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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Estudos comprovam segurança de medicamento para o tratamento de tromboembolismo venoso recorrente (TEV) em crianças


Participaram das pesquisas crianças de zero a 18 anos com TEV agudo, que precisam de terapia de anticoagulação por três meses1


A Boehringer Ingelheim, uma das 20 principais farmacêuticas do mundo, mostrou recentemente os resultados de dois estudos pediátricos envolvendo o medicamento etexilato de dabigatrana. Estes estudos fazem parte do compromisso contínuo da companhia com a expansão do conhecimento científico sobre o tratamento da trombose e os resultados foram apresentados durante um congresso realizado pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), em Melbourne, na Austrália.

Os dados mostraram que a dabigatrana é tão eficaz e tem um perfil de segurança comparável ao tratamento padrão, ou seja, situação em que os cuidados proporcionam resultados semelhantes. Um perfil de segurança favorável para a dabigatrana também foi estabelecido em um outro estudo que avaliou, pela primeira vez, o anticoagulante oral direto (DOAC), usado para tratar e prevenir coágulos sanguíneos e para prevenir o AVC em pessoas com Fibrilação Atrial, para a prevenção de TEV recorrente em crianças com fatores de risco para TEV persistente2.

Atualmente, a terapia padrão para prevenção de TEV recorrente em crianças tem várias limitações, incluindo a necessidade de monitoramento frequente e meios de administração não orais2. O objetivo desses novos estudos com dabigatrana foi fornecer informações adicionais e conhecimento sobre anticoagulação em pacientes pediátricos com TEV ou em risco de TEV recorrente.

"O diagnóstico e a incidência de TEV aumentaram significativamente ao longo dos anos e a doença na infância tem uma morbidade considerável. Embora os tratamentos estejam disponíveis para ajudar a gerenciar o TEV, ainda há necessidade de opções eficazes, seguras e mais convenientes que tenham sido investigadas em crianças. Por isso, quisemos avaliar se a segurança e a eficácia estabelecidas da dabigatrana, no tratamento de adultos com TEV, também se traduzem em pacientes pediátricos ", disse a Dra. Martina Brückmann, Chefe Global de Desenvolvimento Clínico, Metabolismo Terapêutico da Área Cardiovascular da Boehringer Ingelheim. "Os resultados desses estudos são animadores pois comprovam a eficácia e a segurança comparável de dabigatrana para o tratamento e prevenção de TEV recorrente em crianças".

O etexilato de dabigatrana não é aprovado em nenhum país para pacientes pediátricos com TEV. O medicamento está disponível no mercado há mais de oito anos, sendo aprovado em mais de 100 países3 para prevenir e tratar doenças tromboembólicas agudas e crônicas, porém a formulação do produto utilizada em crianças no estudo não existe hoje no mercado. No Brasil, por exemplo, o uso de anticoagulantes, como a dabigatrana, assim como o controle dos fatores de risco como a obesidade, sedentarismo, diabetes e problemas cardíacos, podem evitar AVCs relacionados à Fibrilação Atrial4, tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo3, que leva o coração a bater em um ritmo irregular e descompassado e que, somente no país, acomete cerca de 1,5 milhão de pessoas5.

Além disso, há um agente reversor específico que interrompe imediatamente e temporariamente a ação anticoagulante da dabigatrana. Esse medicamento é usado exclusivamente em hospitais para casos de emergência médica ou sangramentos causados por acidentes, por exemplo.


Sobre o estudo DIVERSITY, Ablisetti M et al

Ensaio aberto, randomizado, multicêntrico, Fase IIb / III avaliou a eficácia e segurança de dabigatrana versus SOC (heparina de baixo peso molecular ou antagonista da vitamina K) em crianças do nascimento até 18 anos com TEV agudo, requerendo terapia de anticoagulação por três meses1.

O desfecho combinado de eficácia foi a proporção de crianças com TEV recorrente, morte relacionada ao TEV e resolução de trombo. Os desfechos secundários incluíram segurança determinada por eventos hemorrágicos e relações farmacocinéticas / farmacodinâmicas1.

Os resultados do estudo DIVERSITY demonstraram que a dabigatrana não foi inferior ao grupo SOC para pacientes pediátricos com alto risco de TEV, com taxas de sangramento comparáveis1.

Sobre o estudo secundário de prevenção de TEV, Brandao L et al.


Estudo de fase III, aberto, de braço único e prospectivo, é o primeiro desse tipo a descrever os desfechos em crianças tratadas com anticoagulante oral direto para prevenção secundária de TEV. No estudo, aproximadamente 200 crianças receberam dabigatrana por até 12 meses. Os endpoints primários para este estudo incluíram recorrência de TEV, eventos hemorrágicos e mortalidade aos 6 e 12 meses2.

O estudo mostrou uma baixa frequência geral de TEVs recorrentes e quaisquer eventos hemorrágicos maiores2. Com base nesses resultados, os autores concluíram que este estudo mostrou "resultados de segurança favoráveis" com dabigatran em crianças com TEV e fatores de risco de trombose persistentes2.





