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terça-feira, 9 de junho de 2020

9 de junho: Dia Nacional da Imunização


Imunização no cuidado do paciente com câncer

Além do benefício de proteger pacientes que já têm câncer, há duas vacinas que previnem o desenvolvimento de tumores


Em 9 de junho, é celebrado o Dia Nacional da Imunização. E afinal, pacientes com câncer devem se vacinar? Segundo Leonardo Roberto da Silva, oncologista do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, os pacientes oncológicos estão sob risco de infecções graves, não apenas pela baixa de imunidade causada pelo tratamento, mas também pela desnutrição e debilidade causadas pela doença. “A prevenção de infecções é de extrema importância para esses pacientes, já que reduz o risco de complicações durante e após o tratamento. Mas o benefício da vacinação vai além da prevenção, pois existem duas vacinas disponíveis atualmente que também garantem proteção contra o desenvolvimento de câncer: a de hepatite B e a do HPV”, afirma.

De acordo com o oncologista, os pacientes com diagnóstico de câncer devem seguir as mesmas recomendações de vacinação aplicadas para a população geral. “No entanto, existem algumas particularidades referentes aos tipos de vacina e ao melhor momento em que elas devem ser aplicadas. Sempre que possível, devem ser administradas antes do início da quimioterapia”, explica.

Mas o médico alerta que há algumas contraindicações. “As vacinas vivas, que são produzidas com vírus e bactérias atenuados, ou seja, enfraquecidos, podem causar complicações infecciosas em pacientes que estejam com o sistema imunológico comprometido. Por isso, não são indicadas para pacientes que estão em tratamento com quimioterapia. Quando necessárias, devem ser administradas pelo menos quatro semanas antes do início do tratamento ou pelo menos três meses após o término. Já as vacinas inativadas, com bactérias ou vírus mortos, ou parte deles, não sendo capazes de causar doença, podem ser administradas durante a quimioterapia. No entanto, sabemos que nessa situação elas podem não ser tão eficazes. Se possível, devem ser administradas pelo menos duas semanas antes do início da quimioterapia, ou pelo menos três meses após o final do tratamento”, indica

A vacina contra influenza/H1N1 (gripe) é inativada e, segundo o oncologista, deve ser administrada aos pacientes em tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia. Além disso, recomenda-se também imunizar os familiares que vivem no mesmo domicílio. “O único grupo de pacientes que deve evitar a vacinação contra gripe é aquele que recebe tratamento com anticorpos anti-células B (por exemplo, rituximabe), pois esse tipo de tratamento compromete muito a função dessas células, as quais são responsáveis por produzir os anticorpos em resposta à vacina. Quando um paciente em quimioterapia vai se vacinar contra a gripe, não sabemos qual o melhor momento em que ela deve ser feita. No entanto, recomenda-se que a vacina seja aplicada cerca de uma semana após o início do ciclo de tratamento”, recomenda.


Vacina como prevenção do câncer

De acordo com o Dr. Leonardo, há duas vacinas que protegem contra infecções crônicas que estão associadas ao desenvolvimento de câncer. Uma delas é o imunizante contra a hepatite B. “A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos tipos de vírus, sendo um deles o vírus B. A infecção pelo vírus B pode se tornar crônica, principalmente quando ocorre em idade muito jovem. Por isso, a vacina contra hepatite B está inserida no calendário vacinal já no primeiro ano de vida. A hepatite crônica pelo vírus B está associada ao aumento do risco de câncer de fígado, chamado de carcinoma hepatocelular. Assim, a vacinação contra a hepatite B tem o potencial de proteger contra o desenvolvimento desse tipo de câncer”, explica.

A outra vacina preventiva contra o câncer é contra o papilomavírus humano, o HPV. Trata-se de um grupo de mais de 100 tipos de vírus, que podem causar diferentes tipos de infecção, como verrugas genitais e também nas vias aéreas. No entanto, sabe-se que infecções crônicas por alguns tipos de HPV estão associadas ao desenvolvimento de câncer, como de garganta, de pênis, do ânus e, principalmente, o de colo uterino. “O câncer de colo uterino é o terceiro câncer mais comum em mulheres no Brasil, e a grande maioria dos casos está associada à infecção persistente por determinados tipos de HPV, chamados de HPV’s de alto risco. Cerca de 70% dos casos de câncer de colo uterino são causados pelos tipos 16 e 18, sendo os outros responsáveis por mais 20% dos casos”, afirma o oncologista.

Existem três tipos de vacina contra o HPV: a bivalente, que protege contra os HPV’s 16 e 18, aquadrivalente, que protege contra os HPV’s 6, 11, 16 e 18, e a nonavalente, que protege contra os HPV’s 6,11,16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58. A vacina quadrivalenteestá incluída no calendário vacinal do Ministério da Saúde, devendo ser administrada às meninas (entre 9 e 14 anos) e aos meninos (entre 11 e 14 anos). O ideal é que seja administrada antes da primeira relação sexual, pois permite o desenvolvimento de proteção antes do primeiro contato com o vírus. As crianças devem receber duas doses, com intervalo de 6 meses entre elas. Quando a vacinação é iniciada mais tardiamente, após os 15 anos, recomenda-se a aplicação de três doses (intervalo de 30-60 dias entre a primeira e a segunda dose, e de 6 meses entre a primeira e a terceira dose). “A adesão à vacinação contra HPV no Brasil ainda não é ideal, e programas educativos são de extrema importância, visto que tal medida tem o potencial de evitar não apenas a infecção pelo HPV, mas principalmente o desenvolvimento de um tipo de câncer tão comum em nosso país e que está associado a um adoecimento muito grave”, finaliza o oncologista.






