Pesquisar no Blog

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Esperança empreendedora em tempos de crise


Empreender no Brasil, não é fácil! Quantas vezes essa frase fez e faz parte do dia a dia dos pequenos, médios e grandes empresários. E eu concordo plenamente com ela.

Estamos vendo há algum tempo o início da mudança empresarial  no Brasil, deixando de ser necessidade, para virar oportunidade. Ou seja, a pessoa verifica um nicho no mercado e decide empreender naquela área.

Os números dessa modalidade são animadores. Segundo dados da pesquisa de 2018 da Global Entrepreneurship Monitor, dois em cada cinco brasileiros de 18 a 64 anos, estavam à frente de uma atividade empresarial. Além disso, 61,8% dos empreendedores brasileiros, abriram seus negócios a partir da verificação de uma oportunidade.

Falar de empreendedorismo em uma crise como a que estamos passando, parece ainda mais loucura, mas não é. É falar que o brasileiro possui criatividade, garra e força para vencer mais essa crise, que acredito, ser uma das piores dos últimos tempos.

No ramo de atividade que exerço, sei da esperança que os brasileiros carregam dentro de si, do desejo de não desanimar, de lutar por seus sonhos. A casa própria, sem nenhuma dúvida, é um dos maiores sonhos brasileiros. Ao mesmo tempo que o conselho de ficar em casa reforça por si só a importância de se ter uma moradia, um lar e um ambiente aconchegante e acolhedor para se estar, o futuro é inserto e consequentemente afeta o poder de compra.

Mesmo em tempos de COVID-19, é possível não desistir da aquisição de um imóvel – que geralmente vem acompanhado de um planejamento familiar de longo prazo! Recentemente foi fechada a compra de um imóvel de forma 100% remota, o que demonstra que é necessário além de enfrentar a crise, que o empresariado brasileiro passe por constantes reformulações a fim de garantir o seu futuro e seus clientes. 

Acredito que a partir desse momento difícil, mudanças aconteçam em diversos setores da economia e também no comportamento das pessoas e do mercado. A partir disso, o empreendedor brasileiro buscará cada vez mais conhecimento, alterativas e planejamento de ações para que possa sempre se reinventar, crescer e permanecer ativo no mercado. Em 2014, de acordo com o Sebrae, os empreendedores tinham 7,9 anos de estudo, número que tenho certeza que crescerá ainda mais, já que quanto maior o tempo de escolaridade, maior é a chance de sobrevivência dos negócios.

Ações nunca vistas antes já demonstram essa necessidade de atuação em conjunto. Nesse momento de COVID-19, é preciso antes de mais nada, pensarmos nos funcionários, nos seus e nossos familiares, no bem-estar físico e mental de cada um. O home office que até então gerava tanta discussão no país, foi imposto e mostrou-se extremamente produtivo e respeitoso.

As empresas inicialmente deixaram de se preocupar apenas com seu nome no mercado, para adotar a prática da solidariedade, da colaboração e do olhar atento ao mundo, deixando de ver a outra empresa como apenas mais um concorrente, mas sim um aliado para enfrentar um grande perigo invisível.

É tempo de avaliar alternativas, se reinventar e utilizar todo suporte tecnológico que está à disposição para fazer com que a engrenagem econômica continue funcionando sem comprometer a segurança e a saúde dos brasileiros.






Thiago Kuntze - Sócio-proprietário da Pride Construtora e Incorporadora


Tendências tecnológicas pré e pós pandemia



Diretor da Uninter lista 5 atividades que se tornaram realidade neste momento


A transformação digital começou com o e-mail em 1971 e com os primeiros editores de textos e planilhas na década de 1980, mas será muito mais sentida quando a inteligência artificial e processos robotizados forem mais efetivos na substituição do trabalho humano. Vive-se um boom de tecnologias que vão mudar a forma de convivência em sociedade e a grande transformação se dará quando não se souber mais distinguir o que é humano do que é máquina.

Estima-se que cerca de 70% da população brasileira tem acesso à internet, volume acima da média global de 57%. Segundo relatório Digital 2019 da We Are Social e da Hootsuite, mais de 149 milhões dos quase 212 milhões de habitantes do país são usuários de internet. A ideia de transformação digital não é nova e já está em curso há algum tempo, ficando mais evidente sua evolução e utilização a partir do momento em que ela começou a transformar a vida das pessoas.

Elton Ivan Schneider, diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que a Covid-19 está aumentando a velocidade de uso de tecnologias. “A pandemia atual não está transformando a evolução tecnológica, está transformando a forma e maneira como vivemos nossas vidas. De forma abrupta passamos a depender da tecnologia para trabalhar, nos relacionar, estudar, comprar e viver”, afirma.

Para o diretor, o momento atual está adiantando a chegada à nova sociedade baseada em uso intensivo de tecnologias, o que alguns chamam de sociedade 5.0. “Nesse novo formato o foco não recai apenas nas tecnologias, mas na sociedade que está inserida em um determinado ambiente e que vai ser impactada pelas novas tecnologias”, explica.