Boehringer Ingelheim
www.boehringer-ingelheim.com.br www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil





Referências
[1]Albisetti M. et al. Efficacy and Safety of Dabigatran Etexilate for Treatment of Venous Thromboembolism in Paediatric Patients - Results of the DIVERSITY Trial. Abstract number: OC 57.3. Special Issue: Abstracts of the XXVII Congress of the International Society on Thrombosis and Haemostasis. 2019;03(S1):139-140.
2Brandao L. et al. Safety of Dabigatran Etexilate for Secondary Prevention of Venous Thromboembolism in Paediatric Patient. Abstract number: OC 57.1. Special Issue: Abstracts of the XXVII Congress of the International Society on Thrombosis and Haemostasis. 2019;03(S1):138-139.
3 Base de dados da Boehringer Ingelheim
4 Martins S World StroKe Coference 2011
5 Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39. Disponível em: publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_fa_92supl01.pdf. Último acesso em 19 de setembro de 2017.

No mês de combate ao suicídio, Escola da Inteligência realiza caminhada em prol da saúde emocional


O evento acontece durante o Setembro Amarelo para promover interação entre as pessoas e valorizar a união entre família e escola


No próximo dia 15, às 8h, acontece a 1ª Caminhada EI, um evento para celebrar o Dia da Saúde Emocional na Escola, instituído pela Escola da Inteligência. Com o apoio da EI - mais completo e especializado programa de educação socioemocional, idealizado por Augusto Cury -, diversas escolas parceiras irão replicar o evento em suas cidades de atuação, uma iniciativa para valorizar a união entre família e escola, e a importância que isso tem no desenvolvimento da inteligência emocional na sociedade.

A maior mobilização acontecerá em Vila Velha (ES), onde a expectativa é receber um público de aproximadamente quatro mil pessoas. Para a organização do evento, uniram-se o Centro Educacional Praia da Costa, os colégios Darwin, Pio XII, São José e a Universidade Infantil, todos parceiros da Escola da Inteligência.

A ação será realizada justamente no período em que acontece, aqui no Brasil, o Setembro Amarelo - mês inteiro voltado à conscientização do combate ao suicídio com o intuito de engajar o maior número de pessoas possível para dar enfoque a um assunto que ainda é tabu, mas que precisa ser discutido.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de mortes entre pessoas entre 15 e 29 anos. Segundo dados de 2016, do Sistema Único de Saúde (SUS), extraídos pelo Ministério da Saúde, o número de suicídio de crianças e adolescentes abaixo de 19 anos chegou a 952.

"Uma pequena parcela da população conhece a real importância da educação voltado ao desenvolvimento de uma mente emocionalmente saudável e o evento tem como objetivo apresentar para a sociedade as escolas que, por meio de um trabalho sério envolvendo as famílias, estão desenvolvendo nos seres humanos a inteligência emocional", explica Camila Cury, psicóloga e presidente da Escola da Inteligência.

No final do percurso o público encontrará uma estrutura de atendimento social preparada para atendê-lo com serviços como medição de pressão arterial, teste de glicemia, entre outros. A programação oferecerá, também, atividades físicas leves, jogos e brincadeiras na praia para gerar interação entre as pessoas e, além disso, durante a caminhada haverá shows, reflexões e informações sobre saúde emocional.

Além de Vila Velha, local principal do evento, haverá mobilizações em diversas outras cidades do país, com destaque para João Pessoa, Aracaju e Natal que também planejam grandes eventos.

"É preciso propagar a mensagem sobre os cuidados com a saúde emocional e como isso influencia na valorização da vida. Estamos lançando uma semente que florescerá ainda mais com um grande engajamento, por isso convidamos todos a juntarem-se nessa missão e participar da caminhada", finaliza a presidente.



Serviço:
Local: Praia de Itapoã até Praia da Costa – Vila Velha/ES
Horário: 8h - Concentração
Partida: 8h30 - Orla de Itapoã – Av. Gil Veloso esquina com Jair de Andrade
Chegada: 9h30 - Orla da Praia da Costa – Av. Gil Veloso com Diógenes Malacarne



Escola da Inteligência

Centro de Diabetes Curitiba procura voluntários com doenças de pés



O Centro de Diabetes Curitiba, localizado no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), junto com a equipe do Ambulatório do Pé, supervisionado pela enfermeira e podiátra, Tatiane Coradassi, realiza nos dias 16 a 20 de setembro um curso de podiatria clínica. Para realização do curso, busca 80 voluntários com onicomicose (fungo de unhas), onicocriptose (unha encravada), fissuras plantares (rachaduras calcâneas), verruga plantar (olho de peixe) e amputação dos membros (sem ferida).

Para participar não é necessário ter diabetes.Os pacientes serão atendidos no HNSG nos dias do curso, e orientados para um tratamento adequado. O agendamento deve ser feito pelos telefones: (41) 3023-1252 ou (41) 3240-6880.


