecido esses pontos, o oftalmologista elenca algumas dicas:

  • Estipular tempo limite de uso de telas, de acordo com a idade. A recomendação médica é: até 2 anos, não pode usar telas; 2 - 5 anos, até 1 hora; 6 - 10 anos, até 2 horas; acima 11 anos, até 3 horas.
  • Propor atividades de lazer que possam substituir o tempo usado no celular.
  • Estimular pausas rápidas olhando para o horizonte a cada 20 minutos de tela.
  • Nas aulas on-line, se possível, dar preferência para computador e não celular.
  • Ajudar a criança a manter a distância correta ao usar eletrônicos. Computador e tablet: 60 cm de distância. Celular: 30 a 40 cm de distância.
  • Se a criança usa celular para assistir vídeos ou filmes, que tal espelhar a tela do celular na televisão, aumentando, assim, o distanciamento da tela?
  • Não usar eletrônicos 1 hora antes de dormir.
  • Quando possível e com a segurança exigida, passar algum tempo ao ar livre com exposição à luz natural.

 

* Pesquisa realizada pelo Ibope, sob encomenda da Alcon e apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

 



Grupo Opty

www.opty.com.br

Um alerta no Outubro Rosa: estima-se que mais de 80 mil mulheres no Hospital do Amor deixaram de fazer exames para rastrear ou diagnosticar o câncer de mama durante a pandemia

Médicos e pacientes enfrentam dilema entre os benefícios do diagnóstico precoce e o risco de exposição ao coronavírus. Porém, adiamento de exames não deveria ultrapassar 18 meses.

 

Este mês é marcado pela conscientização sobre o câncer de mama, por meio da campanha Outubro Rosa. De um lado tem a necessidade de fazer o rastreamento e o diagnóstico desse tipo de câncer; do outro, o medo de buscar um serviço de saúde por causa de uma possível contaminação pelo novo coronavírus. O fato é que a pandemia afetou o rastreio e o diagnóstico do câncer de mama para milhares de mulheres no país. Estimativas do Programa de Rastreamento Mamográfico do Hospital de Amor, em Barretos, São Paulo – que interrompeu suas atividades no dia 23 de março –, apontam que cerca de 80 mil pessoas deixaram de fazer exames em quatro meses de paralisação. O hospital já retomou as atividades com restrições, mas, segundo a dra. Silvia Sabino, responsável pelo programa, o atendimento pode levar até dois anos para ser normalizado.

“Para acomodar a fila de pacientes que se formou com a paralisação – um número estimado, até o momento, em 80 mil pessoas –, se as unidades voltassem agora em uma condição ideal de atendimento pleno, o volume de exames represados levaria de um ano e meio a dois anos para ser organizado, o que, certamente, iria interferir nos resultados do projeto de rastreamento”, afirma Silvia.

Para as dras. Ana Lúcia Kefalás e Linei Urban, radiologistas e coordenadoras da Comissão de Mama do Colégio Brasileiro de Radiologia por Imagem, é preciso tentar equilibrar o dilema entre o benefício do diagnóstico de uma doença potencialmente fatal quando não identificada e tratada adequadamente com o risco de contrair e disseminar a Covid-19.

“A decisão final de fazer um exame eletivo deve ocorrer sempre que o médico e a paciente concluírem que a equação risco versus benefício esteja apropriada, porém, tentando não extrapolar o prazo máximo de intervalo entre os exames de 18 meses”, afirmam as radiologistas.

Elas sugerem que as mulheres que apresentam sintomas de câncer de mama – como nódulo palpável, com achados suspeitos em exames prévios – ou que já estejam em estadiamento ou tratamento da doença devam prosseguir com a investigação. Biópsias de casos suspeitos e marcações pré-cirúrgicas também devem continuar.

Porém, o grande impasse está em manter os exames para as pacientes que não são consideradas urgentes. “As mulheres que estão realizando o controle de achados provavelmente benignos, sobretudo as assintomáticas, mas com risco habitual ou alto risco para o câncer de mama, devem ir às clínicas? Essa resposta é bastante complexa. E até quando podemos adiar os exames com segurança? Talvez essa resposta não exista, pois não há segurança quando adiamos a detecção de um câncer que pode ser curável em fase inicial”, argumentam as radiologistas Ana e Linei.

Por isso, elas defendem que o planejamento do retorno às atividades para a realização de exames eletivos deve levar em consideração o estado epidemiológico de cada região, além de eleger as prioridades de atendimento e estabelecer protocolos bem definidos, como aconteceu no Hospital de Amor e em suas 42 unidades espalhadas em oito estados brasileiros.  

 

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