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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Pandemia desbanca unicórnios e abre espaço para startups camelos


O vento já não era favorável para os unicórnios – startups que atingem valor superior a US$ 2 bilhão – muito antes da pandemia do novo coronavírus. Chamadas por muitos especialistas de incineradoras de dinheiro, a grande maioria delas se quer deu lucro. Na busca desenfreada por crescimento rápido, a maioria se atropela ao colocar dinheiro demais em uma única ideia, o que tem deixado os investidores em alerta. Nesse contexto, quem está ganhando espaço são as startups camelos, aquelas capazes de sobreviver mesmo em ambientes inóspitos.

A mudança de cenário no segmento de startups não é nova. Em 2017, nasceu o movimento Zebras United, um manifesto elaborado pelas empreendedoras norte-americanas Mara Zepeda, Aniyua Williams, Astrid Scholz e Jennifer Brandel. As zebras criticam os valores de "crescer rápido e sair de cena", defendendo startups mais sustentáveis e que tenham forte impacto social. O animal foi escolhido pelo fato de ser "preto e branco", marcando a realidade e transparência, o que contrasta totalmente com os seres mitológicos bilionários.
Mas, há de se convir que 2020 tem sido um ano de grande ruptura. A fragilidade da vida, o isolamento social e a quebra da economia tem levado setores inteiros a repensarem seus negócios. Com as startups não seria diferente. A farra do dinheiro fácil nas rodadas de investimentos parece ter chegado definitivamente ao fim. Agora, para sobreviver, é preciso ser resistente ao ambiente árido e sem fontes de recursos abundantes.

Foi então que o investidor Alex Lazarow, em sua coluna no Portal Entrepreneur, defendeu que o modelo de unicórnios apregoado pelo Vale do Silício não faz sentido fora de suas fronteiras, onde o ecossistema é muito menos favorável. O especialista aponta que fora dali, o mascote mais apropriado são os camelos, já que eles "se adaptam a vários climas, sobrevivem sem comida ou água por meses e, quando chegar a hora certa, podem correr rapidamente por períodos prolongados". Assim como no caso das zebras, pesa o fato de os camelos serem animais reais e não fictícios. Eles são capazes de sobreviver nos lugares mais difíceis da Terra, lutando diariamente por sua sobrevivência.

Lazarow compartilha importantes lições a serem aprendidas com as startups camelos, que ganham relevância ainda mais notória no contexto atual. Uma delas é sobre o perigo de produtos e serviços gratuitos. "Em mercados mais difíceis e menos desenvolvidos que o Vale do Silício, não é simples oferecer gratuidades em prol do crescimento rápido. As empresas precisam gerar receitas para serem sustentáveis. "Para atrair clientes, os inovadores precisam oferecer uma solução que valha a pena pagar e serão recompensados se o fizerem". Afinal, a razão de ser de uma empresa do regime capitalista será sempre a geração de riquezas.

Outro alerta é quanto ao gerenciamento de custos. Para ele, os inovadores precisam equilibrar a curva de despesas com a de receitas. Novas contratações – que normalmente são os maiores custos dessas empresas – devem estar condicionadas ao aumento das receitas. Assim como o marketing precisa ser escalado em um ritmo adequado ao crescimento da empresa. Da mesma forma, o investidor aponta para a necessidade de só captar recursos extremamente necessários. "O capital de risco é uma ferramenta poderosa, mas não funciona para todos os tipos de empreendedores". E completa: "camelos tendem a ser mais criteriosos em relação a tomar ou não investimentos externos, de quem e em que termos".

Por fim, o mais importante, em especial em um momento como o qual estamos enfrentando, é manter o foco no longo prazo. "Nem sempre a corrida é sobre quem chega ao mercado primeiro. É sobre quem sobrevive por mais tempo", afirma. A maturidade continua fazendo a diferença. A cultura de adaptabilidade e resiliência de uma empresa fazem muita diferença quando são colocadas em situações de apuros. "Os camelos crescem em jorros controlados, optando por acelerar e investir no crescimento quando a oportunidade exigir". Que empresas de todos os portes e segmentos sejam mais camelos para encarar esse desafiador 2020!