Setembro Verde de prevenção ao câncer colorretal: consumo excessivo de gordura aumenta risco de desenvolver a doença


 Especialista da OncoStar explica que incidência da doença está associada a dietas com poucas fibras


Dores abdominais e sangue nas fezes podem ser sintomas de um dos tipos de câncer que mais atinge homens e mulheres na meia idade: o colorretal. O preconceito ou a falta de informação podem levar diversos pacientes a iniciarem o tratamento quando o problema já está em estágio avançado. Para estimular a prevenção e o diagnóstico precoce foi criada a campanha Setembro Verde do Câncer Colorretal.

Trata-se de um tumor que se desenvolve no intestino grosso, sendo o segundo tipo de tumor mais comum nas mulheres (após o de mama) e o terceiro nos homens - atrás do de próstata e pulmão. Uma dieta balanceada e rica em fibras e exames preventivos podem, contudo, aumentar muito as chances de recuperação.

Quando diagnosticado em seu estágio inicial, o câncer colorretal tem mais de 90% de probabilidade de cura. Exames preventivos são indicados para pessoas a partir dos 50 anos - não importando o sexo, pois a incidência é semelhante. A atenção deve ser redobrada para pacientes com histórico familiar da doença. 

De acordo com Daniel Fernandes Saragiotto, oncologista da clínica OncoStar e membro do Grupo de Tumores Gastrintestinais do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), a incidência de câncer colorretal está associada à má alimentação. “Grande parte dos pacientes que desenvolvem esse quadro clínico possui uma dieta à base de muita gordura e pobre em alimentos com fibras”, descreveu o especialista. É por isso, conforme Saragiotto, que nos Estados Unidos os órgãos de Saúde reduziram de 50 para 45 anos a idade inicial para os exames preventivos e checagem periódica - já que, no país, o consumo de gordura é alto. 

Os principais sintomas desse tipo de câncer são:
  • Constipação intestinal: dificuldade para evacuar e alteração na quantidade de fezes eliminadas;
  • Sangue: as fezes podem sair com concentrações visíveis de sangue, porém, existem casos em que a quantidade é pequena o suficiente para o paciente não notar;
  • Afilamento: esse sintoma também está ligado às fezes, que assumem texturas mais finas;
  • Dor e perda de peso: dores na região do ventre ou perda de peso sem explicação também fazem parte dos sintomas que indicam que a doença já está em um estágio mais avançado.
“É importante ressaltar que em alguns casos o câncer colorretal é assintomático. Por isso, os exames preventivos são a melhor forma de diagnosticar a doença e iniciar o tratamento mais indicado”, comentou Saragiotto. 

Outro fator inerente ao exame preventivo é a possibilidade de o paciente passar por formas de tratamento menos invasiva. “Em muitos casos conseguimos fazer a ressecção do tumor durante a própria colonoscopia, que é um dos exames mais assertivos para essa doença”, complementou o oncologista. 





Daniel Fernandes Saragiotto - Membro titular da Oncologia D’Or e da Clínica OncoStar, o doutor Daniel Fernandes Saragiotto também faz parte do corpo Clínico do Hospital São Luiz Itaim (Rede D’Or). O especialista ocupa cadeira na Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, além de atuar como médico oncologista do Grupo de Tumores Gastrintestinais do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), onde também responde pela residência médica em Cancerologia Clínica.

Três motivos para atletas tratarem suas dores com um reumatologista


Muitas pessoas ainda não sabem, porém, a área da reumatologia é uma das mais especificas no diagnóstico dessas dores mais intensas


Na área esportiva, a dor em geral está presente ao longo de toda a carreira do atleta e está ligada à uma experiência sensorial, emocional e psicológica que afeta completamente seu rendimento, sua estabilidade física e saúde.

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2017 mostrou que 53% dos atletas sofrem com dores musculares pelo menos uma vez a cada três meses. O estudo mostrou que 58% das pessoas justifica as dores pela má postura, enquanto 56% indicam que um dos principais fatores é o excesso de atividade física.

Por conta disso, a Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg, especialista em reumatologia e tratamento de doenças que afetam o tecido conjuntivo e o sistema músculo esquelético incluindo articulações, ossos, tendões e ligamentos, explica como a reumatologia pode ser a solução mais assertiva para dores físicas de esportistas.

“Diversas doenças diferentes podem afetar a coluna, quadril, pernas, braços ou pescoço. A reumatologia avalia o paciente de uma forma global para identificar a causa das dores - que podem ser desde uma simples torção ou distensão muscular até uma situação mais grave como fratura por estresse ou osteoporose, tumores, ou uma doença sistêmica etc.”, esclarece a especialista. 