Leonardo Roberto da Silva - formado em Oncologia Clínica pela Universidade Federal Minas Gerais. É oncologista do Caism/Unicamp com função docente junto aos residentes em Oncologia Clínica da Unicamp. É mestre em Oncologia Mamária pela Unicamp e doutorando na área de Oncologia Mamária pela FCM-Unicamp, com extensão na BaylorCollegeof Medicine – Houston/Texas – EUA.  É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica (ESMO). Leonardo faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia e atua no Instituto Radium de Campinas, no Hospital Santa Tereza e do Hospital Madre Theodora.




Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia
Redes Sociais @gruposonhe.


46% dos brasileiros tabagistas relatam maior consumo na pandemia


Pesquisa, realizada pelos cursos de Fisioterapia e Medicina do campus de Guarujá, avaliou 128 fumantes de todo o Brasil

 Foto: Arquivo
Estudo investiga o nível de conhecimento sobre os riscos do uso do tabaco e derivados associados a complicações da Covid-19


Em pouco mais de dois meses de quarentena no Brasil, uma pesquisa realizada pelo curso de Fisioterapia da Unoeste, em parceria com a Medicina Guarujá, revela que 46% dos brasileiros tabagistas relataram sentir mais vontade de fumar durante este período. Destes, 37,5% aumentaram de 1 a 10 cigarros ao dia e mais de 6% ultrapassaram os 10 cigarros por dia.

A pesquisa intitulada “Influência da pandemia da Covid-19 no nível de dependência a nicotina e nos hábitos de consumo de tabaco e derivados” avaliou 128 tabagistas de todo o Brasil através de questionários respondidos via Google Forms. De acordo com a Dra. Ana Paula Coelho Figueira Freire, uma das professoras que coordena o projeto, dentre as pessoas consultadas, além do cigarro convencional, incluem usuários de cigarrilha, charuto, narguilé e derivados. “O objetivo da pesquisa é fazer uma investigação para analisar o nível de conhecimento de tabagistas sobre os riscos do uso do tabaco e derivados associados a complicações da Covid-19, além de descobrir a influência da pandemia no hábito de consumo dessas pessoas”, explica.

Sobre essa influência, os primeiros dados do estudo apontam que 46% dos participantes relataram sentir mais vontade de fumar durante o período da pandemia e 56,2% deles disseram ter reduzido o consumo de cigarro e derivados na quarentena. Além dos 37,5% que aumentaram de 1 a 10 cigarros ao dia, e 6,2% aumentaram mais que 10 cigarros por dia no mesmo período. “Descobrimos também que 42% dos participantes relataram estar mais motivados para parar de fumar no período da pandemia. Em relação ao conhecimento dos tabagistas sobre as complicações do cigarro na Covid-19, os dados apontam que 77,3% deles sabem que o consumo de cigarro e derivados podem agravar os sintomas da doença e levar a maiores complicações”, conta a professora Ana Paula.

A docente complementa os dados analisando que as primeiras conclusões da pesquisa, que teve início há 30 dias, mostram que os tabagistas avaliados possuem um elevado conhecimento sobre a relação de complicações da Covid-19 e o hábito de fumar. Além disso, quase metade dos entrevistados aumentou o consumo de tabaco e derivados, o que serve de alerta sobre a importância de medidas de orientações e atendimento, mesmo que remoto, para esta população. “Um ponto interessante é que uma boa parcela dos fumantes está enxergando a pandemia como uma motivação para deixar o hábito de fumar, o que reforça que este é um oportuno momento para os profissionais de saúde intervir e orientar estes indivíduos sobre estratégias para deixar o cigarro e seus derivados de vez”, salienta.


Programa Multidisciplinar

A ideia da pesquisa, de acordo com professora, surgiu porque no campus da Unoeste em Presidente Prudente já existe há 5 anos um programa multidisciplinar especializado para tratamento de tabagistas, coordenado pelo curso de Fisioterapia. Os atendimentos tiveram que ser suspensos devido à pandemia, porém, houve continuidade nos atendimentos mesmo através de contato remoto com os participantes, “sendo que alguns deles comentaram o aumento da ansiedade e consumo do número de cigarro após início do período de isolamento social”, revela.


Próximos passos

As etapas seguintes da pesquisa ainda incluem mais um momento de avaliação. Após 30 dias da realização do primeiro questionário, todos os participantes serão convidados para responder novamente as mesmas perguntas.  “O objetivo é avaliar estas características também no período de afrouxamento das medidas da quarentena que estão ocorrendo especialmente no estado de São Paulo. Em seguida, os dados irão passar por procedimentos estatísticos mais refinados e serão enviados para eventos científicos e também para publicação em periódicos científicos”, finaliza a docente.

Além da Dra. Ana Paula, o estudo tem também como coordenadora a docente do curso de Fisioterapia Dra. Francis Lopes Pacagnelli, e envolveu a professora da Faculdade de Medicina de Guarujá, da Unoeste, Dra. Marceli Rocha Leite e acadêmicos dos cursos citados dos dois campi.