Marília Cardoso - sócia-fundadora da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56.002, de gestão da inovação.


Quarentena muda hábitos de vida de futuros servidores, que buscam redobrar a produtividade nos estudos


Concurseiros devem buscar amparo e suporte em canais especializados em concursos públicos, segundo especialista. Momento também é ideal para quem quer começar a estudar


As mudanças de hábito de vida causada pelo novo coronavírus podem tornar a rotina de estudos dos futuros servidores menos produtiva. Ficar em casa tem sido a principal arma para combater a doença, porém, novos problemas podem aparecer durante a preparação de muitos concurseiros.

Como muitos exames serão divulgados ao mesmo tempo após a pandemia, aproveitar o tempo para otimizar a preparação e manter o foco dentro de casa têm feito com que muitos estudantes fiquem ansiosos ou angustiados. Então, o que fazer para lidar com a situação e se preparar para a maratona de provas?

Para o Coordenador Geral do AlfaCon Concursos, Filipe Ávila, a primeira coisa que o concurseiro deve saber é qual a carreira que ele pretende seguir, e se dedicar a passar em concursos relacionados a ela. “Tendo em mente a área escolhida, fica mais fácil analisar quais conteúdos são os mais requisitados nos exames. Isso otimiza o tempo de estudo do aluno”, explica. Segundo ele, é prejudicial para o aluno destinar seu tempo estudando para duas áreas diferentes, como policial e administrativo, por exemplo.

Após isso, o coordenador aconselha que o estudante concentre seu tempo para aprender 60% dos conteúdos que são igualmente cobrados em exames de uma mesma área. Independentemente dos anos em que são realizados, certos assuntos são frequentes nas provas. Para isso, o candidato pode analisar os editais de concursos antigos e conhecer quais temas ele deve dedicar maior esforço.

Outro fator importante é a mudança de hábito de vida das pessoas em meio à pandemia. Para quem estava acostumado a estudar em uma sala de aula, em uma roda de amigos ou em lugares públicos, estar sozinho dentro de casa e sem alguém para dar suporte pode aumentar o risco de desenvolver uma série de problemas de saúde, entre eles a ansiedade e a depressão.

Ávila reconhece que o contexto pode proporcionar um crescente número de estudantes que se sentem desolados, e orienta que eles devem buscar ajuda em canais especializados em preparação para concursos públicos. “Há cada vez mais lives e eventos sendo realizados nas redes sociais e no YouTube por cursos preparatórios para tirar dúvidas, explicar técnicas de estudo e, muito mais importante do que isso, para compartilhar e dividir momentos de felicidade e angústia com os estudantes”, diz.


Momento é ideal para quem quer começar

Para os que pretendem iniciar os estudos, Ávila alerta que alguns pontos devem ser lembrados na preparação para os concursos públicos. O primeiro é avaliar a qualidade do material didático que o candidato está tendo acesso. Muitas vezes o que está disponível na internet não condiz com o que está em voga hoje, principalmente em disciplinas que envolvem leis, como Direito Penal e Direito Administrativo, por exemplo. A recomendação é comparar o conteúdo dos materiais com os temas presentes nos editais dos concursos pretendidos.
Outro problema relacionado ao material didático que o aluno precisa estar atento é a insuficiência do conteúdo. Materiais incompletos prejudicam o candidato, que terá de passar mais tempo pesquisando formas de complementar a matéria.

O segundo item é o planejamento, tanto de estudos quanto financeiro. Com a maior parte da população em casa, transformar essa situação em vantagem pode fazer diferença nos estudos. Para o coordenador, o concurseiro deve aproveitar esse momento que está em casa, com maior tranquilidade, para estudar confortavelmente e de acordo com seu tempo, sem precisar se preocupar em estar ou sair do trabalho.