  1. A reumatologia sabe a causa de suas dores.
Antes de buscarmos tratamento para o incômodo, precisamos descobrir a sua causa. O motivo das dores é variado e depende de diversos fatores, como a postura inadequada, questões genéticas, sobrepeso, sedentarismo ou até variações climáticas. A origem do desconforto pode ser predominantemente biomecânica, infecciosa, inflamatória ou autoimune, o que mobilizará específicas áreas médicas que seu reumatologista saberá exatamente como direcionar”

  1. Esta área pode prevenir possíveis lesões
Há muitas formas de prevenir lesões ou machucados, como adotar postura adequada, ter cuidado ao carregar peso, utilizar cintas médicas, apoios ou palmilhas, além de fazer alongamentos e exercícios de forma correta e sob supervisão médica, realizando eventualmente tratamentos médicos mais diferenciados podem ser necessários, e para isso, o médico reumatologista lhe ajudará a enxergar a principal causa do problema e assim, poderá te encaminhar para um tratamento mais adequado e personalizado..”

  1. A reumatologia cuida da sua dor.
“As dores causadas por exercícios praticados de forma excessiva ou incorreta podem se tornar crônicas e causar lesões mais graves se não forem tratadas corretamente. Portanto, procure um médico reumatologista para um diagnóstico preciso e um tratamento individualizado para você e para sua dor. Além de te tratar de forma específica e customizada, ele te orientará a prevenir a ocorrência de novos episódios de dor.”

Setembro Amarelo, neuro alerta para os 3 sinais de depressão


Tristeza não é frescura e depressão é uma doença séria


Este mês é dedicado a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade dos problemas mentais que levam a tantos casos de morte no Brasil e no mundo. O neurocirurgião e neurocientista Dr. Fernando Gomes, alerta sobre os 3 principais sinais de alerta para identificar quando uma tristeza passa a ser depressão.
  

Alteração no humor por pelo menos 2 semanas

Quando o estado de humor se altera de forma persistente e diferente do temperamento normal da pessoa fazendo ela se sentir para baixo e sem esperança na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos 2 semanas, pode estar ocorrendo uma desregulação cerebral de áreas relacionadas ao humor, impulsos e energia. Esse quadro pode ser engatilhado por algum evento negativo na vida da pessoa ou pode aparecer espontaneamente, não importa muito se o quadro apresentou algum fator desencadeante para o problema. "Isso acontece porque cada vez mais sabemos que depressão pode ocorrer mesmo em pessoas não que passaram por eventos aversivos ou negativos na vida, a diferença é que se a pessoa não tem predisposição a essa oscilação de alta e queda de energia, o cérebro se adapta a situação estressora sem alterar seu funcionamento, ao passo que no depressivo, a vivência de estresse e tristeza normal se prolonga para um quadro persistente e distorcido que compõe junto com outros sintomas que denominados de depressão", diz Dr. Fernando.


Cansaço excessivo

Os níveis de energia da pessoa afetada pela depressão caem rapidamente e ela se torna fadigada e sem forças, mesmo estando descansada e sem ter feito muita coisa, essa sensação persiste. "Tudo isso porque tanto a energia quanto à disposição física, estão no cérebro, que é o órgão responsável por fornecer o vigor físico e com a depressão isso fica reduzido", explica o médico.


Sem vontade nem para falar

Os impulsos e a vontade de fazer até o que se mais gosta de fazer, ficam reduzidas. A indecisão e a capacidade de tomar decisão também vêm à tona, assim como o isolamento, a falta de planos e a ausência de vontade para falar, interagir, se divertir, fazer exercícios e até para viver são alguns dos sintomas mais comuns. 


"Esses sinais indicam que a pessoa precisa de ajuda médica, já que ela não se sente bem por estar sentindo isso, mas não consegue dar a voltar por cima. O principal a entender é que pessoas com depressão devem ser tratadas como doentes, assim como aquelas que sofrerem de qualquer outra doença física, a única diferença é que depressão não é visível, como por exemplo, um pé quebrado que impede tanto quanto, uma vida normal", completa o neuro.







Dr Fernando Gomes - Médico, comunicador e autor de 8 livros dentre eles: “O Cérebro Ninja - Aprenda a usar 100% Do Seu Cérebro”, “Neurociência do Amor”, "Papo Cabeça", "Misteriosamente sem Segredos" e "Você sabe como seu cérebro cria pensamentos?". Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. www.fernandoneuro.com.br

  

4 Dúvidas sobre saúde bucal na terceira idade


Especialista dá dicas sobre como cuidar do sorriso após os 65 anos


A chegada na terceira idade provoca mudanças no organismo como um todo, demandando alguns cuidados extras com a saúde nessa fase. Esta atenção se estende também para o sorriso, que além de ter um grande impacto na autoestima, também afeta de forma significativa a qualidade de vida.

O Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca americana de cuidado bucal que chegou há pouco no Brasil, pontua que além da perda óssea, comum após a chegada aos 65 anos, remédios e algumas patologias também podem influenciar na saúde bucal. O profissional responde abaixo as principais dúvidas sobre cuidado bucal nesta fase.


Os hábitos de higiene bucal devem mudar? 