Pandemia da COVID-19 intensifica alerta do Junho Vermelho para importância das doações de sangue



Com a pandemia da COVID-19 ainda em ritmo de crescimento no Brasil, Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização da importância de doação de sangue, ganha força. O afastamento social imposto pelo cenário atual trouxe consigo o receio da população em manter as doações voluntárias em serviços de hemoterapia, o que fez com que os estoques de sangue usado para outras doenças e procedimentos caíssem significativamente.
“A população precisa ter claro que doação de sangue, tão essencial para salvar vidas, não representa nenhum risco aos doadores de sangue. Basta que se tome os cuidados gerais referentes a evitar situações de aglomerações”, explica o Dr. Dante Langhi, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
Langhi orienta ainda para que as pessoas dispostas a fazerem doações de sangue voluntárias entrem em contato com os bancos de sangue para agendamento prévio do procedimento. “Os bancos de sangue, por sua, devem estar organizados neste sentido para evitar aglomerações”, completa.

Campanha com a CBF
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a ABHH, entre outras frentes, está mobilizada com o objetivo de intensificar as doações de sangue. Além de um vídeo publicado nas redes sociais, com discurso de Dante Langhi alertando para a urgência, a ABHH firmou uma parceria com a CBF, com o apoio de outras entidades - Associação Paulista de Medicina (APM), Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA) e MTM Tecnologia – e lançou a campanha Nosso Sangue Verde e Amarelo.
A partir da campanha, são organizados mutirões de doação de sangue em estádios de futebol que, neste momento, não estão em uso. A primeira aconteceu entre nos dias 7, 8 e 9 de abril na Arena Corinthians, em Itaquera, na cidade de São Paulo (SP), e reuniu mais de mil doadores. Mais recentemente, de 26 a 28 de maio, a segunda ação aconteceu no Allianz Parque, também em São Paulo, e contou com a participação de cerca de 1 mil doares.
Novas ações em estádios estão em negociação em outras regiões do País. Outra ação em discussão é uma parceria com o Facebook para uso de funcionalidades da rede social para engajar os usuários à doação.


Dia Nacional da Imunização: saiba a importância de manter a vacinação em dia mesmo durante a pandemia



Mesmo diante desse cenário de pandemia, a população, principalmente as crianças, não devem deixar de se imunizar e manter a vacinação de rotina em dia. Essa é a recomendação das principais instituições mundiais de saúde.1-4 Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a interrupção na vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis à graves doenças imunopreveníveis como sarampo, meningite, pneumonia, coqueluche, entre outras.3

No Dia Nacional da Imunização, comemorado no dia 9 de junho20, a Dra. Bárbara Furtado, pediatra e gerente médica de vacinas da GSK, destaca a importância da vacinação, mesmo nesse momento de isolamento social.1-4

“Ano passado tivemos o ressurgimento de uma doença considerada controlada no país, o sarampo, acendendo um alerta sobre o risco da baixa cobertura vacinal da população brasileira. Agora, com a pandemia da Covid-19, estamos acompanhando novamente uma queda na vacinação e isso é preocupante. A imunização de rotina é considerada um serviço essencial e deve ser mantida, seguindo os protocolos de segurança, de distanciamento social e de higiene. Se abandonarmos a vacinação nesse período, as consequências podem ser surtos de doenças imunopreveníveis, aumento de morbidade e mortalidade e um crescimento da demanda nos hospitais”, alerta.

O Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, disponibiliza gratuitamente, para os recém-nascidos até a terceira idade, 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças.5 Na rede privada estão disponíveis vacinas para a imunização de todas as faixas etárias, complementando o calendário vacinal do PNI.8


Imunização pediátrica

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o não comparecimento de crianças aos postos e clínicas de vacinação para atualização da caderneta de vacinação, pode impactar nas coberturas vacinais e colocar a saúde de todos em risco.6

“Apesar de tudo que estamos vivendo hoje, nossas atividades diárias e o contato social em algum momento voltarão a existir. As crianças vão voltar a frequentar creches e escolas, e voltarão a ter contato com outras pessoas e crianças no dia-a-dia. Elas têm um maior risco de contrair doenças imunopreveníveis e, para que não fiquem desnecessariamente vulneráveis, e não tenhamos um aumento de casos e ressurgimento de doenças graves, precisamos que a imunização das crianças seja mantida. É preciso que os pais se conscientizem e mantenham todas as doses em dia, incluindo as doses de reforço vacinal”, conta Dra. Bárbara.

O Ministério da Saúde orienta a vacinação das crianças de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e todas as vacinas recomendadas no PNI estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essas vacinas oferecem proteção para diversas doenças como poliomielite, coqueluche, hepatite, tuberculose, pneumonia, meningite, febre amarela, sarampo, gripe, entre outras.5,7

Já a SBIm e a SBP possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para a imunização das crianças. As vacinas da rede privada podem fornecer, por exemplo, uma proteção mais ampla contra como a meningite meningocócica - dos 5 principais tipos (A, B, C, W, Y). 8,9


Imunização dos adolescentes

A mesma coisa pode acontecer com os adolescentes se eles deixarem de se vacinar. Um ponto preocupante é que os adolescentes e adultos são os principais portadores da bactéria causadora da meningite meningocócica e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.10-13

“Por isso, a vacinação dessa faixa etária também é fundamental. A meningite é uma doença grave, que pode levar à óbito em poucas horas. A melhor forma de prevenção é através da vacinação”, afirma Dra. Bárbara.