Pessoas que perderam a renda durante a crise devem continuar firmes nos estudos, já que após o período haverá uma grande quantidade de concursos sendo divulgados. “Investir em um curso ou em materiais é algo que dará retorno a médio e longo prazos, por isso o candidato deve reorganizar suas finanças levando em conta suas metas e sonhos de vida”, finaliza.





AlfaCon


A saída de Sergio Moro e a manipulação do governo. Pode ser o fim do país?


Estamos vivendo um momento que demanda muita reflexão e que é preciso ponderar tudo o que está acontecendo nos cenários políticos e econômicos atuais. A ideia deste artigo é provocar uma reflexão, e não necessariamente assumir um determinado lado, até porque ainda há muito o que acontecer e precisamos estar com o pé no chão, e não viver de expectativas, como o brasileiro vive, principalmente um determinado grupo, que vive por um fanatismo, causando um verdadeiro atraso ao país.

E parte desse comportamento começou a se formar já na época das eleições. Entretanto, acredito sim que o presidente Jair Bolsonaro veio para fazer a mudança que a nação precisa, mesmo que forçando as coisas um pouco. O Brasil é um país dos direitos e não das obrigações, algo que todo o brasileiro deve ter. Por esses motivos, talvez todas as ações do governo sejam encaradas como uma forma de radicalismo, mas sem rigidez, nada vai acontecer, até mesmo as mudanças que essa população tanto necessita. E, ainda, soma-se isso o eterno jogo de quem é contra e a favor no congresso, impedindo que projetos e ações sociais sejam aprovadas. Temos então a “troca de moedas” senão, nada acontece. E quando alguém tenta quebrar esse ciclo, cria-se uma antipatia muito grande.

Quero deixar claro que o pais não precisa de um regime militar, algo que não sou a favor, mas sim, caberia dizer uma “ batuta” um pouquinho mais puxada, para equilibrar as reformas que precisam ser feitas, acabar com a corrupção, ajustar o que precisa ser feito e, principalmente, olhar para as empresas que estão fechando, e que irão gerar um alto índice de emprego.

O fanatismo e a bipolaridade que tomam conta do país, desde a disputa presidencial, são motivos de brigas e rótulos, e não como sendo algo que deva ser discutido em uma roda de amigos. Pelo contrário, pessoas não se falam mais e familiares se afastam, por conta de um posicionamento político, sendo que nem Bolsonaro, Dilma, Ciro, Amoedo.. sabem da existência desses, ou seja, muita incoerência. Por isso, acredito que qualquer idolatria nesse sentido reflete a falta de um autoquestionamento ou até mesmo a ausência da capacidade de questionar certos fatos e analisar a realidade.

Boa parte colocou muita expectativa em cima do governo Bolsonaro, e principalmente, da figura emblemática do Juiz Sérgio Moro e, depois de um certo tempo, tudo começou a conspirar ali dentro. Tivemos a Joice, o pessoal da Kim, e os demais que foram se afastando, brigando, dividindo poder e opinião.

Em relação ao Moro, tenho uma certa preocupação, porque ele teve uma atitude antiética quando decidiu publicar conversas entre ele e a deputada, ao qual foi padrinho de casamento, e dele com o presidente da república.

A deputada Carla Zambelli, que foi exposta em um dos prints, fez uma live mostrando toda a conversa que teve com o ex-ministro, em que tudo foi abordado de outra forma.

Posso me colocar nesse lugar, pois já aconteceu comigo. Uma pessoa já teve uma conversa comigo sobre determinado assunto, tirou um print de algo simples e criou uma nova narrativa baseada em duas frases. Por conta da experiência, me questionei algumas coisas. Por que Sérgio Moro fez isso? Por que ele apresentou para a Globo? E por que apenas trechos dessas conversas?