Não, a rotina de cuidado bucal permanece a mesma, escovar os dentes três vezes ao dia e não esquecer da limpeza interdental. Para otimizar a limpeza, o especialista indica o uso de escova de dente a bateria, por serem leves, práticas e auxiliarem a padronizar o movimento da escovação. Além disso, no caso de pessoas com idade mais avançada, em que as habilidades motoras podem estar comprometidas, as vibrações da escova a bateria ajudam a manter a limpeza, sem necessidade de colocar força nos braços. “Ao seguir uma rotina adequada de higiene bucal e visitar o dentista de seis em seis meses, é possível evitar perdas dentárias causadas por doenças bucais”, explica.


Boca seca, e agora? 

Após os 60 anos, diminui gradativamente a produção de saliva que contêm nutrientes importantes para os dentes, como cálcio e fosfato. Essa diminuição na produção da saliva contribuí para o aumento do mau hálito e da xerostomia ou boca seca, que também é agravada pelo consumo de alguns medicamentos necessários nesta idade.


Outros problemas comuns na terceira idade podem influenciar na saúde bucal?  

Certos problemas bucais são mais propensos a aparecer nessa faixa etária, como a cárie de raiz, gengivite, periodontite entre outras. Uma das formas de evitar o surgimento dessas doenças, é dedicar cuidado especial a limpeza interdental. Como muitos ainda não têm o hábito de passar fio dental com frequência, a dica é usar alternativas ao fio como as escovas interdentais que são mais práticas de utilizar e garantem uma limpeza eficaz entre os dentes.


Já uso prótese dental, quais cuidados devo ter? 

Para quem já faz o uso da prótese dentária, a higiene bucal diária deve limpar o “céu da boca” (palato), a parte interna das bochechas, a língua e todo o rebordo gengival (gengiva), para evitar o acúmulo de placa bacteriana na boca.  O profissional indica ainda a escovação da prótese após cada refeição para retirar resíduos de alimentos. “Sempre consultar o dentista responsável pelo acompanhamento caso a prótese fique solta na boca ou esteja incomodando ao falar ou ao mastigar”, recomenda.




Dr. Fabio Bibancos – Consultor da GUM
instagram.com/fabiobibancos

Asma e exercício físico


A prática regular de atividades físicas melhora o condicionamento e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas com problemas respiratórios como a asma, uma doença crônica que acomete as vias aéreas.

A enfermidade consiste basicamente na dificuldade em aerar os pulmões devido à redução do calibre das vias aéreas. Pode ser desencadeada por diversos fatores, como poluição, pólen, poeira, fumaça, perfume, condições ambientais e até pelo exercício físico.

Pessoas com asma tendem a não praticar exercícios físicos devido às crises que podem surgir durante a atividade, chamada de ‘asma induzida pelo exercício’. No entanto, essas crises ocorrem geralmente nos casos em que a doença não está controlada.

Em geral recomenda-se a prática de exercícios aeróbicos, como caminhadas, ciclismo e natação, por exemplo, três vezes por semana. Eles fortalecem os músculos do tórax responsáveis pela respiração, promovendo a expansão dos pulmões e melhorando a ventilação, além de promoverem a melhora na circulação sanguínea e pressão arterial.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia recomenda algumas medidas para prevenir a asma induzida por exercícios, tais como:

- Identificar os fatores desencadeantes da sua asma buscando soluções. Em dias frios pode-se utilizar um lenço sobre o nariz e a boca; na primavera, é recomendável realizar os exercícios em ambientes internos para evitar o pólen. E, ainda, deve-se escolher o horário do dia com menor poluição - como pela manhã, por exemplo.

- Ter disponíveis os medicamentos ou equipamentos orientados pelo seu médico para uso antes do esforço ou atividade física, como broncodilatadores ou anti-inflamatórios, por exemplo. É importante fazer o tratamento contínuo e não utilizar as bombinhas somente durante a crise.

- Fazer aquecimento antes do exercício, de 5 a 10 minutos. Uma caminhada leve é uma boa opção.

- Finalizar a atividade com um exercício de relaxamento: realizar em média cinco minutos para alongamento e relaxamento. Essa prática deve fazer com que a respiração fique mais tranquila.

O acompanhamento de um profissional de educação física é fundamental para a prática de exercícios físicos eficientes e com resultados de qualidade. Importante destacar que portadores de doenças respiratórias crônicas devem realizar exercícios físicos somente com o aval de seus médicos, mantendo sempre a enfermidade controlada.

E lembre-se: o baixo condicionamento físico pode fazer qualquer pessoa sentir falta de ar e ser confundida como portadora de asma induzida por exercício, tornando mais difícil a prática de exercícios físicos regulares. É preciso iniciar aos poucos, ser paciente durante o período de adaptação dos exercícios e ter força de vontade para prosseguir!




Profª Esp. Evelyne Correia - professora dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

Você desconfia que já não ouve tão bem quanto antes?