Atualmente, a rede pública de saúde e a rede privada disponibilizam aos adolescentes vacinas contra diversas doenças como meningite meningocócica, hepatites A e B, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola (através da vacina tríplice viral), difteria, tétano, coqueluche, além de HPV.14,15


Imunização para gestantes

Além disso, também existem vacinas que são recomendadas para as gestantes. Uma delas é a vacina que previne contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa).16-18Muitas gestantes não têm conhecimento sobre a importância dessa vacina para a saúde da mãe e do bebê. A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, que compromete o aparelho respiratório humano. A maioria dos casos graves da doença e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Nos primeiros meses de vida, os bebês ainda não completaram o esquema primário de vacinação e, com isso, são mais suscetíveis a infecções. Com a imunização, a gestante pode ajudar a proteger o recém-nascido através da transferência de anticorpos durante a gravidez”, alerta Dra. Bárbara.

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e a rede privada disponibilizam quatro vacinas para gestantes: dTpa (difteria, tétano e coqueluche); dT (difteria e tétano); hepatite B; e influenza (contra gripe).16,21 As vacinas recomendadas para gestantes são seguras e não causam problemas à saúde de mães ou bebês.17


Imunização adulta

Além das crianças, dos adolescentes e das gestantes, os adultos e os idosos também precisam se vacinar.5,8,19 “A vacinação pode desempenhar um papel crucial na manutenção da saúde dos adultos. Muitas pessoas acham que a imunização só é essencial quando criança, mas a vacinação ao longo da vida traz muitos benefícios que se acumulam para a saúde geral e a expectativa de vida. É importante que todos entendam que a vacinação é uma ferramenta essencial para melhorar o envelhecimento saudável e evitar a propagação de doenças”, conta Dra. Bárbara.

Para este público, o Ministério da Saúde disponibiliza, por meio do PNI, seis vacinas: hepatite B; dT (difteria e tétano); febre amarela; influenza (contra gripe) para pacientes com comorbidades, adultos entre 55 e 59 anos e idosos com mais de 60 anos; sarampo, caxumba e rubéola para adultos até 49 anos de idade; e pneumocócica para pessoas a partir de 60 anos com condições clínicas especiais.8,19,22 Já na rede privada, há vacinas disponíveis contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa); pneumocócica; influenza (contra gripe) para os adultos que não fazem parte do público alvo do PNI; herpes zoster; hepatite A e B, meningite meningocócica e HPV.8

“A pneumonia, por exemplo, é uma infecção dos pulmões que os idosos com mais de 65 anos têm maior probabilidade de contrair. Com algumas vacinas como a da gripe, da coqueluche e a pneumocócica, esse público pode reduzir os riscos de contrair a doença e de ter complicações mais sérias e até hospitalizações”, alerta Dra. Bárbara.


Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

GSK




Referências:
  1. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. Immunization Newsletter. The Immunization Program in the Context of the COVID-19 Pandemic. March 2020. Disponível em: <https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52046/EPIv42n12020_eng.pdf?sequence=5&isAllowed=y>. Acesso em: 26 maio. 2020.
  2. ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DA SAÚDE. Diretora da OPAS pede continuidade na vacinação para evitar risco de outros surtos durante pandemia de COVID-19. Disponível em:<https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6159:diretora-da-opas-pede-continuidade-na-vacinacao-para-evitar-risco-de-outros-surtos-durante-pandemia-de-covid-19&Itemid=812>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Informe Técnico (09/04/2020). Vacinação de rotina durante a pandemia de COVID-19. Disponível em: <https://sbim.org.br/informes-e-notas-tecnicas/sbim/1261-nota-tecnica-vacinacao-de-rotina-durante-a-pandemia-de-covid-19>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Princípios orientadores para as atividades de vacinação durante a pandemia de COVID-19. Disponível em:  <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/331590/WHO-2019-nCoV-immunization_services-2020.1-por.pdf>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação é a maneira mais eficaz para evitar doenças. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45875-vacinacao-e-a-maneira-mais-eficaz-para-evitar-doencas>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário vacinal da criança e a pandemia pelo coronavírus. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/nt-sbpsbim-calendariodacrianca-pandemiacovid-200324.pdf>. Acesso em: 18 maio. 2020.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação da criança. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Crian--a.pdf>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: do nascimento a terceira idade (atualizado em 21/01/2020). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100.pdf>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2020. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22268g-DocCient-Calendario_Vacinacao_2020.pdf>. Acesso em: 06 maio. 2020.
  10. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 20 maio. 2019.
  11. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 20 maio. 2020.
  12. ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
  13. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.
  14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação 2019-2020. Do nascimento aos 19 anos. Disponível em: <https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao>. Acesso em: 20 maio. 2020.
  15. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação do Adolescente 2020. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Adolescente.pdf>. Acesso em:20 maio. 2020.
  16. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação da Gestante 2020. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Gestante.pdf>. Acesso em: 20 maio. 2020.
  17. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Programa Vacinal para Mulheres. São Paulo: FEBRASGO, 2017. 170p.
  1. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Febrasgo recomenda vacinação com dTpa para as gestantes. 2017. Disponível em: < https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/283-febrasgo-recomenda-vacina-dtpa-para-as-gestantes>. Acesso em: 20 maio. 2020.
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação do adulto e idoso. Disponível em:<https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Adulto-Idoso.pdf>. Acesso em: 18 maio. 2020.
  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. No Dia Nacional da Imunização, SBP reforça importância indispensável das vacinas e da orientação dos pediatras. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/9-de-junho-dia-nacional-da-imunizacao-sbp-reforca-importancia-indispensavel-das-vacinas-e-da-orientacao-dos-pediatras/>. Acesso em: 26 maio. 2020.
  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da gestante (2020/2021). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf>. Acesso em: 26 maio. 2020.
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe epidemiológico de influenza: monitoramento até a semana epidemiológica 49 de 2019. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/23/Boletim-epidemiologico-SVS-38-2-interativo.pdf>. Acesso em: 5 fev. 2020.