O sucesso de uma nova tecnologia depende do uso que a sociedade faz dela. No caso em que se vive hoje, todas as tecnologias que possam ser utilizadas para reduzir o impacto do isolamento social exigido pela pandemia serão consideradas bem-vindas, benéficas e de sucesso.


Soluções atuais no futuro

Já faltam profissionais da área digital hoje, no futuro haverá uma escassez e uma supervalorização daqueles que estiverem prontos a surfar nesta nova onda. “Não se trata de tendência, mas de realidade de empregos e negócios”, afirma o diretor.

Schneider também acredita que alguns cuidados devem ser tomados com as mudanças proporcionadas pela pandemia, e principalmente, com as soluções tecnológicas adotadas. “Elas podem ser importantes e interessantes para o momento, mas podem ser devastadoras se não forem bem dosadas no futuro. Outro aspecto é que sua implantação e uso terá diferentes caminhos”.

A pandemia obrigou a todos, por exemplo, a experimentar processos de ensino a distância (EAD). Essa modalidade é representativa desde 2018, quando 52% dos alunos do ensino superior brasileiro se matricularam em cursos EAD. Já haviam previsões de que em menos de cinco anos, muitos cursos (Educação, Direito, Gestão, Engenharia) deixariam de existir no período noturno.  Schneider acredita que em 2020 muitos cursos vão ter dificuldades para continuar existindo. “No próximo censo do ensino superior brasileiro veremos esta tendência se solidificar e ser a nova realidade do ensino superior”.

Outros setores como marketing digital, e-commerce, teletrabalho e negócios também foram impactados pela digitalização. Confira relação mais detalhada de cada atividade e os cuidados, segundo Schneider, que a sociedade deverá tomar.
  1. Educação on-line para criança de 0-10 anos: como recurso para reduzir o distanciamento e como forma de manutenção de atividades de aprendizagem por um curto período de tempo, pode ser bem-vinda, mas no longo prazo pode ser prejudicial, não é solução;
  1. Telemedicina: pode nos auxiliar na identificação de doenças, na procura por outras opiniões de especialistas, na realização de cirurgias remotas, mas o tratamento e o atendimento da maior parte das doenças exigem contato e acompanhamento humano, e isto não é negociável;
  1. Relacionamento humano: diminui a distância, mas não substitui o contato humano. Um abraço, um aperto de mão e um beijo são insubstituíveis;
  1. Teletrabalho: já tínhamos as leis para isso, faltava o empurrão para acontecer, não tem mais volta, vai ser uma realidade daqui ara frente;
  1. Marketing Digital, E-Commerce e Varejo Digital: estavam sendo implantados aos poucos pelas empresas. Daqui para frente terão investimentos altíssimos e a procura por profissionais destas áreas vai explodir.




Grupo Uninter 


O profissional do futuro: o desafio das empresas em atrair e reter talentos


A pandemia que assola o mundo faz com que o futuro do trabalho já não caiba nas baias, nem se importe com ostensivos escritórios


As soft skills, características comportamentais de personalidade que potencializam o conhecimento “técnico”, principalmente no que tange ao tão almejado pensar fora da caixinha, refletem uma tendência do futuro do trabalho. Nesse contexto, a colaboração é a skill mais valorizada pelos RHs das grandes empresas, seguida pela habilidade de comunicação e resiliência. Mas os altos salários e pacotes de benefícios já não são suficientes para esses profissionais. Eles querem mais. Querem um propósito que os encante e lhes dê sentido ao trabalho. 

Entender esse propósito é enxergar a sinergia entre os objetivos pessoais e os da organização - uma compreensão já percebida como fundamental na atração e retenção desses colaboradores. Outro desafio para o RH é a estrutura organizacional sedimentada na ancestralidade hierárquica, formal e horizontal, comum nas grandes marcas, enquanto os profissionais colaborativos têm visto na cultura do coworking as condições ideias para se desenvolverem como profissionais e seres humanos.

“O futuro do trabalho já não cabe nas baias nem se importa com ostensivos escritórios. A tecnologia digital redimensionou as relações entre empregado e empregador quando abriu possibilidades como o trabalho remoto”, explica Melina Alves, CEO da DUXCoworkers, empresa que desenvolve soluções a partir da inteligência coletiva centrada no usuário. “As grandes marcas já perceberam que esses aspectos são estratégicos e não caprichos de profissionais de destaque no mercado. O fato é que o ambiente de trabalho antes da pandemia global já era criativamente claustrofóbico, avessos à inovação”, complementa a executiva que, há uma década, oferece aos colaboradores uma estrutura de trabalho baseada no coworking e na experiência do usuário. 

“Os colaboradores devem ser vistos como usuários e tudo o que a empresa oferece no mercado é o que deve praticar internamente, em uma consolidação das relações trabalhistas e comerciais pautadas pelo ganha-ganha. Todos devem ser felizes, realizar sonhos e se sentirem capazes”, explica Melina. “Se alguém ganhar muito mais do que o outro é porque algo de ser revisto no processo. Se os produtos e serviços devem ter foco em seus consumidores, os processos devem se preocupar com os profissionais que deles participam. E para que esse ecossistema se mantenha consistente, ele deve ser permeável às mudanças”, finaliza. 






DUXcoworkers
 

Posts mais acessados