Aprenda a reconhecer, por meio de dez sintomas, os primeiros indícios de perda de audição


Falar sobre perda auditiva nunca é fácil. Em geral, as pessoas têm dificuldades para admitir que começam a ter dificuldades para ouvir. Isso ocorre porque na maioria dos casos, a perda de audição acontece gradualmente e os sintomas são difíceis de serem identificados. Além disso, a falta de informação e o preconceito fazem com que a consulta ao médico seja protelada.

O fato é que aproximadamente uma em cada dez pessoas, a partir dos 40 anos, já tem algum grau de perda auditiva. Com o envelhecimento natural do corpo, as células ciliadas do ouvido interno começam a morrer e não se regeneram. É um processo contínuo que aos poucos vai agravando a deficiência. Por isso, na Terceira Idade, a perda de audição tende a ser mais severa.

"O primeiro passo é aceitar que já há dificuldades para ouvir em certas situações do dia a dia, o que pode levar um tempo. Reconhecer a deficiência é importante, já que vários estudos comprovam que o tratamento adequado para recuperar a audição, geralmente com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na qualidade de vida, garantindo mais alegria e disposição para interagir com amigos e familiares", afirma a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

O indivíduo já pode notar os primeiros indícios de surdez pela dificuldade em ouvir o que as pessoas estão falando. Outros dez outros sintomas também devem acender o sinal amarelo.

- Assistir TV em volume mais alto do que as outras pessoas da casa, pedindo com frequência para aumentar o som

- Comunicar-se com dificuldade quando está junto a um pequeno grupo ou em uma reunião

- Pedir com freqüência que as pessoas repitam o que disseram

- Ouvir as pessoas falando como se elas estivessem sussurrando

- Dificuldade em comunicar-se em ambientes ruidosos, como no carro, no ônibus ou em uma festa

- Se concentrar muito para entender o que as pessoas falam ou cochicham.

- Fazer uso de leitura labial durante uma conversa

- Não ouvir quando é chamado por uma pessoa que não está à sua frente ou que se encontra em outro cômodo

- Ouvir com dificuldade o toque da campainha ou do telefone; ou mesmo ficar embaraçado ao não entender o que outro diz durante conversa pelo telefone.

- Família e amigos comentam que você não está ouvindo bem.

O diagnóstico de perda auditiva deve ser feito por um médico otorrinolaringologista. A Telex Soluções Auditivas também oferece um check-up auditivo gratuito, feito por fonoaudiólogos, em suas lojas. Cabe ao fonoaudiólogo também decidir qual tipo e modelo de aparelho auditivo são indicados para atender às necessidades de cada pessoa.

"Dificuldades de audição podem afetar a vida social e prejudicar as relações de trabalho. A perda auditiva acontece de maneira lenta e progressiva. Com o decorrer dos anos, se não houver tratamento, a deficiência atinge um estágio mais avançado. Por isso, o uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o indivíduo resgate a autoestima", explica a fonoaudióloga da Telex.

A tecnologia tem sido uma grande aliada dos deficientes auditivos. Além da melhoria na qualidade do som, o design da maioria dos aparelhos auditivos atuais garante discrição e elegância. Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos, adequados para diferentes graus de perda de audição.

Setembro amarelo: especialistas dão dicas para ajudar a combater a depressão


A depressão é a doença que mais causa suicídio no mundo


Um novo mês se inicia e com ele a campanha setembro amarelo que ajuda a previnir o suicídio. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Associados as questões de saúde mental, 36% do diagnóstico é causado pela depressão. No Brasil, o índice de suicídio entre os jovens tem crescido absurdamente, são 5,6 mortes a cada 100 mil jovens entre 15 e 29 anos. A depressão é a quarta maior causa de morte entre os jovens brasileiros.

Existem alternativas que propiciam as pessoas se cuidarem muito mais, prevenindo assim, a depressão enquanto doença médica que já atinge 20% da população mundial. Todos nós iremos nos sentir um pouco triste em alguns dias e isso é normal. Afinal, todas as emoções existem em todos os seres humanos. O que deve-se observar é se a pessoa estacionou na tristeza,  pois ficar inerte, em estado de bloqueio total é um alerta para a depressão médica, nestes casos a pessoa perde o prazer pelas coisas, perde o brilho e não vê mais o "colorido" da vida. Em casos assim,  há alterações biológicas que necessitam de avaliação clínica e cuidados médicos.

Para não se deixar abater pelos momentos de tristeza e baixa na energia pela rotina diária, a gestora de desenvolvimento humano, Rita Carvalho, recomenda seguir as dicas abaixo:
  • Cuide de sua alimentação, pois o que ingerimos influencia em nosso humor e bem estar físico, emocional  e mental;
  • Pratique algum exercício físico, eles estimulam o organismo na liberação de substâncias tóxicas e ativam a produção de hormônios e enzimas do "bem";
  • Faça outras atividades que elevem sua energia vital, como por exemplo: cuidar de plantas, ler para uma criança ou idoso, escrever, meditar, fazer yoga, dançar, etc.  Encontre o que te faz sentir-se melhor e reserve um espaço na sua rotina;
  • Evite ou fuja de ambientes e pessoas tóxicas. Estes locais e pessoas onde só há reclamação, fofocas, intrigas e afirmações negativas sobre a vida, só sugarão a energia vital de quem está de bem consigo próprio e deixarão a pessoa pra baixo com sentimento de tristeza sem motivo real,
  • Lembre-se que o problema ou a situação não são você! Se há um problema,  é porque somos capazes de administrar, resolver e superar, por isto, saiba que você é maior do que qualquer problema ou situação adversa.
Saber diferenciar a tristeza patológica da tristeza provocada por acontecimentos difícieis edesagradáveis são extremamente importantes, é o que explica a reprogramadora mental Ivana Cabral. Criar uma rede de apoio para falar dos sentimentos com alguém que tenha confiança e segurança, além de se medicar (com a ajuda de um médico) e fazer terapia.