Queda na vacinação acende alerta para volta de doenças erradicadas


Através das vacinas é possível proteger a si e ao outros. Elas não são apenas para crianças 
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No Dia Nacional da Imunização especialista observa para importância de os pais manterem a disciplina na vacinação. Imunizações precisam ser renovadas até a idade adulta


O Programa Nacional de Imunização (PNI), formulado em 1973, é referência mundial. O Brasil foi pioneiro na incorporação de diversas vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) e é um dos poucos países no mundo que ofertam de maneira universal um rol extenso e abrangente de imunobiológicos. Porém, a alta taxa de cobertura, que sempre foi sua principal característica, vem caindo nos últimos anos, inclusive para crianças pequenas,  colocando em alerta especialistas e profissionais da área, o que reforça a importância do Dia Mundial da Imunização, celebrado nesta terça-feira, 9 de junho.

O farmacêutico hospitalar Renato Antônio Campos Freire, que vai inaugurar uma clínica de vacinação no Órion Shopping, em Goiânia, explica que na infância as crianças não têm imunidade e não conseguem combater sozinhas as doenças, por isso a vacinação é essencial. “Geralmente, até os dois anos os pais são mais cautelosos, depois relaxam. Mesmo para as vacinas gratuitas não vão”, diz ele. O especialista afirma que datas como o Dia Nacional da Imunização são importantes, pois lembram as pessoas da ação e reforçam que a vacina não é proteção apenas individual. “Dependendo da doença e da região, se 80% da população é vacinada, os outras 20% também ficam protegidos”, diz. 

Segundo dados preliminares do ano passado do Ministério da Saúde, divulgados em março deste ano, pela primeira vez desde 1994 - quando começou a disponibilização de dados - o País não atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo em nenhuma das 15 vacinas do calendário público. Isso inclui a cobertura vacinal em crianças de até 1 ano, a qual também está em queda no Brasil. A taxa de vacinação da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, passou de 102,3% em 2011 para 90,5% em 2018, segundo dados divulgados oficialmente em 2019. O número está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 95% da meta estipulada. 

Ainda de acordo com esse estudo, a taxa da poliomielite, contra paralisia infantil, caiu de 101,3% em 2011 para 86,3% em 2018. A cobertura vacinal da BCG, contra formas graves da tuberculose, era de 107,9% e também caiu para 95,6%, no mesmo período. O problema se estende para a meningocócica C, que antes tinha uma taxa de 105,6% e passou a ter apenas 85,6% de cobertura vacinal. Renato Freire que também é mestre em tecnologia farmacêutica, explica que a estimativa dos órgãos de saúde para uma campanha de vacinação é baseada nos anos anteriores e quando esse número é ultrapassado a meta passa de 100%. 

Renato salienta que há vacina em todas as idades. “Para adolescentes, por exemplo, temos a HPV, reforço de DPT meningite, para adultos temos a hepatite e a pneumonia, e para idoso, além da gripe, muito conhecida, temos a herpes zoster, para pessoas a partir de 50 anos”. “A diferença das vacinas chamadas obrigatórias das sugeridas é que as primeiras o governo fornece gratuitamente, principalmente na fase infantil. Mas existem outras vacinas também para outras faixas etárias,  que são recomendadas pelos profissionais da saúde, que são muito importantes. Se a pessoa tem condição, ela deve adquirir para preservar a saúde”.


Queda é preocupante

O especialista vê de perto a queda dos números dos dados oficiais. “Temos uma preocupação com essa negligência, a população tem que ter consciência, não só o poder público. Quando se deixa de vacinar está contribuindo com a volta da doença e se gasta mais também, pois a cada um dólar investido em prevenção se economiza, em média, 16 dólares no tratamento”, ressalta ele, que reforçou que a vacinação é um tecnologia avançada para atuar antes da contaminação.


Coronavírus

Sobre os estudos acerca de uma vacina para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), Renato Freire, que atua na área há 25 anos, também mostra animação. “Estou otimista, pois vejo algo que não acontece há anos, o compartilhamento de informações. Os laboratórios têm segredos, que não costumam revelar para os concorrentes, por isso, normalmente, pode-se levar até cinco anos para produzir uma vacina, mas já estamos na terceira fase”, disse se referindo a vacina em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, que iniciou a etapa de testes em humanos na última semana.