Um ministro não está acima de um presidente, porém existem algumas determinações constitucionais que estabelecem certos assuntos relacionados a poderes. Acredito que referente a essa questão ocorreram algumas confusões relacionadas às delimitações desses poderes.

Eu cresci ouvindo o meu pai dizendo quem pode mais, pode menos, dentro de uma empresa. Se você é o dono, e contrata um faxineiro, pode demiti-lo a qualquer momento e inclusive pode também fazer o trabalho dele, senão, temos apenas a figura de um chefe e não um líder. Todas as pessoas que trabalham comigo, sabem que a minha posição sempre foi essa. Da mesma forma que eu sei gerenciar, tenho que saber como resolver os problemas do dia a dia que aquele colaborador solucionava.  E fiz isso várias vezes.  Além de administrar e saber lidar com os vários tipos de personalidades, diferenças e talentos.

E esse é o caso do presidente da república. Ele não precisa entender de saúde, economia ou justiça. É preciso saber contemporizar pessoas com honestidade e rigor.

Quando o ministro Moro saiu e publicou as mensagens, ele cometeu alguns crimes, e por isso a PGR pediu autorização para investigar o que houve, principalmente em relação a fala do ministro. A partir do momento que ele decidiu expor essas conversa, cometeu crimes, assim como ele acusou o presidente de cometer crimes também.  Muitos criticaram a PGR, mas estão certos, até porque se o procurador geral não tivesse tal atitude, ele mesmo estaria incorrendo em um crime.  Tudo precisa, e deve, ser apurado.

Depois, houve a suspenção da posse do Alexandre Ramagem, um delegado de carreira, para assumir a diretoria geral da Policia Federal, feita através do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na minha opinião, não tinha bagagem para assumir o cargo que ocupa.  Sim, havia muita interferência na Policia Federal, e até mesmo era preciso trocar.

Com relação ao presidente Bolsonaro, não acredito que vá ocorrer outro impeachment, porque quem está como relator, com o pedido de investigação, da PGR é o ministro Melo, que sai no final do ano. Soma-se a isso ao período da pandemia. Digamos que ele volte em julho, terá somente quatro meses para definir essa situação e o próximo ministro, inclusive indicado pelo Bolsonaro, quem irá decidir então existe uma grande chance de isso não ocorrer, por mais que o Sérgio Moro seja culpado ou até mesmo que o próprio presidente seja culpado.

Os pedidos, já protocolados, estão na mão de Rodrigo Maia, que está em uma situação delicadíssima, pior que a do presidente. Mesmo que ele aceite o pedido de impeachment, vai para votação, mas Bolsonaro tem a maior no congresso, então isso não vai acontecer. Por isso, o pedido de destituição não ocorrerá tão facilmente. Se isso acontecer, teremos um general na presidência e aí sim existe uma probabilidade de os militares assumirem, mesmo que o Mourão, como gestor, tenha muito mais pulso.

A oposição, percebendo o enfraquecimento da estrutura governamental, vai fazer o possível para tirar o presidente do poder. Não sei se o Brasil aguentaria um 2º impeachment consecutivo, se há fôlego financeiro ou emocional para passar por essa situação. Mas tenho certeza que os empresários já estão sentindo esses efeitos na pele, acredito que vá haver uma grande evasão de empresas no Brasil, em especial as multinacionais e, consequentemente, uma taxa maior de desemprego e salários mais baixos, refletindo diretamente na economia.

Não acreditem em notícias de internet, esqueçam as fake News. Isso me lembra a história do Adelio Bispo e os perfis falsos, mas há muito mais por trás disto. E a Joice está indo pelo mesmo caminho, deixando um rastro de post e publicações falsas. E uma sujeira sem fim, que não só trai o Bolsonaro, como a nação toda, porque está manipulando informação.

O Brasil não precisa de pessoas bitoladas e fanáticos. O país precisa de pessoas que pensam, e que podem tomar suas próprias decisões.





Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 64 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


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