“Nunca guarde os seus sentimentos para si, não sinta vergonha, não guarde suas dores, encontre pessoas queridas para desabafar e se sentirá mais forte para enfrentar a depressão. Conversar ajuda a reduzir o estresse que a doença provaca”, conta Ivana.

Os sintomas da depressão são: fadiga e dificuldade de concentração, o que tornam a procrastinação muito tentadora, é preciso ter tome cuidado e ficar atento para não se tornar um hábito. Nesse sentido, fazer terapia pode ser muito eficaz. Há também muitos livros de autoajuda, aplicativos e cursos online que podem ajudá-lo a aprender como sair da depressão.

Cuidar dos ambientes da casa também é muito importante e para ajudar nesse quesito a arquiteta Leticia Monteiro dá dicas para organizar e decorar o quarto para ajudas as pessoas que se encontram com a doença.
  • Deixar o ambiente com muita iluminação, principalmente a natural, o sol ajuda na produção de serotonina, o que melhora o humor e diminui a ansiedade e irritabilidade;

  • Objetos que proporcionem felicidade e boas lembranças, vale fotos, recados de pessoas queridas, recortes de revistas;
  • Estimular o olfato: Aromatizadores com óleos essenciais de jasmin, néroli ou vetiver são exemplos de essências utilizadas para ajudar a combater a depressão. O pot pourri com fragrâncias de ervas e especiarias também pode ser usado. A canela, o cravo, a baunilha e o cardamomo ajudam a redescobrir o bom humor e bem-estar gerando tranquilidade;
  • Uso de madeira em tons claros ou médios. A madeira traz sensação de aconchego e acolhimento, mas se utilizada em muita quantidade ou em tons muito escuros pode remeter à melancolia;
  • Azul em tons claros, como turquesa, que remetam a cor do mar e do céu proporcionam sensação de relaxamento e energia;
  • Utilização de materiais e texturas que remetam ao natural, como sisal, linho, palha, pedras e madeira. Você pode usar em almofadas, tapetes, objetos, cestos ou roupa de cama;
  • Objetos que remetam a natureza, como plantas vivas ou permanentes, quadros com verde ou imagens de vegetação. A conexão do ser humano com a natureza e a luz natural proporciona sensação de bem-estar e bom humor, ajuda a regular o relógio biológico, diminui a frequência cardíaca e reduz o estresse;
  • É interessante ter pequenos pontos de cores quentes, principalmente amarelo, que estimula o otimismo e a energia. O amarelo dá a sensação de conforto e felicidade, além de ajudar na concentração. Cuidado para não usar em excesso e o ambiente se tornar estimulante demais,
  • Quarto com poucos adornos, visualmente mais limpo e com menos informações. Um ambiente organizado proporciona sensação de bem-estar. Deve-se levar em consideração também que a pessoa em quadro de depressão não sente vontade de arrumar e organizar, então um espaço com menos objetos se mantém de maneira mais simples.
Para a também arquiteta Lívia Quintella, é preciso investir no quarto já que a pessoa com depressão fica muito tempo reclusa nesse cômodo, é muito importante que possa olhar para as paredes e ter um momento de reflexão. Lívia também reuniu algumas dicas.
  • Quadros com frases motivacionais e inspiradoras, que possam ajudar na autoestima do usuário do quarto;
  • Fazer pequenas intervenções como uma pintura, colocar um papel de parede;
  • Colocar quadros de recados para que a pessoa possa escrever algo para si mesma;
  • Bastante luz natural e cortinas leves;
  • Nas paredes ter cores claras, nos objetos pode abusar de cores mais vivas,
  • Boa iluminação, nada de quarto escuto.
Plantas também ajudam a combater a doença, a paisagista Rayra Lira, da J Lira Green Life, conta como cuidar das plantas é tão importante.

“Os benefícios para a saúde são muitos como, por exemplo: melhora da concentração, diminuição do estresse e do cansaço mental. As plantas podem reduzir os níveis de ansiedade e seu cheiro pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia; prevenção de irritações nos olhos,  problemas respiratórios e  dores de cabeça; absorvição de gases tóxicos do ambiente e auxiliar no controle da umidade,” diz a paisagista.