Pelo menos dez mil pessoas serão vacinadas para averiguar a eficácia do produto. Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o imunizante, entre eles o de Liverpool, comandado pela imunologista brasileira Daniela Ferreira. Do total, duas mil dessas vacinas serão testadas no Brasil a partir da próxima semana, no Rio de Janeiro e em São Paulo. “Normalmente, os testes em humanos podem levar até seis meses. No melhor cenário, se tudo ocorrer bem, podermos ter uma vacina até o final do ano. Porém, depois ela ainda precisará ser produzida em larga escala para beneficiar todos”, explica Renato Antônio.


Pandemia traz desafios para pais e pode causar mudança de comportamento nas crianças


Simone Ferreira da Silva Domingues, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, aponta a importância da interação social no desenvolvimento infantil e aborda como os pais e cuidadores podem lidar com essa situação


Por razões ainda desconhecidas pelos cientistas, as crianças são menos afetadas pelo novo coronavírus (Covid-19) mas, as regras de isolamento social e higiene devem ser seguidas normalmente com os pequenos. Com quase três meses de aulas presenciais suspensas, muitos pais, de casa, devido à quarentena, dividem a suas atividades sociais com as tarefas escolares dos filhos.

Segundo a professora Drª. Simone Ferreira da Silva Domingues, coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, o cenário atual reflete um grande desafio relacionado ao desenvolvimento das habilidades sociais.  Apesar das crianças estarem na companhia dos pais, a interação com outras crianças é muito importante para o  desenvolvimento dessa habilidade.  “A partir dos dois anos de idade a criança começa a se independer dos pais e interagir com outras crianças.  Essa interação permite a criança observar e experimentar outras formas de reagir, diferente das que conhece com os adultos, podendo desenvolver outras formas de lidar com seu mundo social”, comenta.

A psicóloga aponta que o convívio escolar é essencial para o desenvolvimento físico e social da criança. Para Simone, a escola é um espaço privilegiado para a criança exercitar o desenvolvimento das habilidades sociais, como exemplo, inferir e atribui pensamentos e sentimentos aos outros e experimentar regras e limites. “O adulto auxilia muito no desenvolvimento dessa habilidade, mas é no convívio com outras crianças que elas exercitam e desenvolvem essas habilidades, através das brincadeiras e jogos educativos”, avalia a doutora.

Simone alerta os cuidadores quanto ao tempo de exposição das crianças com os meios eletrônicos durante a pandemia, haja vista que é a partir da tecnologia que as crianças estudam, interagem e se divertem. “Os pais precisam saber dosar o tempo de uso, independentemente da idade. É importante desenvolver atividades que permitam ampliar a capacidade de autocontrole físico e emocional dessas crianças, além de criar algumas brincadeiras que permitam interação e movimento”, salienta.

Outra questão que precisa ser avaliada, diz respeito à quebra da rotina, como o afastamento de pessoas queridas e familiares, o que pode gerar nos pequenos um comportamento de ansiedade e angústia. “Quanto menor a criança, maior a dificuldade para entender o motivo de não poder estar com as pessoas que gosta. Temos que ter paciência para lidar com as emoções que podem ser geradas desse distanciamento e os pais podem auxiliar encorajando a criança falar sobre seus sentimentos”. ressalta.

Por fim, a Drª. Simone argumenta que esse momento de pandemia é único e afeta o comportamento de todos, sobretudo quanto à capacidade de desenvolvermos o autocontrole das emoções. “Temos que exercitar nossa capacidade de se colocar no lugar do outro, para anteciparmos reações e sentimentos. Como as crianças prestam muita atenção nos comportamentos dos adultos e, nesse momento estão convivendo mais com eles do que com seus colegas, se soubermos lidar melhor com nossos sentimentos, podemos proporcionar a elas formas mais assertivas de se desenvolverem socialmente”, conclui.




Universidade Cruzeiro do Sul 



A evolução dos sistemas de pagamento: dos talões de cheque ao QR Code em menos de uma década



Dificilmente haverá momento tão oportuno para reflexão sobre a importância da tecnologia na nossa vida financeira como o período imposto pela crise do novo coronavírus. As medidas que fazem parte do distanciamento social deixaram ainda mais evidente a transformação que estamos vivendo, especialmente no segmento de sistemas de pagamento. Fomos do velho talão de cheques ao QR Code em menos de uma década e a tendência é que, em um futuro próximo, o dinheiro físico seja definitivamente substituído pelos meios eletrônicos de pagamento.

No Brasil, os cheques, muito comuns nos anos 2000, foram aos poucos dando lugar aos cartões de crédito e débito nas carteiras e nos hábitos de consumos das famílias. Junto a isso, o desenvolvimento da telefonia móvel contribuiu muito para a modernização das máquinas de cartão e criou dispositivos que se conectam com smartphones e são capazes de capturar transações em quase todos os lugares, reduzindo, com isso, a necessidade de usar moeda em espécie. E agora, a transformação digital das instituições financeiras está ainda mais visível e nos apresentando um universo ainda maior de possibilidades, onde o ato de pagar torna-se quase que invisível e tem um único objetivo: a praticidade no dia a dia. 