Olhar com mais carinho para as plantas; Criar um jardim na sua casa; Deixar as flores escolherem você; Se você vivi em apartamento crie um mini jardim em sua varanda; Relaxar, Respirar o aroma das plantas a sua volta; Conectar com a natureza; Meditar; Plantar uma árvore, fazer uma horta; Observar melhor o mundo a sua volta; Criar um jardim, cuidar dele, isso ajudará no combate a depressão.

Para cultivar dentro de casa as plantas indicadas são: Antúrio, Lírio da Paz, Lavanda, Bromélia Gusmania e Begonia. Plantas para cuidar no sol são: Mini Margaridinha, Ixória, Cana do Brejo, Jasmim Manga, Heliconia Rostrata, Bougainville. Para quem desejar ter plantas na sombra, recomenda-se as Beijinho de Jardim, Lírio da Paz, Violeta, Flor de Maio, Orquídea Borboleta e Peperomia Carperata.

Para que as flores tenham vida longa dentro de casa, Rayra destaca, “o  principal cuidado para durar as flores é quanto a água. A dica primordial é nunca molhar as flores porque apodrece com mais facilidade, sempre quando for molhar focar na terra e deixa escorrer sem o pratinho para evitar que fique água acumulada no prato. Porque se você deixar a água no prato a planta continua bebendo água constantemente”. É importante também regar na hora certa e os horários indicados são na parte da manhã entre 8h e 9h e na parte da tarde entre 17h e 18h.

Bebês que choram mais de 3 horas por dia por, pelo menos, três dias a cada semana podem sofrer com cólicas


Saiba como aliviar este incômodo do recém-nascido


As colocas dos bebês geralmente começam por volta do 15º dia de vida e podem perdurar por até 3 meses de idade.  Ela é causada simplesmente pela imaturidade do intestino, mas sem uma fisiopatologia específica. O trato intestinal do bebê ainda está se formando, por isso faz movimentos descoordenados que provocam a dor. Outro fator é a presença de ar no sistema digestivo. A pega incorreta na hora de mamar pode fazer com que o bebê acabe engolindo ar, que pode ser eliminado na forma de arroto ou se transformar em gases, fazendo pressão no intestino e dando origem às cólicas. Isso também pode acontecer com o uso da chupeta.

Nessas horas, é comum as mamães de primeira viagem ligarem para as vovós para saber o que fazer atrás de uma “receitinha caseira”, entre elas o famoso chazinho de camomila e erva-doce. E foi pensando nessa receita da vovó que a Algoducci criou a “Bolsinha Térmica com Sementes Terapêuticas” que contém erva-doce, camomila, linhaça e capim-santo para dar um cheirinho especial.

Além de ser recomendável para amenizar o desconforto tanto das cólicas quanto dos gases dos bebês, a bolsinha também é indicada para cólicas menstruais, informa a empresária Regina Villanueva, idealizadora da marca. Quanto a forma de utilização Regina explica: “A bolsinha deve ser aquecida no micro-ondas em média 30 a 40 segundos, mas é aconselhável que a mãe teste a temperatura antes de colocar na barriguinha do bebê, por cima da roupinha, até que os sintomas passem”. 

Se a crise de cólica é rotineira no seu dia a dia, enquanto o choro parece que nunca vai terminar, a ocorrência desses incômodos abdominais pode estar relacionada com o local no qual vocês vivem. Um estudo publicado no portal Journal of Pediatrics, feito a partir da análise de 28 pesquisas com dados de 8.700 crianças de diferentes nacionalidades, buscou analisar e comparar a ocorrência de cólicas em bebês de até três meses em diferentes regiões do mundo.

Para realizar o estudo, foi considerado que crianças que choram mais de 3 horas por dia por, pelo menos, três dias a cada semana, são as que mais padecem. E, adivinhe só: os ingleses, canadenses e italianos são os que mais choram de dores abdominais. Já os bebês dinamarqueses, alemães e japoneses são os menos acometidos por esse mal-estar.
Muitas são as dúvidas e inseguranças quanto aos motivos do choro do bebê, que servem de alerta para as mães. E para falar sobre esse assunto, consultamos a pediatra Dra. Loretta Campos, que esclarece: “As cólicas podem ser identificadas quando o bebê chora com intensidade, encolhe as perninhas e arqueia as costas para trás, estica-se e se espreme, além de soltar puns. Normalmente a cólica ataca no final da tarde e à noite, mas em casos mais difíceis o bebê chora a qualquer hora do dia. Pode ficar difícil dar de mamar para o bebê quando ele está tão desconfortável, algumas vezes a cólica pode aparecer durante a amamentação”, explica a médica.

Os pesquisadores dizem não haver nenhuma explicação, já que as variáveis durante a análise foram muitas. “Isso [a ocorrência da dor abdominal] pode variar conforme as condições econômicas, como a desigualdade social, cuidados parentais e comportamento. No entanto, também pode haver diferenças genéticas populacionais, considerando que as crianças herdam os genes de seus pais”, explicam os cientistas.




Algoducci


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