Os principais motivadores destas mudanças são a flexibilidade para os consumidores, a eficiência na operação e, principalmente, a segurança na transação de dados e valores. Essas são questões que inclusive motivam as cooperativas de crédito e os bancos a colocarem tecnologias como inteligência artificial, big data e analytics no topo dos investimentos. A última pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrou que as 20 maiores instituições financeiras do país investiram, em 2018, quase R$ 20 bilhões em ferramentas digitais como estas para melhorar o relacionamento com seus clientes e estar presente em suas rotinas através do fornecimento de soluções que possibilitem transações via aplicativos, pagamentos por link, redes sociais, QR Code, carteiras digitais e muitas outras que ainda virão.

O Sicredi, é uma instituição financeira cooperativa que que busca estar sempre atenta à inovação digital, tem se beneficiado da tecnologia para fortalecer negócios locais administrados pelos associados e também para acelerar a digitalização do cooperativismo de crédito no Brasil. O próximo passo, que já está em pleno andamento, é se integrar ao sistema de pagamentos instantâneos anunciado recentemente pelo Banco Central e previsto para ser lançado no fim deste ano. Chamado de PIX, o sistema vai permitir pagamentos imediatos entre instituições através de QR Codes. O objetivo, segundo o BC, é criar um ecossistema de pagamentos instantâneos eficiente, competitivo, seguro e inclusivo. 

O Sicredi tem participado de fóruns do BC e de grupos técnicos para testes de ferramentas e, recentemente, no mês de maio, com o objetivo de fomentar ainda mais o comércio local entre seus associados durante o período de pandemia, disponibilizou a experiência de transferência por QR Code, sem qualquer tarifa para pagador ou recebedor.

Outras soluções já disponíveis e que se tornaram especialmente convenientes agora são os cartões com tecnologia contactless, que permitem pagamento por aproximação sem senha e com segurança, ou seja, basta o associado aproximar o cartão da máquina para pagar uma conta. Para os estabelecimentos credenciados à nossa rede, intensificamos durante a disponibilização da solução de captura de pagamentos por meio de um link, que pode ser enviado por uma rede social ou SMS. As parcerias também são parte importante dessa evolução. Desde o ano passado, contamos com apoio do Samsung Pay, um serviço de pagamentos móveis e carteira digital que permite aos associados efetuarem pagamentos nas funções débito e crédito sem a necessidade de utilizar cartão, bastando apenas autorização por senha (PIN) ou impressão digital. 

Todas essas possibilidades apontam para um horizonte com ainda mais segurança e, paralelamente, criam um ambiente muito mais competitivo e vantajoso para os consumidores. Além disso, vale ressaltar a importância desse movimento para o meio ambiente, uma vez que o mundo virtual dispensa o uso de matérias-primas como o plástico para confecção dos cartões, o papel para fabricação das notas e o aço para a produção de moedas. A era digital nos apresenta alternativas que neste momento se mostram fundamentais e comprovam a importância estar atento às tendências e trabalhar no presente as inovações.





Gisele Rodrigues - superintendente de Soluções de Meios de Pagamento do Sicredi


Pesquisa da Check Point mostra as prioridades de segurança das organizações à medida que emergem do bloqueio da COVID-19

 Divulgação Check Point

A pesquisa sobre a proteção para o cenário do "novo normal" mostra que 75% dos profissionais de TI e segurança temem mais ciberataques e explorações quando reabrem seus escritórios e ainda mantêm o trabalho remoto em massa

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, divulga hoje as conclusões de uma nova pesquisa que mostra como as organizações gerenciaram sua cibersegurança durante os bloqueios (lockdowns) forçados pela pandemia da COVID-19, e também listando suas prioridades e preocupações de segurança nos próximos meses à medida que passam para o "novo normal" .
Mais de 86% dos entrevistados disseram que seu maior desafio de TI durante a pandemia foi migrar para o teletrabalho em massa, e sua maior preocupação com segurança foi manter a capacidade da VPN adequada às necessidades das equipes. A seguir estão os principais resultados da pesquisa que a Check Point realizou com 271 profissionais de TI e segurança de organizações clientes da companhia no mundo, incluindo empresas da América Latina:
Principais preocupações de segurança no início dos bloqueios devido à COVID-19: 62% dos entrevistados disseram que sua principal preocupação durante os bloqueios iniciais era manter acesso remoto seguro e a capacidade de VPN requerida pelas equipes, seguida pela prevenção de ataques de engenharia social (47%) e segurança dos endpoints (terminais) e redes domésticas dos colaboradores (52%).
O "novo normal" começa quando os escritórios reabrem: 75% dos entrevistados responderam que seus escritórios foram reabertos para um número limitado de funcionários à medida que os bloqueios foram reduzidos. Em média, as equipes ainda trabalham quatro de cada cinco dias em casa, o que significa que as ameaças e vulnerabilidades do trabalho remoto chegaram para ficar.
Superfícies de ataque cresceram exponencialmente - com a urgência e demanda em permitir o acesso remoto a ativos corporativos, muitas empresas permitiram a conectividade de PCs domésticos não gerenciados, os quais, na maioria das vezes, não têm proteção básica instaladas, como patches de software atualizados, antimalware ou qualquer tipo de segurança. Nesta pesquisa sobre a as organizações emergindo dos bloqueios da COVID-19, 65% dos entrevistados disseram que sua empresa bloqueia PCs não gerenciados de VPNs corporativas, apenas 29% implementam segurança de terminal nos PCs domésticos dos funcionários e apenas 35% executam verificações de conformidade . Já 42% deles informaram que sua empresa tem investido em treinamento em cibersegurança. Isso destaca como as organizações estão expostas a ciberataques de quinta geração (ataques em grande escala, utilizando múltiplos vetores, usando mecanismos sofisticados de ataque) em movimento rápido que visam funcionários remotos.
As prioridades de segurança para o "novo normal" nos próximos meses: 79% dos entrevistados apontaram que sua principal prioridade é reforçar a segurança e evitar ataques, pois os funcionários continuam trabalhando de forma flexível em casa. Para os próximos meses, 43% informaram que planejam implementar soluções de segurança para dispositivos móveis e 39% planejam consolidar seus recursos de segurança para ajudar a eliminar "pontos cegos" em seus perímetros de rede ampliados.
Principais preocupações das empresas com cibersegurança nos próximos 12 meses: mais de 75% dos entrevistados disseram que sua maior preocupação é o aumento de ciberataques, especialmente ataques de phishing e por engenharia social. Pouco mais da metade (51% ) disse que os ataques a terminais domésticos não gerenciados é uma preocupação, seguidos por ataques contra dispositivos móveis de funcionários (33%).
Os principais cibercrimes a serem observados neste momento são:
1. Ciberataques de engenharia social que exploram o medo, a incerteza e a dúvida. A demanda por informações sobre o novo Coronavírus, acompanhada de medo, confusão e até o tédio do confinamento, multiplicou as oportunidades para os cibercriminosos lançarem malware, ransomware e golpes de phishing.
2. Cibercrime na nuvem. Muitas equipes da Infosec e DevOps que corriam para a nuvem não escalavam suas posturas de segurança na nuvem ao nível de seus data centers tradicionais. Essa brecha, em palavras simples, apresenta uma perigosa oportunidade para os atacantes.
3. Explorações de phishing a funcionários em home office. Agora, os funcionários são seus próprios "CISO" (Chief Information and Securityt Officer). Com a mudança drástica para permitir o trabalho em casa, enfrentamos uma realidade em que nossa sala de estar, agora, faz parte do perímetro da empresa. Hoje, toda empresa precisa confiar mais em cada um de seus funcionários para proteger seus dados e credenciais críticas de rede.
"As organizações tiveram de reestruturar suas estruturas de rede e segurança quase que da noite para o dia para responder à pandemia da COVID-19, e isso, inevitavelmente, significou a abertura de brechas na segurança, aumentando a superfície de ataque e criando novas oportunidades para os cibercriminosos", afirma Rafi Kretchmer, vice-presidente de marketing de produtos da Check Point Software Technologies.
"Agora que estamos caminhando rumo ao 'novo normal’ na forma de trabalhar, à medida que os bloqueios aumentam globalmente as organizações precisam fechar essas brechas de segurança e proteger suas redes, desde os PCs e smartphones pessoais dos funcionários até o data center corporativo, com uma abordagem holística, arquitetura de segurança de ponta a ponta. A pandemia da COVID-19 pode estar desaparecendo, mas a pandemia de cibercrimes desencadeada está aqui para ficar. No entanto, com a abordagem correta de segurança, podemos impedir que ataques causem danos e interrupções generalizados", conclui Kretchmer.
Em abril deste ano, uma outra pesquisa , realizada pela Check Point com a Dimensional Research , mostrou que as organizações estavam sendo atingidas por uma "tempestade perfeita" de aumento de ciberataques, enquanto precisavam gerenciar as rápidas e massivas mudanças em suas redes e práticas de trabalho dos funcionários durante a pandemia. Na ocasião, 71% dos entrevistados relataram um aumento de ciberataques durante fevereiro e março de 2020. Além disso, 95% dos entrevistados afirmaram enfrentar mais desafios de segurança devido à disseminação da COVID-19, sendo que os três principais desafios foram gerar pontos de acesso remoto seguro aos colaboradores (56%), a necessidade de soluções escaláveis de acesso remoto (55%) e o fato de que, durante o teletrabalho, os colaboradores em home office usavam soluções de TI não autorizadas e não testadas - software, ferramentas e serviços (47%).
A Check Point possui um amplo e completo portfólio de soluções de segurança que garantem a melhor conectividade e segurança para trabalho remoto, permitindo que as forças de trabalho permaneçam o mais produtivas possíveis. Isso inclui software de acesso remoto VPN, prevenção de ameaças a endpoints (terminais), segurança móvel e de espaços de trabalho remoto. O SandBlast Agent da Check Point oferece prevenção completa de ameaças aos endpoints contra ataques de dia zero com uma taxa de bloqueio de 100%, mesmo para ameaças desconhecidas com zero falso-positivo.

A pesquisa foi realizada pela Check Point com 271 entrevistados de organizações em todo o mundo. Para obter mais detalhes sobre a pesquisa, acesse: https://www.checkpoint.com/cybersecurity-the-new-normal/  

Para obter detalhes sobre as soluções da Check Point para proteger forças de trabalho remotas, visite https://www.checkpoint.com/solutions/secure-remote-workforce-during-coronavirus/



Check Point Software Technologies Ltd.



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